15 coisas que você precisa saber sobre cirurgia plástica

Confira essas 15 dicas!

15 coisas que você precisa saber sobre cirurgia plástica

  1. Faça uma cirurgia por você e não para se enquadrar em um padrão de beleza ou para agradar a outra pessoa;
  2. Se prepare para a cirurgia! Com antecedência é muito mais fácil de se organizar!
  3. Realize todos os exames solicitados e garanta que você está em condições saudáveis para passar por um procedimento cirúrgico.
  4. É fumante? Avalie a possibilidade de interromper o uso e priorizar a sua recuperação/cicatrização.
  5. Seja criterioso na escolha do cirurgião e do fisioterapeuta que realizará o pré, intra e pós-operatório.
  6. Lembre-se! O resultado final demora, no mínimo, 6 meses!
  7. Se você é “louco”por atividade física vale lembrar que alguns esportes só poderão ser praticados em 30 e 90 dias.
  8. Em algumas cirurgias você precisará se abster de ter relações sexuais por um período;
  9. O uso da cinta modeladora faz parte do resultado da cirurgia. Interromper o uso antes do recomendado pela equipe do cirurgião e fisioterapeuta pode comprometer o sucesso da sua cirurgia.
  10. Invista em cintas modeladoras e placas de qualidade.
  11. Não utilize cintas modeladoras já utilizadas por outras pessoas.
  12. Não abra mão de ser acompanhada (o) por um fisioterapeuta especialista. A fisioterapia intra e pós-operatória podem ser determinantes para o resultado cirúrgico.
  13. O intraoperatório é realizado com a aplicação de bandagens elásticas de forma personalizada a cada cirurgia. Existem várias técnicas sendo utilizadas e isso pode influenciar nos resultados dessa abordagem. Não é só aplicar “fitinhas coloridas”.
  14. Realizar drenagem linfática não é a melhor opção a ser realizada no pós-operatório. A fisioterapia pode oferecer muito mais a você. Alinhamos a estética e a funcionalidade.
  15. A cirurgia plástica transforma a vida de muitos homens e mulheres. Entretanto, a realização desse “sonho” pode se tornar um pesadelo! Portanto, as dicas de hoje são para que você se planeje, seja criterioso nas suas escolhas e dessa forma, possa escolher ter por perto os profissionais da sua confiança. Problemas, complicações…todos estão sujeitos, porém o olhar empático, a abordagem ou mudança de conduta na hora correta podem ser determinantes na condução da sua recuperação. Tenha por perto profissionais que pensem além do dinheiro. Eu sempre digo aos meus pacientes, dinheiro é uma consequência do que eu faço (este é o meu lema). Dou o meu melhor e recebo por isso! Espero que muitos dos pacientes que me seguem aqui, possam encontrar profissionais, seja médico ou fisioterapeuta, com esse mesmo propósito.
    Com carinho

Dra. Marcieli Martins

O papel do Fisioterapeuta no tratamento das Maloclusões

As maloclusões são alterações nos encaixes dentários que algumas vezes são causadas por desajustes e discrepâncias ósseas dos ossos da maxila e/ou da mandíbula. Prioritariamente o tratamento é ortodôntico e, caso necessário, podem ser feitas intervenções cirúrgicas, como a expansão da maxila assistida cirurgicamente e a cirurgia ortognática – esta última mais conhecida dos fisioterapeutas.

            Apesar de já reconhecida a importância do fisioterapeuta no pós-operatório da cirurgia ortognática, pouco se fala da atuação da fisioterapia nas maloclusões como um todo, inclusive no pré-operatório (PO) das cirurgias corretivas. Bem, a literatura já aponta que as maloclusões de forma isolada não são capazes de causar as Disfunções Temporomandibulares (DTMs), mas dificilmente elas aparecem sozinhas. Acontece que as discrepâncias esqueléticas, em especial as no sentido anteroposterior – classes II e III na classificação de Angle – favorecem desequilíbrios musculares, que, quando abordados corretamente melhoram possíveis sintomas e até o pós-operatório torna-se mais fácil. Assim, é possível a abordagem da fisioterapia mesmo no pré-operatório das cirurgias ortognáticas, com o objetivo de melhorar o equilíbrio muscular, potencializar a função linfática, tratar disfunções cervicais e de postura de cabeça e, quando presentes, temporomandibulares. Essa abordagem no pré-operatório torna a abordagem no PO mais tranquila e com melhores resultados, inclusive cirúrgicos.

            Já no PO, atuamos desde o término da cirurgia, com manejo do edema e modulação do processo inflamatório até o pós-operatório tardio. Ainda nas primeiras 24h após o procedimento cirúrgico, o fisioterapeuta que atua na área deve se preocupar não apenas com o controle do edema, mas também com as condições respiratórias do paciente, visto ser uma cirurgia sob anestesia geral e com acesso por dentro da cavidade oral. Depois da alta hospitalar, continuamos tratando o edema, modulando o processo inflamatório. Nesta fase também, atuamos nos desequilíbrios musculares e acomodação da musculatura frente a uma nova oclusão. Ainda, podemos abordar os casos de ptose labial e parestesias pós-operatórias.

            Assim, a atuação do fisioterapeuta no tratamento das maloclusões é muito ampla e complexa, devendo ser realizada com fisioterapeuta especializado e que conheça tanto as disfunções faciais quanto a cirurgia realizada.

Texto por:

Ana Carolina Bonetti Valente

– Doutora em Ciências da Reabilitação pelo Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais – USP

– Mestre em Ciências da Reabilitação pelo Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais – USP

– Aprimoramento em Malformações Congênitas pelo Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais – USP

– Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto pelo Hospital Israelita Albert Einstein

– Fisioterapeuta graduada pela Universidade Estadual Paulista – UNESP

– Experiência em pesquisas clínicas, pós-operatório de cirurgias de cabeça e pescoço, bucomaxilofaciais, craniofaciais, síndromes, anomalias craniofaciais, disfunções temporomandibulares e pacientes críticos

– Coordenadora e Docente da Pós-Graduação em Fisioterapia Bucomaxilofacial e Reabilitação Vestibular – FABIC/FACMED – Polo SP – Physio Cursos SP

3 Perguntas que você não pode deixar de fazer antes da sua Rinoplastia

A pergunta mais frequente é sobre o valor da Rinoplastia, porém muito mais relevante que isso é  a escolha do profissional e equipe além dessas 3 questões que você deve fazer a si mesmo e para seu médico. 

1. Por que eu quero operar o meu nariz?

Parece bobagem mas às vezes as pessoas percebem o nariz de uma maneira equivocada:

Com o uso de câmeras de celulares, que distorcem fotos mais próximas, tipo selfies, as pessoas são levadas a crer que têm a ponta mais larga, por exemplo.

Outro exemplo:  achar que tem o nariz ‘’grande” quando na verdade é a falta de projeção do mento – (queixo) que faz com que na foto de perfil, você ache seu nariz muito grande.

Um cirurgião, sabe disso, e irá lhe mostrar a diferença.

Além desses detalhes você também deve se perguntar o motivo emocional que  te leva a buscar a cirurgia: Quer agradar alguém? Acha que com a cirurgia você será mais feliz? 

Todas essas questões devem ser discutidas em consulta

2. Como será se tiver que refazer a cirurgia?

Por melhor que seja a equipe escolhida e por mais que você tome todos os cuidados orientados, a cirurgia pode necessitar ser refeita. Isto porque durante a cicatrização o organismo, infelizmente, pode reagir de modo não favorável. Enxertos podem absorver, ou  uma fibrose comprometer o resultado final. E se isso acontecer? Pergunte ANTES como será em caso de retoque, taxas, prazos, etc.

3. Contei tudo sobre meu histórico ao médico?

Lembre-se de contar ao seu cirurgião todos os medicamentos que toma ou suplementos que usa, além do histórico de saúde, alergias, uso de drogas, preenchimentos faciais, etc.  Você quer que tudo saia como planejado e nenhuma medicação ou fator não revelado comprometa seu resultado, certo?

Boa sorte em sua cirurgia!!!

@cynthianicolauclinicadaface 

Dra. Cynthia Nicolau

CRM- PR 15078

www.dracynthianicolau.com.br

Pós-operatório de Transplante Capilar

Pós-operatório de transplante capilar

👉🏻O transplante capilar consiste na retirada de folículos pilosos de áreas com maior número de fios e, após essa “seleção”, o cirurgião plástico inicia a colocação dos folículos selecionados na região da calvice.
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☝🏻Embora seja considerado um procedimento cirúrgico que, normalmente, evolui sem complicações, é frequente a presença de edema (inchaço) e equimoses (áreas roxas) na região frontal (testa) e na região dos olhos.
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👉🏻Diante disso, a fisioterapia pode contribuir com a recuperação desses pacientes imediatamente após o procedimento e também com mobilizações dessa região facial que contribuem com a prevenção e a reabsorção desse inchaço.
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👉🏻Se você operou e não teve oportunidade de realizar o tratamento imediato, é importante que você saiba que pode ser tratado também no pós-operatório.
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👉🏻Irá realizar transplante capilar?
Conheça a atuação da fisioterapia nesse procedimento!👩🏻‍⚕️
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🙌🏻Invista na sua cirurgia!
Faça fisioterapia!
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Dra. Marcieli Martins
Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional
Tratamento especializado em pós-operatório de cirurgias plásticas, fibroses e aderências cicatriciais
CREFITO 8 – 135395/F

Posso escolher como meu nariz vai ficar?

Posso escolher o formato do meu nariz?

A Rinoplastia é a cirurgia plástica do nariz e tem como um de seus objetivos restaurar o equilíbrio do nariz com o rosto.

As características do nariz, seja ele grande, pequeno ou com maior projeção
na ponta ocorrem devido características genética/étnicas. Há algumas
alterações que surgem devido a trauma na região – rinoescoliose (quando o
nariz é torto para um lado), por exemplo.

Com o procedimento cirúrgico podemos reduzir ou aumentar o tamanho do
nariz, diminuir a abertura das narinas, refinar a ponta, modificar o perfil,
corrigir/diminuir saliências, corrigir rinoescolioses e alterar o ângulo entre o nariz e o lábio superior.

Antes da cirurgia, são realizados estudos de geometria plana e espacial das
proporções do nariz em relação ao rosto do paciente.

Na prática, você pode indicar modelos que goste e se identifique, mas irei
verificar se são adequados para o seu rosto e se são possíveis de serem atingidos, uma vez que temos algumas limitações com relação a:

-Tipos de enxertos necessários e quantidade de cartilagem disponível para tal;

-Espessura da pele;

-Características étnicas;

-Suas proporções faciais;

-Suas características corporais e de personalidade.

Por exemplo, um paciente de 1,70m de altura, rosto largo, lábios volumosos e que quer um nariz bem pequeno. Mostro para o paciente que esse nariz, por mais perfeito que fique no rosto que alguém que ele ache lindo, nele não ficaria bonito. Não ficaria proporcional, o nariz sumiria no rosto e o
CONJUNTO não ficaria harmônico.

Então, operar o nariz não é usar moldes, modelos iguais para todos os
pacientes. É uma cirurgia complexa, desafiadora e apaixonante.

Trabalhamos com desejos, expectativas, proporções e limitações individuais e que devem ser trabalhadas e expostas para atingirmos assim um equilíbrio/harmonia facial e a realização do paciente.

Dra. Súrya Guérios Vasselai

Otorrinolaringologista e Cirurgia da Face

http://www.suryaguerios.com

Biotensegridade e Cicatrizes

o que é biotensegridade?

Entenda o processo de interação biotensegridade versus cicatrizes

“O corpo é um processo no tempo”.
Jaap van der Wall

Essa frase do anatomista Holandês Jaap van der Wall nos remete ao quão dinâmica é a organização do Corpo Humano. Essa organização é diretamente ligada ao gasto energético e ao “pré-tensionamento” da estrutura corporal.

Nosso corpo não é formado por alavancas, mas sim encontra-se num arranjo contínuo de Compressão (ossos) e Tensão (tecidos moles) que nos mantém em prontidão para a ação. Chamamos essa organização de Modelo de Biotensegridade.

A Fáscia, que faz parte do que chamamos de Tecido Conjuntivo ou Conectivo contribui enormemente na Biotensegridade! Por ser um tecido que possui capacidade de contração relacionada ao Tônus Postural e por conectar todos os sistemas corporais, desde as estruturas macroscópicas até as células e seus núcleos, o tecido fascial se organiza como uma veste em nosso corpo.

Os fluídos corporais contribuem para esse estado de “turgor” sendo a matriz extracelular (MEC) o elo de ligação entre os diversos componentes do Sistema Fascial.

A MEC “percebe” os diversos estímulos que alteram a Biotensegridade e o corpo trabalha na tentativa de reorganizar a distribuição da tensão, sendo esse um processo chamado de Mecanotransdução.

Além da MEC, que contém água, íons e ácido hialurônico em sua substância fundamental, na Fáscia temos as fibras que são compostas por Colágeno e Elastina (menor quantidade).

Como célula principal temos os Fibroblastos, que estão envolvidos diretamente nos processos de reparo e cicatrização no organismo.

A mecanotransdução é um processo de comunicação relacionada aos processos fisiológicos corporais inclusive a cicatrização. Quando o tecido cicatricial não se remodela adequadamente pode interferir na fisiologia, na distribuição de tensão e economia de energia pois isso altera a organização da teia fascial e por consequência a Biotensegridade.

Uma cicatriz na região abdominal pode interferir no deslizamento entre as camadas fasciais e pela continuidade e comunicação entre os tecidos trazer disfunções no na coluna lombar, cervical e ombros, por exemplo., As múltiplas funções da MEC combinadas com a transmissão de força-tensão e elasticidade (Biotensegridade) nos remete a resiliência do Sistema Fascial, ou seja, sua capacidade de se adaptar às forças distorcidas e se devidamente estimulada, de retornar à forma e posição originais, ou seja adaptar-se. Ou seja, nosso corpo organiza-se em processos dinâmicos que mudam com o tempo.

 

Fabiana Silva
Fisioterapeuta (IPA) ,Especialista em Cinesiologia (UFRGS)e Mestre em Epidemiologia (UFRGS;Especialista em Fisioterapia Esportiva SONAFE/COFFITO;

Membro da SONAFE e Fascia Research Society;

Certificated em Terapia Manual na Austrália, formação em Mackenzie e Fascial Distortion Model (FDM),Mulligan Concept,Maitland,Neurodinâmica Clínica entre outros;

Professora Universitária desde 2005 em cursos de graduação na área da saúde, cursos de extensão e pós-graduação;

Autora do capítulo de Fáscia e Esporte do ProFisio (Artmed)

Autora de dois capítulos da nova edição do livro Fáscia: The Tensional Network of The Human Body editado pelo Prof. Robert Schleip;

Revisora Técnica do Livro Dor E Disfunção Miofascial De Travell Simons & Simons (Artmed)

Instrutora oficial Vitality Flossing na América Latina;

Membro da Organização do Fascia Research Congress Montreal 2021;

CEO do Cirklo Ensino em Saúde.

