Estou com fibrose! Devo realizar atendimentos todos os dias?

Como tratar fibrose?

Estou com fibrose e agora?

A busca pelo tratamento de fibrose é um dos maiores desafios dos pacientes que realizam um procedimento estético.

Muitos pacientes e profissionais, na ansiedade de resolverem o mais rápido possível o quadro instalado, passam a investir em atendimentos diários ou ainda em uma variedade de recursos para que resolver o “problema”.

Inicia-se a saga para solucionar essa condição, pois sim, fibrose compromete o resultado cirúrgico, gera dor, frustração, decepção e arrependimento.

Mas calma! Tenho boas notícias!

Fibrose pode ser tratada (saiba mais), entretanto, é imprescindível que você seja criterioso na escolha do profissional que realizará o tratamento.

Se você não investiu em um tratamento no pós-operatório, agora não é hora de querer economizar, pois essa situação pode “custar” a sua cirurgia!

Estou com fibrose! Como tratar?

No tratamento de fibrose é fundamental favorecer a reorganização do tecido, no entanto, atendimentos consecutivos resultam em muito estímulo e infelizmente há grandes chances do organismo desencadear um efeito rebote.

Quando isso acontece a fibrose é mantida e o tratamento não evolui como o esperado, ou seja, o paciente relata que houve piora.

Ao procurar solucionar as fibroses, fique atento com as indicações de protocolos pré-estabelecidos.

Fique atento!

10 atendimentos de drenagem linfática com carboxiterapia! Nãooooooo….

5 atendimentos de radiofrequência! Nãoooooooo….

10 atendimentos do aparelho A, aparelho B, Aparelho C e alongamento. Nãoooo……

Fuja de receitas prontas, fuja de aparelhos milagrosos e tratamentos agressivos.

Como deve ser o tratamento?

O tratamento de fibrose deve ser personalizado as condições e complexidade de cada paciente. Veja aqui as diferenças nos tratamentos pós-operatórios.

Tratamento personalizado envolve avaliar os prós e contras de cada recursos, bem como a frequência do tratamento.

Portanto, o tratamento será diferente de um paciente para o outro, pois cada caso é tratado de forma singular.

Ah… na dúvida, não sentiu confiança?

Continue buscando por um profissional especialista.

Quer saber mais sobre fibrose? Preparei um site exclusivo sobre o assunto! Acesse agora!

Invista em um tratamento especializado!

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Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Tratamento Especializado em pós-operatório, aderências cicatriciais e fibroses.

Diferenças entre tratamento fisioterapêutico pós-cirúrgico e drenagem linfática pós-cirúrgica.

drenagem pós-operatória.

Drenagem linfática e fisioterapia pós-cirúrgica é tudo a mesma coisa?

Muitos pacientes por não conhecerem a intervenção fisioterapêutica no pós-operatório de cirurgias plásticas contratam drenagem linfática manual (DLM) pós-cirúrgica como serviço equivalente.

O que é DLM?

A drenagem linfática trata-se de uma técnica que pode ser utilizada no pós-operatório dependendo do objetivo terapêutico e da fase de cicatrização em que o paciente se encontra.

Diante disso, é essencial que os pacientes e cirurgiões compreendam a diferença de uma intervenção personalizada e a indicação isolada de uma técnica.

O uso da drenagem linfática acaba sendo usado de forma indiscriminada, ou seja, indicada sempre independente da fase de reparo que o paciente está passando.

Infelizmente, ainda há casos onde alguns profissionais vendem drenagem linfática e se quer respeitam os princípios básicos da técnica, o que acaba sendo ainda mais grave.

Em determinados momentos, como após a formação da fibrose, muitos pacientes de queixam de um edema persistente, mesmo após inúmeras sessões de drenagem. E afinal, por que isso acontece?

Quando a fibrose se instala, ou seja, uma intensa deposição de tecido cicatricial acontece de forma desorganizada. Saiba tudo sobre fibrose!

Em decorrência disso, a linfoangiogenese* passa a ser comprometida o que dificulta muito a redução do inchaço.

*linfoangiogenese é a formação de novos vasos após uma lesão.

Por outro lado, não se pode negar que realizar drenagem linfática diariamente trás alívio momentâneo porém não é resolutivo e sim paliativo.

Portanto, para que o inchaço seja solucionado é necessário a reorganização do tecido cicatricial, ou seja, um atendimento fisioterapêutico personalizado com a associação de recursos que promovam a reorganização do tecido fibrótico e dessa forma a resolução do inchaço.

Qual profissional deve realizar o pós-operatório?

Por isso é fundamental que o tratamento seja realizado pelo fisioterapeuta. A própria Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica faz essa recomendação.

A fisioterapia dispõe de vários recursos para que o pós-operatório transcorra atendendo às necessidades de forma individualizada e personalizada de cada paciente.

Por fim, ao decidir realizar uma cirurgia plástica, procure por um tratamento especializado e não compre “pacotes” de drenagem linfática.

O barato pode sair caro e “custar” o sucesso da sua cirurgia.

Contrate um fisioterapeuta especialista no assunto.

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Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Tratamento de fibrose

tratamento de fibrose

Primeiramente, gostaria de contar a todos que o tratamento de fibrose faz parte da minha rotina desde 2010.

Foram anos de estudo e dedicação para que hoje eu possa contribuir com pacientes do Brasil e desse “mundão a fora” que querem saber tudo sobre fibrose.

Diante disso, gostaria de compartilhar com todos o meu mais novo site, completo e inédito desenvolvido sobre esse assunto.

Através dessa página muitas pessoas poderão ser impactadas sobre todas as etapas e curiosidades do tratamento fisioterapêutico.

Dessa forma, poderão acessar conteúdos informativos sobre como prevenir e tratar essa intercorrência cirúrgica que influencia diretamente o resultado final da cirurgia.

O que é fibrose?

A fibrose faz parte do processo de cicatrização e pode estar presente após uma cirurgia, trauma, acidentes e entre outras situações.

A lipoaspiração, sem dúvida, é a cirurgia que tem um índice maior de pacientes que precisam do tratamento.

Como é o tratamento de fibrose?

Outro ponto importante a ser informado é que a fisioterapia dermatofuncional é a especialidade fisioterapêutica que contempla a atuação fisioterapêuticas nas cirurgias plástica.

Portanto, o tratamento de fibrose faz parte da atuação do fisioterapeuta dermatofuncional.

Eu quero lhe ajudar para que você possa tratar suas fibroses com tratamento resolutivo.

Se você ainda tem alguma dúvida deixe o seu comentário.

Portanto, sua opinião é muito importante para que conteúdos e informações atinjam o maior número de pessoas.

Dessa forma, muitos pacientes que estão na busca por um tratamento resolutivo do quadro fibrótico possam ter acesso a informação de qualidade.

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Faça fisioterapia!

Dra. Marcieli Martins

Fisioterapeuta especialista em fisioterapia dermatofuncional.

Tratamento especializado em pós-operatório e tratamento de fibrose.

Pós-operatório de subcisão

Quer tratar a celulite? A subcisão tem sido uma alternativa no tratamento de celulite!

Subcisão é uma técnica cirúrgica para tratamento de qualquer tipo de depressão da pele, tais como as cicatrizes de acne, cicatrizes traumáticas ou cirúrgicas, rugas e “celulite”.

O procedimento é feito por dermatogistas ou cirurgiões plásticos, sob anestesia local.

Consiste na introdução de agulhas finas para liberação dos feixes fibróticos, ou seja, pontos de “fixação” que resultam em retração da pele.

Subcisão precisa de pós-operatório?

Entretanto, pouco se fala da importância do pós-operatório desse procedimento.

Deve-se considerar que para que esse novo trauma gerado no tecido, é necessário intervenção fisioterapêutica para não resultar em uma nova formação de tecido fibrótico.

Já é sabido e não custa lembrar: a presença de uma fibrose pode comprometer o resultado do procedimento.

A fisioterapia favorece a reorganização do tecido cicatricial formado durante o processo de reparação, pois  através de recursos manuais e o uso do taping compressivo conduz o processo cicatricial de forma ordenada.

