Pós-operatório de Bichectomia sob a visão do fisioterapeuta

Aspectos importantes sobre o pós-operatório de bichectomia
A bichectomia é uma das cirurgias mais procuradas no momento. Conhecida como um procedimento estético para afinar o rosto, a cirurgia consiste na retirada da bola de Bichat* (parcial ou total) para melhorar o contorno da face, reduzindo o volume da bochecha.

Embora seja uma cirurgia rápida e com evolução pós-operatória eficaz, os profissionais que realizam este procedimento não devem excluir a possibilidade de intercorrências.

Para minimizar as chances de intercorrência, a fisioterapia dermatofuncional pode atuar no pós-operatório imediato e favorecer o processo de recuperação.

No pós-operatório de bichectomia, o paciente pode apresentar:

– Edema

O inchaço da face é comum no pós-operatório, podendo ser uni ou bilateral. É resultado de um processo inflamatório após a cirurgia. Em média, com uma semana de pós-cirúrgico, o edema já estará resolvido.

Para minimizá-lo, deve-se usar gelo no local, ingerir produtos gelados como o sorvete e fazer drenagem linfática facial.

– Trismo

É o nome dado para a dificuldade de abrir a boca. Geralmente, ocorre por contratura da musculatura responsável pela mastigação, principalmente, do músculo masseter.

– Fibrose

A fibrose após bichectomia caracteriza-se pelo endurecimento da região da cicatriz. Apresenta-se em formato de um caroço e compromete o resultado da cirurgia.

A fibrose contribui para que o trismo se perdure por mais tempo e pela presença de dor na região. Entretanto, ela é minimizada se o paciente faz fisioterapia no pós-operatório imediato.

Se ele já estiver com a fibrose instalada, a fisioterapia pode também tratá-la, juntamente com o trismo, melhorando a qualidade de vida e auxiliando no resultado estético.

– Dor

A dor é comum no pós-operatório imediato devido ao procedimento cirúrgico. O fisioterapeuta deve estar atento ao relato de dor do paciente, pois a fisioterapia tem a responsabilidade de conduzir o tratamento pós-operatório para proporcionar uma recuperação menos dolorosa.

– Dificuldade para se alimentar

A recomendação inicial é o paciente seguir, nos primeiros dias de pós-operatório, dieta líquida ou pastosa. Cumpra as orientações do cirurgião.

– Ausência de sensibilidade e/ou movimento na região operada

Embora sejam raras, complicações como sangramentos, infecções e até mesmo lesão de nervo ou ducto, assimetria facial, podem surgir. Toda a equipe deve estar ligada a todos os sinais e sintomas para agir caso algo indesejado aconteça.

O objetivo deste post é alertar o paciente de que a bichectomia, embora seja considerado um procedimento simples, exige um acompanhamento pós-operatório adequado.

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O que é bola de Bichat?

A bola de Bichat é um acúmulo de gordura na face, tem forma piramidal e seu tamanho varia de acordo com a idade. Nas crianças, ela é maior e, à medida que o indivíduo envelhece, diminui de tamanho.

Acredita-se que a bola de Bichat tenha algumas funções. A primeira é auxiliar na sucção durante a amamentação. O problema impede que a mucosa da boca encoste uma do lado da outra.

Isso explica o fato de as lactentes terem as bochechas maiores que as crianças mais velhas. Outra função importante da bola de Bichat é de proteção. Esse acúmulo de gordura serve como um coxim protetor de estruturas neurovasculares da face. (Fonte: https://goo.gl/MZXDEj)


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

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