Cirurgia Plástica no Verão como se preparar?

É possível realizar cirurgia plástica no verão?

Embora muitos achem que o inverno seja a estação preferia pelos pacientes que recorrem a cirurgia plástica, muitos pacientes aproveitam os feriados do fim do ano e as férias escolares para realizarem a tão sonhada cirurgia plástica.

Mas afinal, como se preparar para a cirurgia plástica no verão?

Realizar cirurgia plástica no verão exige alguns cuidados especiais.

É normal que o inchaço seja um pouco maior no verão, entretanto, não é um impeditivo para a realização da cirurgia plástica.

Por isso, selecionei algumas dicas para você que está se preparando para operar no verão.

Dica 1: Cinta modeladora

Adquira 2 cintas para cirurgias corporais e 2 sutiãs para as cirurgias de mama.

Com o intenso colar é normal que o paciente passe a transpirar mais, sendo necessário lavar o modelador.

O ideal é que se tenha uma segunda cinta ou sutiã para ser usada enquanto a outra será lavada.

Dica 2: Exposição solar

Devido a presença das equimoses, aquelas manchas roxas, é recomendado que o paciente não se exponha ao sol sob risco de gerar manchas hipercrômicas, ou seja, manchas escuras nas regiões em que as equimoses estiveram presentes.

Os dermatologistas sugerem que o paciente evite o sol por no mínimo 30 dias, porém o ideal é aguardar 90 dias.
Independente do tempo cirúrgico o uso de filtro solar será sempre indicado.

Nas cirurgias corporais outra possibilidade que pode ser utilizada é o uso de roupas com fotoproteção.

Para aqueles que realizaram cirurgias faciais o uso do chapéu é um excelente acessório para auxiliar nesse momento.

Dica 3: Invista na ingestão de água e líquidos.

Ao contrário do que muitos pacientes pensam, ingerir líquidos não aumentará o inchaço.

A ingestão de água e líquido contribuirá na melhora da hidratação e auxiliará na resolução do inchaço.

Dica 4: Tecido da cinta modeladora

Usar a cinta modeladora é fundamental para o sucesso de qualquer cirurgia plástica corporal.

Atualmente, já existem cintas que se adaptam melhor às altas temperaturas como é o caso das cintas confeccionadas no tecido emana.

Embora esse tecido não comprima tanto quanto o tecido cetinete, os pacientes se adaptam melhor ao calor com os produtos em emana.

Dica 5 : Cuidados com as cicatrizes.

Os pacientes devem se preocupar com as cicatrizes no verão.

Cicatrizes avermelhadas e/ou roxeadas estão mais vulneráveis a hiperpigmentação durante exposição solar, por isso invista em protegê-las, com uso de micropores ou filtro solar.

Dica 6: Invista em um ar condicionado.

Sim, o ar condicionado pode fazer total diferença no pós-operatório.

A qualidade de vida dos pacientes no pós-operatório será maior com o uso do ar condicionado.

Lembre-se, você deverá fazer uso de cinta modeladora, placas e meias por um bom tempo.

E aí gostou das dicas?

Tem alguma dica para ajudar os pacientes?

Compartilha comigo, deixe o seu comentário.


Dra. Marcieli Martins.

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional.

Por que fazer o pós-operatório com fisioterapeuta?

Saiba porque fazer o pós-operatório com fisioterapeuta!

Realizar uma cirurgia plástica é o sonho de muitos homens e mulheres.

A busca por um corpo mais harmônico pode significar um momento de grandes mudanças em vários aspectos.

Em muitos casos, são anos de programação, escolhas e decisões.

A expectativa com o resultado a ser alcançado é extremamente alta.

Por isso, é fundamental que o paciente compreenda o quanto o pós-operatório pode influenciar no resultado estético final de uma cirurgia plástica.

Compreender que realizar o pós-operatório com um profissional especializado pode minimizar intercorrências e complicações é de suma importância pois diante disso, a escolha do profissional que realizará o acompanhamento pós-cirúrgico se torna essencial.

A realização de um procedimento cirúrgico, independentemente de ser com fins estético ou não, gera comprometimento de tecidos e estruturas que precisam ser reabilitadas.

Para promover a reabilitação de um paciente pós-operado, o fisioterapeuta é o profissional preparado e habilitado para tal.

Dentro da atuação fisioterapêutica, a especialidade fisioterapia dermatofuncional é a que contempla o pré, intra e pós-operatório de cirurgias plásticas.

O fisioterapeuta atuante dentro dessa subárea deve estar preparado para contribuir em todas as etapas do processo de reabilitação, seja prevenindo, tratando ou ainda,  identificando para encaminhar  ao tratamento médico.

Para contemplar todas essas fases da reabilitação, as associações de recursos fisioterapêuticos se tornam indispensáveis.

Por conta disso, orienta-se que os pacientes busquem por tratamento pós-operatório e não por uma técnica específica. Somente associando recursos podemos oferecer um tratamento completo.

Dor, edema (inchaço), fibrose (áreas endurecidas), equimose (áreas roxas), seroma (acúmulos de um volume de líquido), restrição de movimento articular, hematoma (sangramento em um determinado local), entre outras situações que podem estar presentes após a cirurgia.