O tratamento também acelera a reabsorção das áreas equimóticas, minimiza o acúmulo de líquido e a presença de manchas hipercrômicas (manchas escuras) causadas pelo sangramento.

O uso de bermudas compressivas deve ser indicado para otimizar o tratamento fisioterapêutico pois a força compressiva gerada contribuirá para que os benefícios mencionados acima sejam alcançados ainda mais rápido. 

Posso tomar sol após a subcisão?

Recomenda-se ainda que o paciente NÃO se exponha ao sol por pelo menos 3 meses, sob o risco de causar manchas nas áreas tratadas.

O tratamento fisioterapêutico especializado contribui para que o pós-operatório evolua de forma assertiva com resultados rápidos e satisfatórios.

Com a condução correta do processo de cicatrização, o reparo tecidual torna-se ordenado, minimizando o desenvolvimento de fibrose.

Pacientes que não são assistidos e tratados de forma adequada podem apresentar novos pontos de fibrose, comprometendo significativamente o resultado estético após a subcisão.

Invista no pós-operatório.

Invista em tratamento especializado.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Toda lipoaspiração faz fibrose?

Fibrose pós-lipoaspiração sempre estará presente?

Eis aqui uma dúvida bastante frequente: toda lipoaspiração faz fibrose?

A lipoaspiração é o procedimento que objetiva remoção de acúmulos de gordura visando sempre uma melhora do contorno corporal.

A incisão utilizada nesse procedimento para inserção da cânula é pequena e pontual.

Já o processo de aspiração é intenso, gerando trauma no tecido adiposo. Em decorrência da intervenção, a região operada inicia o processo de cicatrização para que essas “lesões” sejam reparadas.

Para recuperação do tecido afetado, o organismo inicia um processo de reparo diretamente proporcional ao trauma gerado pelo movimento da cânula e pela quantidade de gordura aspirada.

Ou seja, quanto maior o volume de gordura removido, mais traumática a cirurgia é e consequentemente maior será a deposição de tecido cicatricial.

Caso a deposição de tecido cicatricial ocorra de forma uniforme e organizada, a fibrose não será instalada.

Entretanto, se houver uma deposição excessiva e desorganizada de tecido cicatricial, resultarão em uma região com presença de irregularidades, endurecimento de tecido e regiões da pele, aderências indesejadas, diminuição da mobilidade tecidual e comprometimento do resultado estético.

Com isso, não é verdade dizer que toda lipoaspiração ocasionará fibroses no paciente operado. Pode-se sim afirmar que toda lipoaspiração terá deposição de tecido cicatricial, entretanto essa deposição poderá ser de forma gradual, controlada, uniforme e organizada.

Percebe-se então que é imprescindível o trabalho conjunto do cirurgião e o fisioterapeuta.

Afinal, essa união pode determinar o comportamento desse tecido que está buscando se recuperar.

Fez lipoaspiração e tem sentido desconfortos, limitações, com o sem comprometimento estético?

Consulte o fisioterapeuta Dermatofuncional que desenvolva um tratamento especializado em pós-operatório.

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Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Estou com fibrose! Por onde devo começar?

VOCÊ pode estar com fibrose e não sabe!

Estou com fibrose! A realidade tem sido essa, muitos pacientes apresentam um quadro de fibrose porém não sabem identificar.

A fibrose é facilmente percebida quando ela compromete o resultado estético da cirurgia ou ainda quando há  presença de nodulações, cordões, áreas endurecidas e sensação de que a área operada está “presa”.

Por outro lado, os pacientes que não conseguem detectar a presença da fibrose relatam desconforto, dificuldade ou dor ao se movimentar, se sentem “amarradas”” e o mais importante, mesmo estando em tratamento pós-operatório não observam melhora do quando mencionado acima.

Se VOCÊ se identificou com alguns dos sintomas supracitados, é hora de buscar por tratamento especializado em fibrose para recuperar a qualidade de vida e otimizar o resultado estético da sua cirurgia.

A fibrose tem tratamento!

Com tratamento fisioterapêutico especializado o quadro fibrótico pode ser solucionado. 

A fisioterapia dispõe de uma série de recursos que podem ser  associados, ou seja, tratamentos baseados somente em uma técnica isolada, podem não apresentar resultados satisfatórios.

Drenagem linfática manual pós-cirúrgica, frequentemente utilizada de forma isolada no pós-operatório de cirurgias plásticas, não apresentam resultados duradouros e infelizmente não trata a fibrose.

O melhor tratamento para fibrose tem sido os tratamentos que utilizam como base a terapia manual.

Com as mãos, através de estímulos específicos, conseguimos influenciar a reorganização da fibrose, favorecendo a devolução da mobilidade do tecido que estava preso, reduzindo as dores e as áreas endurecidas e com isso o resultado estético tão desejado pode ser enfim alcançado.

É importante lembrar que, o uso inadequado de aparelhos que estimulam a síntese de colágeno, podem resultar na manutenção da fibrose e em alguns casos (dependendo da dose utilizada) até contribuem para a piora do quadro.

Já realizou 10? 20? 30 atendimentos? Apresenta pouca ou nenhuma melhora?

Procure por um profissional especializado.

A especialidade da fisioterapia que contempla a atuação em pós-operatório de cirurgias plásticas é a fisioterapia dermatofuncional.

Consulte um fisioterapeuta especialista em fisioterapia dermatofuncional com experiência em pós-operatório. 

Ficou alguma dúvida?

Deixe o seu recado pois será um prazer poder contribuir.

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Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Fibrose desaparece?

Como tratar fibrose? Fibrose tem tratamento? Fibrose desaparece??

Você já deve ter ouvido falar que a fibrose desaparece com tempo, mas afinal, isso é verdade?

O processo de cicatrização é a resposta desejada após a ocorrência de uma lesão, seja por cirurgia ou qualquer outro trauma. Quanto maior o comprometimento ou o trauma gerado na região afetada, maior a resposta cicatricial estimulada pelo organismo, potencializando a formação de tecidos de reparo de forma desorganizada.

Durante o período de reparo da lesão, ocorrerá vários processos divididos nas seguintes etapas: homeostasia, inflamatória, proliferativa e remodelamento.

O que são essas fases?

Na fase de homeostasia o organismo se concentra em interromper o sangramento. Esta etapa é fundamental para que as próximas fases do processo cicatricial aconteçam.

Após cessar o sangramento, o que ocorre em aproximadamente 2 horas após a cirurgia/trauma, inicia-se a fase inflamatória. O corpo dará início a um intenso processo celular para cicatrizar a lesão. Em geral essa fase pode durar 4 dias aproximadamente. É caracterizada pelo edema (inchaço), presença de dor, equimoses (áreas roxas) e calor (áreas operadas com aumento de temperatura). É importante enfatizar que quanto maior for a resposta inflamatória maior será a próxima fase, conhecida por proliferativa.

A fase proliferativa atinge o seu pico entre 12 ao 15 dia. Entretanto, havendo estímulo ela pode se estender por meses. É nesse período que a fibrose é instalada. Uma vez que se deseja prevenir o surgimento de regiões com tecidos desorganizados, é fundamental o controle da fase inflamatória.

Por outro lado, se todo processo de cicatrização for conduzido por um profissional qualificado para tal, a proliferação tecidual acontece de forma adequada e gradual. A fibrose gerada será controlada, sem comprometer a estética e a funcionalidade.

Na sequência os tecidos irão se reordenar, atingindo a última fase do processo de cicatrização, conhecida como remodelação. Nesse período o tecido cicatricial progride com a recuperação da região traumatizada.

Estou com 6 meses de pós-operatório, minhas fibroses irão desaparecer?

Alguns profissionais acreditam que com aproximadamente 6 meses a fibrose irá melhorar ou até mesmo desaparecer. Infelizmente não é verdade. Se este tecido estiver muito desorganizado, preso, repuxando, com o passar dos meses ele não apresentará melhora. Uma vez constituída e instaurada, a fibrose não sofrerá alteração, ou seja, a fibrose não desaparece.

O tratamento adequado proporciona uma reorganização na região que apresenta fibrose, corrigindo o resultado estético e funcional da área afetada. Histologicamente (dentro do tecido) ele continuará a ter características fibróticas embora o paciente não apresente comprometimento estético.

