Pesquise sobre o profissional que realizará o seu pós-operatório

Atualmente há muitas profissões atuando com pós-operatório, mas afinal por que o fisioterapeuta é o profissional melhor preparado para essa atuação?

De acordo com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), a Fisioterapia é uma ciência da Saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças adquiridas. Fundamenta suas ações em mecanismos terapêuticos próprios, sistematizados pelos estudos da Biologia, das ciências morfológicas, das ciências fisiológicas, das patologias, da bioquímica, da biofísica, da biomecânica, da cinesia, da sinergia funcional, e da cinesia patologia de órgãos e sistemas do corpo humano e as disciplinas comportamentais e sociais.

O Fisioterapeuta é o profissional de Saúde, devidamente registrado em seu Conselho Regional, com formação acadêmica superior, habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Cinesiológico Funcional), à prescrição das condutas fisioterapêuticas, a sua ordenação e indução no paciente, bem como, o acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional e as condições para alta do serviço.Trata-se de uma profissão da Saúde regulamentada pelo Decreto-Lei 938/69.

Ao realizar uma cirurgia, é inevitável o trauma ou lesão aos tecidos. Seja plástica, vascular, oncológica, cesárea, ortognática, laparotomia entre tantas outras, é necessário que o paciente seja submetido ao processo de reabilitação para que todas as funções orgânicas sejam restabelecidas.

Por conta disso, o tratamento fisioterapêutico se diferencia da atuação de outras profissões que atuam principalmente no pós-operatório de cirurgias plásticas. O fisioterapeuta é o profissional preparado para identificar e tratar todas as alterações, intercorrências e complicações que podem fazer parte do pós-operatório.

Nesse estágio, a atuação do profissional fisioterapeuta não deve ser baseada somente em uma técnica, como por exemplo realizar somente drenagem linfática manual.

O alerta de hoje é: fisioterapia pós-operatória não é o mesmo que realizar sessões de drenagem linfática.

É importante que os pacientes e cirurgiões compreendam que a atuação do fisioterapeuta irá favorecer o resultado estético contribuindo com a redução da dor, deiscências de cicatrizes, formação da fibrose, edema, restrição ao leito, entre muitos outros benefícios de ser acompanhado por um profissional habilitado e preparado para a reabilitação.

O fisioterapeuta atuará para completa recuperação do paciente operado tratando todas as estruturas acometidas bem como as áreas adjacentes que podem ser acometidas durante o pós-operatório.  Exemplo: dor lombar após abdominoplastia ou até mesmo do cérvico-torácica após cirurgias de mamas.

A fisioterapia pode ser iniciada desde o pré-operatório, intraoperatório (atendimento no centro cirúrgico) e o acompanhamento durante todo o pós-operatório até a alta. O tratamento dura em média 5-8 atendimentos dependendo da cirurgia realizada.

Não entregue o resultado da sua cirurgia nas mãos de qualquer profissional.

Invista na sua cirurgia.
Faça fisioterapia.


Dra. Marcieli Martins
Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Rua Nunes Machado, 472, sala 801.

Curitiba-PR.

contato@marcielimartins.com.br

(41) 9 9999-8278.

Honorários – Consulta e Atendimentos Fisioterapêuticos

Honorários fisioterapêutico versus valorização profissional

A fisioterapia é uma profissão regulamentada desde 13 de outubro de 1969, através do DECRETO-LEI Nº 938. O Art. 3° rege: _“É atividade privativa do fisioterapeuta executar métodos e técnicas fisioterápicos com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do ciente”_.

Para que um tratamento fisioterapêutico seja desenvolvido de forma correta e eficaz, o profissional deve realizar uma avaliação prévia no paciente para desenvolvimento do plano de tratamento fisioterapêutico, onde esse deve constar objetivo, prognóstico e conduta.

Segundo o Ministério da Educação – Conselho Nacional de Educação, para que um profissional tenha capacitação e habilitação de realizar um diagnóstico cinesiológico funcional, é necessário que o mesmo tenha formação em Fisioterapia, em um estabelecimento devidamente credenciado e habilitado para tal, sendo necessário a aplicação de no mínimo 3.200 horas/aulas.

Após a conclusão do curso de formação, é importante que o profissional mantenha-se em constante atualização. Para isso, há cursos livres de aperfeiçoamento, cursos de pós-graduação, especialização em diversas áreas, mestrados e diversas outras linhas de estudo disponíveis.

O profissional que mantem-se atualizado, acompanhando as novidades de mercado e desenvolvimento de novas metodologias da Fisioterapia, deve dispor de tempo e investimento financeiro para obtenção de tais formações.

Para tanto, é fundamental que a consulta, a avaliação prévia e também o tratamento fisioterapêutico remunere o profissional de forma adequada, de acordo com seu nível de conhecimento.

Portanto, é importante que o profissional valorize os anos de experiência que possui e os investimentos realizados com seus estudos e atualizações, cobrando um valor justo para o serviço prestado.

Independentemente da atuação, sendo consulta, parecer ou tratamento completo, o profissional deve ser remunerado adequadamente por todo o período que se dedicou ao paciente.

Vale lembrar que o Conselho Federal possui um Referencial de Honorários Fisioterapêuticos – RHF, o qual pode ser utilizado como parâmetro mínimo econômico e deontológico, entretanto por trata-se de um referencial genérico e amplo, não reflete a realidade de todos os profissionais.

O RHF instrui ainda: _“Os procedimentos fisioterapêuticos terão precificação acrescida de 20% (vinte por cento) nos atendimentos realizados por especialistas profissionais na área de atuação, com certificação chancelada pela associação científica respectiva e registrada pelo COFFITO”_.

Realizar uma precificação coerente com a formação, serviço prestado e respeitando o referencial faz parte da valorização da profissão do fisioterapeuta.

Os profissionais que trabalham com valores abaixo do referencial de honorários geram concorrência desleal e desvalorização da profissão, prejudicando a todos os demais.

Valorize-se.


Dra. Marcieli Martins – Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

André Xavier – Engenheiro.