Saber identificar, bem como tratar, pode garantir um pós-operatório menos sofrido e influenciar o resultado estético tão almejado após a cirurgia plástica.

Diante disso, realizar o tratamento pré, intra e pós-operatório com o fisioterapeuta especializado é a melhor escolha para a sua cirurgia plástica.

Invista na sua cirurgia.
Faça fisioterapia.
A sua cirurgia merece esse cuidado.


Dra. Marcieli Martins
Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional
CREFITO 8 -135395/F

Estou com fibrose! Por onde devo começar?

Calma! Fibrose tem tratamento. Vem comigo que eu irei lhe orientar.

O primeiro passo após o paciente ou cirurgião detectar a fibrose é buscar por um tratamento especializado, sendo esse tratamento inevitavelmente personalizado. Tratar fibrose não é realizar sessões diárias, acrescido de uma variedade de equipamentos ou realizar automassagem. Também é importante lembrar que drenagem linfática não trata fibrose.

A fibrose é uma resposta fisiológica do processo de cicatrização e é caracterizada pelo excesso de tecido de cicatricial, principalmente colágeno.

Devido a presença do trauma cirúrgico, a cicatrização é exacerbada e desorganizada e sim, precisa ser tratada.

O tratamento ideal para essa intercorrência deve contemplar a reorganização e a redução do excesso desse tecido. Dessa forma, os resultados normalmente já aparecem a partir do primeiro atendimento.

Para isso, a fisioterapia dispõe de técnicas que possibilitam controlar, reorganizar e reduzir o excesso de tecido cicatricial formado. Isso é possível através da associação de técnicas fisioterapêuticas e recursos como bandagens, placas, cintas compressivas e espumas.

É importante frisar que para elaboração de um bom tratamento é fundamental uma avaliação criteriosa desse paciente. Entender o que já foi realizado bem como identificar e diagnosticar as limitações funcionais e estéticas que a fibrose tem gerado será peça chave do tratamento fisioterapêutico.

Investir em um tratamento especializado, sem dúvida, possibilitará a resolução de forma mais rápida e efetiva.

Não se desespere! Fibrose tem tratamento! O tratamento adequado favorecerá a resolução do quadro fibrótico.

 

Invista no seu pós-operatório!

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

CREFITO 8 – 135395/F

Placas de contenção pioram a fibrose?

O uso das placas de contenção influência na formação e no tratamento da fibrose?

A importância do uso de placas de contenção no pós-operatório de lipoaspiração vem sendo discutida entre os cirurgiões e fisioterapeutas.

⁉Há uma variedade de marcas e modelos no mercado que geram dúvidas aos profissionais e aos pacientes.

✅Durante toda minha experiência clínica, posso afirmar que o modelo e a forma de utilização podem influenciar o resultado.

➡O modelo que considero ideal são as placas individuais (para cada área há um modelo e tamanho). Há placas para abdômen, flancos, lombar/cóccix e culotes.

📌Elas possibilitam a alternância de posição, e consequentemente menor chance de formação de fibrose entre as placas. Utilizar as placas todos os dias no mesmo lugar pode comprometer o resultado estético, pois as marcas podem ser permanentes.

❓Eis aqui uma dúvida muito frequente: as placas de contenção pioram a fibrose?

✔O que pode contribuir com a não resolução da fibrose é a placa não abranger toda região com fibrose. As áreas que não terão a contenção e consequentemente a compressão do modelador, inevitavelmente responderá ao tratamento de forma mais lenta. Por isso alternar o posicionamento é fundamental.

Outro diferencial é utilizar o taping compressivo associado, pois diminuímos o edema e consequentemente as placas não deixarão tantas “marcas” na pele e formarão menos fibroses.

✅A força compressiva gerada pela placa e cinta modeladora contribui com a resolução da fibrose, haja visto que há estudos que mostram que a força compressiva auxilia no processo de degradação do tecido em excesso (fibrose).

⚠Ou seja, se utilizada de forma inadequada pode contribuir com a formação da fibrose em determinados locais (principalmente ao redor da placa).

🆘Sabendo disso, usar ou não a placa assim como qual modelo a ser utilizado deve ser uma decisão do profissional fisioterapeuta que está acompanhando a evolução do quadro de fibrose de cada paciente de forma individualizada.

📝Em resumo, o tratamento deve ser personalizado, sendo constantemente adaptado as necessidades do paciente ao longo das sessões de acordo com as respostas obtidas.

❌Os profissionais devem descartar “receitas”, pois para cada fase do processo de cicatrização e resposta ao tratamento, a conduta pode e deve ser alterada.

Invista no seu pós-operatório!

Faça fisioterapia.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional.

Tratamento especializado em pós-operatório de cirurgias plásticas, vasculares, aderências de cicatrizes e fibrose.

Desmistificando o uso da cinta (modelador) no pós-operatório de Cirurgias Plásticas

O uso da cinta pós-cirúrgica, conhecida também por cinta modeladora, é fundamental e imprescindível no pós-operatório. Ela é responsável por evitar várias intercorrências e ainda permite que o resultado obtido com a cirurgia seja alcançado mais rápido.