O que devo fazer para não minha cirurgia comprometida?

É fundamental investir em um tratamento fisioterapêutico especializado, sendo a melhor alternativa para se alcançar resultados estéticos e funcionais.

Quanto mais precoce a fibrose for tratada, melhor será o resultado final da cirurgia e o paciente será exposto a menor sofrimento.

 

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia!

 

Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Crefito 8 – 135395/F

Tratamento especializado em pós-operatório e tratamento de fibroses e aderências cicatriciais.

A importância do pós-operatório na cirurgia plástica

O pós-operatório é uma importante etapa ao realizar uma cirurgia plástica.

O uso da cinta modeladora, placas de contenção, meia antitrombo, medicação prescrita pelo cirurgião assim como a fisioterapia, figuram as principais orientações para se alcançar o sucesso de uma cirurgia plástica.

A qualidade é algo que os pacientes precisam se atentar, qualidade dos produtos adquiridos bem como qualidade do tratamento fisioterapêutico que será contratado.

Investir no pós-operatório é fundamental para que a cirurgia realizada transcorra tudo bem.

A fisioterapia pode contemplar todas as etapas do procedimento, pré-operatório, intraoperatório e pós-operatório.

O tratamento fisioterapêutico especializado será direcionado a atender à todas necessidades do paciente.

O edema (inchaço), equimoses (roxos) e as fibroses estarão presente em 99% das cirurgias plásticas, principalmente aquelas que não tiveram a atuação intraoperatória da fisioterapia.

Entretanto, cicatrizes abertas (deiscências), seromas (acúmulos de líquido), hematomas (acúmulos de sangue), podem ser classificadas como complicações do procedimento, porém podem ser tratadas, minimizadas  e muitas vezes evitadas com o tratamento fisioterapêutico.

A fisioterapia dispõe de recursos para auxiliar em todo processo de cicatrização.

Quando há uma cicatrização deficiente, como é o caso das deiscências (cicatrizes que abrem), o profissional fisioterapeuta pode lançar mão de recursos como laser, LED, microcorrentes e a alta frequência, por exemplo, para tratar essas cicatrizes que estão abertas. Quanto mais precoce o tratamento for realizado menos comprometimento estético essas complicações irão causar.

Esses recursos são utilizados com o objetivo de acelerar a cicatrização e consequentemente acelerar o fechamento da lesão.

Por outro lado, esses recursos que estimulam a cicatrização  e não devem ser utilizados em fase inicial de lipoaspiração, pois após uma cirurgia como a lipoaspiração, a remoção de gordura resulta em um intenso processo de cicatrização para “fechar” os “caminhos” gerados pela cânula.

Já sabemos que quanto maior o volume de gordura retirado, maior será a resposta de cicatrização, ou seja, fibrose. Utilizar esses recursos podem intensificar ainda mais a formação da fibrose.

Por isso, o profissional que acompanhará o pós-operatório, o fisioterapeuta, deve ter domínio sobre a técnica cirúrgica utilizado, conhecer sobre o processo de cicatrização e todos os recursos fisioterapêuticos disponíveis para contribuir com a reabilitação do paciente e consequentemente com o resultado estético da cirurgia.

O tratamento fisioterapêutico desenvolvido de forma responsável pode ser determinante para o tratamento de intercorrências e complicações que podem acontecer no pós-operatório e influenciar no resultado final da cirurgia plástica.

Diante disso, vale o alerta, a escolha do profissional que acompanhará o pós-operatório, é sem dúvida, um importante investimento na cirurgia plástica realizada.

Infelizmente, muitos pacientes ao decidir realizar a cirurgia plástica, não incluem nos gastos cirúrgicos o tratamento pós-operatório e tudo que envolve o pós-cirúrgico.

Conforme mencionado acima, será o pós-operatório que garantirá o bom resultado executado pelo cirurgião plástico.

Não economize no pós-operatório!

Não opte pelo mais barato!

Não compre a cinta “mais em conta”!

Não deixe de fazer a fisioterapia!

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Dra. Marcieli Martins

Fisioterapeuta Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Tratamento especializado em pós-operatório, fibroses e aderências de cicatrizes.

Estou com fibrose! Por onde devo começar?

Calma! Fibrose tem tratamento. Vem comigo que eu irei lhe orientar.

O primeiro passo após o paciente ou cirurgião detectar a fibrose é buscar por um tratamento especializado, sendo esse tratamento inevitavelmente personalizado. Tratar fibrose não é realizar sessões diárias, acrescido de uma variedade de equipamentos ou realizar automassagem. Também é importante lembrar que drenagem linfática não trata fibrose.

A fibrose é uma resposta fisiológica do processo de cicatrização e é caracterizada pelo excesso de tecido de cicatricial, principalmente colágeno.

Devido a presença do trauma cirúrgico, a cicatrização é exacerbada e desorganizada e sim, precisa ser tratada.

O tratamento ideal para essa intercorrência deve contemplar a reorganização e a redução do excesso desse tecido. Dessa forma, os resultados normalmente já aparecem a partir do primeiro atendimento.

Para isso, a fisioterapia dispõe de técnicas que possibilitam controlar, reorganizar e reduzir o excesso de tecido cicatricial formado. Isso é possível através da associação de técnicas fisioterapêuticas e recursos como bandagens, placas, cintas compressivas e espumas.

É importante frisar que para elaboração de um bom tratamento é fundamental uma avaliação criteriosa desse paciente. Entender o que já foi realizado bem como identificar e diagnosticar as limitações funcionais e estéticas que a fibrose tem gerado será peça chave do tratamento fisioterapêutico.

Investir em um tratamento especializado, sem dúvida, possibilitará a resolução de forma mais rápida e efetiva.

Não se desespere! Fibrose tem tratamento! O tratamento adequado favorecerá a resolução do quadro fibrótico.

 

Invista no seu pós-operatório!

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

CREFITO 8 – 135395/F

Placas de contenção pioram a fibrose?

O uso das placas de contenção influência na formação e no tratamento da fibrose?

A importância do uso de placas de contenção no pós-operatório de lipoaspiração vem sendo discutida entre os cirurgiões e fisioterapeutas.

⁉Há uma variedade de marcas e modelos no mercado que geram dúvidas aos profissionais e aos pacientes.

✅Durante toda minha experiência clínica, posso afirmar que o modelo e a forma de utilização podem influenciar o resultado.

➡O modelo que considero ideal são as placas individuais (para cada área há um modelo e tamanho). Há placas para abdômen, flancos, lombar/cóccix e culotes.

📌Elas possibilitam a alternância de posição, e consequentemente menor chance de formação de fibrose entre as placas. Utilizar as placas todos os dias no mesmo lugar pode comprometer o resultado estético, pois as marcas podem ser permanentes.

❓Eis aqui uma dúvida muito frequente: as placas de contenção pioram a fibrose?

✔O que pode contribuir com a não resolução da fibrose é a placa não abranger toda região com fibrose. As áreas que não terão a contenção e consequentemente a compressão do modelador, inevitavelmente responderá ao tratamento de forma mais lenta. Por isso alternar o posicionamento é fundamental.

Outro diferencial é utilizar o taping compressivo associado, pois diminuímos o edema e consequentemente as placas não deixarão tantas “marcas” na pele e formarão menos fibroses.

✅A força compressiva gerada pela placa e cinta modeladora contribui com a resolução da fibrose, haja visto que há estudos que mostram que a força compressiva auxilia no processo de degradação do tecido em excesso (fibrose).

⚠Ou seja, se utilizada de forma inadequada pode contribuir com a formação da fibrose em determinados locais (principalmente ao redor da placa).

🆘Sabendo disso, usar ou não a placa assim como qual modelo a ser utilizado deve ser uma decisão do profissional fisioterapeuta que está acompanhando a evolução do quadro de fibrose de cada paciente de forma individualizada.

📝Em resumo, o tratamento deve ser personalizado, sendo constantemente adaptado as necessidades do paciente ao longo das sessões de acordo com as respostas obtidas.