10 erros ao escolher e cuidar da cinta modeladora

Como escolher e cuidar da cinta modeladora? Este post irá ajudá-la (o) com algumas dicas.

Vale lembrar que o uso e a qualidade da cinta modeladora, também conhecido de modelador pós-cirúrgico, pode influenciar diretamente o resultado da sua cirurgia.

Para lhe ajudar na escolha e no cuidado da cinta modeladora, elegi 10 erros que você não deve cometer.

Se liga nessas 10 dicas!!!

1. Fazer uso de cintas que já foram utilizadas por outras pessoas.
Embora essa prática seja frequente, não recomenda-se que produtos já utilizados sejam reutilizados.

O modelador se “molda” ao corpo do paciente de acordo com o tempo de uso e os ajustes realizados. Portanto, com o passar dos meses a cinta irá perder sua eficácia e qualidade. Investir em produtos de qualidade influenciará na redução do inchaço e na formação da fibrose.

2. Não adquirir produtos de qualidade.
O famosa “barato que saiu caro”!!! Investir um uma cirurgia e economizar na cinta modeladora não é uma escolha inteligente. Busque por um produto de qualidade para que a força compressiva desempenhe seus benefícios.

3. Não utilizar a cinta pelo pelo período recomendado pelo fisioterapeuta e cirurgião plástico.
O tempo de uso é determinado de acordo com a cirurgia e com o processo de cicatrização. A retirada precoce pode comprometer o resultado final e o uso prolongado pode gerar perda de força da musculatura abdominal e lombosacra. Respeite o tempo sugerido pelo fisioterapeuta e cirurgião plástico.

4. Não realizar os ajustes conforme o inchaço é eliminado.
Ajustar a cinta é fundamental para que ela desempenhe seu papel de comprimir toda extensão cirúrgica. Não ajustar pode resultar em prolongamento da recuperação, manutenção do inchaço e aumento da formação de fibrose.

5. Utilizar sabão em pó para fazer a lavagem do produto.
O uso de sabão em pó pode resultar em alergias. Os pacientes devem optar por sabão líquido e neutro.

6. e 7. Lavar em máquina de lavar roupas e Fazer uso de secadora para secá-las.
O uso da máquina de lavar e da secadora podem contribuir com redução da compressão, por isso deve ser evitado.

8. Após lavagem e secagem não colocar a cinta por 30 minutos no congelador.
Colocar a cinta por 30 minutos no congelador auxilias as fibras se recuperarem e dessa forma possam manter a compressão efetiva.

9. Utilizar a cinta sem o uso da placa de contenção.
Utilizar a cinta sem a placa abaixo pode resultar em garrotes, desconfortos, marcações de pele e concentração do edema na região infraabdominal. A escolha por produtos que mantenham a pele contida de uma forma uniforme deve ser sempre a primeira escolha.

10. Não escolher o modelo adequado para a sua cirurgia.
Os fabricantes disponibilizam uma variedade de modelos para contemplar todos os procedimentos. Adquirir produtos de acordo com os procedimentos que serão realizados é essencial para o sucesso do procedimento.

O fisioterapeuta pode ajudar nessa etapa do pré-operatório pois a compressão gerada pela cinta influenciará na redução do edema e na formação de fibrose.

Invista na sua cirurgia!
Consulte o fisioterapeuta!

Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

A importância do planejamento financeiro

cirurgia plástica e planejamento financeiro

Planejamento Financeiro para Cirurgia Plástica – Simulando Investimentos no Tesouro Direto.

“Não tenho dinheiro para fazer uma cirurgia plástica. ”

“Quem me dera um dia poder operar com este ou aquele cirurgião. ”

Você já falou isso alguma vez? Ou já ouviu alguma amiga falar?

O que está faltando não é dinheiro, mas sim PLANEJAMENTO! Eu sou a @vanessaxavier_planejfinanceiro e ajudo as pessoas a se organizarem financeiramente, para realizarem seus sonhos!

Vamos fazer uma simulação de que a tão sonhada cirurgia custará em torno de R$20.000,00 reais e você gostaria de realiza-la entre 2 e 3 anos. Como podemos nos planejar para poder fazê-la?

Lembre-se que vamos fazer simulações para que o pagamento seja à vista, e neste caso, você fica em uma posição excelente da negociação para conseguir um desconto! Então já #ficaadica do primeiro conselho. Negocie bem, sabendo da tua condição da negociação!

Vamos lá! Para um bom planejamento, você precisa saber:

  1. Quanto irá custar o teu objetivo – Simulamos R$20.000,00;
  2. Qual a data que irá pagá-lo;
  3. Quanto você pode economizar por mês (o terceiro passo depende de quanto você ganha e quanto você gasta mensalmente. Estou considerando que você tem conhecimento disso!)

Hoje (18/06/2020) existe um produto de investimento no Tesouro Direto (um dos tipos mais seguros de investimentos que podemos fazer no Brasil) que é o Tesouro Pre Fixado 2023, com rentabilidade de 4,23% a.a., que você resgataria apenas em 01/01/2023 (se fizer o resgate antes, poderá haver prejuízo!). Para resgatar o valor desejado (R$20.000,00) será necessário fazer aportes mensais de R$640,92, a partir de junho/2020.

“Ah, mas tenho mais dinheiro pra fazer aportes mensais!” Então dá para encurtar o prazo! Para daqui 1 ano, por exemplo, sugiro que invista no Tesouro Selic, atualmente com rentabilidade de Taxa Selic + 0,0344% a.a. Neste caso o resgate pode ser a qualquer momento. O aporte mensal seria de R$1.652,40.

“Continua sendo impossível para mim! Quero investir menos, mesmo que o prazo seja maior.” Outra opção então: Tesouro Pre Fixado 2026, com rentabilidade de 6,36% a ser resgatado em 01/01/2026. Sabe quanto teria que investir por mês? R$264,30. Sim, menos de 300 reais no mês!

Bora marcar a data da cirurgia, então?

Devo acelerar a cicatrização?

cicatrização pós-plástica

Usar equipamentos para acelerar a cicatrização é indicado?

A cirurgia é um evento onde é gerada uma lesão de forma proposital, que essa desencadeará uma série de processos para que o tecido se recupere, semelhante ao estado original, conhecido por cicatrização.

Já se sabe que a cicatrização é influenciada pela intensidade do trauma, ou seja, quanto maior a remoção de gordura ou o descolamento do tecido, maior será a resposta do organismo para recuperar a lesão.

Diante disso, a cicatrização deve ou não ser acelerada?

Vale lembrar que todos os eventos desencadeados após uma lesão são respostas fisiológicas. O corpo age sozinho buscando se reequilibrar, voltar a ser o que era antes ou o mais próximo das características anteriores.

Ao utilizar recursos para acelerar o processo natural nesse período, há grandes chances da cicatrização tornar-se patológica, gerando um processo de fibrose ou cicatriz hipertrófica.

Por outro lado, durante o processo de cicatrização convencional poderá ocorrer uma intercorrência natural, inerente à resposta do organismo a lesão. Nesse caso, será necessário aplicação de estímulos adequados para que a cicatrização volte ao processo correto de reabilitação, onde as estruturas seja restabelecidas de maneira desejada. Situações como essas são frequentes quando há abertura de ponto ou até mesmo a presença de seroma. Clique aqui e saiba como ter uma cicatriz perfeita.

Portanto, acelerar ou não o processo de cicatrização é uma decisão terapêutica que deve ser adotada pelo fisioterapeuta que está conduzindo o paciente, diante das condições apresentadas e respostas ao tratamento proposto.

Terão momentos que acelerar esse processo será necessário para garantir que a cicatriz não abra. Já em outros casos, acelerar a cicatrização resultará com o aumento do quadro de fibrose, fato indesejado.

Aos pacientes o meu conselho é: Não acreditem em protocolos prontos! Não existe “receita” ideal para todos os pacientes. Os critérios devem ser avaliados caso a caso, e o acompanhamento dos resultados obtidos é fundamentam para o sucesso da cicatrização.

Cada momento é único e o tratamento poderá ser a “sua salvação” ou a “sua condenação”.

Por isso, invista em um profissional que tenha domínio para estimular ou inibir e assim propiciar a cada fase um atendimento personalizado as necessidades apresentadas.

Invista em sua cirurgia!
Faça fisioterapia!

Como tratar seroma?

Seroma tem tratamento?

Tratar seroma: qual profissional realizará o tratamento?

Como tratar seroma é uma dúvida comum a muitos pacientes.

Antes de falarmos do tratamento é importante definirmos o que é seroma.

O seroma é definido pelo acúmulo de líquido no subcutâneo e está presente nos mais diversos procedimentos cirúrgicos.

Embora seja considerado uma complicação do processo cirúrgico, não se trata de um erro.

Quanto maior for a manipulação dos tecidos durante a cirurgia maiores serão as chances do paciente desenvolver seroma.

Como reduzir as chances do seroma acontecer?

Para minimizar as chances disso acontecer, muitos cirurgiões optam pelo uso do dreno associado ao uso da cinta modeladora, placas de contenção, além do tratamento fisioterapêutico intraoperatório e a fisioterapia pós-operatória.

É importante salientar que a quantidade, ou seja, volume presente determinará a conduta a ser adotada pelo cirurgião plástico e pelo fisioterapeuta.

Outro ponto importante a ser enfatizado é que o acúmulo de líquido pode estar em um ou mais locais e também com diferentes volumes.

Quando o volume for relativamente pequeno,  em geral,  a compressão local apresenta resultados satisfatórios.

Por outro lado, se o volume for significativo será necessário que o cirurgião realize a punção para remoção do líquido.

Contudo, mesmo após a punção um novo volume pode ser formado.

Fisioterapia no tratamento do seroma

É fundamental que o fisioterapeuta esteja atento a evolução do quadro e sempre que necessário otimize a compressão da região. Dessa forma, a fisioterapia contribuirá com a resolução o mais rápido possível.

“Seromas” não tratados tem grandes chance de “organizar”e uma reação de “proteção” é iniciada culminando no que chamamos de seroma encapsulado.

Obs: o tratamento do seroma encapsulado será abordado em outro post.

Acompanhe o blog e fique por dentro de tudo que acontece no mundo do pós-operatório.

Tem alguma dúvida?

Deixe o seu comentário.

Dra. Marcieli Martins

Especialista em fisioterapia dermatofuncional

Tratamento especializado em pré, intra e pós-operatório, fibroses e aderências cicatriciais.

Explante de Silicone

Pós-operatório de explane de silicone

Você conhece a cirurgia remoção do silicone?

Você já ouviu falar em aumentar as mamas com próteses? Acredito que sim! É uma das cirurgias mais desejadas! Mas e na cirurgia de retirada definitiva das próteses?

Apesar de não ser tão comum quanto colocar, a cirurgia de Explante de Silicone (Explant no inglês), se tornou cada dia mais procurada e diversos são os motivos!

O que é explante de silicone?

A cirurgia de Explante de Silicone consiste na retirada definitiva das próteses mamárias junto com suas cápsulas fibrosas (Capsulectomia total) seguida, em alguns casos, de uma “reconstrução” das mamas que chamamos de Mastopexia.

Por ser uma cirurgia mais invasiva e detalhada é muito importante fazer a drenagem pós-operatória a qual fundamental no processo de recuperação e cicatrização em virtude do espaço remanescente, antes ocupado pelas próteses.

Esse processo de cicatrização pode ser mais detalhado e exige atenção, porém é facilitado com um bom acompanhamento fisioterápico no pós-operatório.

E aí já conhecia esse procedimento?

Deixe suas dúvidas sobre Explante de Silicone!

Dr. Willian Itikawa

Cirurgião Plástico

Referência em Explante de Silicone

Site Dr. Willian Itikawa

Contenção nas cicatrizes: por que utilizar?

cuidados com as cicatrizes abdominoplastias

Como a contenção nas cicatrizes pode ajudar no resultado estético?

A contenção nas cicatrizes é considerada pelos especialistas como uma excelente alternativa para que a cicatriz se mantenha “fininha”.

Vamos falar sobre isso?!

Tudo na vida é importante o equilíbrio e com as cicatrizes não é diferente.

Ao realizar um procedimento cirúrgico, principalmente, nas cirurgias estéticas, um dos principais medos relatados pelos pacientes é que a cicatriz não evolua bem e venha comprometer o resultado final da cirurgia.

Entre as complicações envolvendo as cicatrizes podemos destacar:

1. Cicatriz hipertrófica:

Cicatrizes hipertróficas consistem em cicatrizes elevadas, tensas e em geral, ficam restritas à área da lesão.

São frequentemente confundidas com queloide.

2. Cicatriz queloide:

Queloide é um crescimento anormal de tecido cicatricial que se forma no local de um traumatismo, corte ou cirurgia de pele.

É uma alteração benigna, portanto sem risco para a saúde, na qual ocorre uma perda dos mecanismos de controle que normalmente regulam o equilíbrio do reparo e regeneração de tecidos.

É como se uma cicatrização não soubesse quando parar de produzir novo tecido.

Ao contrário de outras cicatrizes elevadas, chamadas cicatrizes hipertróficas, os queloides crescem sem respeitar os limites da ferida original.

conforme mencionado acima o queloide não deve ser com cicatriz hipertrófica, pois essas são muito mais comuns e, apesar de se apresentar elevada e endurecida, ela mantém restrita a margem da cicatriz e tendem a melhorar mais rápido com o tratamento adequado.

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia.

3. Deiscência de cicatriz:

A deiscência de cicatriz trata-se da abertura de um ou mais pontos. Pode ser resultado de reações inflamatórias dos pontos, infecção ou até mesmo movimentação excessiva.

A deiscência pode ser controlada através do acompanhamento fisioterapêutico.

4. Aderência de cicatriz:

A aderência da cicatriz é resultado da falta de mobilidade entre os tecidos. Ao ser instalada o tecido retrai, comprometendo a estética e a funcionalidade dos tecidos supercilias e profundos.

A fisioterapia manual pode tratar a aderência, devolvendo mobilidade e otimizando o resultado estético.

Por que manter a cicatriz sob contenção?

A maior causa da formação de cicatriz hipertrófica, ou seja, cicatriz elevada que erroneamente é confundida como queloide, é o desequilibro de forças internas (intrínsecas) e forças externas (extrínsecas).

Para manter o equilíbrio da cicatriz, durante o tratamento fisioterapêutico, toda carga mecânica ao redor da cicatriz deve ser controlada e uma excelente alternativa para também manter o equilíbrio é o uso da contenção nas cicatrizes.

A contenção pode ser feita com micropore ou taping.

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia!


Dra. Marcieli Martins
Fisioterapeuta Dermatofuncional
Tratamento especializado em pós-operatório de cirurgias plásticas e fibrose e aderências cicatriciais
CREFITO 8 – 135395/F

Fita de silicone em cicatrizes

fita de silicone para cicatrizes

Usar ou não usar fita de silicone em cicatrizes?

Você já deve ter aquela amiga que operou e lhe deu aquela “dica de ouro” para ter uma cicatriz perfeita: usar fita de silicone.

O fato é que a fita de silicone em cicatrizes não deve ser indicada para todos os pacientes ou em todas as cirurgias.

Esse recurso tem a finalidade de gerar compressão direcionada na cicatriz, ou seja, somente cicatrizes que estão evoluindo com hipertrofia (cicatriz hipertrófica) devem receber esse tipo de compressão.

Cicatrizes recentes e/ou sem hipertrofia (leia mais sobre cicatrizes) poderão sofrer consequências ao serem comprimidas.

Por ainda não terem resistência, elas podem alargar ao serem expostas à compressão.

Como saber se a cicatriz está “sofrendo”com a compressão da fita?

Um sinal que pode ser considerado como um sinal de alerta é o aparecimento de microvasos, conhecidos como telangiectasias.

Por isso, é imprescindível que o paciente aguarde a prescrição dos profissionais que estão acompanhando o pós-operatório, pois se você ainda não recebeu a indicação de fazer uso dessa fita, provavelmente, é porque não está indicado para a sua cicatriz.

Conheça mais sobre a atuação da fisioterapia no pós-operatório e em fibroses e aderências cicatriciais.

Cuidar da cicatriz é essencial para que o resultado estético seja alcançado.

🙌🏻Cuide do seu pós-operatório!

Invista na sua cirurgia!
Faça fisioterapia!


Dra. Marcieli Martins
Fisioterapeuta Dermatofuncional
Tratamento especializado em pós-operatório, fibroses e aderências cicatriciais
CREFITO 8 – 135395/F

Fisioterapia no Intraoperatório de Cirurgias Plásticas

intraoperatório de cirurgias plásticas

Conheça mais sobre a fisioterapia no intraoperatório

👉🏻A fisioterapia no intraoperatório consiste na atuação do fisioterapeuta ainda em centro cirúrgico.


🙌🏻Ao término da cirurgia o fisioterapeuta realizará a contenção de toda área operada com o uso de bandagens. São vários benefícios da fisioterapia no intraoperatório.

Entre os benefícios da fisioterapia no intraoperatório podemos destacar:

– redução da dor;

– maior conforto no pós-operatório imediato;

– prevenção de seroma e redução significativa do edema (inchaço);

– pouca ou nenhuma área de equimose (áreas roxas);

– resultado estético precoce;

– retorno precoce às atividades laborais;

– prevenção da formação de fibrose.


☝🏻Essas bandagens são mantidas por 5 a 7 das após a cirurgia.


👉🏻Vale lembrar que as bandagens são resistentes a água portando não restringem o banho.

Investir no tratamento intraoperatório é uma escolha decisiva na evolução do pós-operatório.

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia.

Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Tratamento especializado em pós-operatório, fibroses e aderências.

Curitiba/PR

Lábio Leporino

lábio leporino a importância de tratar cicatriz

A importância de tratar a cicatriz após correção de lábio leporino

👄 A cirurgia para correção de lábio leporino normalmente acontece nos primeiros 3 meses de vida do bebê, entretanto, a maioria dos pacientes passam por várias cirurgias até a vida adulta.


🙌🏻 A fisioterapia pode evitar a aderência da cicatriz e dessa forma, auxiliar na manutenção da funcionalidade da boca e otimizar a estética da cicatriz.


☝🏻O tratamento consiste em manter a mobilidade da cicatriz, manutenção da mímica facial e evitar hipertrofia da cicatriz.


👉🏻 Invista na sua cirurgia.
🙌🏻 Faça fisioterapia.

Dra. Marcieli Martins
Fisioterapeuta Dermatofuncional
Tratamento especializado em pós-operatório de cirurgias plásticas e fibrose e aderências cicatriciais
CREFITO 8 – 135395/F

Pós-operatório de cirurgia ortognática

ortognática

07 motivos para realizar o pós-operatório em cirurgia ortognática

O pós-operatório de cirurgia ortognática pode ser beneficiado através da fisioterapia intra e pós-operatória.

1️⃣Durante o processo de recuperação, o medo, a ansiedade e a insegurança estão presentes na maioria dos pacientes recém operados. A fisioterapia tem um importante papel na condução da reabilitação. Pacientes bem orientados e com o tratamento adequado a cada fase de cicatrização apresentam menos intercorrências e complicações;

2️⃣A fisioterapia pode ser iniciada ainda em centro cirúrgico através da contenção da região operada com a aplicação imediata do taping compressivo;

3️⃣O inchaço (edema) é comum no pós-operatório, principalmente nas primeiras 72 h. A fisioterapia, através da associação de recursos como o taping compressivo e a drenagem linfática, contribuirão com a rápida resolução do quadro;

4️⃣Os músculos mastigatórios, geralmente ficam bem comprometidos, contribuindo com o aumento da dor. A fisioterapia contribuirá com a melhora do quadro de dor através da associação de recursos manuais e eletrotermofototerapêuticos;

5️⃣Alterações sensitivas são comuns após a cirurgia ortognática. Estímulos corretos aceleram a recuperação das regiões hiposensíveis;

6️⃣A restrição de mobilidade da amplitude de movimento (ADM) da boca é uma condição necessária no pós-operatório de cirurgia ortognática. Entretanto, a liberação gradativa acontecerá de acordo com o processo de recuperação e condições clínicas do paciente. A fisioterapeuta e cirurgião em pleno sinergismo realizarão o progresso da liberação da ADM;

7️⃣As cicatrizes estão dispostas dentro da boca. Conduzir o processo de cicatrização permitirá que a mobilidade das cicatrizes sejam mantidas e dessa forma evitar restrições de amplitude de movimento aconteçam em decorrência de uma aderência de cicatriz ou até mesmo evitar a presença de deiscência (abertura dos pontos).
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Estou com fibrose! Devo realizar atendimentos todos os dias?

Como tratar fibrose?

Estou com fibrose e agora?

A busca pelo tratamento de fibrose é um dos maiores desafios dos pacientes que realizam um procedimento estético.

Muitos pacientes e profissionais, na ansiedade de resolverem o mais rápido possível o quadro instalado, passam a investir em atendimentos diários ou ainda em uma variedade de recursos para que resolver o “problema”.

Inicia-se a saga para solucionar essa condição, pois sim, fibrose compromete o resultado cirúrgico, gera dor, frustração, decepção e arrependimento.

Mas calma! Tenho boas notícias!

Fibrose pode ser tratada (saiba mais), entretanto, é imprescindível que você seja criterioso na escolha do profissional que realizará o tratamento.

Se você não investiu em um tratamento no pós-operatório, agora não é hora de querer economizar, pois essa situação pode “custar” a sua cirurgia!

Estou com fibrose! Como tratar?

No tratamento de fibrose é fundamental favorecer a reorganização do tecido, no entanto, atendimentos consecutivos resultam em muito estímulo e infelizmente há grandes chances do organismo desencadear um efeito rebote.

Quando isso acontece a fibrose é mantida e o tratamento não evolui como o esperado, ou seja, o paciente relata que houve piora.

Ao procurar solucionar as fibroses, fique atento com as indicações de protocolos pré-estabelecidos.

Fique atento!

10 atendimentos de drenagem linfática com carboxiterapia! Nãooooooo….

5 atendimentos de radiofrequência! Nãoooooooo….

10 atendimentos do aparelho A, aparelho B, Aparelho C e alongamento. Nãoooo……

Fuja de receitas prontas, fuja de aparelhos milagrosos e tratamentos agressivos.

Como deve ser o tratamento?

O tratamento de fibrose deve ser personalizado as condições e complexidade de cada paciente. Veja aqui as diferenças nos tratamentos pós-operatórios.

Tratamento personalizado envolve avaliar os prós e contras de cada recursos, bem como a frequência do tratamento.

Portanto, o tratamento será diferente de um paciente para o outro, pois cada caso é tratado de forma singular.

Ah… na dúvida, não sentiu confiança?

Continue buscando por um profissional especialista.

Quer saber mais sobre fibrose? Preparei um site exclusivo sobre o assunto! Acesse agora!

Invista em um tratamento especializado!

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🙌🏻Faça fisioterapia!

Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Tratamento Especializado em pós-operatório, aderências cicatriciais e fibroses.

A anestesia faz com que meu cabelo caia?

queda de cabelo e a anestesia

A anestesia está relacionada à perda de cabelo? 

A anestesia é comumente usada quando os pacientes precisam passar por uma variedade de tipo de cirurgias, poupando os pacientes do aborrecimento da ansiedade do período operatório e da dor.

 Embora não tenha sido totalmente comprovada, a anestesia é alvo de uma dúvida muito comum como a causa de perda de cabelo temporária ou até permanente que ocorre em alguns pacientes.

A anestesia pode estar INDIRETAMENTE relacionada a dois processos que podem levar à perda de cabelo:

1. Alopecia por pressão

No caso de alopecia por pressão, a pressão prolongada sobre parte do couro cabeludo durante o posicionamento da cabeça no procedimento cirúrgico pode levar à perda localizada de cabelo. 

Muitas vezes, isso acontece após procedimentos muito longos, ou como casos de cirurgias de grande porte, ou emergências graves, em que podem necessitar de pressões arteriais com níveis menores, fazendo com que haja uma diminuição do fluxo sanguíneo na periferia do nosso corpo, como couro cabeludo, diminuindo a divisão celular, levando ao afinamento dos cabelos após a cirurgia.

2. ”Telogen effluvium” 

“Telogen effluvium” termo que se destina aos casos de perda de cabelo causada por estresse agudo no corpo, como doenças agudas, traumas e cirurgia. Doenças crônicas, gravidez e até grandes mudanças na dieta e no estilo de vida podem levar à perda de cabelo.

A anestesia em si, geralmente, não é a causa da perda de cabelo, mas sim o estresse da condição do momento e o próprio procedimento cirúrgico.

Portanto os pacientes frequentemente atribuem à anestesia a perda de cabelo, porém não há evidências conclusivas de que ela seja a causadora na grande maioria dos casos.


Dr. Arthur Ruzzon

Médico Anestesiologista


Fontes: 

1- Does anesthesia cause hair loss? NetWellness Updated Jan 12, 2019; Posted May 24, 2012 disponível em: https://www.cleveland.com/healthfit/2012/05/does_anesthesia_cause_hair_los.html

2- Can Anesthesia Cause Hair Loss? Jun 3rd, 2019 disponível em: https://www.hairlineink.com/can-anesthesia-cause-hair-loss/

Intercorrências e Complicações após Bichectomia

intercorrências e complicações pós bichectomia.

Como resolver complicações após bichectomia?

Realizada há muitos anos, a bichectomia consiste na remoção da uma bola de gordura bucal, chamada bola de bichat. Intercorrências e complicações tem sido realidade.

Muitos homens e mulheres tem recorrido a essa cirurgia para melhorar o contorno facial.

Embora seja um procedimento rápido e tranquilo do ponto de vista técnico, NÃO está isento de intercorrências e complicações.

Diante disso, é fundamental que os pacientes conheçam que existe tratamento fisioterapêutico especializado para esse tipo de cirurgia.

Como a fisioterapia pode ajudar nas complicações após bichectomia?

A fisioterapia pode prevenir e tratar intercorrências e complicações após bichectomia.

Frequentemente, os cirurgiões indicam a realização de drenagem linfática manual, entretanto, com os avanços da fisioterapia já é sabido que o uso da drenagem linfática isolada não é o melhor tratamento a ser realizado no pós-operatório.

Como funciona o tratamento fisioterapêutico?

O tratamento fisioterapêutico evoluiu muito e atualmente é possível prevenir e tratar o inchaço (edema), favorecer a manutenção dos movimentos da boca (amplitude de movimento da articulação temporomandibular – ATM), reduzir e tratar a presença dos roxos (equimoses) e ainda prevenir e tratar as fibroses e aderências cicatriciais.

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia!

Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional
Tratamento especializado em pós-operatório de cirurgias plásticas e fibrose e aderências cicatriciais
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8 mitos sobre lipoaspiração

mitos sobre lipoaspiração

Conheça os mitos sobres lipoaspiração

A lipoaspiração é uma das cirurgias mais realizadas no Brasil.

Muitos homens e mulheres tem recorrido a lipoaspiração para remoção de gordura que em muitos casos a dieta não melhora.

Embora seja um procedimento frequentemente realizado se trata de uma cirurgia.

Avaliar todos os prós e contras será essencial para que o resultado seja atingido e as expectativas sejam atingidas.

Quanto mais alinha as expectativas estiverem alinhadas com o cirurgião maiores serão as chances de se alcançar sucesso cirúrgico.

Há vários mitos envolvendo a lipoaspiração e este post trás para você 08 mitos sobre lipoaspiração.

1️⃣Lipoaspiração emagrece ;

Alguns pacientes reduzam o peso no pós-operatório, a cirurgia não tem este objetivo. Por outro lado, há muitos pacientes que realizam a lipoaspiração observam uma melhora absurda do o contorno corporal não apresentam redução de peso.

2️⃣Lipoaspiração não é uma cirurgia invasiva;

Embora apresente baixa ocorrência de complicações graves a lipoaspiração trata-se de um procedimento cirúrgico.


3️⃣Nunca mais voltarei a engordar após a lipoaspiração;

Ilusão de quem acredita que não voltará a engordar após a lipoaspiração. Mudanças de hábitos de vida serão fundamentais para manutenção do resultado cirúrgico;

4️⃣Lipoaspiração e lipoescultura é tudo igual;

A lipoaspiração consiste na remoção de gordura. Já a lipoascultura é o procedimento onde a gordura é removida de região e enxertada em outro local buscando melhor harmonização corporal.

5️⃣É possível remover toda gordura da região lipoaspirada;

Uma camada de gordura precisa ser mantida na lipoaspiração. Lipo realizada superficialmente tem grandes chances de resultar em visíveis irregularidades.

6️⃣Lipoaspiração melhora a celulite;

A celulite tem causas multifatoriais. A gordura é uma das causas do aspecto celulítico ser evidenciado. Por outro lado, esse aspecto também pode ser agravado pela flacidez e ao realizar a lipoaspiração a flacidez pode piorar e consequentemente o aspecto da celulite será ainda mais notório.

7️⃣Drenagem linfática é o melhor tratamento após a lipoaspiração;

A Drenagem linfática é uma das técnicas que podem ser utilizadas no pós-operatório, entretanto, jamais utilizada de sozinha.

8️⃣Lipoaspiração faz mais fibrose comparada a vibrolipoaspiração.

Não há evidências clínicas de que a lipoaspiração tradicional faça mais fibrose comparada com a vibrolipoaspiração, pelo contrário, observamos maior grau de fibrose nas vibrolipos.

Ficou alguma dúvida?

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Dra. Marcieli Martins
Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional
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Drenagem linfática manual no pós-operatório

drenagem linfática pós-operatória

O que mudou no tratamento fisioterapêutico?

👉🏻A drenagem linfática manual no pós-operatório é frequentemente indicada por muitos cirurgiões e profissionais.

Entretanto oferecer somente a drenagem linfática durante o pós-operatório é muito pouco à recuperação dos nossos pacientes.

Mas afinal, o que mudou no tratamento fisioterapêutico?


☝🏻A fisioterapia nas cirurgias plásticas avançou muito nos últimos anos, fruto de longos estudos e aplicabilidade de novas metodologias e técnicas.

Hoje, a abordagem realizada por um especialista da área de dermatofuncional que permanece atualizado com os avanços recentes prioriza a associação de recursos múltiplos, não apenas o uso isolado de uma técnica.


❌O uso individualizado da técnica de drenagem linfática manual no pós-operatório, por exemplo, não possibilitará uma abordagem global, ou seja, que atenda a todas as demandas existentes no paciente submetido a cirurgia plástica.

👩🏻‍⚕️A fisioterapia pode contribuir prevenindo as intercorrências e complicações como: fibrose, aderência, deiscência, seroma, edema, equimoses, etc.

O tratamento também promoverá qualidade de vida além de controlar todo processo de cicatrização.

Dessa maneira, podemos afirmar que a fisioterapia será determinante para a evolução gradual e completa recuperação das áreas operadas e todas as estruturas envolvidas indiretamente.

🙌🏻Resumindo de forma prática: o fisioterapeuta especializado proporcionará ao paciente um tratamento altamente eficaz contribuindo com o resultado estético da cirurgia.

Portanto, está pensando em realizar uma cirurgia plástica?

Não contrate qualquer profissional.

Planeje-se e realize fisioterapia pós-operatória.

Invista na sua cirurgia!
Faça fisioterapia.


Dra. Marcieli Martins
Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional.
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7 dicas para manter o resultado da cirurgia

Como manter o resultado da cirurgia plástica é uma das perguntas mais mencionadas pelos pacientes

👉🏻Que a cirurgia plástica proporciona resultados extremamente satisfatórios é incontestável.

☝🏻Por outro lado, achar que a cirurgia plástica opera milagres definitivos não é verdadeiro.
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👉🏻Para que os resultados sejam mantidos alguns cuidados devem ser preconizados.
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👉🏻Não há dicas milagrosas se você não fizer a sua parte, porém você pode estar cercado de profissionais especializados para que esse processo seja menos “sofrido” e aconteça.

7 dicas de como manter o resultado da cirurgia plástica:

1️⃣Mude hábitos de vida pois não há resultado que resista ao estilo de vida pouco saudável;


2️⃣Pratique atividade física, contribua com a sua qualidade de vida, peso e contorno corporal. Consulte um educador físico;


3️⃣Mantenha uma alimentação equilibrada, não há cirurgia que resista uma dieta desequilibrada. Consulte um nutricionista;


4️⃣Evite roupas apertadas no seu dia a dia. Roupas justas podem causar marcas no corpo e comprometer o resultado da cirurgia;


5️⃣Aumente a ingestão de água;


6️⃣Cuide da sua pele, hidratantes e filtros solares são indispensáveis;


7️⃣Invista em procedimentos estéticos. Eles te ajudarão na manutenção do resultado obtido;

Diante das dicas mencionadas acima é importante que os pacientes entendam a importância de manter cuidados após a cirurgia.

Dessa forma, o resultado obtido com a cirurgia será mantido e você poderá viver bem com o seu corpo por muito tempo.

Tem alguma dúvida?

Deixe o seu comentário que em breve ele será respondido.

Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Tratamento especializado em pós-operatório, fibroses e aderências.

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Fibroses e aderências nas cirurgias de varizes

aderência de cicatriz cirurgia de varizes

É possível tratar fibroses e aderências após cirurgias de varizes?

👉🏻 As fibroses e aderências nas cirurgias de varizes, embora sejam frequentes muitas vezes são “ignoradas”no pós-operatório.

A fibrose acontece como resultado de um intenso processo de cicatrização desencadeado para cicatriz a lesão causada pela cirurgia.


☝🏻Após a remoção de veias, principalmente, veias calibrosas, é possível palpar um tecido endurecido em toda região onde foi realizada a cirurgia.


☝🏻Outra condição comum após a cirurgia de varizes são as aderências das incisões feitas para remover as veias.


👉🏻Embora sejam microincisões, muitas se retraem e aderem do plano mais profundo e após isso são facilmente visualizadas e acabam resultando em dores e desconfortos. As aderências nas cirurgias de varizes precisam ser tratadas para não comprometer o resultado estético e também não resultar em desconfortos.

Como tratar fibroses e aderências?


🙌🏻Importante, as fibroses e as aderências podem ser tratadas pela fisioterapia através de tratamentos manuais.

O tratamento fisioterapêutico no intraoperatório e pós-operatório controlam a formação da fibrose e minimizam as intercorrências e complicações cirúrgicas.

Evitar tratamentos agressivos, aparelhos que estimulam colágeno ou que resultam em “trauma” ou agressão ao tecido faz parte da estratégia para um tratamento mais rápido, efetivo e com menor número de atendimentos.

O tratamento deve ser personalizado a necessidade de cada paciente e desenvolvido pelo fisioterapia dermatofuncional.


👉🏻Invista na sua cirurgia!
🙌🏻Faça fisioterapia!


Dra. Marcieli Martins
Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional.
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Drenagem linfática e ultrassom no pós-operatório

drenagem linfática pós-cirúrgica

Devo investir em drenagem linfática e ultrassom no pós-operatório?

👉🏻Drenagem linfática e ultrassom no pós-operatório é a dobradinha mais indicada em cirurgias plásticas.

☝🏻Entretanto, com os avanços dos estudos a atuação da fisioterapia em cirurgias plásticas evoluiu.

👍🏻Atualmente, defendemos a associação de recursos e não a indicação de uma ou duas técnicas isoladas.

🙌🏻O entendimento de reparo tecidual nos afirma que após uma lipoaspiração, por exemplo, o organismo não precisa de nenhum estímulo, ou seja, o ultrassom em fase inicial de tratamento, principalmente nos primeiros 30 dias de pós-operatório contribuirá com o aumento do processo de cicatrização e infelizmente, pode contribuir com o aumento da formação da fibrose. Isso ocorre pela propriedade pró-inflamatória do ultrassom.

👉🏻Diante disso, é importante ressaltar que não se deve investir em tratamentos “engessados”, como é o casos de tratamentos baseados somente deemdrenagem linfática e ultrassom no pós-operatório.

O paciente precisa de um tratamento específico para cada fase da cicatrização.

☝🏻Sendo assim, o tratamento deve ser desenvolvido de forma personalizada, condizente com a fase e as condições clínicas do paciente durante a reabilitação.


👉🏻Invista na sua cirurgia.
🙌🏻Faça fisioterapia.


Dra. Marcieli Martins
Fisioterapeuta Dermatofuncional
Tratamento especializado em pós-operatório de cirurgias plásticas e fibrose e aderências cicatriciais
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A terapia manual no pós-operatório de cirurgias plásticas

O que é terapia manual no pós-operatório?

A terapia manual no pós-operatório de cirurgias plásticas auxilia na redução do inchaço?

👉🏻 A terapia manual no pós-operatório tem sido uma escolha inteligente dos pacientes, cirurgiões plásticos e fisioterapeutas que desejam oferecer tratamentos efetivos com um número reduzido de atendimentos.

Por muitos anos, realizar pós-operatório de cirurgias plásticas foi sinônimo de realizar intermináveis pacotes de drenagem linfática manual.

Para piorar a situação, muitos pacientes relatavam que mesmo após 10, 20, 30 atendimentos ainda se sentiam inchados.

O que é a terapia manual?

É uma possibilidade de tratamento dentro do arsenal terapêutico disponível aos fisioterapeutas para tratar os pacientes.

No pós-operatório de cirurgias plásticas tem como objetivo a reorganização do tecido de cicatrização, ou seja, conduzir o processo de cicatrização e dessa forma otimizar a recuperação do paciente recém operado.

Oferecendo um tratamento efetivo com um menor número de atendimentos e resultados duradouros.
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🙌🏻Quando o processo de reparo tecidual evolui ocorre uma deposição excessiva e desorganizada de tecido de cicatrização, conhecida com fibrose.

Infelizmente, o inchaço acumulado na região cirúrgica não conseguirá ser reabsorvido apenas com drenagem linfática manual.

Associações dos recursos são essenciais para que os resultados sejam rapidamente percebidos.
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☝🏻 Com a terapia manual, a reorganização do tecido será influenciada sem gerar estímulos negativos e partir da reorganização desse tecido que estava excessivo e desorganizado, o inchaço passa a ser resolvido como consequência do tratamento que está sendo realizado.
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✅Sendo assim, a resposta é SIM, a fisioterapia manual pode auxiliar na redução do inchaço.
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👉🏻Invista na sua cirurgia!
🙌🏻Faça fisioterapia!
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Fisioterapeuta Dermatofuncional.
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Diferenças entre tratamento fisioterapêutico pós-cirúrgico e drenagem linfática pós-cirúrgica.

drenagem pós-operatória.

Drenagem linfática e fisioterapia pós-cirúrgica é tudo a mesma coisa?

Muitos pacientes por não conhecerem a intervenção fisioterapêutica no pós-operatório de cirurgias plásticas contratam drenagem linfática manual (DLM) pós-cirúrgica como serviço equivalente.

O que é DLM?

A drenagem linfática trata-se de uma técnica que pode ser utilizada no pós-operatório dependendo do objetivo terapêutico e da fase de cicatrização em que o paciente se encontra.

Diante disso, é essencial que os pacientes e cirurgiões compreendam a diferença de uma intervenção personalizada e a indicação isolada de uma técnica.

O uso da drenagem linfática acaba sendo usado de forma indiscriminada, ou seja, indicada sempre independente da fase de reparo que o paciente está passando.

Infelizmente, ainda há casos onde alguns profissionais vendem drenagem linfática e se quer respeitam os princípios básicos da técnica, o que acaba sendo ainda mais grave.

Em determinados momentos, como após a formação da fibrose, muitos pacientes de queixam de um edema persistente, mesmo após inúmeras sessões de drenagem. E afinal, por que isso acontece?

Quando a fibrose se instala, ou seja, uma intensa deposição de tecido cicatricial acontece de forma desorganizada. Saiba tudo sobre fibrose!

Em decorrência disso, a linfoangiogenese* passa a ser comprometida o que dificulta muito a redução do inchaço.

*linfoangiogenese é a formação de novos vasos após uma lesão.

Por outro lado, não se pode negar que realizar drenagem linfática diariamente trás alívio momentâneo porém não é resolutivo e sim paliativo.

Portanto, para que o inchaço seja solucionado é necessário a reorganização do tecido cicatricial, ou seja, um atendimento fisioterapêutico personalizado com a associação de recursos que promovam a reorganização do tecido fibrótico e dessa forma a resolução do inchaço.

Qual profissional deve realizar o pós-operatório?

Por isso é fundamental que o tratamento seja realizado pelo fisioterapeuta. A própria Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica faz essa recomendação.

A fisioterapia dispõe de vários recursos para que o pós-operatório transcorra atendendo às necessidades de forma individualizada e personalizada de cada paciente.

Por fim, ao decidir realizar uma cirurgia plástica, procure por um tratamento especializado e não compre “pacotes” de drenagem linfática.

O barato pode sair caro e “custar” o sucesso da sua cirurgia.

Contrate um fisioterapeuta especialista no assunto.

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia!

Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Tratamento de fibrose

tratamento de fibrose

Primeiramente, gostaria de contar a todos que o tratamento de fibrose faz parte da minha rotina desde 2010.

Foram anos de estudo e dedicação para que hoje eu possa contribuir com pacientes do Brasil e desse “mundão a fora” que querem saber tudo sobre fibrose.

Diante disso, gostaria de compartilhar com todos o meu mais novo site, completo e inédito desenvolvido sobre esse assunto.

Através dessa página muitas pessoas poderão ser impactadas sobre todas as etapas e curiosidades do tratamento fisioterapêutico.

Dessa forma, poderão acessar conteúdos informativos sobre como prevenir e tratar essa intercorrência cirúrgica que influencia diretamente o resultado final da cirurgia.

O que é fibrose?

A fibrose faz parte do processo de cicatrização e pode estar presente após uma cirurgia, trauma, acidentes e entre outras situações.

A lipoaspiração, sem dúvida, é a cirurgia que tem um índice maior de pacientes que precisam do tratamento.

Como é o tratamento de fibrose?

Outro ponto importante a ser informado é que a fisioterapia dermatofuncional é a especialidade fisioterapêutica que contempla a atuação fisioterapêuticas nas cirurgias plástica.

Portanto, o tratamento de fibrose faz parte da atuação do fisioterapeuta dermatofuncional.

Eu quero lhe ajudar para que você possa tratar suas fibroses com tratamento resolutivo.

Se você ainda tem alguma dúvida deixe o seu comentário.

Portanto, sua opinião é muito importante para que conteúdos e informações atinjam o maior número de pessoas.

Dessa forma, muitos pacientes que estão na busca por um tratamento resolutivo do quadro fibrótico possam ter acesso a informação de qualidade.

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia!

Dra. Marcieli Martins

Fisioterapeuta especialista em fisioterapia dermatofuncional.

Tratamento especializado em pós-operatório e tratamento de fibrose.

Dor de cabeça pós anestesia: o que pode estar acontecendo?

dor de cabeça pós cirurgia plástica

Dor de cabeça no pós-operatório

A dor de cabeça (cefaléia) no pós-operatório pode ocorrer após realização da raquianestesia, após punção para retirada de líquido cefalorraquiano(LCR) para exames laboratoriais e após perfuração acidental da dura-máter, na tentativa de realização da anestesia peridural.

Alguns fatores estão relacionados com o seu aparecimento, como a idade adulta e o diâmetro do orifício de perfuração das meninges dura-máter e aracnóide. Alguns desenvolvem um tipo de cefaléia que chega a ser incapacitante.

Esta cefaléia é descrita desde 1898, quando Augusto Karl Bier submeteu seus pacientes a cirurgia sob o efeito da raquianestesia e ficou curioso com o fato de que esses desenvolveram cefaléia e vômitos após o ato.

Resolveu submeter-se e o seu assistente à mesma técnica, observando que ambos apresentaram os mesmos sintomas. Dessa forma, descreveram pela primeira vez a clássica cefaleia pós punção.

Esta tem como característica melhorar com o decúbito dorsal e piorar quando na posição ereta. Tem como causa a perda de liquor com diminuição da pressão do LCR, que acarreta tração de estruturas sensíveis do cérebro e provoca a dor cefálica. Sua frequência varia de 0,4% a menos que 3% quando o procedimento é realizado com cuidados de prevenção.

A fisiopatologia é diretamente relacionada com uma perda maior que a produção do liquor. O sistema nervoso central é sustentado e envolvido pelo LCR, sendo desta forma protegido, por aproximadamente 150 ml.

A cada oito horas são produzidos e renovados cerca de 500 ml. Quando a perda do LCR é maior que a sua produção, dá início a diminuição de sua pressão, resultando em tração das estruturas cerebrais como meninges, nervos e vasos cranianos, agravando-se na posição ereta. 

A cefaleia pós-punção da dura-máter instala-se, em 90% dos casos, até o terceiro dia após a punção. Em 66% dos casos, os sintomas iniciam-se nas primeiras 48 horas. 

Raramente a cefaleia desenvolve-se entre o quinto e o 14o. dia após o procedimento. A cefaleia distribui-se predominantemente nas regiões frontal e/ou occiptal, podendo irradiar-se para o pescoço e ombros.

O grau de intensidade é extremamente variável, sendo classificada como leve, moderada e grave. A dor é exacerbada pelo movimento da cabeça e em ortostatismo e é aliviada pela adoção de decúbito horizontal.

O aumento da gravidade da cefaleia em posição ortostática é condição sine qua non desse evento pós-punção da dura-máter. Outros sintomas como náuseas, vômitos, distúrbios auditivos (hipoacusia, zumbidos), distúrbios visuais (fotofobia, diplopia) e até paralisia de nervos cranianos podem acompanhar o quadro de cefaleia pós-punção.

Em 72% dos casos os sintomas de cefaleia regridem em sete dias e 87% têm resolução em seis meses. Em uma minoria de pacientes a cefaleia pode persistir por mais tempo.

 





O tratamento da cefaleia pós-punção da dura-máter envolve uma série de medidas que variam de acordo com a intensidade desse distúrbio, compreendendo tratamentos conservadores até procedimentos mais invasivos.

Repouso em posição supina, hidratação, analgésicos e anti-inflamatórios não-esteroidais são medidas usualmente empregadas. Quando o manejo conservador é insatisfatório ou a cefaleia é grave e incapacitante, o tampão sanguíneo epidural é. o tratamento de escolha.

O mecanismo de ação seria a oclusão da perfuração localizada na dura-máter pelo sangue depositado no espaço peridural, impedindo a perda de LCR. Com o paciente posicionado em decúbito lateral, o espaço peridural é localizado em nível da punção da dura-máter ou no espaço intervertebral abaixo.

Em torno de 20 mL de sangue autólogo retirados do braço do paciente são injetados lentamente pela agulha de peridural. A técnica tem sucesso em 70 a 98% das vezes se realizada após 24 horas da punção da dura-máter.

A cefaleia pós-punção da dura-máter é uma complicação que deve ser tratada agressivamente, por representar causa primária de morbidade e aumento da permanência hospitalar para os pacientes.

Texto por Dr. Bruno Viesa Dissenha.
Anestesista

Referências:
http://rmmg.org/exportar-pdf/1233/v19n3s1a07.pdf
https://www.sbahq.org/resources/pdf/atotw/395.pdf
http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2010/RN1803/238%20atualizacao.pdf

O impacto da Cirurgia Plástica em Saúde Mental

autoestima na cirurgia plástica

Autoestima na cirurgia plástica

As características morfológicas podem influenciar positivamente quando a autoestima é saudável, mas também geram sentimentos negativos complicando com doenças mentais como depressão, pânico, ansiedade e outros.

Transtornos dismórficos, que geram insatisfação pessoal com destruição da autoestima, são cada vez mais frequentes em uma sociedade que tem em evidencia o “culto ao corpo e vidas perfeitas” apresentados através das redes sociais e mídia em geral, motivo pelo qual, inúmeras pessoas têm buscado ajuda especializada da psiquiatria e psicologia.

Recentemente atendi o caso de uma jovem do sexo feminino, MSS de 30 anos de idade, com queixa de dor abdominal de longa data, já havia passado por diversas especialidades da medicina, diversos profissionais e inúmeros exames laboratoriais e de imagem.

Todos os exames dentro dos limites de normalidade, até que um dia um médico sugeriu que ela procurasse um psicólogo ou psiquiatra, já que a dor poderia ser de origem emocional;

Após algumas sessões de psicoterapia (análise de bioenergética e leitura corporal – linhagem de W. Reich e A. Lowen) encontramos a causa mais provável da dor crônica: insatisfeita com o volume do abdome a paciente passava a maior parte do dia com o abdome contraído para esconder a saliência abdominal e em choro, descreveu que não era feliz e se sentia muito mal com o próprio corpo.

A solução do problema parecia simples para o psicoterapeuta, a paciente poderia relaxar e soltar o abdome, entender que não devemos ser julgados pela aparência e que podemos ter felicidade mesmo fora dos padrões de beleza que a mídia apresenta.

Entretanto, mesmo relaxando o abdome e melhorando a dor que tanto a incomodava após algum tempo, a paciente voltou às consultas mas agora com queixa de tristeza e choros imotivados, passou a evitar lugares e pessoas como meio de fuga pela insatisfação com o próprio corpo e até seu casamento estava prejudicado pela falta de libido que também a incomodava.

Uma análise criteriosa da causa dos sintomas me fez chegar a conclusão de que uma cirurgia plástica poderia ajudar na autoestima e talvez até solucionar o problema emocional.

Ao ser abordada na questão a paciente chorou copiosamente e afirmou que sempre quis fazer uma abdominoplastia mas não tinha tido apoio da família.

Sendo assim, as sessões começaram a ter foco na essência e no autoconhecimento para fortalecer as decisões próprias, e muito rapidamente a paciente tomou a decisão de fazer a cirurgia.

Com um pré-operatório multidisciplinar bem organizado a paciente passou o momento cirúrgico da melhor forma, no pós-operatório imediato me mandou uma mensagem agradecendo, pois já se sentia muito melhor.

Após pouco mais de 3 meses e pós-operatório sem complicações, conquistou efeito muito positivo da cirurgia, a paciente recebeu alta da especialidade em saúde mental por não apresentar dor abdominal de origem emocional e livre de sintomas de depressão ou qualquer transtorno dismórfico.

Um estudo publicado em 2007,(FERRAZ, Sabrina Borges  e  SERRALTA, Fernanda Barcellos. O impacto da cirurgia plástica na auto-estima.) resume: “de modo geral, os resultados indicam que a cirurgia plástica aumentou a auto-estima e a harmonia interna das entrevistadas, sanou a sua deformidade física (real ou imaginária) e alterou positivamente suas relações interpessoais e sexuais”.

Por fim, podemos afirmar que uma decisão bem tomada para realização de uma cirurgia plástica pode produzir saúde e aumentar consideravelmente a qualidade de vida, levando em conta um pré e pós operatório auxiliado por bons profissionais. A beleza que vem como consequência e suas implicações têm grande efeito no comportamento e na autoestima, gerando saúde e vida significativa.

Referência:

FERRAZ, Sabrina Borges  e  SERRALTA, Fernanda Barcellos. O impacto da cirurgia plástica na auto-estima. Estud. pesqui. psicol. [online]. 2007, vol.7, n.3 [citado  2019-09-19], pp. 0-0 . Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180842812007000300015&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1808-4281


Dr.Fabrício Tambani

CRM/PR: 33.896

Especialista em Psiquiatria e Psicoterapia

https://www.drfabriciotambani.com/

Alimentos para cicatrização após cirurgia

Você sabia que a alimentação pode influenciar a cicatrização?

Além dos cuidados com o pré-operatório, é de fundamental importância, que existam cuidados com o pós-operatório, afinal, nosso corpo estará passando por mudanças e precisamos ajudá-lo na recuperação.

E não será somente medicamento que fará com que tenhamos uma boa cicatrização. A alimentação também será de grande importância e ditará se a cicatrização ocorrerá de forma adequada ou não.

Por isso, precisamos cuidar, e muito, com o que consumimos.

Proteínas

As proteínas terão papel importante na regeneração de tecidos e células, alimentos antioxidantes ajudarão na eliminação de agente agressores, vitaminas serão necessárias para aumentar a imunidade do sistema.

Primeiramente temos a água como principal ingrediente para evitarmos retenção e para auxiliar o sistema a funcionar da melhor forma.

Proteínas – carnes magras, ovos, gelatina, leites e derivados.
As proteínas terão papel importante na regeneração de tecidos e células. Na digestão delas, formam-se aminoácidos, entre eles, a arginina, que está envolvida em diversas etapas do processo de cicatrização e síntese do colágeno.

Os ovos ainda contém o zinco que será determinante para a atividade das enzimas envolvidas no crescimento celular e na síntese proteica.
Podemos ainda aumentar essa lista, com: lentilha e feijão.

Frutas

As frutas farão parte também na hidratação e são fontes de vitaminas.

As cítricas contém vitamina C, essencial para todo o processo de síntese de colágeno e aumento da imunidade. Invista em: Laranja, tangerina, kiwi, acerola, caju, goiaba branca, abacaxi e limão.

As vermelhas, como morango, framboesa, mirtilo, amora, ajudam a manter a saúde dos vasos sanguíneos e protegem contra processos inflamatórios. Por ter ação antioxidantes auxilia na prevenção de infecções.

Vegetais

Os vegetais possuem vitaminas e minerais que auxiliam na regeneração cutânea e evita inflamações. alguns ricos em vitamina A, são: caju, milho, batata-doce, abóbora, moranga, couve, espinafre, brócolis, folhas de beterraba, chicória, alface e agrião.

Vamos aos ricos em vitamina B e E, que atuam na sustentação e preenchimento dos tecidos: Couve, escarola, espinafre e brócolis, sementes de girassol, avelã e amendoim.

Alimentos ricos em Omega 3 auxiliam na redução da inflamação e são eles: sardinha, salmão, atum, sementes de linhaça e chia.

Diversificar a alimentação trará mais qualidade de vida ao paciente nesse processo.

Bata as frutas em sucos (sem coar).

Faça sopas com os legumes.

Refeições leves e fracionadas, comendo menor quantidade, mais vezes ao dia.

Invista no cuidado com a alimentação para que sua recuperação seja a melhor e mais rápida possível.

Boa recuperação.

Beijos, Gabriela Karasek
@gabrielakarasek

Fisioterapia no Pós-operatório de Cirurgias Reparadoras de Câncer

Pós-operatório de Cirurgias Reparadoras você conhece essa atuação?

A atuação da fisioterapia no pós-operatório de cirurgias reparadoras ainda é pouco conhecida. Por isso convidei a Dra. Cristiana Pezzi, expert no assunto para falar um pouco mais sobre essa atuação. Confira abaixo o texto escrito por ela.

Diferente da cirurgia plástica, que visa a correção e melhora da estética corporal e facial, e que pode ser planejada com maior tempo e tranquilidade, a cirurgia reconstrutora costuma ser realizada de forma imediata e sem planejamento prévio, devido ao caráter de urgência para tratamento do câncer.

Em alguns casos, onde não é possível a reconstrução imediata, o/a paciente deve esperar finalizar seu tratamento de quimioterapia e radioterapia e então programar a reconstrução.

O procedimento tem como objetivo melhorar a aparência e manter a função da área onde aconteceu a retirada do tumor.

Entre os exemplos mais comuns estão a reconstrução de mama após a mastectomia, e também cirurgias de cabeça e pescoço, uroginecológicas e ortopédicas.

As cirurgias reconstrutoras possuem diferentes graus de complexidade.

Há procedimentos menores e menos complexos com recuperação mais rápida. Um exemplo é a reconstrução mamária, onde podem ser utilizados implantes de silicone ou expansores mamários, porém, quando realizadas com retalhos dos músculos grande dorsal ou retoabdominal, requerem maiores cuidados e atenção.

Em contrapartida, há cirurgias de grande porte e mais complexas como as de tumores ósseos ou de tumores de partes moles, onde podem ser utilizadas partes do próprio corpo para o reparo, ou o uso de endopróteses para manter a função do membro mutilado.

Independente do grau de complexidade, vale ressaltar que o período de recuperação é muito importante e varia de acordo com as características individuais, a extensão da doença e o tratamento recebido.

Em geral, o paciente que passou por uma reconstrução oncológica também está em tratamento oncológico quimioterápico (sistêmico) ou radioterápico (local), o que resultará, muitas vezes, em dificuldade na reparação tecidual, ocasionando um pós-operatório mais longo e complexo.

Por isso, é importante que o fisioterapeuta oncológico esteja atento a esta maior suscetibilidade à complicações no pós-operatório.

Outra particularidade da cirurgia reconstrutora acontece quando há ressecação ampla do tumor, onde, muitas vezes, não resulta em um bom resultado estético, sendo necessário que o profissional esteja apto a lidar com essas complexidades.

Durante o pós-operatório, a fisioterapia busca restaurar os movimentos e funções comprometidos, minimizar o quadro de dor e incapacidades para que não ocorra a instalação de deformidades e progressão de sintomas.

Além disso, o acompanhamento com profissional especializado evita complicações e busca restabelecer as atividades da vida diária e proporcionar melhora da qualidade de vida e bem-estar.


Dra. Cristiana Pezzi

Fisioterapeuta Oncológica

A cor de pele influencia na qualidade da cicatriz?

Uma dúvida muito freqüente é se a cor de pele influencia na qualidade da cicatriz.

Diante disso é importante esclarecermos quais fatores podem influenciar uma cicatriz.

São muitos os fatores que interferem na cicatrização!

Fatores que interferem na qualidade da cicatriz

A cicatrização sofre interferência direta de vários fatores, dentre eles podemos destacar:

1. Tipo de pele (fototipo);

2. Idade;

3. Raça;

4. Estado nutricional;

5. Estado imunológico;

6. Diabetes;

7. Tabagismo;

8. Alimentação;

9. Local da lesão;

10. Técnica cirúrgica utilizada;

11. Curativos;

12. Tipo do fio utilizado para fechar a cicatriz;

Acima listamos 12 fatores que podem interferir no resultado da cicatriz, entretanto, é frequente a dúvida se a cor de pele pode influenciar na qualidade da cicatriz.

A cor de pele influencia a qualidade da cicatriz?

Alguns estudos afirmam que sim, a cor de pele (fototipo) pode influenciar na presença de cicatrizes hipertróficas e queloideanas.

Peles mais escuras, ou seja, fototipos mais altos, podem ser um dos fatores que interferem na formação das cicatrizes excessivas (cicatrizes hipertróficas e queloideinas).

A mais famosa classificação dos fototipos cutâneos é a escala Fitzpatrick, criada em 1976 pelo médico norte-americano Thomas B. Fitzpatrick.

Ele classificou a pele em fototipos de um a seis, a partir da capacidade de cada pessoa em se bronzear, assim como, sensibilidade e vermelhidão quando exposta ao sol, sendo:

1- Pele branca – sempre queima – nunca bronzeia – muito sensível ao sol;

2- Pele branca – sempre queima – bronzeia muito pouco – sensível ao sol;

3- Pele morena clara – queima (moderadamente)– bronzeia (moderadamente) – sensibilidade normal ao sol;

4- Pele morena moderada – queima (pouco) – sempre bronzeia – sensibilidade normal ao Sol;

5- Pele morena escura – queima (raramente) – sempre bronzeia – pouco sensível ao sol;

6- Pele negra – nunca queima – totalmente pigmentada – insensível ao sol;

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Por isso, é fundamental a atuação da equipe multidisciplinar, além é claro, do paciente seguir todas as orientações realizadas por esses profissionais.

É importante lembrar que o acompanhamento especializado pode fazer a diferença no resultado final da sua cicatriz.

Portanto, investir em um acompanhamento pós-operatório especializado pode ser determinante para o sucesso da cirurgia realizada.

E ae me conte? Você tem alguma cicatriz?

Como foi o resultado?


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Tratamento especializado em pós-operatório, fibrose e aderência de cicatriz.

Quer saber tudo sobre fibrose?

www.tratamentodefibrose.com.br

Curitiba – PR

 

Cirurgia Plástica no Verão como se preparar?

É possível realizar cirurgia plástica no verão?

Embora muitos achem que o inverno seja a estação preferia pelos pacientes que recorrem a cirurgia plástica, muitos pacientes aproveitam os feriados do fim do ano e as férias escolares para realizarem a tão sonhada cirurgia plástica.

Mas afinal, como se preparar para a cirurgia plástica no verão?

Realizar cirurgia plástica no verão exige alguns cuidados especiais.

É normal que o inchaço seja um pouco maior no verão, entretanto, não é um impeditivo para a realização da cirurgia plástica.

Por isso, selecionei algumas dicas para você que está se preparando para operar no verão.

Dica 1: Cinta modeladora

Adquira 2 cintas para cirurgias corporais e 2 sutiãs para as cirurgias de mama.

Com o intenso colar é normal que o paciente passe a transpirar mais, sendo necessário lavar o modelador.

O ideal é que se tenha uma segunda cinta ou sutiã para ser usada enquanto a outra será lavada.

Dica 2: Exposição solar

Devido a presença das equimoses, aquelas manchas roxas, é recomendado que o paciente não se exponha ao sol sob risco de gerar manchas hipercrômicas, ou seja, manchas escuras nas regiões em que as equimoses estiveram presentes.

Os dermatologistas sugerem que o paciente evite o sol por no mínimo 30 dias, porém o ideal é aguardar 90 dias.
Independente do tempo cirúrgico o uso de filtro solar será sempre indicado.

Nas cirurgias corporais outra possibilidade que pode ser utilizada é o uso de roupas com fotoproteção.

Para aqueles que realizaram cirurgias faciais o uso do chapéu é um excelente acessório para auxiliar nesse momento.

Dica 3: Invista na ingestão de água e líquidos.

Ao contrário do que muitos pacientes pensam, ingerir líquidos não aumentará o inchaço.

A ingestão de água e líquido contribuirá na melhora da hidratação e auxiliará na resolução do inchaço.

Dica 4: Tecido da cinta modeladora

Usar a cinta modeladora é fundamental para o sucesso de qualquer cirurgia plástica corporal.

Atualmente, já existem cintas que se adaptam melhor às altas temperaturas como é o caso das cintas confeccionadas no tecido emana.

Embora esse tecido não comprima tanto quanto o tecido cetinete, os pacientes se adaptam melhor ao calor com os produtos em emana.

Dica 5 : Cuidados com as cicatrizes.

Os pacientes devem se preocupar com as cicatrizes no verão.

Cicatrizes avermelhadas e/ou roxeadas estão mais vulneráveis a hiperpigmentação durante exposição solar, por isso invista em protegê-las, com uso de micropores ou filtro solar.

Dica 6: Invista em um ar condicionado.

Sim, o ar condicionado pode fazer total diferença no pós-operatório.

A qualidade de vida dos pacientes no pós-operatório será maior com o uso do ar condicionado.

Lembre-se, você deverá fazer uso de cinta modeladora, placas e meias por um bom tempo.

E aí gostou das dicas?

Tem alguma dica para ajudar os pacientes?

Compartilha comigo, deixe o seu comentário.


Dra. Marcieli Martins.

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional.

Pós-operatório de subcisão

Quer tratar a celulite? A subcisão tem sido uma alternativa no tratamento de celulite!

Subcisão é uma técnica cirúrgica para tratamento de qualquer tipo de depressão da pele, tais como as cicatrizes de acne, cicatrizes traumáticas ou cirúrgicas, rugas e “celulite”.

O procedimento é feito por dermatogistas ou cirurgiões plásticos, sob anestesia local.

Consiste na introdução de agulhas finas para liberação dos feixes fibróticos, ou seja, pontos de “fixação” que resultam em retração da pele.

Subcisão precisa de pós-operatório?

Entretanto, pouco se fala da importância do pós-operatório desse procedimento.

Deve-se considerar que para que esse novo trauma gerado no tecido, é necessário intervenção fisioterapêutica para não resultar em uma nova formação de tecido fibrótico.

Já é sabido e não custa lembrar: a presença de uma fibrose pode comprometer o resultado do procedimento.

A fisioterapia favorece a reorganização do tecido cicatricial formado durante o processo de reparação, pois  através de recursos manuais e o uso do taping compressivo conduz o processo cicatricial de forma ordenada.

O tratamento também acelera a reabsorção das áreas equimóticas, minimiza o acúmulo de líquido e a presença de manchas hipercrômicas (manchas escuras) causadas pelo sangramento.

O uso de bermudas compressivas deve ser indicado para otimizar o tratamento fisioterapêutico pois a força compressiva gerada contribuirá para que os benefícios mencionados acima sejam alcançados ainda mais rápido. 

Posso tomar sol após a subcisão?

Recomenda-se ainda que o paciente NÃO se exponha ao sol por pelo menos 3 meses, sob o risco de causar manchas nas áreas tratadas.

O tratamento fisioterapêutico especializado contribui para que o pós-operatório evolua de forma assertiva com resultados rápidos e satisfatórios.

Com a condução correta do processo de cicatrização, o reparo tecidual torna-se ordenado, minimizando o desenvolvimento de fibrose.

Pacientes que não são assistidos e tratados de forma adequada podem apresentar novos pontos de fibrose, comprometendo significativamente o resultado estético após a subcisão.

Invista no pós-operatório.

Invista em tratamento especializado.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

É possível minimizar a dor no pós-operatório? Por Lisandro Ceci.

 Como melhorar a dor no pós-operatório?

É frequente o questionamento sobre como melhorar a dor no pós-operatório. A fisioterapia pode contribuir?

“Experiência desagradável associada a uma lesão tecidual real ou em potencial” – essa é a característica da atual definição de dor pela IASP – Associação Internacional para Estudo da Dor, ou seja, onde há uma lesão tecidual pode haver dor.

Mas porque a possibilidade de haver dor e não a certeza de que haverá dor? Pois o mecanismo de controle da dor é um pouco mais complexo. Existem três aspectos interferem na presença e intensidade da dor.

  1. A própria sensibilidade dos tecidos.
  2. Um componente cognitivo que está ligado à percepção do evento que causou a lesão do tecido e experiências anteriores semelhantes.
  3. aspecto emocional.

No caso de um pós-operatório, há uma lesão dos tecidos e a expectativa de que irá doer, ou, por mais que a cirurgia tenha sido desejada, o medo dessa cirurgia, pode fazer com que a percepção dolorosa no pós-operatório seja exacerbada.

Nesta situação, compreender que haverá um quadro doloroso, que isso é uma resposta normal ao procedimento e que no final de tudo haverá um bom resultado, ajuda a controlar a parte cognitiva e emocional do processamento da dor fazendo com que a percepção da dor seja menor.

Quanto ao quadro da lesão tecidual, quais as medidas que você pode adotar em relação ao controle da dor no pós-operatório?

Seguir as orientações dos profissionais que fazem parte da equipe que está envolvida é primordial.

Como a fisioterapia pode ajudar?

A fisioterapia irá atuar em diversas frentes para este controle. Uma das características principais para o controle da dor pós-operatória é, respeitando limites devido à cirurgia, se manter em atividade, se mover, pois a mobilização dos tecidos participa atuando no processo de resolução da inflamação tecidual que faz o reparo destes tecidos de forma mais controlada e mais rápida.

Essa resolução da inflamação é a fase final do processo, porém quanto antes for estimulada, melhores e mais rápidos serão os resultados.

Outra linha de atuação é com toques sutis, a fisioterapia pode atuar diretamente no sistema de controle da dor feito no sistema nervoso central, que pode diminuir ou até mesmo inibir a dor.

De uma forma ou de outra a fisioterapia pode ajudar muito quem passa por uma cirurgia, e que o bom resultado final deste procedimento não seja atrapalhado por um período de recuperação difícil, portanto pode confiar na fisioterapia para te acompanhar nessa jornada!


Texto produzido por

Dr. Lisandro Ceci

Fisioterapeuta

Londrina-PR

@lisandroceci

Toda lipoaspiração faz fibrose?

Fibrose pós-lipoaspiração sempre estará presente?

Eis aqui uma dúvida bastante frequente: toda lipoaspiração faz fibrose?

A lipoaspiração é o procedimento que objetiva remoção de acúmulos de gordura visando sempre uma melhora do contorno corporal.

A incisão utilizada nesse procedimento para inserção da cânula é pequena e pontual.

Já o processo de aspiração é intenso, gerando trauma no tecido adiposo. Em decorrência da intervenção, a região operada inicia o processo de cicatrização para que essas “lesões” sejam reparadas.

Para recuperação do tecido afetado, o organismo inicia um processo de reparo diretamente proporcional ao trauma gerado pelo movimento da cânula e pela quantidade de gordura aspirada.

Ou seja, quanto maior o volume de gordura removido, mais traumática a cirurgia é e consequentemente maior será a deposição de tecido cicatricial.

Caso a deposição de tecido cicatricial ocorra de forma uniforme e organizada, a fibrose não será instalada.

Entretanto, se houver uma deposição excessiva e desorganizada de tecido cicatricial, resultarão em uma região com presença de irregularidades, endurecimento de tecido e regiões da pele, aderências indesejadas, diminuição da mobilidade tecidual e comprometimento do resultado estético.

Com isso, não é verdade dizer que toda lipoaspiração ocasionará fibroses no paciente operado. Pode-se sim afirmar que toda lipoaspiração terá deposição de tecido cicatricial, entretanto essa deposição poderá ser de forma gradual, controlada, uniforme e organizada.

Percebe-se então que é imprescindível o trabalho conjunto do cirurgião e o fisioterapeuta.

Afinal, essa união pode determinar o comportamento desse tecido que está buscando se recuperar.

Fez lipoaspiração e tem sentido desconfortos, limitações, com o sem comprometimento estético?

Consulte o fisioterapeuta Dermatofuncional que desenvolva um tratamento especializado em pós-operatório.

Invista na sua cirurgia!
Faça fisioterapia.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Cuidados com a pele nas cirurgias de prótese mamária – Por Dra. Cristhiane Mischiatti.

Vou colocar prótese mamária, e agora? Quais cuidados com a pele devo tomar?

Cuidados com a pele deve ser realizado antes e após a inclusão de prótese mamária

Bem, primeiramente, você deve escolher com muito critério o cirurgião plástico que fará a sua cirurgia e, em conjunto com ele, decidir o tamanho e o formato da prótese que melhor se encaixa ao seu biotipo.

Feito isso, é hora de preparar a sua pele para o implante.

O mais importante é hidratar a sua pele. Hoje em dia já existem hidratantes específicos para evitar estrias e devem ser usados 2 a 3 vezes ao dia na região. O ideal é que você comece a fazer isso pelo menos um mês antes da cirurgia.

Caso você já tenha estrias (de crescimento ou pós gravidez), você pode consultar um dermatologista que poderá fazer uma suplementação via oral para estimular a produção do seu colágeno e, com isso, tentar evitar as estrias.

Após tudo isso e se as benditas apareceram mesmo assim? E agora?

Calma, hoje em dia há tratamentos eficazes para as estrias.

O seu dermatologista poderá lançar mão de cremes de uso domiciliar, microagulhamento com ou sem infusão de medicamentos, laser ou peelings no local.

Converse com o seu cirurgião plástico e com o seu dermatologista.

Eles poderão te ajudar e muito!!!!


DRA. CRISTHIANE MISCHIATTI

Dermatologista

Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD)

CRM/PR – 21764

RQE – 121343

www.dermatologistacuritiba.com.br

Intercorrências e complicações em bichectomia: como resolver?

Intercorrências e complicações em bichectomia: como resolver?

Realizada há muitos anos, a bichectomia consiste na remoção da uma bola de gordura bucal, chamada bola de bichat. Intercorrências e complicações em bichectomia podem acontecer, entretanto, a fisioterapia pode ajudar na prevenção e no tratamento.

Muitos homens e mulheres tem recorrido a essa cirurgia para melhorar o contorno facial. 

Embora seja um procedimento rápido e tranquilo, do ponto de vista técnico, NÃO está isento de intercorrências e complicações.

Diante disso, é fundamental que os pacientes conheçam que existe tratamento fisioterapêutico especializado para esse tipo de cirurgia.

A fisioterapia pode prevenir e tratar intercorrências e complicações após bichectomia.

Frequentemente, os cirurgiões indicam a realização de drenagem linfática manual, entretando, com os avanços da fisioterapia já é sabido que o uso da drenagem linfática isolada não é o melhor tratamento a ser realizado no pós-operatório.

O tratamento fisioterapêutico evoluiu muito e atualmente é possível prevenir e tratar o inchaço (edema), favorecer a manutenção dos movimentos da boca  (amplitude de movimento da articulação temporomandibular – ATM), reduzir e tratar a presença dos roxos (equimoses) e ainda prevenir e tratar as fibroses e aderências cicatriciais.

VOCÊ sabe por que a fibrose acontece na bichectomia?

Com o objetivo de cicatrizar (fechar) o espaço gerado pela remoção da gordura, o organismo busca intensamente cicatrizar o mais rápido possível o local da lesão.

Durante esse processo, uma quantidade excessiva e desorganizada de tecido de cicatrização é “jogado” pelo organismo na área onde a bola de bichat foi removida.

De acordo com a intensidade do trauma gerado pelo cirurgião e a rapidez que o corpo buscará cicatrizar a região, a fibrose poderá aparecer.

Como a fibrose pode ser identificada?

Nas bichectomias, geralmente é possível palpar um caroço no local da cirurgia ou ainda sentir que o local está endurecido.

A presença da fibrose pode comprometer o resultado cirúrgico, gerar dor e a ainda contribuir com a limitação dos movimentos da boca.

Você sabe o que é o trismo?

O trismo, dificuldade de abrir a boca, pode surgir após a cirurgia.

A fisioterapia dispõe de técnicas intra-orais e extra-orais que propicia o relaxamento da musculatura facial e com isso a restauração dos movimentos da boca.

É importante enfatizar que o pós-operatório trata-se de um processo de recuperação/reabilitação e o fisioterapeuta é o profissional com formação para esse importante momento.

Conheça outra intercorrências e complicações!

Seroma (formação de bolsa de líquido), hematoma (presença de acúmulo de sangue), lesões nervosas (alteração de sensibilidade ou perda transitória de movimentos da face), lesão de ducto salivar, estão entre as complicações que raramente acontecem na bichectomia, mas não estão isentas de sobrevir.

Por isso, é essencial que o paciente seja assistido por um fisioterapeuta especializado pois caso algumas dessas intercorrências surjam,  identificá-las o mais breve possível pode ser determinante para o sucesso da cirurgia.

Fisioterapia pós-operatória

Outro ponto crucial que vale a pena relembrar é que no processo de pós-operatório o paciente estar ciente de que a fisioterapia aqui descrita não consiste na realização exclusivamente da drenagem linfática manual e sim a proposta de tratamento fisioterapêutico através da associação de várias técnicas que possibilitarão tratar o paciente de uma forma completa.

O tratamento fisioterapêutico  especializado em bichectomias é realizado, em média, entre 3-5 atendimentos.

Irá realizar bichectomia?

Consulte o fisioterapeuta especialista em fisioterapia dermatofuncional.

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Tratamento especializado em pós-operatório, intraoperatório e tratamento de fibroses e aderências.

Estou com fibrose! Por onde devo começar?

VOCÊ pode estar com fibrose e não sabe!

Estou com fibrose! A realidade tem sido essa, muitos pacientes apresentam um quadro de fibrose porém não sabem identificar.

A fibrose é facilmente percebida quando ela compromete o resultado estético da cirurgia ou ainda quando há  presença de nodulações, cordões, áreas endurecidas e sensação de que a área operada está “presa”.

Por outro lado, os pacientes que não conseguem detectar a presença da fibrose relatam desconforto, dificuldade ou dor ao se movimentar, se sentem “amarradas”” e o mais importante, mesmo estando em tratamento pós-operatório não observam melhora do quando mencionado acima.

Se VOCÊ se identificou com alguns dos sintomas supracitados, é hora de buscar por tratamento especializado em fibrose para recuperar a qualidade de vida e otimizar o resultado estético da sua cirurgia.

A fibrose tem tratamento!

Com tratamento fisioterapêutico especializado o quadro fibrótico pode ser solucionado. 

A fisioterapia dispõe de uma série de recursos que podem ser  associados, ou seja, tratamentos baseados somente em uma técnica isolada, podem não apresentar resultados satisfatórios.

Drenagem linfática manual pós-cirúrgica, frequentemente utilizada de forma isolada no pós-operatório de cirurgias plásticas, não apresentam resultados duradouros e infelizmente não trata a fibrose.

O melhor tratamento para fibrose tem sido os tratamentos que utilizam como base a terapia manual.

Com as mãos, através de estímulos específicos, conseguimos influenciar a reorganização da fibrose, favorecendo a devolução da mobilidade do tecido que estava preso, reduzindo as dores e as áreas endurecidas e com isso o resultado estético tão desejado pode ser enfim alcançado.

É importante lembrar que, o uso inadequado de aparelhos que estimulam a síntese de colágeno, podem resultar na manutenção da fibrose e em alguns casos (dependendo da dose utilizada) até contribuem para a piora do quadro.

Já realizou 10? 20? 30 atendimentos? Apresenta pouca ou nenhuma melhora?

Procure por um profissional especializado.

A especialidade da fisioterapia que contempla a atuação em pós-operatório de cirurgias plásticas é a fisioterapia dermatofuncional.

Consulte um fisioterapeuta especialista em fisioterapia dermatofuncional com experiência em pós-operatório. 

Ficou alguma dúvida?

Deixe o seu recado pois será um prazer poder contribuir.

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Minha cicatriz abriu! E agora, como tratar?

Você sabia que a fisioterapia pode tratar essas cicatrizes?

Minha cicatriz abriu! E agora? Eis aqui um grande pesadelo do pós-operatório: os pontos abrirem.

Também conhecida no meio médico por deiscência de sutura, essa complicação gera medo, insegurança e muita preocupação no pós-operatório.

Se isso aconteceu, calma, o seu cirurgião e a sua fisioterapeuta podem lhe ajudar.

Em geral, a cicatriz pode abrir por dois motivos, o primeiro é por força de tensão, ou seja, a cicatriz que ainda não tem resistência (não está madura) passa a ser submetida a movimentos excessivos e consequente por não estar 100% cicatrizada ela abre.

Outro motivo que pode levar à deiscência de sutura é a reação inflamatória aos pontos intradérmicos (pontos internos reabsorvíveis).

Há casos que mesmo após 30 dias de cirurgia o organismo não consegue reabsorver os pontos e para eliminá-los a cicatriz abre.

Em ambas situações, o cirurgião plástico deve ser comunicado, entretanto, a fisioterapia pode tratar de maneira efetiva as cicatrizes abertas.

tratamento fisioterapêutico através de técnicas manuais, taping (bandagem) e recursos eletroterapêuticos como o laser de baixa potência, a microcorrentes e a alta frequência, por exemplo, podem ser utilizados com o objetivo de estimular a cicatrização deficiente e consequentemente auxiliar para que a cicatriz feche o mais breve possível.

Quanto mais precoce essas cicatrizes se fecharem, menor será a chance dessa cicatriz infectar, menor será o comprometimento estético e o transtorno que isso pode gerar.

Cicatrizes abertas, na maioria das vezes, fecham sozinhas, entretanto, sem um tratamento especializado elas podem levar muitos dias ou até mesmo meses para se fecharem por completo.

A melhor forma de tratamento sempre será a prevenção, ou seja, evitar que elas se abram, por isso é fundamental a atuação da fisioterapia no pós-operatório de qualquer cirurgia, principalmente após as cirurgias plásticas onde o apelo estético é sempre muito grande.

O fisioterapeuta pode acelerar a recuperação através da associação de recursos e desde o intraoperatório (tratamento em centro cirúrgico) atuar de forma preventiva e minimizar intercorrências e complicações, como as deiscências de suturas.

Por isso, vai realizar ou já realizou uma cirurgia?

Invista no pós-operatório.

Faça fisioterapia especializada.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Fibrose desaparece?

Como tratar fibrose? Fibrose tem tratamento? Fibrose desaparece??

Você já deve ter ouvido falar que a fibrose desaparece com tempo, mas afinal, isso é verdade?

O processo de cicatrização é a resposta desejada após a ocorrência de uma lesão, seja por cirurgia ou qualquer outro trauma. Quanto maior o comprometimento ou o trauma gerado na região afetada, maior a resposta cicatricial estimulada pelo organismo, potencializando a formação de tecidos de reparo de forma desorganizada.

Durante o período de reparo da lesão, ocorrerá vários processos divididos nas seguintes etapas: homeostasia, inflamatória, proliferativa e remodelamento.

O que são essas fases?

Na fase de homeostasia o organismo se concentra em interromper o sangramento. Esta etapa é fundamental para que as próximas fases do processo cicatricial aconteçam.

Após cessar o sangramento, o que ocorre em aproximadamente 2 horas após a cirurgia/trauma, inicia-se a fase inflamatória. O corpo dará início a um intenso processo celular para cicatrizar a lesão. Em geral essa fase pode durar 4 dias aproximadamente. É caracterizada pelo edema (inchaço), presença de dor, equimoses (áreas roxas) e calor (áreas operadas com aumento de temperatura). É importante enfatizar que quanto maior for a resposta inflamatória maior será a próxima fase, conhecida por proliferativa.

A fase proliferativa atinge o seu pico entre 12 ao 15 dia. Entretanto, havendo estímulo ela pode se estender por meses. É nesse período que a fibrose é instalada. Uma vez que se deseja prevenir o surgimento de regiões com tecidos desorganizados, é fundamental o controle da fase inflamatória.

Por outro lado, se todo processo de cicatrização for conduzido por um profissional qualificado para tal, a proliferação tecidual acontece de forma adequada e gradual. A fibrose gerada será controlada, sem comprometer a estética e a funcionalidade.

Na sequência os tecidos irão se reordenar, atingindo a última fase do processo de cicatrização, conhecida como remodelação. Nesse período o tecido cicatricial progride com a recuperação da região traumatizada.

Estou com 6 meses de pós-operatório, minhas fibroses irão desaparecer?

Alguns profissionais acreditam que com aproximadamente 6 meses a fibrose irá melhorar ou até mesmo desaparecer. Infelizmente não é verdade. Se este tecido estiver muito desorganizado, preso, repuxando, com o passar dos meses ele não apresentará melhora. Uma vez constituída e instaurada, a fibrose não sofrerá alteração, ou seja, a fibrose não desaparece.

O tratamento adequado proporciona uma reorganização na região que apresenta fibrose, corrigindo o resultado estético e funcional da área afetada. Histologicamente (dentro do tecido) ele continuará a ter características fibróticas embora o paciente não apresente comprometimento estético.

O que devo fazer para não minha cirurgia comprometida?

É fundamental investir em um tratamento fisioterapêutico especializado, sendo a melhor alternativa para se alcançar resultados estéticos e funcionais.

Quanto mais precoce a fibrose for tratada, melhor será o resultado final da cirurgia e o paciente será exposto a menor sofrimento.

 

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia!

 

Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Crefito 8 – 135395/F

Tratamento especializado em pós-operatório e tratamento de fibroses e aderências cicatriciais.

Uso de taping no pós-operatório

Você já deve ter visto aquelas “fitinhas” coloridas.

Taping no pós-operatório tem conquistado muitos pacientes, cirurgiões plásticos e fisioterapeutas.

Você sabia que o taping também podem ser utilizadas em cirurgias plásticas, oncológicas, pós-cesáreas, ortognáticas e vasculares?

O uso de taping em cirurgias pode ser utilizado de duas formas, o taping compressivo e o taping linfático.

Este texto abordará apenas o taping compressivo pois é a aplicação que eu tenho utilizado minha prática clínica no tratamento intraoperatório e pós-operatório das cirurgias mencionadas acima.

Por que usar o taping no pós-operatório e intraoperatorio?

Ao utilizar a aplicação do taping compressivo em cirurgias, o objetivo é reduzir o espaço morto gerado pelo trauma cirúrgico e aproximar/conter o tecido.

Com essa aplicação toda região operada passa a ser contida e dessa forma os resultados são surpreendentes.

Conhece a aplicação intraoperatória?

A aplicação realizada ainda em centro cirúrgico, também chamada de tratamento intraoperatório tem se apresentado como uma excelente alternativa para minimizar o edema (inchaço) e evitar as equimoses (presença de áreas roxas). Também pode ser utilizado para comprimir áreas onde o modelador não tem compressão, exemplo, região pubiana. Outra possibilidade é utilizá-las para tirar a tensão do tecido próximo às cicatrizes e dessa forma evitar deiscências (abertura de pontos) no pós-operatório.

O tratamento com taping compressivo em centro cirúrgico tem sido um importante aliado aos pacientes que desejam resultados rápidos e resolutivos.

O taping compressivo subtitui o uso do modelador?

Não se recomenda que o taping substitua o uso do modelador, porém pode ser utilizado de forma conjunta.

Não fiz o intraoperatório! Posso utilizar o taping no pós-operatório?

O taping compressivo também pode ser utilizado no pós-operatório como tratamento coadjuvante para acelerar a resolução do inchaço e reabsorção das equimoses, prevenir que os pontos abram por tensão exacerbada das cicatrizes, prevenção de alargamento de cicatrizes, prevenção de cicatriz hipertrófica e ainda após punção do seroma.

Qual a melhor cor do taping para utilizar?

Outro ponto que vale ser abordado são as variedades de cores que existem no mercado e tem gerado dúvidas entre os pacientes se há alteração de tensão de acordo com a cor. Vale alertar que independente da cor a tensão do material é a mesma.

Entretando, é importante que o profissional adquira somente produtos com qualidade e com registro na anvisa.

O que possibilita os resultados satisfatórios é a qualidade da fita e a forma com que ela é aplicada.

O uso de taping em cirurgias plásticas exige conhecimento da fisiologia, anatomia, bem como conhecer todas as aplicabilidades desse material.

 Utilizar desse recurso não é simplesmente “colar” as fitas, para que o tratamento seja bem sucedido existem particularidades que precisam ser respeitadas, tanto do material como da aplicação.

O uso do taping substitui a fisioterapia pós-operatória?

Outro ponto importante a ser informado é que o uso do taping, intraoperatório ou pós-operatório, não dispensa o tratamento fisioterapêutico.

É um excelente recurso, porém não deve ser utilizado de forma isolada.

Quer ter o benefício desse tratamento na sua cirurgia?

Consulte o fisioterapeuta especializado.

Invista na sua cirurgia.

Faça fisioterapia.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Tratamento especializado em pós-operatório, fibroses e aderências cicatriciais.

CREFITO 8 – 135395/F

O que levar na mala ao realizar uma cirurgia plástica?

A preparação para a cirurgia plástica é para muitos um momento de muita ansiedade.

Mas afinal, o que levar na mala ao realizar uma cirurgia plástica?

Para ajudá-la nesse processo preparei uma lista do que não deve faltar na sua mala.

– Documentos pessoais e carteirinha do plano de saúde;

– Todos os exames realizados – exames de sangue e imagem;

– Pijama, roupão, calcinha e chinelo;

– Meia antitrombo ou meia compressiva;

– Cinta modeladora ou sutiã pós-cirúrgico;

– Placas de contenção;

– Produtos de higiene pessoal: lenço umedecido, sabonete neutro, escova e creme dental, escova de cabelo, desodorante, etc.;

– Celular e carregador;

– Roupas fáceis de vestir para o dia da alta hospitalar.

– Evite levar joias ou objetos de valor.

Gostou das dicas?

Imprima este  check list e agora é só preparar tudo para o grande dia!

Compartilhe comigo a sua experiência e para quem está nos preparativos um excelente procedimento. Se você já realizou algum procedimento e acredita que tenha algo a ser incluído ou ainda, considera que algum dos itens mencionados possa ser excluído, deixe o seu comentário e contribua com outras pessoas que irão operar e precisam das nossas dicas.


Dra. Marcieli Martins
Fisioterapeuta Dermatofuncional
Tratamento especializado em pós-operatório de cirurgias plásticas, fibroses e aderências cicatriciais.
CREFITO 8 -135395-F

A importância do pós-operatório na cirurgia plástica

O pós-operatório é uma importante etapa ao realizar uma cirurgia plástica.

O uso da cinta modeladora, placas de contenção, meia antitrombo, medicação prescrita pelo cirurgião assim como a fisioterapia, figuram as principais orientações para se alcançar o sucesso de uma cirurgia plástica.

A qualidade é algo que os pacientes precisam se atentar, qualidade dos produtos adquiridos bem como qualidade do tratamento fisioterapêutico que será contratado.

Investir no pós-operatório é fundamental para que a cirurgia realizada transcorra tudo bem.

A fisioterapia pode contemplar todas as etapas do procedimento, pré-operatório, intraoperatório e pós-operatório.

O tratamento fisioterapêutico especializado será direcionado a atender à todas necessidades do paciente.

O edema (inchaço), equimoses (roxos) e as fibroses estarão presente em 99% das cirurgias plásticas, principalmente aquelas que não tiveram a atuação intraoperatória da fisioterapia.

Entretanto, cicatrizes abertas (deiscências), seromas (acúmulos de líquido), hematomas (acúmulos de sangue), podem ser classificadas como complicações do procedimento, porém podem ser tratadas, minimizadas  e muitas vezes evitadas com o tratamento fisioterapêutico.

A fisioterapia dispõe de recursos para auxiliar em todo processo de cicatrização.

Quando há uma cicatrização deficiente, como é o caso das deiscências (cicatrizes que abrem), o profissional fisioterapeuta pode lançar mão de recursos como laser, LED, microcorrentes e a alta frequência, por exemplo, para tratar essas cicatrizes que estão abertas. Quanto mais precoce o tratamento for realizado menos comprometimento estético essas complicações irão causar.

Esses recursos são utilizados com o objetivo de acelerar a cicatrização e consequentemente acelerar o fechamento da lesão.

Por outro lado, esses recursos que estimulam a cicatrização  e não devem ser utilizados em fase inicial de lipoaspiração, pois após uma cirurgia como a lipoaspiração, a remoção de gordura resulta em um intenso processo de cicatrização para “fechar” os “caminhos” gerados pela cânula.

Já sabemos que quanto maior o volume de gordura retirado, maior será a resposta de cicatrização, ou seja, fibrose. Utilizar esses recursos podem intensificar ainda mais a formação da fibrose.

Por isso, o profissional que acompanhará o pós-operatório, o fisioterapeuta, deve ter domínio sobre a técnica cirúrgica utilizado, conhecer sobre o processo de cicatrização e todos os recursos fisioterapêuticos disponíveis para contribuir com a reabilitação do paciente e consequentemente com o resultado estético da cirurgia.

O tratamento fisioterapêutico desenvolvido de forma responsável pode ser determinante para o tratamento de intercorrências e complicações que podem acontecer no pós-operatório e influenciar no resultado final da cirurgia plástica.

Diante disso, vale o alerta, a escolha do profissional que acompanhará o pós-operatório, é sem dúvida, um importante investimento na cirurgia plástica realizada.

Infelizmente, muitos pacientes ao decidir realizar a cirurgia plástica, não incluem nos gastos cirúrgicos o tratamento pós-operatório e tudo que envolve o pós-cirúrgico.

Conforme mencionado acima, será o pós-operatório que garantirá o bom resultado executado pelo cirurgião plástico.

Não economize no pós-operatório!

Não opte pelo mais barato!

Não compre a cinta “mais em conta”!

Não deixe de fazer a fisioterapia!

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia!


Dra. Marcieli Martins

Fisioterapeuta Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Tratamento especializado em pós-operatório, fibroses e aderências de cicatrizes.

Por que fazer o pós-operatório com fisioterapeuta?

Saiba porque fazer o pós-operatório com fisioterapeuta!

Realizar uma cirurgia plástica é o sonho de muitos homens e mulheres.

A busca por um corpo mais harmônico pode significar um momento de grandes mudanças em vários aspectos.

Em muitos casos, são anos de programação, escolhas e decisões.

A expectativa com o resultado a ser alcançado é extremamente alta.

Por isso, é fundamental que o paciente compreenda o quanto o pós-operatório pode influenciar no resultado estético final de uma cirurgia plástica.

Compreender que realizar o pós-operatório com um profissional especializado pode minimizar intercorrências e complicações é de suma importância pois diante disso, a escolha do profissional que realizará o acompanhamento pós-cirúrgico se torna essencial.

A realização de um procedimento cirúrgico, independentemente de ser com fins estético ou não, gera comprometimento de tecidos e estruturas que precisam ser reabilitadas.

Para promover a reabilitação de um paciente pós-operado, o fisioterapeuta é o profissional preparado e habilitado para tal.

Dentro da atuação fisioterapêutica, a especialidade fisioterapia dermatofuncional é a que contempla o pré, intra e pós-operatório de cirurgias plásticas.

O fisioterapeuta atuante dentro dessa subárea deve estar preparado para contribuir em todas as etapas do processo de reabilitação, seja prevenindo, tratando ou ainda,  identificando para encaminhar  ao tratamento médico.

Para contemplar todas essas fases da reabilitação, as associações de recursos fisioterapêuticos se tornam indispensáveis.

Por conta disso, orienta-se que os pacientes busquem por tratamento pós-operatório e não por uma técnica específica. Somente associando recursos podemos oferecer um tratamento completo.

Dor, edema (inchaço), fibrose (áreas endurecidas), equimose (áreas roxas), seroma (acúmulos de um volume de líquido), restrição de movimento articular, hematoma (sangramento em um determinado local), entre outras situações que podem estar presentes após a cirurgia.

Saber identificar, bem como tratar, pode garantir um pós-operatório menos sofrido e influenciar o resultado estético tão almejado após a cirurgia plástica.

Diante disso, realizar o tratamento pré, intra e pós-operatório com o fisioterapeuta especializado é a melhor escolha para a sua cirurgia plástica.

Invista na sua cirurgia.
Faça fisioterapia.
A sua cirurgia merece esse cuidado.


Dra. Marcieli Martins
Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional
CREFITO 8 -135395/F

Estou com fibrose! Por onde devo começar?

Calma! Fibrose tem tratamento. Vem comigo que eu irei lhe orientar.

O primeiro passo após o paciente ou cirurgião detectar a fibrose é buscar por um tratamento especializado, sendo esse tratamento inevitavelmente personalizado. Tratar fibrose não é realizar sessões diárias, acrescido de uma variedade de equipamentos ou realizar automassagem. Também é importante lembrar que drenagem linfática não trata fibrose.

A fibrose é uma resposta fisiológica do processo de cicatrização e é caracterizada pelo excesso de tecido de cicatricial, principalmente colágeno.

Devido a presença do trauma cirúrgico, a cicatrização é exacerbada e desorganizada e sim, precisa ser tratada.

O tratamento ideal para essa intercorrência deve contemplar a reorganização e a redução do excesso desse tecido. Dessa forma, os resultados normalmente já aparecem a partir do primeiro atendimento.

Para isso, a fisioterapia dispõe de técnicas que possibilitam controlar, reorganizar e reduzir o excesso de tecido cicatricial formado. Isso é possível através da associação de técnicas fisioterapêuticas e recursos como bandagens, placas, cintas compressivas e espumas.

É importante frisar que para elaboração de um bom tratamento é fundamental uma avaliação criteriosa desse paciente. Entender o que já foi realizado bem como identificar e diagnosticar as limitações funcionais e estéticas que a fibrose tem gerado será peça chave do tratamento fisioterapêutico.

Investir em um tratamento especializado, sem dúvida, possibilitará a resolução de forma mais rápida e efetiva.

Não se desespere! Fibrose tem tratamento! O tratamento adequado favorecerá a resolução do quadro fibrótico.

 

Invista no seu pós-operatório!

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

CREFITO 8 – 135395/F

Placas de contenção pioram a fibrose?

O uso das placas de contenção influência na formação e no tratamento da fibrose?

A importância do uso de placas de contenção no pós-operatório de lipoaspiração vem sendo discutida entre os cirurgiões e fisioterapeutas.

⁉Há uma variedade de marcas e modelos no mercado que geram dúvidas aos profissionais e aos pacientes.

✅Durante toda minha experiência clínica, posso afirmar que o modelo e a forma de utilização podem influenciar o resultado.

➡O modelo que considero ideal são as placas individuais (para cada área há um modelo e tamanho). Há placas para abdômen, flancos, lombar/cóccix e culotes.

📌Elas possibilitam a alternância de posição, e consequentemente menor chance de formação de fibrose entre as placas. Utilizar as placas todos os dias no mesmo lugar pode comprometer o resultado estético, pois as marcas podem ser permanentes.

❓Eis aqui uma dúvida muito frequente: as placas de contenção pioram a fibrose?

✔O que pode contribuir com a não resolução da fibrose é a placa não abranger toda região com fibrose. As áreas que não terão a contenção e consequentemente a compressão do modelador, inevitavelmente responderá ao tratamento de forma mais lenta. Por isso alternar o posicionamento é fundamental.

Outro diferencial é utilizar o taping compressivo associado, pois diminuímos o edema e consequentemente as placas não deixarão tantas “marcas” na pele e formarão menos fibroses.

✅A força compressiva gerada pela placa e cinta modeladora contribui com a resolução da fibrose, haja visto que há estudos que mostram que a força compressiva auxilia no processo de degradação do tecido em excesso (fibrose).

⚠Ou seja, se utilizada de forma inadequada pode contribuir com a formação da fibrose em determinados locais (principalmente ao redor da placa).

🆘Sabendo disso, usar ou não a placa assim como qual modelo a ser utilizado deve ser uma decisão do profissional fisioterapeuta que está acompanhando a evolução do quadro de fibrose de cada paciente de forma individualizada.

📝Em resumo, o tratamento deve ser personalizado, sendo constantemente adaptado as necessidades do paciente ao longo das sessões de acordo com as respostas obtidas.

❌Os profissionais devem descartar “receitas”, pois para cada fase do processo de cicatrização e resposta ao tratamento, a conduta pode e deve ser alterada.

Invista no seu pós-operatório!

Faça fisioterapia.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional.

Tratamento especializado em pós-operatório de cirurgias plásticas, vasculares, aderências de cicatrizes e fibrose.

12 Motivos para fazer o pós-operatório com Fisioterapeuta Dermatofuncional

A especialidade fisioterapia dermatofuncional foi reconhecida pelo COFFITO somente em 2019, pela resolução 362/2009, entretanto a especialidade já vem sendo defendida e difundida há mais de 20 anos.

Aos pacientes que desconhecem a trajetória da formação dos fisioterapeutas vale saber que a fisioterapia assim como a medicina é dividida em várias especialidades, atualmente, a fisioterapia dermatofuncional contempla 07 subáreas. A especialidade permite ao profissional conhecer e desenvolver tratamentos com muito mais propriedade sobre um determinado assunto.

Os benefícios de escolher o Fisioterapeuta Dermatofuncional são muitos e por isso elegi 12 motivos para que o pós-operatório seja realizado pelo fisioterapeuta Dermatofuncional.

1. Formação generalista durante 4 a 5 anos de graduação em Fisioterapia;

2. Formação de 1 a 2 anos em Fisioterapia Dermatofuncional (pós-graduação);

3. Formação e atualização profissional na subárea do pós-operatório de cirurgias plásticas;

4. É o Profissional habilitado para realizar reabilitação;

5. O movimento é o que norteia a fisioterapia. O fisioterapeuta saberá orientar como e quando o paciente pode realizar os movimentos com segurança;

6. Efetividade de tratamento em poucos atendimentos é uma realidade com a fisioterapia aplicada de forma correta;
7. Drenagem linfática pode ser uma das técnicas dentro do arsenal de recursos a serem utilizados, mas jamais usada de forma isolada;

8. A fisioterapia pode contribuir com a redução da dor, redução do edema (inchaço) e ainda na prevenção e tratamento de fibrose;

9. O fisioterapeuta conduz o processo de cicatrização minimizando fibroses e cicatrizes hipertróficas, estimulando quando a cicatrização for deficiente;

10. O tratamento pode ser iniciado ainda em centro cirúrgico, sendo essa atuação é conhecida como intraoperatório;

11. O tratamento fisioterapêutico é um dos fatores determinantes no sucesso da cirurgia plástica;

12. A Fisioterapia Dermatofuncional pode auxiliar na manutenção do resultado cirúrgico, através de associações de recursos e técnicas que contribuem para que o resultado obtido através da cirurgia plástica seja duradouro.

Gostou? Compartilhe e mostre que a sua especialidade pode fazer a diferença no tratamento pós-operatório.

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional


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Desmistificando o uso da cinta (modelador) no pós-operatório de Cirurgias Plásticas

O uso da cinta pós-cirúrgica, conhecida também por cinta modeladora, é fundamental e imprescindível no pós-operatório. Ela é responsável por evitar várias intercorrências e ainda permite que o resultado obtido com a cirurgia seja alcançado mais rápido.

A cinta tem como função aproximar o tecido lesionado, reduzindo o “espaço” deixado pela remoção da gordura. Dessa forma, auxilia na redução do edema (inchaço) e controla a formação da fibrose.

O uso da cinta pós-cirúrgica e das placas de contensão é indispensável durante o período de reabilitação. Deve ser ajustada sempre que ficar frouxa, garantindo assim a compressão necessária na região operada. Vale lembrar que conforme os ajustes serão feitos, a cinta irá perder qualidade de compressão. Quando essa perder a capacidade significativamente, deverá ser substituída por uma cinta nova.

Dessa forma, é possível obter os benefícios que esse método oferece minimizando as chances de intercorrências e complicações pós-cirúrgicas.

Ressalto aqui a importância do profissional que auxilia o processo de reabilitação do paciente. Isso porque a cinta deve ser justa o suficiente para gerar compressão, entretanto de forma controlada. Caso ocorra uma compressão excessiva, os tecidos que estão diretamente comprimidos serão marcados. Infelizmente, essas marcas podem ser definitivas. 

Por outro lado, a cinta larga não gera compressão e os benefícios como redução do edema e menor formação de fibrose não acontecem. Por isso, é fundamental o acompanhamento de um fisioterapeuta habilitado, treinado e capacitado durante todo esse processo.

Recomenda-se que cada paciente adquira a sua cinta, pois ela faz parte do processo para alcançar o sucesso desejado. Não orientamos que o paciente compre cintas já usadas por outros pacientes, devido aos motivos expostos de perda de capacidade das cintas que já foram utilizadas.

Diante de tudo que foi mencionado, a dica é “a cinta pós-cirúrgica é uma peça-chave do processo de reabilitação, não utilizar ou utiliza-la de forma inadequada ou ainda adquirir um produto de má qualidade, infelizmente pode trazer danos irreparáveis ao seu corpo.

Invista na sua cirurgia!

Invista no pós-operatório! 


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Cicatriz perfeita em Cirurgia Plástica: como alcançar?

É possível alcançar uma cicatriz perfeita após uma cirurgia plástica?

Ter uma cicatriz perfeita após uma cirurgia é o desejo de todos os pacientes.

Entretanto, muitos fatores podem influenciar na qualidade e no resultado final de uma cicatriz como:

– Técnica cirurgia utilizada pelo cirurgião;

– Escolha do fio para realização de sutura;

– Movimentos excessivos no local da cicatriz;

– Cuidados na higienização da cicatriz;

– Fibrose ao redor da cicatriz;

– Edema (inchaço) excessivo;

Objetivando alcançar uma cicatriz perfeita, é fundamental a atuação do médico e do fisioterapeuta dermatofuncional durante procedimento cirúrgico e no pós-operatório.

A fisioterapia dispões de alguns recursos que auxiliam na condução do processo de cicatrização, através de recursos manuais, uso de bandagens, além das orientações de cuidados com a cicatrizes.

A atuação do fisioterapeuta dermatofuncional consiste em normalizar a ação das forças de tensão que a cicatriz está sofrendo desde o momento do ato cirúrgico até a completa cicatrização, que ocorre aproximadamente 1 ano após o procedimento.

Inicialmente a cicatriz fica avermelhada. Com o passar dos meses (com o tratamento adequado), as forças mecânicas existentes tentem ao equilíbrio, clareando assim a cicatriz progressivamente

Se com o passar dos meses a cor for ficando cada vez mais intensa e o relevo aumentar, o paciente deve recorrer ao médico e ao fisioterapeuta para que o tratamento adequado seja realizado.

Cuidados durante a após a cirurgia e após o procedimento serão determinantes para o sucesso da cicatriz.

É importante frisar que não importa a cirurgia, toda cicatriz pode ser cuidada e ter o processo de cicatrização conduzido.

Consulte um fisioterapeuta dermatofuncional e conheça os benefícios do cuidado com as cicatrizes no pós-operatório.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional.

Tratamento especializado em Cirurgia Plástica, Vascular e Fibroses e Aderências Cicatriciais.

Curitiba-PR.

Contato: contato@marcielimartins.com.br

Whatsapp (41) 9 9999-8278.