A cinta tem como função aproximar o tecido lesionado, reduzindo o “espaço” deixado pela remoção da gordura. Dessa forma, auxilia na redução do edema (inchaço) e controla a formação da fibrose.

O uso da cinta pós-cirúrgica e das placas de contensão é indispensável durante o período de reabilitação. Deve ser ajustada sempre que ficar frouxa, garantindo assim a compressão necessária na região operada. Vale lembrar que conforme os ajustes serão feitos, a cinta irá perder qualidade de compressão. Quando essa perder a capacidade significativamente, deverá ser substituída por uma cinta nova.

Dessa forma, é possível obter os benefícios que esse método oferece minimizando as chances de intercorrências e complicações pós-cirúrgicas.

Ressalto aqui a importância do profissional que auxilia o processo de reabilitação do paciente. Isso porque a cinta deve ser justa o suficiente para gerar compressão, entretanto de forma controlada. Caso ocorra uma compressão excessiva, os tecidos que estão diretamente comprimidos serão marcados. Infelizmente, essas marcas podem ser definitivas. 

Por outro lado, a cinta larga não gera compressão e os benefícios como redução do edema e menor formação de fibrose não acontecem. Por isso, é fundamental o acompanhamento de um fisioterapeuta habilitado, treinado e capacitado durante todo esse processo.

Recomenda-se que cada paciente adquira a sua cinta, pois ela faz parte do processo para alcançar o sucesso desejado. Não orientamos que o paciente compre cintas já usadas por outros pacientes, devido aos motivos expostos de perda de capacidade das cintas que já foram utilizadas.

Diante de tudo que foi mencionado, a dica é “a cinta pós-cirúrgica é uma peça-chave do processo de reabilitação, não utilizar ou utiliza-la de forma inadequada ou ainda adquirir um produto de má qualidade, infelizmente pode trazer danos irreparáveis ao seu corpo.

Invista na sua cirurgia!

Invista no pós-operatório! 


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

15 Dicas para alcançar o melhor resultado após a cirurgia plástica

Realizar uma cirurgia plástica e alcançar um resultado de sucesso é o sonho das pessoas que recorrem à cirurgia plástica.

Para facilitar a compreensão da importância de alguns cuidados, elaborei 15 dicas para um pós-operatório de sucesso.

1. Iniciar a fisioterapia o mais precoce possível, dê preferência ao intraoperatório;

2. Usar cinta modeladora pelo tempo solicitado pelos profissionais que estão acompanhando o pós-operatório;

3. Fazer uso da medicação prescrita pelo cirurgião;

4. Usar as placas de contenção conforme orientação do fisioterapeuta e do cirurgião;

5. Manter dieta balanceada (consulte um nutricionista);

6. Praticar atividade física após liberação para manutenção do resultado da cirurgia plástica.

7. O exercício pode ser uma ferramenta utilizada pelo fisioterapeuta para otimizar o pós-operatório, bem como para auxiliar no alívio da dor, na redução do inchaço e na restauração dos movimentos globais.

8. Investir na fisioterapia manual no pós-operatório pode ser determinante para o sucesso na cirurgia. O tratamento manual objetiva a condução do processo de cicatrização, auxiliando na redução do inchaço e na prevenção da fibrose.

9. Realizar drenagem linfática manual não é sinônimo de reabilitação fisioterapêutica no pós-operatório.

10. Realizar a drenagem linfática manual isolada não previne fibrose e muito menos trata fibrose.

11. A bandagem (taping) elástica compressiva possibilita resultados surpreendentemente;

12. Não, o paciente não tem que realizar no mínimo 10 ou 20 atendimentos e muito menos não precisa realizar todos os dias ou 3 vezes por semana.

13. A fisioterapia realizada de forma personalizada a cada paciente e cirurgia favorece a recuperação com poucos atendimentos (5-8 atendimentos).

14. Prevenção é sempre a opção mais efetiva e que menos onera o bolso do paciente. Por isso a importância de pesquisar sobre o tratamento a ser realizado. Da mesma forma deve ser feito com o profissional que será responsável pela reabilitação.

15. SBCP(Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) recomenda que o pós-operatório seja realizado pelo fisioterapeuta. Vale lembrar que não existe o título Especialista em Pós-operatório. A especialidade que contempla o pós-operatório é a Fisioterapia Dermatofuncional. Portanto, busque profissionais especialista no site da Associação Brasileira de Fisioterapia Dermatofuncional (ABRAFIDEF), órgão responsável pela elaboração e emissão de títulos com o COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional).

Invista na sua cirurgia.

Faça fisioterapia.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Benefícios da Fisioterapia no Intraoperatório de Cirurgias Plásticas

Você já conhece a atuação do fisioterapeuta no intraoperatório de cirurgias plásticas?

Essa forma de atuação é realizada logo após o término do procedimento cirúrgico. O tratamento consiste na aplicação de bandagem elástica compressiva (também chamado de taping compressivo).