❌Os profissionais devem descartar “receitas”, pois para cada fase do processo de cicatrização e resposta ao tratamento, a conduta pode e deve ser alterada.

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Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional.

Tratamento especializado em pós-operatório de cirurgias plásticas, vasculares, aderências de cicatrizes e fibrose.

06 erros comuns ao tratar fibrose pós lipoaspiração

Está com fibrose? já realizou inúmeros atendimentos? Como tratar?

Muita calma! Fibrose tem tratamento.

Tratamento de fibrose é possível, entretanto, é fundamental nesse momento identificar os possíveis erros que estão sendo cometidos e buscar tratamento especializado. Para isso, elabore 6 erros comuns ao tratar fibrose pós lipoaspiração.

1 – Realizar apenas drenagem linfática manual

A drenagem linfática é a técnica mais conhecida e utilizada no pós-operatório. No entanto, isso não significa que a mesma seja opção terapêutica. Tratamentos baseados apenas em drenagem linfática manual são ineficazes pois somente o inchaço estará sendo tratado e alterações como fibroses e aderências que podem comprometer o resultado final da cirurgia são ignorados.

2 – Realizar atendimentos diários

O tratamento fisioterapêutico pode ser conduzido com 1 ou 2 atendimentos por semana. Dependerá muito das técnicas que serão associadas. A fisioterapia especializada preconiza qualidade e não quantidade.

3- Associar o uso de equipamentos que estimulam colágeno

Fibrose é sem dúvida a maior causa de insatisfação e comprometimento do resultado cirúrgico. Vale lembrar que é resultado do excesso na deposição do colágeno. Utilizar equipamentos que geram síntese (estímulo de colágeno) só potencializará a formação da fibrose ou até mesmo favorecerá que o pós-operatório seja “arrastado” por 20-30-40 atendimentos, onde na maioria das vezes persistindo as fibroses.

4- Realizar técnicas de massagens vigorosas durante o tratamento de fibrose

Já foi o tempo que tratar fibrose precisava de força. Com os estudos mais recentes já sabemos que tratar fibrose exige técnica e sensibilidade do profissional. Fuja de tratamentos e profissionais que querem “tirar” a fibrose na força.

5Acreditar que quanto maior o número de atendimentos melhor será o tratamento de fibrose

Qualidade não significa quantidade. Tratamentos de qualidade e específico pode ser desenvolvido em poucos atendimentos. Para obtermos o resultado esperado, com a total satisfação do paciente, é necessário um plano de atendimento entre 5 e 8 sessões.

6 Realizar protocolos de tratamentos pré-estabelecidos

Cada atendimento deve atender às necessidades do procedimento realizado. Assim como a cada paciente é realizado um procedimento personalizado com a fisioterapia não deve ser diferente. Fuja de vendas de técnicas e equipamentos. Realize reabilitação fisioterapêutica pois felizmente a reabilitação envolve muito mais do que uma técnica e sim uma associação de recursos para alcançar a completa recuperação e o resultado cirúrgico.

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia!

Ficou alguma dúvida?

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Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Rua Nunes Machado, 472, sala 801.

Centro – Curitiba/PR.

Cel: (41) 9 9999-8278.

15 Dicas para alcançar o melhor resultado após a cirurgia plástica

Realizar uma cirurgia plástica e alcançar um resultado de sucesso é o sonho das pessoas que recorrem à cirurgia plástica.

Para facilitar a compreensão da importância de alguns cuidados, elaborei 15 dicas para um pós-operatório de sucesso.

1. Iniciar a fisioterapia o mais precoce possível, dê preferência ao intraoperatório;

2. Usar cinta modeladora pelo tempo solicitado pelos profissionais que estão acompanhando o pós-operatório;

3. Fazer uso da medicação prescrita pelo cirurgião;

4. Usar as placas de contenção conforme orientação do fisioterapeuta e do cirurgião;

5. Manter dieta balanceada (consulte um nutricionista);

6. Praticar atividade física após liberação para manutenção do resultado da cirurgia plástica.

7. O exercício pode ser uma ferramenta utilizada pelo fisioterapeuta para otimizar o pós-operatório, bem como para auxiliar no alívio da dor, na redução do inchaço e na restauração dos movimentos globais.

8. Investir na fisioterapia manual no pós-operatório pode ser determinante para o sucesso na cirurgia. O tratamento manual objetiva a condução do processo de cicatrização, auxiliando na redução do inchaço e na prevenção da fibrose.

9. Realizar drenagem linfática manual não é sinônimo de reabilitação fisioterapêutica no pós-operatório.

10. Realizar a drenagem linfática manual isolada não previne fibrose e muito menos trata fibrose.

11. A bandagem (taping) elástica compressiva possibilita resultados surpreendentemente;

12. Não, o paciente não tem que realizar no mínimo 10 ou 20 atendimentos e muito menos não precisa realizar todos os dias ou 3 vezes por semana.

13. A fisioterapia realizada de forma personalizada a cada paciente e cirurgia favorece a recuperação com poucos atendimentos (5-8 atendimentos).

14. Prevenção é sempre a opção mais efetiva e que menos onera o bolso do paciente. Por isso a importância de pesquisar sobre o tratamento a ser realizado. Da mesma forma deve ser feito com o profissional que será responsável pela reabilitação.

15. SBCP(Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) recomenda que o pós-operatório seja realizado pelo fisioterapeuta. Vale lembrar que não existe o título Especialista em Pós-operatório. A especialidade que contempla o pós-operatório é a Fisioterapia Dermatofuncional. Portanto, busque profissionais especialista no site da Associação Brasileira de Fisioterapia Dermatofuncional (ABRAFIDEF), órgão responsável pela elaboração e emissão de títulos com o COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional).

Invista na sua cirurgia.

Faça fisioterapia.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Benefícios da Fisioterapia no Intraoperatório de Cirurgias Plásticas

Você já conhece a atuação do fisioterapeuta no intraoperatório de cirurgias plásticas?

Essa forma de atuação é realizada logo após o término do procedimento cirúrgico. O tratamento consiste na aplicação de bandagem elástica compressiva (também chamado de taping compressivo).

A aplicação imediata dessa bandagem é feita para gerar força de compressão nas áreas que foram descoladas e traumatizadas pela cânula ou bisturi. A técnica é aplicada de forma específica e direcionada para cada procedimento, para atender a necessidade de cada cirurgia de forma personalizada.

Muitos médicos já aderiram a esse procedimento e contam com fisioterapeutas treinados para tal atuação. Atualmente, a técnica é amplamente utilizada em cirurgias de lipoaspiração e mamas.

É importante lembrar que a intervenção não consiste em apenas aplicar a bandagem, o domínio da técnica é fundamental para que o tratamento alcance os benefícios que essa atuação pode promover aos pacientes no pós-operatório.

Entre os benefícios do tratamento intraoperatório podemos destacar:

– redução da dor;

– maior conforto no pós-operatório imediato;

– prevenção de seroma e redução significativa do edema (inchaço);

– pouca ou nenhuma área de equimose (áreas roxas);

– resultado estético precoce;

– retorno precoce às atividades laborais;

– prevenção da formação de fibrose.

Vale enfatizar que o tratamento iniciado nessa fase deve ser continuado pelo fisioterapeuta no pós-operatório para completa condução do processo de cicatrização bem como prevenção e tratamento de intercorrências inerentes ao procedimento.

Os pacientes que se beneficiam do tratamento intraoperatório apresentam uma evolução do processo de cicatrização e recuperação global melhor quando comparado aos pacientes que não realizam o atendimento imediato.

Quer saber mais sobre essa atuação?

Acesse o link https://marcielimartins.com.br/tratamentos/fisioterapia-no-intraoperatorio-de-cirurgia-plastica/ ou mande sua mensagem, será um prazer informar sobre mais uma possibilidade da atuação do fisioterapeuta nas cirurgias plásticas.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional.

Excelência em tratamento pós-operatório de Cirurgias Plásticas, Vasculares e Oncológicas.

Curitiba-PR.

 

Fibrose? Nem tudo que parece é!

Tenho fibrose? Fibrose tem tratamento?

