10 Sinais que podem indicar que o pós-operatório não está evoluindo como o esperado

 Alguns sinais e sintomas podem ser determinantes para o diagnóstico precoce de intercorrências e/ou complicações.

O paciente, o médico e o fisioterapeuta devem estar atentos a toda evolução do tratamento pós-operatório.

Questionar e buscar informações com profissionais qualificados pode evitar que uma intercorrência evolua e resulte em sequela, comprometendo o resultado estético desejado.

10 sinais e sintomas que paciente precisa estar atento no pós-operatório de cirurgia plástica

1. Edema (inchaço) persistente;

2. Dor persistente;

3. Limitação dos movimentos (Dificuldade para se movimentar);

4. Aumento repentino do volume de líquido em uma determinada região;

5. Áreas endurecidas e/ou regulares, com pouco ou nenhuma melhora;

6. Variedade de tratamentos sendo feito ao mesmo tempo;

7. Muitos atendimentos pós-operatórios;

8. Febre;

9. Dor intensa em uma ou nas duas pernas;

10. Falta de ar.

Confira abaixo tudo sobre os 10 sinais (por Dra. Marcieli Martins)

1. Edema (inchaço) persistente: o edema está presente em praticamente 100% das cirurgias plásticas. Com o avanço do processo de cicatrização, uso de cinta modeladora, uso de placas e tratamento fisioterapêutico adequado, a melhora do edema passa a ser percebido.  Por outro lado, se o paciente apresenta fibrose, provavelmente o edema persistirá sendo necessário tratar a fibrose para o edema ser resolvido completamente.

2. Dor persistente: com o passar dos dias a dor irá diminuir:  a fisioterapia pós-operatória deverá contribuir para a melhora da dor. Se o paciente está em tratamento  e não está obtendo melhora do quadro, provavelmente o tratamento não está atendendo à todas as necessidades do pós-operatório.

3. Limitação dos movimentos (Dificuldade para se movimentar): restabelecer a mobilidade do paciente deve ser uma preocupação do profissional que está realizando o pós-operatório. O fisioterapeuta que se dispõe a realizar pós-operatório de Cirurgia Plástica deve exercer a profissão na sua plenitude e utilizar todos os recursos disponíveis para reabilitar o paciente. Fique atendo!

4. Aumento repentino do volume de líquido em uma determinada região: o paciente deve estar atento e na presença de algum aumento excessivo de volume (na região operada), o cirurgião plástico deve ser informado para determinar posteriores condutas.

5. Áreas endurecidas e/ou regulares, com pouco ou nenhuma melhora: a presença de áreas endurecidas faz parte do processo de cicatrização  e  é uma resposta fisiológica de cada paciente. É possível sim com o tratamento fisioterapêutico adequado minimizar a formação do tecido de cicatrização (fibrose), entretanto, tratamentos que prometem o “milagre”da não formação de fibrose são divulgados como no intuito de angariar clientes. A fibrose é o processo de cicatrização da área operada (traumatizada pela cirurgia) e não deve ser considerada uma complicação.  É uma intercorrência totalmente tratável. O profissional habilitado saberá tratar de forma rápida e efetiva as fibroses presentes. A terapia manual (LTF – Liberação tecidual funcional) é hoje o melhor tratamento para fibrose. O uso de aparelhos como ultra-som, radiofrequência, carboxiterapia, endermologia, e outros indicados por alguns profissionais para o tratamento de fibrose promovem uma recuperação com resultados limitados  e pouco efetivos. A fibrose pode ser tratada com terapia manual em poucos atendimentos.

6. Variedade de tratamentos sendo feito ao mesmo tempo: muitos profissionais que estão no mercado oferecendo tratamentos pós-operatório infelizmente vendem pacotes, aparelhos, tratamentos mas não vendem resultados. Muitas sessões são realizadas e ao término de cada pacote um novo tratamento é indicado. Os pacientes devem estar atentos com a variedade de tratamentos que está sendo proposto. Bons profissionais, permitem uma evolução de pós-operatória rápida e com poucos atendimentos.

7. Muitos atendimentos pós-operatórios: mais qualidade e menos quantidade, esse deveria ser o lema dos profissionais que atendem pós-operatório. Lamentavelmente muitos buscam inicialmente por preços atrativos. Após um período, com o insucesso do tratamento, resolvem pesquisar e buscar informações sobre pós-operatório. Somente após o problema instalado se atentam que deveriam ter investido em mais qualidade e menos quantidade. O barato sai caro. Pense nisso!

8. Febre: o aumento de temperatura corpórea pode indicar um processo infeccioso. Por isso, o médico deve ser informado assim que constado a presença da febre.

 9 e 10. Dor intensa em uma das pernas e falta de ar: a presença de dor repentina e intensa em uma das pernas pode sugerir a presença de trombose. Se associada a falta de ar, pode indicar um tromboembolismo pulmonar. O cirurgião deve ser comunicado imediatamente, caso o paciente não consiga contato, deve recorrer ao pronto-socorro mais próximo.

Estar atento aos sinais e sintomas e seguir todas as orientações dos profissionais que estão acompanhando o pós-operatório é essencial para o sucesso da Cirurgia Plástica.

Ótima recuperação!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Observação: este material tem caráter informativo e não deve ser realizado para realizar auto diagnóstico.

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