A aplicação imediata dessa bandagem é feita para gerar força de compressão nas áreas que foram descoladas e traumatizadas pela cânula ou bisturi. A técnica é aplicada de forma específica e direcionada para cada procedimento, para atender a necessidade de cada cirurgia de forma personalizada.

Muitos médicos já aderiram a esse procedimento e contam com fisioterapeutas treinados para tal atuação. Atualmente, a técnica é amplamente utilizada em cirurgias de lipoaspiração e mamas.

É importante lembrar que a intervenção não consiste em apenas aplicar a bandagem, o domínio da técnica é fundamental para que o tratamento alcance os benefícios que essa atuação pode promover aos pacientes no pós-operatório.

Entre os benefícios do tratamento intraoperatório podemos destacar:

– redução da dor;

– maior conforto no pós-operatório imediato;

– prevenção de seroma e redução significativa do edema (inchaço);

– pouca ou nenhuma área de equimose (áreas roxas);

– resultado estético precoce;

– retorno precoce às atividades laborais;

– prevenção da formação de fibrose.

Vale enfatizar que o tratamento iniciado nessa fase deve ser continuado pelo fisioterapeuta no pós-operatório para completa condução do processo de cicatrização bem como prevenção e tratamento de intercorrências inerentes ao procedimento.

Os pacientes que se beneficiam do tratamento intraoperatório apresentam uma evolução do processo de cicatrização e recuperação global melhor quando comparado aos pacientes que não realizam o atendimento imediato.

Quer saber mais sobre essa atuação?

Acesse o link https://marcielimartins.com.br/tratamentos/fisioterapia-no-intraoperatorio-de-cirurgia-plastica/ ou mande sua mensagem, será um prazer informar sobre mais uma possibilidade da atuação do fisioterapeuta nas cirurgias plásticas.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional.

Excelência em tratamento pós-operatório de Cirurgias Plásticas, Vasculares e Oncológicas.

Curitiba-PR.

 

10 motivos para que o pós-operatório de cirurgia plástica seja conduzido pelo fisioterapeuta.

A cada dia a importância do pós-operatório em cirurgia plástica é mais difundida e discutida. Cada vez mais os cirurgiões mostram aos pacientes que a cirurgia é o primeiro passo para alcançar um corpo mais harmônico, no entanto, não ser assistido por um profissional capacitado no pós-operatório pode comprometer o resultado da cirurgia realizada. Para esclarecer e informar a importância da participação do fisioterapeuta nesse processo, destaco 10 motivos que apontam o quão relevante é a atuação fisioterapêutica.

1. O fisioterapeuta é o profissional recomendado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica a conduzir o pós-operatório. Isso devido a formação desse profissional que vai muito além da realização de tratamento que visa apenas resultados estéticos. O objetivo é promover a reabilitação completa do paciente, conduzindo o processo de cicatrização, minimizando as intercorrências, complicações e favorecendo o resultado final da cirurgia.

2. A formação básica do aluno de fisioterapia se dá após 4 ou 5 anos de faculdade, sendo que após a conclusão do curso, o profissional já formado continua em constante aprimoramento. Os que desejam atuar em pós-operatório de cirurgia plástica, geralmente realizam a especialização em Fisioterapia Dermatofuncional com duração média de 1 ano e meio. Concomitantemente, o fisioterapeuta participa de cursos de aprimoramento profissional específicos para o pós-operatório. Esse processo de estudo e especialização nunca termina pois os estudos e pesquisas avançam e com isso se faz necessário a constante atualização. O caminho percorrido pelo fisioterapeuta dermatofuncional é longo e intenso, o que indica uma diferenciação no mercado de trabalho.

3. A cirurgia plástica, embora em muitos casos por fins estéticos, lesiona tecidos que necessitará do processo de reabilitação para que suas funções sejam restabelecidas. Diante disso, o profissional habilitado para promover reabilitação é o fisioterapeuta.

4. O edema (inchaço) é uma das intercorrências presentes no pós-operatório, pois é resultado do processo de cicatrização. Entretanto, outras alterações como fibrose, pode atrapalhar a resolução do edema. Por isso, faz-se necessário uma associação de técnicas para atender todas as necessidades presentes no pós-operatório e não apenas drenagem linfática manual.

5. A formação da fibrose é inerente ao procedimento, porém ela pode ter a sua formação conduzida, resultando em uma cicatrização mais organizada e favorecendo o resultado estético desejado. Por outro lado, alguns recursos podem contribuir para que o pós-operatório se arraste por muitos atendimentos e em alguns casos, contribuir com a não resolução da fibrose.

6. Durante o pós-operatório os pacientes passam a adotar posturas não funcionais instintivamente, visando a preservação da região operada. Entretanto, esse processo deve ser orientado pelo fisioterapeuta pois alguns movimentos podem ser realizados para manutenção da mobilidade global e consequentemente não evoluir para perda da funcionalidade. O profissional zela ainda pelo bem estar do paciente, bem como minimizar a dor e restrições de movimentos que geralmente são desencadeados pela ausência do movimento.

7. O fisioterapeuta irá orientar quanto ao uso e ajustes da cinta pós-cirúrgica, uso das placas, retorno às atividades de vida diária, retorno ao trabalho e será o profissional que determinará qual o tratamento mais adequado para cada fase do processo de reabilitação.