Tenho recebido com muita frequência no consultório pacientes em busca de tratamento para fibrose após procedimento de lipoaspiração.

Os paciente recorrem à fisioterapia manual para tratar a “fibrose” pois compromete o resultado da cirurgia e relatam que o aspecto da região submetida à cirurgia plástica resultou em frustração/decepção com o procedimento cirúrgico. Também mencionam o descrédito com os tratamentos pós-operatórios realizados sem sucesso.

Tem sido comum, após a avaliação constatar que, embora esse paciente venha de sucessivos tratamentos, o tecido (região operada) não apresenta diminuição da mobilidade tecidual, não há limitação dos movimentos da área operada e das regiões adjacentes. Entretanto, é visível um aspecto de irregularidades que pode ser comumente confundidas com fibrose.

Vale lembrar que a lipoaspiração é uma cirurgia realizada com objetivo de remover parte do tecido adiposo para melhorar o contorno corporal e possibilitar um corpo mais harmônico pela remoção da gordura localizada presente.

Já é sabido que o trauma gerado pela cânula resulta em uma resposta fisiológica de cicatrização chamada de fibrose. Por outro lado, a sensibilidade, habilidade e técnica utilizada pelo cirurgião podem ser determinantes para que a remoção da gordura seja feita de forma uniforme.

Ao receber pacientes com a queixa mencionada, cada caso deve ser avaliado de forma individualizada, sempre levando em consideração a condição do paciente antes da cirurgia. Cirurgias realizadas anteriormente e tratamentos pós-operatório malsucedidos podem contribuir com a realidade atual do paciente.

Identificar se há ou não presença da fibrose é essencial para o sucesso do tratamento, por isso a avaliação fisioterapêutica é de suma importância. Só é possível desenvolver um bom tratamento com a realização de uma completa avaliação.

O compromisso da fisioterapia no tratamento de intercorrências e complicações pós-operatórias é oferecer possibilidades de solucionar ou minimizar o problema instalado. Porém, nos casos onde há alteração estética (irregularidades) e não há limitação da mobilidade tecidual no plano superficial e profundo, bem como a redução da mobilidade muscular e articular não estejam presente, o tratamento fisioterapêutico apresenta resultados limitados na melhora do aspecto estético da região.

A Fisioterapia Dermatofuncional pode através de recursos não invasivos melhorar o aspecto estético, tratando a irregularidade gordurosa e a flacidez! Entretanto, há situações em que os tratamentos estéticos para melhorar a regularidade do tecido subcutâneo também não atingem a expectativa do paciente.

Por isso é imprescindível a avaliação fisioterapêutica, bem como a avaliação médica.

Há casos, em que o cirurgião opta por realizar um “retoque” da região operada para uniformizar as irregularidades presentes no tecido de subcutâneo e consequentemente buscar um maior grau de regularidade. É fundamental salientar que em casos de uma nova intervenção a reabilitação fisioterapêutica é indispensável.

O diálogo entre paciente, médico e o fisioterapeuta é fundamental e de forma conjunta alinhar as expectativas do paciente com o que realmente pode ser alcançado, seja optando pelo tratamento conservador ou cirúrgico, sempre com muita responsabilidade e ética com o que está sendo proposto.

Consulte um fisioterapeuta!
Conheça sobre a atuação fisioterapêutica no pós-operatório imediato e tardio.
Fibrose tem tratamento! Faça Fisioterapia!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Rua Nunes Machado, 472, sala 801. Curitiba/PR

contato@marcielimartins.com.br

Tenho fibrose! Realizar uma nova cirurgia pode solucioná-las?

Uma nova cirurgia trata fibrose?

A fibrose pós-lipoaspiração, é sem dúvida, uma das maiores causas de insatisfação com a cirurgia. Mas afinal, uma nova cirurgia trata fibrose?

Após muitos tratamentos malsucedidos e a manutenção da fibrose na região operada, motiva o paciente a recorrer à um novo procedimento cirúrgico, com a finalidade de solucionar as fibroses presentes.

Por isso, é fundamental esclarecer o mecanismo de formação da fibrose e informar que, a fisioterapia pós-operatória tem evoluído muito nos últimos anos e já existe a possibilidade de tratar a fibrose de forma efetiva, com um número de atendimentos reduzidos e sem a necessidade do paciente ser submetido novamente à uma nova cirurgia.

Os estudos mostram que quando há um trauma/dano tecidual, a formação de um novo tecido surgirá para que a região agredida tenha suas funções restabelecidas. A formação desse novo tecido é proporcional ao trauma gerado, ou seja, quando maior a retirada de gordura e a intensidade do trauma gerado pela cânula, podem contribuir para que esse tecido seja depositado no local de forma desorganizada e excessiva, consequentemente gerando um comprometimento estético da região operada.

Diante desse cenário, os pacientes iniciam uma incansável busca para resolução das fibroses. Muitos pacientes, passam meses ou até mesmo anos recorrendo a tratamentos sem sucesso. Por conta disso, um novo procedimento se torna uma alternativa na busca para solucionar as fibroses.

Entretanto, as fibroses podem ser solucionadas apenas com o desenvolvimento de um tratamento específico. A fisioterapia manual, tem sido considerada padrão ouro de tratamento para fibrose. Com o tratamento fisioterapêutico manual é possível tratar fibroses recentes e tardias com muito sucesso.

Se faz necessário frisar que, realizar um novo procedimento em uma região com excesso de tecido cicatricial e com redução da mobilidade tecidual (fibrose), há grandes chances desse tecido embora o médico consiga “romper” os pontos de fibroses e aderências, após essa nova lesão um novo processo de cicatrização será desencadeado e uma nova fibrose será instalada.

Por conta disso, a atuação do fisioterapeuta é imprescindível tanto em uma primeira cirurgia (buscando minimizar essa intercorrência), quanto após a realização de uma nova cirurgia.

É importante que o cirurgião e o fisioterapeuta discutam juntos os benefícios de um novo procedimento cirúrgico e dessa forma oferecer ao paciente a melhor alternativa para resolução das fibroses.

Invista no pós-operatório!

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Fibroses e retrações nas cirurgias de blefaroplastia

Cirurgia de blefaroplastia pode desenvolver fibrose?

Antes de responder essa pergunta, é importante esclarecer o que é blefaroplastia.

Blefaroplastia é a cirurgia destinada à correção da flacidez palpebral, sendo que em alguns casos pode ser associada a retirada das bolsas de gordura da região.

É uma cirurgia que normalmente evolui sem intercorrências ou complicações, não sendo comum os cirurgiões indicarem a atuação fisioterapêutica no pós-operatório desse tipo de cirurgia.

Entretanto, como qualquer procedimento cirúrgico, está suscetível a evoluções com edema (inchaço), equimoses (roxos), fibroses e retrações de cicatriz, cicatrizes hipertróficas, etc.

Tenho recebido com uma certa frequência pacientes com retrações palpebrais e aderências de cicatrizes decorrentes de cirurgias de blefaroplastias, na qual as complicações que apresentam poderiam ter sido evitadas com a atuação fisioterapêutica precoce.

Infelizmente, é frequente o paciente mencionar que não recebeu indicação de tratamento pós-operatório e somente recorreu a um profissional após perceber que com o passar dos dias a região endurecida ou a dificuldade para fechar os olhos não apresentava melhora.

Diante disso, faz-se necessário que a atuação no pós-operatório de blefaroplastias seja amplamente difundida, haja visto que muitos pacientes podem ser beneficiados do tratamento. Ainda assim, o próprio cirurgião tem o benefício de seu paciente ser acompanhado no pós-operatório por um profissional que conduzirá a evolução do quadro a fim de minimizar ou evitar que situações indesejadas aconteçam.

Uma vez que ocorre algum tipo de complicação nesse tipo de procedimento, é fundamental que o fisioterapeuta esteja apto a tratar e consequentemente auxiliar o paciente, minimizando resultados indesejados ou até sequelas, promovendo uma reabilitação adequada.

Retração palpebral e aderências cicatriciais pós-blefaroplastias têm tratamento e deve ser desenvolvido pelo fisioterapeuta.

A terapia manual é sem dúvida um diferencial para os fisioterapeutas que a utilizam no pós-operatório. Com esse tipo de abordagem terapêutica é possível tratar a região devolvendo mobilidade tecidual e consequentemente restauração da funcionalidade.

Investir no tratamento pós-operatório pode fazer a diferença no resultado final da cirurgia.

Faça fisioterapia pós-operatório.


Dra. Marcieli Martins
Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Fibroses e Tecidos Cicatriciais: é tudo a mesma coisa?

Definir e diferenciar fibroses de tecidos cicatriciais é essencial para realização da intervenção fisioterapêutica.

Não…

Segundo a literatura atualizada, fibroses são tecidos cicatriciais excessivos, formados por uma quantidade exacerbada de proteínas da matriz extracelular*, principalmente colágeno”.

Fibroses e aderências são características frequentemente presentes em pós-operatórios de diversas cirurgias. Elas são “normais” durante o período de reparo, fazem parte da cicatrização, porém, não devem ser consideradas parte do resultado da final da cirurgia. Podem gerar alterações funcionais, sendo portanto, cabíveis de tratamento fisioterápico.

O que é fibrose?

As fibroses caracterizam-se pela presença de tecido cicatricial excessivo, com conteúdo rico em colágeno (por isso são tão resistentes). Aparecem devido ao processo de cicatrização, levam frequentemente à formação de retrações nos tecidos conjuntivos que poderão limitar a função do indivíduo, pois podem afetar nervos, músculos e até articulações. Por isso é tão importante o tratamento fisioterapêutico preventivo.

Quanto mais longa a presença de fibrose, maior as chances de disfunções neuromioarticulares. A prevenção deve ser o objetivo primário da fisioterapia. A aplicação da Liberação Tecidual Funcional® nos tecidos em cicatrização é utilizada como forma de prevenção, controle da formação de fibroses e também para o tratamento específico. Independente do tempo de instalação do quadro.

No caso específico das cirurgias estéticas, podem impedir os resultados esperados da cirurgia e frustrar tanto o cirurgião como o paciente, principalmente quando o tratamento proposto é baseado em protocolos de uso de equipamentos de estética, onde a síntese de colágeno é provocada pelo estímulo produzido pelos aparelhos. É preciso ter em mente que fibrose é excesso de colágeno, e nenhum tratamento que estimule colágeno é o mais indicado, pois pode retardar e até dificultar sua resolução.

Para o tratamento efetivo, é preciso respeitar as características do tecido cicatricial. A terapia manual atuará modificando a estrutura do colágeno cicatricial, afetando diretamente a orientação e o metabolismo da matriz extracelular. É preciso controlar o ambiente mecanobiológico do tecido para evitar excesso cargas mecânicas intrínsecas* – que ativam um processo chamado de fibrinogênese*, onde o quadro se retroalimenta. Com o tratamento específico, é possível normalizar as cargas mecânicas intrínsecas dos tecidos e com isso, retomar o metabolismo normal e eliminar os excessos – as fibroses.

O que é tecido cicatricial?

Já o tecido cicatricial é um tipo de tecido alterado estruturalmente, que não tem as mesmas características do tecido normal: elasticidade por exemplo…

Diferente da fibrose, ele não é excessivo. É simplesmente um tecido alterado. Este, será sempre diferente, por isso se recomenda evitar cirurgias estéticas diversas, pois por mais que se trate a fibrose, o tecido cicatricial permanecerá. Podemos usar como exemplo, as cicatrizes da pele, que estão perceptíveis aos nossos olhos…Elas podem ser fininhas ou volumosas…Assim é a diferença que ocorre por baixo da pele.

Fibroses – como as cicatrizes volumosas e tecidos cicatriciais – como as cicatrizes fininhas. Estão ali, mas não são excessivos, mas também não são como os tecidos normais.

No dia a dia, a denominação se confunde, muita gente chama o tecido cicatricial de fibrose…

Mas fibrose tem tratamento, podemos tanto prevenir como tratar com manobras manuais específicas, como a LTF® – Liberação Tecidual Funcional.

Já os tecidos cicatriciais…serão para sempre tecidos cicatriciais.

Sempre alterados em sua estrutura.

Por isso não é recomendado que um paciente se submeta a diversas ciurgias plásticas estéticas.

Em cada cirurgia, haverá formação de tecidos cicatriciais…

Portanto: Fibrose tem tratamento!

Com abordagem adequada a fibrose é facilmente reduzida ao tecido cicatricial “normal”.

Você paciente, não arrisque seus resultados com tratamentos inadequados, cuide-se!

Você fisioterapeuta, estude profundamente o processo de reparo tecidual para entender o que são as fibroses e assim poder ofertar aos seus pacientes tratamentos realmente efetivos.

Não é preciso ficar meses tratando pós-operatório. Procure saber! 😉

Um abraço.

Dra Mariane Altomare

Fisioterapeuta


Legenda:

  • Matriz extracelular: Parte dos nossos tecidos, que são compostos por células e uma diversidade de estruturas (entre elas colágeno) denominada matriz extracelular;
  • Forças instrínsecas: São forças mecânicas dos tecidos que participam ativamente nos processos metabólicos por provocarem estímulos nas células;
  • Ambiente mecanobiológico tecidual: é o somatório de forças físicas que estão presentes nos tecidos controlando processos metabólicos;
  • Fibrinogênese: processo de formação de novas fibras, incluindo colágeno.

Massagem modeladora é indicada para tratamento de fibrose?

Massagem modeladora é uma opção para tratamento de Fibrose?

Embora a massagem modeladora seja indicada e utilizada por muitos profissionais, vários estudos mostram os malefícios de realizar tratamentos agressivos em tecidos cicatriciais (fibrose).

A fibrose é uma alteração mecanobiológica no tecido, que por sua vez gera um comportamento metabólico crônico resultando em produção excessiva de tecido de cicatrização.

A fibrose é resultado de uma agressão tecidual, isto é, uma resposta fisiológica ao trauma.

Esse trauma é resultado de uma agressão mecânica, ou seja, a técnica cirúrgica, volume de gordura lipoaspirado ou tratamentos agressivos no pós-operatório podem ser responsáveis por essa alteração mecanobiológica.

Sendo assim, o fisioterapeuta deve se preocupar em minimizar a formação desse tecido de cicatrização através do controle do ambiente mecanobiológico.

Controlar esse ambiente significa controlar as respostas biológicas do tecido diante da agressão, ou seja, favorecer o equilíbrio do metabolismo local, diminuir o excesso de formação de tecido de cicatrização e consequentemente ocorrerá a melhora/ reorganização da fibrose.

Uso de aparelhos em tratamento de fibrose

Infelizmente, se o profissional utiliza aparelhos como US, Radiofrequência, Carboxiterapia, ou até mesmo massagens vigoras que resultam em estimulo do processo de cicatrização e dor, não será possível controlar as respostas teciduais desencadeadas por esses aparelhos ou técnicas manuais e a fibrose apresentará pouca ou nenhuma melhora e ainda, em muitos casos o quadro de fibrose piora.

Geralmente, pacientes submetidos aos tratamento citados acima, acabam realizando muitos atendimentos e mesmo após muitas sessões (30-40-50 e pasmem já atendi pacientes com 80 sessões) e ainda tinha fibrose, dor e alteração estética e funcional presente.

Alguns estudos mostram que, quando a região com fibrose é submetida à uma massagem mais vigorosa, como é o caso da massagem modeladora, o profissional está impedindo o organismo de evoluir com as fases de cicatrização (resposta fisiológica para cicatrizar a região operada).

As fases de cicatrização são basicamente divididas em fase inflamatória, proliferativa e remodelamento. Cada fase tem suas característica e deve ser conduzida de uma forma diferente.

Quando a massagem modeladora é aplicada em um tecido fibrótico, o estímulo intenso causado pela massagem favorece o aumento da rigidez tecidual e o aparecimento de áreas endurecidas e sem mobilidade.

Por isso, a massagem modeladora deve ser contra-indicada no pós-operatório de lipoaspiração e no tratamento de fibrose.

