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Conteúdos exclusivos sobre fisioterapia dermatofuncional e cirurgia plástica, assinados por Marcieli Martins.

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Uso de taping no pós-operatório

Você já deve ter visto aquelas “fitinhas” coloridas.

Taping no pós-operatório tem conquistado muitos pacientes, cirurgiões plásticos e fisioterapeutas.

Você sabia que o taping também podem ser utilizadas em cirurgias plásticas, oncológicas, pós-cesáreas, ortognáticas e vasculares?

O uso de taping em cirurgias pode ser utilizado de duas formas, o taping compressivo e o taping linfático.

Este texto abordará apenas o taping compressivo pois é a aplicação que eu tenho utilizado minha prática clínica no tratamento intraoperatório e pós-operatório das cirurgias mencionadas acima.

Por que usar o taping no pós-operatório e intraoperatorio?

Ao utilizar a aplicação do taping compressivo em cirurgias, o objetivo é reduzir o espaço morto gerado pelo trauma cirúrgico e aproximar/conter o tecido.

Com essa aplicação toda região operada passa a ser contida e dessa forma os resultados são surpreendentes.

Conhece a aplicação intraoperatória?

A aplicação realizada ainda em centro cirúrgico, também chamada de tratamento intraoperatório tem se apresentado como uma excelente alternativa para minimizar o edema (inchaço) e evitar as equimoses (presença de áreas roxas). Também pode ser utilizado para comprimir áreas onde o modelador não tem compressão, exemplo, região pubiana. Outra possibilidade é utilizá-las para tirar a tensão do tecido próximo às cicatrizes e dessa forma evitar deiscências (abertura de pontos) no pós-operatório.

O tratamento com taping compressivo em centro cirúrgico tem sido um importante aliado aos pacientes que desejam resultados rápidos e resolutivos.

O taping compressivo subtitui o uso do modelador?

Não se recomenda que o taping substitua o uso do modelador, porém pode ser utilizado de forma conjunta.

Não fiz o intraoperatório! Posso utilizar o taping no pós-operatório?

O taping compressivo também pode ser utilizado no pós-operatório como tratamento coadjuvante para acelerar a resolução do inchaço e reabsorção das equimoses, prevenir que os pontos abram por tensão exacerbada das cicatrizes, prevenção de alargamento de cicatrizes, prevenção de cicatriz hipertrófica e ainda após punção do seroma.

Qual a melhor cor do taping para utilizar?

Outro ponto que vale ser abordado são as variedades de cores que existem no mercado e tem gerado dúvidas entre os pacientes se há alteração de tensão de acordo com a cor. Vale alertar que independente da cor a tensão do material é a mesma.

Entretando, é importante que o profissional adquira somente produtos com qualidade e com registro na anvisa.

O que possibilita os resultados satisfatórios é a qualidade da fita e a forma com que ela é aplicada.

O uso de taping em cirurgias plásticas exige conhecimento da fisiologia, anatomia, bem como conhecer todas as aplicabilidades desse material.

 Utilizar desse recurso não é simplesmente “colar” as fitas, para que o tratamento seja bem sucedido existem particularidades que precisam ser respeitadas, tanto do material como da aplicação.

O uso do taping substitui a fisioterapia pós-operatória?

Outro ponto importante a ser informado é que o uso do taping, intraoperatório ou pós-operatório, não dispensa o tratamento fisioterapêutico.

É um excelente recurso, porém não deve ser utilizado de forma isolada.

Quer ter o benefício desse tratamento na sua cirurgia?

Consulte o fisioterapeuta especializado.

Invista na sua cirurgia.

Faça fisioterapia.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Tratamento especializado em pós-operatório, fibroses e aderências cicatriciais.

CREFITO 8 – 135395/F