8. O fisioterapeuta que atua dentro dos princípios da fisioterapia manual, preconiza sempre a qualidade do tratamento oferecido e não a quantidade de atendimentos que serão realizados. Dentro desse conceito, o tratamento é realizado com um número reduzido de atendimentos, fugindo dos pacotes de 10, 20 e 30 sessões. O tratamento é desenvolvido de forma personalizada para cada paciente, atendendo as necessidades que irão surgir no decorrer do processo de reabilitação.

9. Em casos de deiscência de cicatrizes (abertura dos pontos), o fisioterapeuta está preparado para atuar estimulando a região mitigando a evolução do processo. Com isso, preserva-se a cicatriz e evita o aumento da área exposta, reduz risco de contaminação e consequentemente ocorra o comprometimento da qualidade estética da cicatriz.

10. É importante compreender que a prevenção no processo de pós-operatório é o melhor caminho para uma cirurgia de sucesso. A escolha do cirurgião e do profissional que conduzirá o pós-operatório pode ser determinante para o sucesso da intervenção plástica. Prevenir sempre será mais barato e menos incômodo do que buscar um tratamento especializado somente após o problema instalado.

São muitos benefícios da atuação fisioterapêutica no pós-operatório de cirurgia plástica.

Invista no pós-operatório!

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Tratamento especializado em Pós-operatório de Cirurgia Plástica, Cirurgia Vascular e Cirurgias Reconstrutoras.

Curitiba-PR

Qual o melhor tratamento pós-operatório de cirurgia plástica?

“O melhor tratamento pós-operatório de cirurgia plástica é aquele que atende às necessidades do paciente e do procedimento realizado”.

Entender que o paciente submetido à cirurgia plástica não apresenta apenas o edema para ser tratado é um fato importante para compreender a importância da atuação fisioterapêutica e um ponto crucial para tentarmos definir o que pode ser considerado o melhor tratamento fisioterapêutico para o pós-operatório de Cirurgia Plástica.

A cirurgia plástica, embora seja um procedimento estético, é um procedimento cirúrgico, cuidados e precauções são necessárias para minimizar as chances de intercorrências e complicações.

É fato que o edema (inchaço), estará quase sempre presente e a indicação de pós-operatório, na maioria das vezes, é a drenagem linfática manual.

Por outro lado, basear todo o tratamento pós-operatório em apenas uma técnica é oferecer muito pouco ao paciente.

Atualmente, um dos melhores conceitos para desenvolver um tratamento específico no pós-cirúrgico é o tratamento baseado em terapia manual.

Uma das melhores técnicas disponíveis é a liberação tecidual funcional (LTF). Tratamento desenvolvido com os princípios preconizados pelo LTF tem por objetivo conduzir o processo de cicatrização sem gerar estímulo de síntese de colágeno. Ao associar outras técnicas de terapia manual é possível tratar todas as estruturas envolvidas, como pele, subcutâneo, músculo e articulações.

Atuar nesse contexto, permite que o pós-operatório tenha maiores chances de ser concluído com poucos atendimentos e o resultado desejado com a cirurgia alcançado de forma precoce.

Quando o paciente é acompanhado por um fisioterapeuta que desenvolve o tratamento baseado nos princípios da Fisioterapia Manual,  o processo de cicatrização pode ser controlado para que as tão temidas fibroses não gerem dor, limitação de movimento articular, limitação de movimento tecidual e comprometimento estético.

fisioterapeuta deve estar preparado para orientar o paciente sobre tudo que envolve o processo de reabilitação e levar aos cirurgiões tudo que há de mais novo e efetivo no que tange a reabilitação após a cirurgia plástica.

Sendo assim, os tratamentos baseados somente em drenagem linfática e ultrassom, de fato, são opções para o tratamento pós-operatório, porém pode contribuir para que o pós-operatório se “arraste” e em muitos casos, os pacientes submetidos a 20-30 atendimentos ainda estejam com fibroses.

Nos casos de deiscência de sutura (abertura dos pontos), necroses ou cicatrização deficiente, o fisioterapeuta deve estar apto a utilizar de recursos eletroterapêuticos e manuais para atuar dentro da necessidade apresentada.

Com os avanços dos estudos na área de cicatrização, é imprescindível que os cirurgiões e fisioterapeutas busquem informações sobre o pós-operatório. Orientar sobre a importância de realizar a fisioterapia pós-operatória e esclarecer que o tratamento desenvolvido pelo fisioterapeuta não é apenas a drenagem linfática manual será essencial o pós-operatório seja bem-sucedido.

Dessa forma, o paciente será beneficiado de um tratamento efetivo, economizando tempo e dinheiro.

Realizar a fisioterapia pós-operatória com um profissional habilitado, é imprescindível para sucesso da cirurgia.

Invista no pós-operatório.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

 

A importância da fisioterapia para um excelente resultado em cirurgias plásticas

Atuação fisioterapêutica adequada contribui para o resultado da cirurgia plástica.