Para tratar fibrose de forma efetiva e com poucos atendimentos, o melhor tratamento disponível, atualmente, é a técnica de liberação tecidual funcional (LTF®).

LTF® – Liberação Tecidual Funcional

Com a LTF® é possível equilibrar o ambiente mecânico e favorecer a reorganização tecidual, ou seja, melhorar o aspecto estético e a restabelecer a mobilidade das áreas acometidas e consequentemente resolver as tão temidas fibroses.

Com a fisioterapia adequada a fibrose pode ser resolvida em poucos atendimentos.

Sendo assim, é fundamental que os pacientes e os médicos sejam criteriosos na hora de indicar um tratamento pós-operatório inicial e tardio.

Nota: A Liberação Tecidual Funcional é marca registrada de propriedade da Dra. Mariane Altomare e não pode ser utilizada por profissionais que jamais fizeram a formação ou estão desatualizados. O conceito é ensinado somente a fisioterapeutas em cursos de formação oferecidos pela idealizadora.  Ninguém tem autorização para ensinar sobre a LTF. Para usar a marca o fisioterapeuta deve participar do curso e se manter atualizado (fonte: Dra. Mariane Altomare).

Fibrose tem tratamento, mas não é com técnicas agressivas que se consegue um resultado efetivo e satisfatório no tratamento de fibrose.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

10 Sinais que podem indicar que o pós-operatório não está evoluindo como o esperado

 Alguns sinais e sintomas podem ser determinantes para o diagnóstico precoce de intercorrências e/ou complicações.

O paciente, o médico e o fisioterapeuta devem estar atentos a toda evolução do tratamento pós-operatório.

Questionar e buscar informações com profissionais qualificados pode evitar que uma intercorrência evolua e resulte em sequela, comprometendo o resultado estético desejado.

10 sinais e sintomas que paciente precisa estar atento no pós-operatório de cirurgia plástica

1. Edema (inchaço) persistente;

2. Dor persistente;

3. Limitação dos movimentos (Dificuldade para se movimentar);

4. Aumento repentino do volume de líquido em uma determinada região;

5. Áreas endurecidas e/ou regulares, com pouco ou nenhuma melhora;

6. Variedade de tratamentos sendo feito ao mesmo tempo;

7. Muitos atendimentos pós-operatórios;

8. Febre;

9. Dor intensa em uma ou nas duas pernas;

10. Falta de ar.

Confira abaixo tudo sobre os 10 sinais (por Dra. Marcieli Martins)

1. Edema (inchaço) persistente: o edema está presente em praticamente 100% das cirurgias plásticas. Com o avanço do processo de cicatrização, uso de cinta modeladora, uso de placas e tratamento fisioterapêutico adequado, a melhora do edema passa a ser percebido.  Por outro lado, se o paciente apresenta fibrose, provavelmente o edema persistirá sendo necessário tratar a fibrose para o edema ser resolvido completamente.

2. Dor persistente: com o passar dos dias a dor irá diminuir:  a fisioterapia pós-operatória deverá contribuir para a melhora da dor. Se o paciente está em tratamento  e não está obtendo melhora do quadro, provavelmente o tratamento não está atendendo à todas as necessidades do pós-operatório.

3. Limitação dos movimentos (Dificuldade para se movimentar): restabelecer a mobilidade do paciente deve ser uma preocupação do profissional que está realizando o pós-operatório. O fisioterapeuta que se dispõe a realizar pós-operatório de Cirurgia Plástica deve exercer a profissão na sua plenitude e utilizar todos os recursos disponíveis para reabilitar o paciente. Fique atendo!

4. Aumento repentino do volume de líquido em uma determinada região: o paciente deve estar atento e na presença de algum aumento excessivo de volume (na região operada), o cirurgião plástico deve ser informado para determinar posteriores condutas.

5. Áreas endurecidas e/ou regulares, com pouco ou nenhuma melhora: a presença de áreas endurecidas faz parte do processo de cicatrização  e  é uma resposta fisiológica de cada paciente. É possível sim com o tratamento fisioterapêutico adequado minimizar a formação do tecido de cicatrização (fibrose), entretanto, tratamentos que prometem o “milagre”da não formação de fibrose são divulgados como no intuito de angariar clientes. A fibrose é o processo de cicatrização da área operada (traumatizada pela cirurgia) e não deve ser considerada uma complicação.  É uma intercorrência totalmente tratável. O profissional habilitado saberá tratar de forma rápida e efetiva as fibroses presentes. A terapia manual (LTF – Liberação tecidual funcional) é hoje o melhor tratamento para fibrose. O uso de aparelhos como ultra-som, radiofrequência, carboxiterapia, endermologia, e outros indicados por alguns profissionais para o tratamento de fibrose promovem uma recuperação com resultados limitados  e pouco efetivos. A fibrose pode ser tratada com terapia manual em poucos atendimentos.

6. Variedade de tratamentos sendo feito ao mesmo tempo: muitos profissionais que estão no mercado oferecendo tratamentos pós-operatório infelizmente vendem pacotes, aparelhos, tratamentos mas não vendem resultados. Muitas sessões são realizadas e ao término de cada pacote um novo tratamento é indicado. Os pacientes devem estar atentos com a variedade de tratamentos que está sendo proposto. Bons profissionais, permitem uma evolução de pós-operatória rápida e com poucos atendimentos.

7. Muitos atendimentos pós-operatórios: mais qualidade e menos quantidade, esse deveria ser o lema dos profissionais que atendem pós-operatório. Lamentavelmente muitos buscam inicialmente por preços atrativos. Após um período, com o insucesso do tratamento, resolvem pesquisar e buscar informações sobre pós-operatório. Somente após o problema instalado se atentam que deveriam ter investido em mais qualidade e menos quantidade. O barato sai caro. Pense nisso!

8. Febre: o aumento de temperatura corpórea pode indicar um processo infeccioso. Por isso, o médico deve ser informado assim que constado a presença da febre.

 9 e 10. Dor intensa em uma das pernas e falta de ar: a presença de dor repentina e intensa em uma das pernas pode sugerir a presença de trombose. Se associada a falta de ar, pode indicar um tromboembolismo pulmonar. O cirurgião deve ser comunicado imediatamente, caso o paciente não consiga contato, deve recorrer ao pronto-socorro mais próximo.

Estar atento aos sinais e sintomas e seguir todas as orientações dos profissionais que estão acompanhando o pós-operatório é essencial para o sucesso da Cirurgia Plástica.

Ótima recuperação!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Observação: este material tem caráter informativo e não deve ser realizado para realizar auto diagnóstico.

Pós-operatório de Bichectomia sob a visão do fisioterapeuta

Aspectos importantes sobre o pós-operatório de bichectomia
A bichectomia é uma das cirurgias mais procuradas no momento. Conhecida como um procedimento estético para afinar o rosto, a cirurgia consiste na retirada da bola de Bichat* (parcial ou total) para melhorar o contorno da face, reduzindo o volume da bochecha.

Embora seja uma cirurgia rápida e com evolução pós-operatória eficaz, os profissionais que realizam este procedimento não devem excluir a possibilidade de intercorrências.

Para minimizar as chances de intercorrência, a fisioterapia dermatofuncional pode atuar no pós-operatório imediato e favorecer o processo de recuperação.

No pós-operatório de bichectomia, o paciente pode apresentar:

– Edema

O inchaço da face é comum no pós-operatório, podendo ser uni ou bilateral. É resultado de um processo inflamatório após a cirurgia. Em média, com uma semana de pós-cirúrgico, o edema já estará resolvido.

Para minimizá-lo, deve-se usar gelo no local, ingerir produtos gelados como o sorvete e fazer drenagem linfática facial.

– Trismo

É o nome dado para a dificuldade de abrir a boca. Geralmente, ocorre por contratura da musculatura responsável pela mastigação, principalmente, do músculo masseter.

– Fibrose

A fibrose após bichectomia caracteriza-se pelo endurecimento da região da cicatriz. Apresenta-se em formato de um caroço e compromete o resultado da cirurgia.

A fibrose contribui para que o trismo se perdure por mais tempo e pela presença de dor na região. Entretanto, ela é minimizada se o paciente faz fisioterapia no pós-operatório imediato.

