Fisioterapia no Pós-operatório de Cirurgias Reparadoras de Câncer

Pós-operatório de Cirurgias Reparadoras você conhece essa atuação?

A atuação da fisioterapia no pós-operatório de cirurgias reparadoras ainda é pouco conhecida. Por isso convidei a Dra. Cristiana Pezzi, expert no assunto para falar um pouco mais sobre essa atuação. Confira abaixo o texto escrito por ela.

Diferente da cirurgia plástica, que visa a correção e melhora da estética corporal e facial, e que pode ser planejada com maior tempo e tranquilidade, a cirurgia reconstrutora costuma ser realizada de forma imediata e sem planejamento prévio, devido ao caráter de urgência para tratamento do câncer.

Em alguns casos, onde não é possível a reconstrução imediata, o/a paciente deve esperar finalizar seu tratamento de quimioterapia e radioterapia e então programar a reconstrução.

O procedimento tem como objetivo melhorar a aparência e manter a função da área onde aconteceu a retirada do tumor.

Entre os exemplos mais comuns estão a reconstrução de mama após a mastectomia, e também cirurgias de cabeça e pescoço, uroginecológicas e ortopédicas.

As cirurgias reconstrutoras possuem diferentes graus de complexidade.

Há procedimentos menores e menos complexos com recuperação mais rápida. Um exemplo é a reconstrução mamária, onde podem ser utilizados implantes de silicone ou expansores mamários, porém, quando realizadas com retalhos dos músculos grande dorsal ou retoabdominal, requerem maiores cuidados e atenção.

Em contrapartida, há cirurgias de grande porte e mais complexas como as de tumores ósseos ou de tumores de partes moles, onde podem ser utilizadas partes do próprio corpo para o reparo, ou o uso de endopróteses para manter a função do membro mutilado.

Independente do grau de complexidade, vale ressaltar que o período de recuperação é muito importante e varia de acordo com as características individuais, a extensão da doença e o tratamento recebido.

Em geral, o paciente que passou por uma reconstrução oncológica também está em tratamento oncológico quimioterápico (sistêmico) ou radioterápico (local), o que resultará, muitas vezes, em dificuldade na reparação tecidual, ocasionando um pós-operatório mais longo e complexo.

Por isso, é importante que o fisioterapeuta oncológico esteja atento a esta maior suscetibilidade à complicações no pós-operatório.

Outra particularidade da cirurgia reconstrutora acontece quando há ressecação ampla do tumor, onde, muitas vezes, não resulta em um bom resultado estético, sendo necessário que o profissional esteja apto a lidar com essas complexidades.

Durante o pós-operatório, a fisioterapia busca restaurar os movimentos e funções comprometidos, minimizar o quadro de dor e incapacidades para que não ocorra a instalação de deformidades e progressão de sintomas.

Além disso, o acompanhamento com profissional especializado evita complicações e busca restabelecer as atividades da vida diária e proporcionar melhora da qualidade de vida e bem-estar.


Dra. Cristiana Pezzi

Fisioterapeuta Oncológica

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