Na maioria das vezes em que as pacientes pensam em se submeter a uma cirurgia plástica, primeiramente vem uma preocupação em relação ao profissional que vai realizar a cirurgia, se é experiente, se alguém conhecido já operou com ele, se o valor é justo e aonde opera.

É claro que tudo isto é importante, mas um detalhe pode passar despercebido que por mais que a cirurgia seja bem feita, se a paciente não tiver um acompanhamento com uma profissional experiente na área de fisioterapia, muito do resultado acabará sendo prejudicado por ocorrência de fibroses, retrações de pele, formação de seromas ou até uma detecção precoce de um hematoma ou infecção na área operada.

Isto porque a fisioterapeuta acompanha muito de perto as pacientes, logo no período pós-operatório, iniciando o tratamento em princípio 48 horas após o término da cirurgia, o que influencia em muito o resultado final do procedimento.

Nos últimos anos tenho notado uma evolução nas técnicas fisioterapêuticas, principalmente com utilização de bandagens que são colocadas nas áreas operadas, muitas vezes no próprio centro cirúrgico, o que diminui muito a ocorrência de edemas e diminuindo a necessidade de serem feitas muitas sessões de fisioterapia neste período pós-operatório.

Fica a dica então, escolham um bom cirurgião e uma ótima fisioterapeuta para que  a realização da tão sonhada cirurgia plástica transcorra de uma maneira tranquila e sem sustos.

Espero que este pequeno texto tenha sido útil para vocês.

 

Um abraço.

Dr Ronald Rippel

Cirurgião Plástico

Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica;

Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Paraná – UFPR ;

Pós-graduação em cirurgia geral pelo Hospital de Clínicas de Curitiba-PR;

Pós-graduação em Cirurgia Plástica Hospital da Real Sociedade Beneficência Portuguesa-SP e Hospital Universitário Evangélico de Curitiba-PR;

Fellowship em Cirurgia Plástica na South-Western University em Dallas-Texas;

Salt Lake University Utah;

Emory University em Atlanta-GA;

Jonhs Hopkins University em Baltimore-MD;

Mestrado em cirurgia pela Universidade Evangélica de Curitiba-PR.

www.rippel.com.br

Mito ou Verdade: Repouso evita fibrose no pós-operatório de lipoaspiração?

Evitar movimentar-se durante o processo de cicatrização e pós-operatório de lipoaspiração auxilia na prevenção da fibroses?

É muito frequente ouvir no consultório que durante o pré-operatório, os pacientes recebem a orientação para realizar repouso e não movimentar as regiões operadas durante o pós-operatório de lipoaspiração. O intuito do repouso e da inatividade segundo orientações recebidas por eles é EVITAR a formação da fibrose.

Alguns pontos precisam ser esclarecidos para não gerar confusão e induzir o paciente ao erro, afinal orientações pode interferir diretamente no resultado da cirurgia.

A lipoaspiração é a cirurgia destinada a correção de gordura localizada, permitindo melhora do contorno corporal. Entretanto, cuidados no pós-operatório são fundamentais para alcançar o sucesso desejado.

Para levar informação aos pacientes, elaborei abaixo alguns itens que que são fundamentais que sejam compreendidos e executados durante o pós-operatório.

05 dicas sobre repouso e movimento no pós-operatório de lipoaspiração

1. Embora seja uma cirurgia com pequenas incisões na pele, a remoção da gordura através dos movimentos contínuos de inserção da cânula geram um trauma tecidual que desencadeará um processo intenso de cicatrização. Para controlar a intensidade desse processo de cicatrização, ou seja, permitir que ele cumpra seu papel de cicatrizar a lesão criada, é fundamental a atuação do fisioterapeuta no pós-operatório imediato.

2. Vale ressaltar que quanto menos intenso for o processo de cicatrização, menos fibrose  acontecerá.

3. Com a intervenção para retirada de gordura, as regiões que foram submetidas ao processo cirúrgico de aspiração estarão parcialmente “descoladas”. Com o avanço do processo fisiológico de cicatrização, os tecidos nas áreas afetadas pela cirurgia iniciam um processo de aderência. Entretanto, para permitir uma aderência fisiológica controlada, ou seja, cicatrização efetiva e regular, é necessário que o fisioterapeuta através de técnicas específicas conduza esse processo. Caso contrário, é comum o organismo entrar em um processo descontrolado de produção de tecido cicatricial na tentativa de reparar os danos e restabelecer a função do tecido lesado.

4. Para controlar o processo de cicatrização, minimizar a formação de fibrose, evitar aderências cicatriciais, reduzir a dor e manter a mobilidade global, é fundamental que o paciente se movimente. O movimento deve ser orientado, realizado de forma gradual sob orientação de um fisioterapeuta.

5. Deve ser objetivo do tratamento fisioterapêutico: controlar a dor, reduzir o edema, controlar o processo de cicatrização, manter mobilidade global, evitar fibroses e aderências cicatriciais e contribuir com o resultado estético após a lipoaspiração.

Dessa forma, respondendo ao questionamento inicial do post: Repouso evita fibrose no pós-operatório de lipoaspiração?
A resposta é NÃO. Trata-se de um mito criado por alguns profissionais ou até mesmo pelos próprios pacientes.