Se ele já estiver com a fibrose instalada, a fisioterapia pode também tratá-la, juntamente com o trismo, melhorando a qualidade de vida e auxiliando no resultado estético.

– Dor

A dor é comum no pós-operatório imediato devido ao procedimento cirúrgico. O fisioterapeuta deve estar atento ao relato de dor do paciente, pois a fisioterapia tem a responsabilidade de conduzir o tratamento pós-operatório para proporcionar uma recuperação menos dolorosa.

– Dificuldade para se alimentar

A recomendação inicial é o paciente seguir, nos primeiros dias de pós-operatório, dieta líquida ou pastosa. Cumpra as orientações do cirurgião.

– Ausência de sensibilidade e/ou movimento na região operada

Embora sejam raras, complicações como sangramentos, infecções e até mesmo lesão de nervo ou ducto, assimetria facial, podem surgir. Toda a equipe deve estar ligada a todos os sinais e sintomas para agir caso algo indesejado aconteça.

O objetivo deste post é alertar o paciente de que a bichectomia, embora seja considerado um procedimento simples, exige um acompanhamento pós-operatório adequado.

Procure um fisioterapeuta!

O que é bola de Bichat?

A bola de Bichat é um acúmulo de gordura na face, tem forma piramidal e seu tamanho varia de acordo com a idade. Nas crianças, ela é maior e, à medida que o indivíduo envelhece, diminui de tamanho.

Acredita-se que a bola de Bichat tenha algumas funções. A primeira é auxiliar na sucção durante a amamentação. O problema impede que a mucosa da boca encoste uma do lado da outra.

Isso explica o fato de as lactentes terem as bochechas maiores que as crianças mais velhas. Outra função importante da bola de Bichat é de proteção. Esse acúmulo de gordura serve como um coxim protetor de estruturas neurovasculares da face. (Fonte: https://goo.gl/MZXDEj)


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Liberação tecidual

Você conhece a técnica de liberação tecidual?

Liberação tecidual é considerado o melhor tratamento de fibrose e aderência de cicatriz

A liberação tecidual consiste na utilização da terapia  manual respeitando os princípios da mecanobiologia e neurofisiologia dos tecidos cicatriciais para prevenir fibroses (pós-operatório imediato) e tratar fibroses (pós-operatório tardio).

Atualmente é considerada pelos especialistas no assunto como o melhor tratamento para fibroses e aderências.

Para se alcançar os resultados da reorganização do tecido jamais devemos estimular o processo de cicatrização, ou seja, evitar tratamentos que sejam agressivos já será um excelente começo.

Seguindo esse raciocínio, o fisioterapeuta pode associar muitas outras técnicas manuais para favorecer a reorganização tecidual, recuperação funcional e estética do paciente.

Por outro lado, tratamentos que geram dor, realizado de forma intensa/agressiva e repetido em um curto intervalo (a cada 02 dias, por exemplo), estimulam ainda mais o processo de cicatrização.

Infelizmente, os tratamentos desenvolvidos com associação de ultra-som, radiofrequência, carboxiterapia, bambuterapia, massagem modeladora e muitos outros tratamentos que aumentam a resposta cicatricial, prolongam o tratamento pós-operatório.

Muito profissionais ainda acreditam que tratar fibrose significa “quebrar”.

É importante ressaltar que, qualquer tratamento manual que cogite “romper” a fibrose ou até mesmo utilizar aparelhos para “quebrar” ou “amolecer” a região que está endurecida e/ou irregular, sem dúvida esse tratamento está fadado ao fracasso.

Para ter sucesso no tratamento de fibrose é necessário aprofundar na fisiologia da cicatrização normal e da cicatrização excessiva.

Entender esse processo e conhecer como funciona as células envolvidas no reparo tecidual, possibilitará ao profissional elaborar um programa de tratamento resolutivo com poucos atendimentos.

O tratamento fisioterapêutico por liberação tecidual não deve ser associado a aparelhos ou técnicas agressivas.

Cuidado!  Apenas fisioterapeutas podem atuar com este conceito pois trata-se de recursos ensinados somente a fisioterapeutas.

Os pacientes devem se informar sobre a capacitação técnica do profissional que realizará o tratamento, esse cuidado pode garantir o sucesso do tratamento.

Fibrose tem tratamento e é sem equipamento!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

07 Motivos para se investir no pós-operatório de cirurgia plástica

Cirurgia Plástica Curitiba

O pós-operatório de cirurgia plástica envolve desde a aquisição da cinta e do uso dos remédios prescritos pelo cirurgião plástico até a escolha do profissional fisioterapeuta que realizará os atendimentos.

Seguir rigorosamente as orientações de todos os profissionais envolvidos contribui para o sucesso do procedimento.

Infelizmente, a maioria dos pacientes se preocupam apenas em escolher “o melhor cirurgião plástico” e no pós-operatório o objetivo é economizar. Assim, o único critério utilizado para escolher o profissional que realizará os atendimentos pós-cirúrgicos é o valor do tratamento.

Todo profissional, que estuda e busca constante aprendizado e atualização para oferecer o que há de melhor no tratamento pós-operatório, sem dúvida, agregará valor ao tratamento oferecido.

É importante ressaltar, que há diferenças significativas entre os tratamentos pós-operatórios baseados somente em drenagem linfática manual e os tratamentos fisioterapêuticos com associação de recursos que possibilitam uma recuperação global, reorganização tecidual e equilíbrio entre todas as estruturas envolvidas (pele, subcutâneo, músculo, articulações, nervos, etc.), bem como, minimização e tratamento de intercorrências e complicações (leia mais sobre Pós-operatório de cirurgia plástica). Para facilitar a compreensão do assunto em questão, elaborei 07 motivos para se investir no pós-operatório.

1. Os pacientes, ao agendar a cirurgia, não se atentam ao tempo que terão para se recuperar. Algumas cirurgias exigem poucos dias para que o paciente retorne ao trabalho. Entretanto, há procedimentos mais demorados e que vão demandar mais dias para a completa alta. Ter uma pessoa para auxiliar nas atividades domésticas, higiene pessoal, colocação de cinta é fundamental para uma boa recuperação.

2. A cinta modeladora auxiliará na evolução do pós-operatório e no resultado da cirurgia plástica. Querer economizar na compra dela não é uma escolha inteligente. Tendo em vista que o paciente usará a cinta, em média, por 03 meses, adquirir um produto de qualidade possibilitará que ela dure por esse período e que os objetivos almejados com o uso aconteçam.

3. É bastante comum o paciente não se preparar financeiramente para todos os gastos do pós-operatório. Só que intercorrências acontecem e é preciso entrar com medicações específicas. Não comprar os remédios prescritos pelo cirurgião pode comprometer todo o sucesso da cirurgia e a saúde do paciente.

4. A fisioterapia pós-operatória de cirurgia plástica tem como objetivo restabelecer as funcionalidades do indivíduo e permitir que o resultado almejado com o procedimento cirúrgico seja alcançado. Durante o processo de cicatrização, intercorrências serão inerentes ao procedimento. Assim, tudo deve ser conduzido para que os problemas sejam contornados e o resultado não seja comprometido.

5. Drenagem linfática é a técnica mais conhecida e indicada pelos cirurgiões plásticos já que ajudará na redução do edema e melhora do quadro doloroso. Porém, as desordens de cicatrização não respondem bem ao tratamento baseado somente em drenagem linfática. O uso de técnicas que possibilitam uma reorganização do tecido em cicatrização é imprescindível para o sucesso da cirurgia e minimização dessas intercorrências que são aguardadas após o trauma cirúrgico.

6. Os critérios para se escolher o profissional que realizará o pós-operatório é tão importante quanto os critérios utilizados para definir o cirurgião que realizará a cirurgia. O fisioterapeuta é único profissional habilitado para reabilitar e conduzir o tratamento após o procedimento cirúrgico.

7. O sucesso da tão sonhada cirurgia depende do pós-operatório. Seguir todas as recomendações do fisioterapeuta e do cirurgião plástico, sem dúvida, permitirá que o paciente saia satisfeito com o resultado.

Ótima recuperação!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional