Você já deve ter visto aquelas “fitinhas” coloridas.
Taping no pós-operatório tem conquistado muitos pacientes, cirurgiões plásticos e fisioterapeutas.
Você sabia que o taping também podem ser utilizadas em cirurgias plásticas, oncológicas, pós-cesáreas, ortognáticas e vasculares?
O uso de taping em cirurgias pode ser utilizado de duas formas, o taping compressivo e o taping linfático.
Este texto abordará apenas o taping compressivo pois é a aplicação que eu tenho utilizado minha prática clínica no tratamento intraoperatório e pós-operatório das cirurgias mencionadas acima.
Por que usar o taping no pós-operatório e intraoperatorio?
Ao utilizar a aplicação do taping compressivo em cirurgias, o objetivo é reduzir o espaço morto gerado pelo trauma cirúrgico e aproximar/conter o tecido.
Com essa aplicação toda região operada passa a ser contida e dessa forma os resultados são surpreendentes.
Conhece a aplicação intraoperatória?
A aplicação realizada ainda em centro cirúrgico, também chamada de tratamento intraoperatório tem se apresentado como uma excelente alternativa para minimizar o edema (inchaço) e evitar as equimoses (presença de áreas roxas). Também pode ser utilizado para comprimir áreas onde o modelador não tem compressão, exemplo, região pubiana. Outra possibilidade é utilizá-las para tirar a tensão do tecido próximo às cicatrizes e dessa forma evitar deiscências (abertura de pontos) no pós-operatório.
O tratamento com taping compressivo em centro cirúrgico tem sido um importante aliado aos pacientes que desejam resultados rápidos e resolutivos.
O taping compressivo subtitui o uso do modelador?
Não se recomenda que o taping substitua o uso do modelador, porém pode ser utilizado de forma conjunta.
Não fiz o intraoperatório! Posso utilizar o taping no pós-operatório?
O taping compressivo também pode ser utilizado no pós-operatório como tratamento coadjuvante para acelerar a resolução do inchaço e reabsorção das equimoses, prevenir que os pontos abram por tensão exacerbada das cicatrizes, prevenção de alargamento de cicatrizes, prevenção de cicatriz hipertrófica e ainda após punção do seroma.
Qual a melhor cor do taping para utilizar?
Outro ponto que vale ser abordado são as variedades de cores que existem no mercado e tem gerado dúvidas entre os pacientes se há alteração de tensão de acordo com a cor. Vale alertar que independente da cor a tensão do material é a mesma.
Entretando, é importante que o profissional adquira somente produtos com qualidade e com registro na anvisa.
O que possibilita os resultados satisfatórios é a qualidade da fita e a forma com que ela é aplicada.
O uso de taping em cirurgias plásticas exige conhecimento da fisiologia, anatomia, bem como conhecer todas as aplicabilidades desse material.
Utilizar desse recurso não é simplesmente “colar” as fitas, para que o tratamento seja bem sucedido existem particularidades que precisam ser respeitadas, tanto do material como da aplicação.
O uso do taping substitui a fisioterapia pós-operatória?
Outro ponto importante a ser informado é que o uso do taping, intraoperatório ou pós-operatório, não dispensa o tratamento fisioterapêutico.
É um excelente recurso, porém não deve ser utilizado de forma isolada.
Quer ter o benefício desse tratamento na sua cirurgia?
Consulte o fisioterapeuta especializado.
Invista na sua cirurgia.
Faça fisioterapia.
Dra. Marcieli Martins
Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional
Tratamento especializado em pós-operatório, fibroses e aderências cicatriciais.
CREFITO 8 – 135395/F