Repouso não evita a formação da fibrose, pelo contrário! A redução da mobilidade causada pelo repouso pode contribuir com a formação da fibrose e com a limitação de movimento nas regiões lipoaspiradas.

O que deve ser evitado são os movimentos excessivos, intensos e realizados sem orientação do fisioterapeuta.

Quer ter um pós-operatório de qualidade?

Faça fisioterapia!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

CREFITO 8 – 13535-F

Você, fisioterapeuta, conhece o Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos?

O COFFITO lançou uma atualização em junho de 2017 da tabela de referencial nacional de procedimentos fisioterapêuticos. (Resolução -COFFITO Nº482/2017).

O Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos – RNPF, tem como finalidade orientar o profissional em relação ao parâmetro mínimo econômico e deontológico para remuneração de serviços prestados. O material utiliza, ainda, a mesma linguagem da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde – CIF, buscando, assim, aumentar a compatibilidade das nomenclaturas dos procedimentos com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde.

Os valores poderão ser negociados dentro de uma margem de até 20% para menos, considerando-se as características regionais.

Ainda, os fisioterapeutas poderão acrescentar 50% nos procedimentos fisioterapêuticos de urgência e emergência realizados no período das 19h às 7h do dia seguinte, e 100% em qualquer horário de domingos e feriados, conforme previsto na legislação trabalhista e nos Acordos Coletivos de Trabalho.

Os procedimentos fisioterapêuticos terão precificação acrescida de 20% (vinte por cento) nos atendimentos realizados por especialistas profissionais na área de atuação, com certificação chancelada pela associação científica respectiva e registrada pelo COFFITO. (Fonte: COFFITO)

Valorize a fisioterapia!

É possível acessar o RNPF (Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos) pelo site do  COFFITO.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Crefito 8-135395/F


Consultório

Rua Nunes Machado, 472, sala 801.

Centro – Curitiba – PR.

Fibrose pós-lipo: é possível evitá-la?

A fibrose pós-lipo é uma das intercorrências mais temidas no pós-operatório e sem dúvida, a maior causa de insatisfação com o procedimento realizado.

A fibrose é resultado da “agressão” gerado pela cânula, ou seja, é uma resposta fisiológica que ocorre para cicatrizar a região submetida à cirurgia.

Na lipoaspiração, o trauma é muito intenso e o processo de cicatrização é proporcional, ou seja, quanto maior o trauma, maior será a formação de tecido de cicatrização podemos resultar em excesso de tecido cicatricial caracterizado como fibrose.

Por se tratar de um processo de cicatrização, a deposição do tecido cicatricial precisa acontecer para reparar a lesão deixada pela cânula.

Entretanto, com avanço da atuação do fisioterapeuta no pós-operatório de cirurgia plástica, é possível conduzir o processo de cicatrização para que a cicatrização aconteça sem excessos e de forma organizada, não resultando em irregularidades, “nodulações” e áreas enrijecidas que podem causar dor, limitação dos movimentos e comprometer a tão sonhada lipoaspiração.

LTF® – Liberação Tecidual Funcional

O grande diferencial do fisioterapeuta que atua com terapia manual, mais especificamente com a técnica LTF ® (Liberação tecidual funcional), é permitir que o tecido cicatricial se instale respeitando as fases de cicatrização, e o mais importante, sem jamais estimulá-la. Para assim evitar o excesso de tecido de cicatrização (fibrose). Leia mais sobre LTF.

Utilização de aparelhos no pós-operatório

O uso de alguns recursos eletroterapêuticos (como ultra-som, radiofrequência, etc.) podem aumentar a síntese de colágeno e a resolução da fibrose demora acontecer e em muitos casos ela não acontece.

Evitar ou minimizar a formação de fibrose?

A atuação do fisioterapeuta pode ser iniciada ainda no centro cirúrgico (CC), com o objetivo de controlar o mais precoce possível a região operada.

Quando o tratamento não é iniciado em CC, o ideal é que em no máximo 48 horas o tratamento fisioterapêutico seja iniciado.

Com 48 horas ainda é possível reduzir a fase inflamatória, ou seja, com a fase inflamatória acontecendo de forma menos intensa a fase proliferativa (fase da formação da fibrose propriamente dita) acontecerá de forma mais branda e a reorganização do tecido de cicatrização acontecerá mais facilmente.

A fase proliferativa acontece, em média, entre o 7º e o 15º dia. Tratamentos iniciados após este período, terão uma resolução mais demorada, por outro lado, se o tratamento for feito de forma adequada a fibrose será reorganizada e não comprometerá a cirurgia.

Conduzir o processo de cicatrização, significa evitar o excesso mas o tecido cicatricial precisar estar presente para que a evolução do pós-operatório aconteça e o paciente retorne a sua vida normal.

Fibrose pós-lipo: é possível evitá-las?

Não…não é possível evitar “fibrose fisiológica” (cicatrização da região operada), o que é possível de ser evitado são as fibroses em excesso, desorganizadas e irregulares.

