O pós-operatório é uma importante etapa ao realizar uma cirurgia plástica.
O uso da cinta modeladora, placas de contenção, meia antitrombo, medicação prescrita pelo cirurgião assim como a fisioterapia, figuram as principais orientações para se alcançar o sucesso de uma cirurgia plástica.
A qualidade é algo que os pacientes precisam se atentar, qualidade dos produtos adquiridos bem como qualidade do tratamento fisioterapêutico que será contratado.
Investir no pós-operatório é fundamental para que a cirurgia realizada transcorra tudo bem.
A fisioterapia pode contemplar todas as etapas do procedimento, pré-operatório, intraoperatório e pós-operatório.
O tratamento fisioterapêutico especializado será direcionado a atender à todas necessidades do paciente.
O edema (inchaço), equimoses (roxos) e as fibroses estarão presente em 99% das cirurgias plásticas, principalmente aquelas que não tiveram a atuação intraoperatória da fisioterapia.
Entretanto, cicatrizes abertas (deiscências), seromas (acúmulos de líquido), hematomas (acúmulos de sangue), podem ser classificadas como complicações do procedimento, porém podem ser tratadas, minimizadas e muitas vezes evitadas com o tratamento fisioterapêutico.
A fisioterapia dispõe de recursos para auxiliar em todo processo de cicatrização.
Quando há uma cicatrização deficiente, como é o caso das deiscências (cicatrizes que abrem), o profissional fisioterapeuta pode lançar mão de recursos como laser, LED, microcorrentes e a alta frequência, por exemplo, para tratar essas cicatrizes que estão abertas. Quanto mais precoce o tratamento for realizado menos comprometimento estético essas complicações irão causar.
Esses recursos são utilizados com o objetivo de acelerar a cicatrização e consequentemente acelerar o fechamento da lesão.
Por outro lado, esses recursos que estimulam a cicatrização e não devem ser utilizados em fase inicial de lipoaspiração, pois após uma cirurgia como a lipoaspiração, a remoção de gordura resulta em um intenso processo de cicatrização para “fechar” os “caminhos” gerados pela cânula.
Já sabemos que quanto maior o volume de gordura retirado, maior será a resposta de cicatrização, ou seja, fibrose. Utilizar esses recursos podem intensificar ainda mais a formação da fibrose.
Por isso, o profissional que acompanhará o pós-operatório, o fisioterapeuta, deve ter domínio sobre a técnica cirúrgica utilizado, conhecer sobre o processo de cicatrização e todos os recursos fisioterapêuticos disponíveis para contribuir com a reabilitação do paciente e consequentemente com o resultado estético da cirurgia.
O tratamento fisioterapêutico desenvolvido de forma responsável pode ser determinante para o tratamento de intercorrências e complicações que podem acontecer no pós-operatório e influenciar no resultado final da cirurgia plástica.
Diante disso, vale o alerta, a escolha do profissional que acompanhará o pós-operatório, é sem dúvida, um importante investimento na cirurgia plástica realizada.
Infelizmente, muitos pacientes ao decidir realizar a cirurgia plástica, não incluem nos gastos cirúrgicos o tratamento pós-operatório e tudo que envolve o pós-cirúrgico.
Conforme mencionado acima, será o pós-operatório que garantirá o bom resultado executado pelo cirurgião plástico.
Não economize no pós-operatório!
Não opte pelo mais barato!
Não compre a cinta “mais em conta”!
Não deixe de fazer a fisioterapia!
Invista na sua cirurgia!
Faça fisioterapia!
Dra. Marcieli Martins
Fisioterapeuta Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional
Tratamento especializado em pós-operatório, fibroses e aderências de cicatrizes.