Por outro lado, é totalmente plausível através de tratamentos adequados permitir que o tecido de cicatrização seja depositado apenas para cumprir seu importante papel na cicatrização dos tecidos lesionados. Dessa forma, a “fibrose” acontecerá de forma controlada, menos intensa e mais organizada.

Com o tratamento adequando, o fisioterapeuta consegue minimizar/controlar a formação de tecido de cicatrização (fibrose) em causar prejuízos para o resultado final da Lipoaspiração.

Toda fibrose tem tratamento!

Procure um fisioterapeuta para realizar o tratamento pós-operatório.

É importante frisar que, tratamento pós-operatório NÃO é sinônimo de drenagem linfática manual ou drenagem linfática manual e ultra-som (em breve, este assunto será abordado por aqui).

A fisioterapia pode oferecer muito mais aos pacientes no pós-operatório de Lipoaspiração.

Valorize e invista no pós-operatório! Sua cirurgia merece esse cuidado!

Tem dúvidas? Deixe seu comentário abaixo. Terei o maior prazer em levar informação para que o seu pós-operatório seja um sucesso.


Dra. Marcieli Martins
Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Massagem modeladora é indicada para tratamento de fibrose?

Massagem modeladora é uma opção para tratamento de Fibrose?

Embora a massagem modeladora seja indicada e utilizada por muitos profissionais, vários estudos mostram os malefícios de realizar tratamentos agressivos em tecidos cicatriciais (fibrose).

A fibrose é uma alteração mecanobiológica no tecido, que por sua vez gera um comportamento metabólico crônico resultando em produção excessiva de tecido de cicatrização.

A fibrose é resultado de uma agressão tecidual, isto é, uma resposta fisiológica ao trauma.

Esse trauma é resultado de uma agressão mecânica, ou seja, a técnica cirúrgica, volume de gordura lipoaspirado ou tratamentos agressivos no pós-operatório podem ser responsáveis por essa alteração mecanobiológica.

Sendo assim, o fisioterapeuta deve se preocupar em minimizar a formação desse tecido de cicatrização através do controle do ambiente mecanobiológico.

Controlar esse ambiente significa controlar as respostas biológicas do tecido diante da agressão, ou seja, favorecer o equilíbrio do metabolismo local, diminuir o excesso de formação de tecido de cicatrização e consequentemente ocorrerá a melhora/ reorganização da fibrose.

Uso de aparelhos em tratamento de fibrose

Infelizmente, se o profissional utiliza aparelhos como US, Radiofrequência, Carboxiterapia, ou até mesmo massagens vigoras que resultam em estimulo do processo de cicatrização e dor, não será possível controlar as respostas teciduais desencadeadas por esses aparelhos ou técnicas manuais e a fibrose apresentará pouca ou nenhuma melhora e ainda, em muitos casos o quadro de fibrose piora.

Geralmente, pacientes submetidos aos tratamento citados acima, acabam realizando muitos atendimentos e mesmo após muitas sessões (30-40-50 e pasmem já atendi pacientes com 80 sessões) e ainda tinha fibrose, dor e alteração estética e funcional presente.

Alguns estudos mostram que, quando a região com fibrose é submetida à uma massagem mais vigorosa, como é o caso da massagem modeladora, o profissional está impedindo o organismo de evoluir com as fases de cicatrização (resposta fisiológica para cicatrizar a região operada).

As fases de cicatrização são basicamente divididas em fase inflamatória, proliferativa e remodelamento. Cada fase tem suas característica e deve ser conduzida de uma forma diferente.

Quando a massagem modeladora é aplicada em um tecido fibrótico, o estímulo intenso causado pela massagem favorece o aumento da rigidez tecidual e o aparecimento de áreas endurecidas e sem mobilidade.

Por isso, a massagem modeladora deve ser contra-indicada no pós-operatório de lipoaspiração e no tratamento de fibrose.

Para tratar fibrose de forma efetiva e com poucos atendimentos, o melhor tratamento disponível, atualmente, é a técnica de liberação tecidual funcional (LTF®).

LTF® – Liberação Tecidual Funcional

Com a LTF® é possível equilibrar o ambiente mecânico e favorecer a reorganização tecidual, ou seja, melhorar o aspecto estético e a restabelecer a mobilidade das áreas acometidas e consequentemente resolver as tão temidas fibroses.

Com a fisioterapia adequada a fibrose pode ser resolvida em poucos atendimentos.

Sendo assim, é fundamental que os pacientes e os médicos sejam criteriosos na hora de indicar um tratamento pós-operatório inicial e tardio.

Nota: A Liberação Tecidual Funcional é marca registrada de propriedade da Dra. Mariane Altomare e não pode ser utilizada por profissionais que jamais fizeram a formação ou estão desatualizados. O conceito é ensinado somente a fisioterapeutas em cursos de formação oferecidos pela idealizadora.  Ninguém tem autorização para ensinar sobre a LTF. Para usar a marca o fisioterapeuta deve participar do curso e se manter atualizado (fonte: Dra. Mariane Altomare).

Fibrose tem tratamento, mas não é com técnicas agressivas que se consegue um resultado efetivo e satisfatório no tratamento de fibrose.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional