06 erros comuns ao tratar fibrose pós lipoaspiração

Está com fibrose? já realizou inúmeros atendimentos? Como tratar?

Muita calma! Fibrose tem tratamento.

Tratamento de fibrose é possível, entretanto, é fundamental nesse momento identificar os possíveis erros que estão sendo cometidos e buscar tratamento especializado. Para isso, elabore 6 erros comuns ao tratar fibrose pós lipoaspiração.

1 – Realizar apenas drenagem linfática manual

A drenagem linfática é a técnica mais conhecida e utilizada no pós-operatório. No entanto, isso não significa que a mesma seja opção terapêutica. Tratamentos baseados apenas em drenagem linfática manual são ineficazes pois somente o inchaço estará sendo tratado e alterações como fibroses e aderências que podem comprometer o resultado final da cirurgia são ignorados.

2 – Realizar atendimentos diários

O tratamento fisioterapêutico pode ser conduzido com 1 ou 2 atendimentos por semana. Dependerá muito das técnicas que serão associadas. A fisioterapia especializada preconiza qualidade e não quantidade.

3- Associar o uso de equipamentos que estimulam colágeno

Fibrose é sem dúvida a maior causa de insatisfação e comprometimento do resultado cirúrgico. Vale lembrar que é resultado do excesso na deposição do colágeno. Utilizar equipamentos que geram síntese (estímulo de colágeno) só potencializará a formação da fibrose ou até mesmo favorecerá que o pós-operatório seja “arrastado” por 20-30-40 atendimentos, onde na maioria das vezes persistindo as fibroses.

4- Realizar técnicas de massagens vigorosas durante o tratamento de fibrose

Já foi o tempo que tratar fibrose precisava de força. Com os estudos mais recentes já sabemos que tratar fibrose exige técnica e sensibilidade do profissional. Fuja de tratamentos e profissionais que querem “tirar” a fibrose na força.

5Acreditar que quanto maior o número de atendimentos melhor será o tratamento de fibrose

Qualidade não significa quantidade. Tratamentos de qualidade e específico pode ser desenvolvido em poucos atendimentos. Para obtermos o resultado esperado, com a total satisfação do paciente, é necessário um plano de atendimento entre 5 e 8 sessões.

6 Realizar protocolos de tratamentos pré-estabelecidos

Cada atendimento deve atender às necessidades do procedimento realizado. Assim como a cada paciente é realizado um procedimento personalizado com a fisioterapia não deve ser diferente. Fuja de vendas de técnicas e equipamentos. Realize reabilitação fisioterapêutica pois felizmente a reabilitação envolve muito mais do que uma técnica e sim uma associação de recursos para alcançar a completa recuperação e o resultado cirúrgico.

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia!

Ficou alguma dúvida?

Deixe o seu recado, será um prazer contribuir!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Rua Nunes Machado, 472, sala 801.

Centro – Curitiba/PR.

Cel: (41) 9 9999-8278.

15 Dicas para alcançar o melhor resultado após a cirurgia plástica

Realizar uma cirurgia plástica e alcançar um resultado de sucesso é o sonho das pessoas que recorrem à cirurgia plástica.

Para facilitar a compreensão da importância de alguns cuidados, elaborei 15 dicas para um pós-operatório de sucesso.

1. Iniciar a fisioterapia o mais precoce possível, dê preferência ao intraoperatório;

2. Usar cinta modeladora pelo tempo solicitado pelos profissionais que estão acompanhando o pós-operatório;

3. Fazer uso da medicação prescrita pelo cirurgião;

4. Usar as placas de contenção conforme orientação do fisioterapeuta e do cirurgião;

5. Manter dieta balanceada (consulte um nutricionista);

6. Praticar atividade física após liberação para manutenção do resultado da cirurgia plástica.

7. O exercício pode ser uma ferramenta utilizada pelo fisioterapeuta para otimizar o pós-operatório, bem como para auxiliar no alívio da dor, na redução do inchaço e na restauração dos movimentos globais.

8. Investir na fisioterapia manual no pós-operatório pode ser determinante para o sucesso na cirurgia. O tratamento manual objetiva a condução do processo de cicatrização, auxiliando na redução do inchaço e na prevenção da fibrose.

9. Realizar drenagem linfática manual não é sinônimo de reabilitação fisioterapêutica no pós-operatório.

10. Realizar a drenagem linfática manual isolada não previne fibrose e muito menos trata fibrose.

11. A bandagem (taping) elástica compressiva possibilita resultados surpreendentemente;

12. Não, o paciente não tem que realizar no mínimo 10 ou 20 atendimentos e muito menos não precisa realizar todos os dias ou 3 vezes por semana.

13. A fisioterapia realizada de forma personalizada a cada paciente e cirurgia favorece a recuperação com poucos atendimentos (5-8 atendimentos).

14. Prevenção é sempre a opção mais efetiva e que menos onera o bolso do paciente. Por isso a importância de pesquisar sobre o tratamento a ser realizado. Da mesma forma deve ser feito com o profissional que será responsável pela reabilitação.

15. SBCP(Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) recomenda que o pós-operatório seja realizado pelo fisioterapeuta. Vale lembrar que não existe o título Especialista em Pós-operatório. A especialidade que contempla o pós-operatório é a Fisioterapia Dermatofuncional. Portanto, busque profissionais especialista no site da Associação Brasileira de Fisioterapia Dermatofuncional (ABRAFIDEF), órgão responsável pela elaboração e emissão de títulos com o COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional).

Invista na sua cirurgia.

Faça fisioterapia.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Pesquise sobre o profissional que realizará o seu pós-operatório

Atualmente há muitas profissões atuando com pós-operatório, mas afinal por que o fisioterapeuta é o profissional melhor preparado para essa atuação?

De acordo com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), a Fisioterapia é uma ciência da Saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças adquiridas. Fundamenta suas ações em mecanismos terapêuticos próprios, sistematizados pelos estudos da Biologia, das ciências morfológicas, das ciências fisiológicas, das patologias, da bioquímica, da biofísica, da biomecânica, da cinesia, da sinergia funcional, e da cinesia patologia de órgãos e sistemas do corpo humano e as disciplinas comportamentais e sociais.

O Fisioterapeuta é o profissional de Saúde, devidamente registrado em seu Conselho Regional, com formação acadêmica superior, habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Cinesiológico Funcional), à prescrição das condutas fisioterapêuticas, a sua ordenação e indução no paciente, bem como, o acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional e as condições para alta do serviço.Trata-se de uma profissão da Saúde regulamentada pelo Decreto-Lei 938/69.

Ao realizar uma cirurgia, é inevitável o trauma ou lesão aos tecidos. Seja plástica, vascular, oncológica, cesárea, ortognática, laparotomia entre tantas outras, é necessário que o paciente seja submetido ao processo de reabilitação para que todas as funções orgânicas sejam restabelecidas.

Por conta disso, o tratamento fisioterapêutico se diferencia da atuação de outras profissões que atuam principalmente no pós-operatório de cirurgias plásticas. O fisioterapeuta é o profissional preparado para identificar e tratar todas as alterações, intercorrências e complicações que podem fazer parte do pós-operatório.

Nesse estágio, a atuação do profissional fisioterapeuta não deve ser baseada somente em uma técnica, como por exemplo realizar somente drenagem linfática manual.

O alerta de hoje é: fisioterapia pós-operatória não é o mesmo que realizar sessões de drenagem linfática.

É importante que os pacientes e cirurgiões compreendam que a atuação do fisioterapeuta irá favorecer o resultado estético contribuindo com a redução da dor, deiscências de cicatrizes, formação da fibrose, edema, restrição ao leito, entre muitos outros benefícios de ser acompanhado por um profissional habilitado e preparado para a reabilitação.

O fisioterapeuta atuará para completa recuperação do paciente operado tratando todas as estruturas acometidas bem como as áreas adjacentes que podem ser acometidas durante o pós-operatório.  Exemplo: dor lombar após abdominoplastia ou até mesmo do cérvico-torácica após cirurgias de mamas.

A fisioterapia pode ser iniciada desde o pré-operatório, intraoperatório (atendimento no centro cirúrgico) e o acompanhamento durante todo o pós-operatório até a alta. O tratamento dura em média 5-8 atendimentos dependendo da cirurgia realizada.

Não entregue o resultado da sua cirurgia nas mãos de qualquer profissional.

Invista na sua cirurgia.
Faça fisioterapia.


Dra. Marcieli Martins
Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Rua Nunes Machado, 472, sala 801.

Curitiba-PR.

contato@marcielimartins.com.br

(41) 9 9999-8278.

“Em saúde não se pode aprender errando, é preciso aprender pra nunca errar!”

“Em saúde não pode aprender errando, é preciso aprender para nunca errar!” – Autor desconhecido.

A formação acadêmica de um profissional é sem dúvida uma necessidade fundamental. É nesse momento que tudo começa a tomar forma. O processo de construção do conhecimento na área escolhida leva anos de estudo e aprimoramento e a etapa de aprendizagem não deve se encerrar nunca.

A faculdade de fisioterapia pode durar de 8 a 10 períodos. Após a conclusão da graduação é importante que o profissional opte por uma especialidade, tendo em vista que é humanamente impossível saber e atuar em todas as áreas da fisioterapia com eficiência. A especialidade vem para delimitar e aprofundar o conhecimento em uma pequena área dentre esse universo grandioso.

A formação básica e o processo constante de atualização do profissional é determinante para o sucesso do tratamento.

Aos pacientes fica o alerta, pesquisem sobre o profissional para qual você irá entregar os cuidados de sua saúde, pois infelizmente um erro pode trazer consequências irreparáveis.

Aos profissionais, externo o meu desejo de que busquemos nos preparar para os tratamentos que estão sendo propostos dentro dos nossos consultórios, tudo com muita responsabilidade, conhecimento e ética.

Invista na sua formação.

Valorize o seu trabalho!


Dra. Marcieli Martins
Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Como anda a sua alimentação após a cirurgia plástica?

Você sabia que ficar de repouso e fazer as consultas pós-operatórias não são os únicos cuidados necessários para garantir um bom resultado da sua cirurgia plástica?!? A alimentação  pode fazer a diferença no processo de reabilitação.
Depois do procedimento, o corpo fica inchado e dolorido. Além dos cuidados já conhecidos com a fisioterapia e o uso de malhas de compressão, manter uma alimentação saudável se faz mais do que necessário.

O que uma boa alimentação faz por você:
– Auxilia na redução do inchaço;
– Auxilia na melhora da cicatrização;
– Melhora a imunidade;
– Auxiliam na melhora da pele;
– Possuem ação anti-inflamatória;
– Possuem ação anti-hemorrágica.

E quais alimentos consumir?

– Frutas cítricas: laranja, limão, abacaxi, bergamota. Essas frutas são ricas em vitamina C, importante antioxidante que auxilia na imunidade e cicatrização.
– Alimentos ricos em ômega 3: salmão, azeite de oliva, nozes, farinha de linhaça e chia… O ômega 3 possui ação anti-inflamatória, que será de extrema importância nessa fase.
– Frutas vermelhas: morango, framboesa, mirtilo, ameixa, cereja… Elas têm ação anti-inflamatória e anti-hemorrágica.

Além dessas mais específicas, ainda temos as “regras gerais” da boa alimentação.

– Capriche nos legumes e vegetais.
– Evite açúcar.
– Não consuma refrigerantes.
– Escolha carnes magras.
– Consuma oleaginosas, como: nozes, amêndoas, castanhas.
– Aumente sua ingestão de água.
– Coma ovos e melhore sua porção de proteína diária.

Não importa qual foi seu procedimento, o cuidado com a alimentação fará toda a diferença na sua recuperação.

Para uma dieta personalizada, consulte sempre um nutricionista.


Gabriela Karasek

Nutricionista

Instagram: Gabriela Karasek – Nutri

Fisioterapia pós-operatória

Você operou e está com medo de iniciar os atendimentos pós-operatório?

É frequente o paciente ter medo ou receio de iniciar a fisioterapia pós-operatória com 24-48 horas após a cirurgia. A presença de dor e a dificuldade de se movimentar são os principais responsáveis pelo arrependimento inicial que muitas pacientes apresentam. Entretanto, a atuação fisioterapêutica no pós-operatório imediato pode contribuir para que o pós-operatório aconteça de forma mais tranquila.

A fisioterapia não causa dor, muito pelo contrário! Após o primeiro atendimento, os pacientes relatam uma melhora muito significativa do quadro álgico(dor) e da mobilidade global, bem como a segurança de estarem sendo acompanhados e orientados por um profissional capacitado em pós-operatório, o fisioterapeuta.

Vale lembrar que a reabilitação fisioterapêutica não é baseada em drenagem linfática manual e sim em uma associação de técnicas e recursos fisioterápicos que possibilitam de fato a REABILITAÇÃO (reabilitação se define como ação ou efeito de reabilitar, restituir, recuperar, regenerar).

Diante do exposto, a dica de hoje é: não tenha medo de iniciar a fisioterapia!

Quanto antes o tratamento for iniciado, mais rápido a dor será amenizada, os movimentos restaurados, o edema reduzido, a fibrose prevenida e o resultado da cirurgia alçado.

A fisioterapia pode fazer toda a diferença no seu pós-operatório e no resultado da sua cirurgia.

Invista na sua cirurgia!
Faça fisioterapia.


Dra. Marcieli Martins
Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Benefícios da Fisioterapia no Intraoperatório de Cirurgias Plásticas

Você já conhece a atuação do fisioterapeuta no intraoperatório de cirurgias plásticas?

Essa forma de atuação é realizada logo após o término do procedimento cirúrgico. O tratamento consiste na aplicação de bandagem elástica compressiva (também chamado de taping compressivo).

A aplicação imediata dessa bandagem é feita para gerar força de compressão nas áreas que foram descoladas e traumatizadas pela cânula ou bisturi. A técnica é aplicada de forma específica e direcionada para cada procedimento, para atender a necessidade de cada cirurgia de forma personalizada.

Muitos médicos já aderiram a esse procedimento e contam com fisioterapeutas treinados para tal atuação. Atualmente, a técnica é amplamente utilizada em cirurgias de lipoaspiração e mamas.

É importante lembrar que a intervenção não consiste em apenas aplicar a bandagem, o domínio da técnica é fundamental para que o tratamento alcance os benefícios que essa atuação pode promover aos pacientes no pós-operatório.

Entre os benefícios do tratamento intraoperatório podemos destacar:

– redução da dor;

– maior conforto no pós-operatório imediato;

– prevenção de seroma e redução significativa do edema (inchaço);

– pouca ou nenhuma área de equimose (áreas roxas);

– resultado estético precoce;

– retorno precoce às atividades laborais;

– prevenção da formação de fibrose.

Vale enfatizar que o tratamento iniciado nessa fase deve ser continuado pelo fisioterapeuta no pós-operatório para completa condução do processo de cicatrização bem como prevenção e tratamento de intercorrências inerentes ao procedimento.

Os pacientes que se beneficiam do tratamento intraoperatório apresentam uma evolução do processo de cicatrização e recuperação global melhor quando comparado aos pacientes que não realizam o atendimento imediato.

Quer saber mais sobre essa atuação?

Acesse o link https://marcielimartins.com.br/tratamentos/fisioterapia-no-intraoperatorio-de-cirurgia-plastica/ ou mande sua mensagem, será um prazer informar sobre mais uma possibilidade da atuação do fisioterapeuta nas cirurgias plásticas.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional.

Excelência em tratamento pós-operatório de Cirurgias Plásticas, Vasculares e Oncológicas.

Curitiba-PR.

 

Como reconhecer um tratamento fisioterapêutico diferenciado na cirurgias plásticas

Está planejando realizar uma cirurgia plástica?

Realizar a tão sonhada cirurgia plástica, para muitos, é um processo que dura alguns meses ou até anos. Envolve planejamento financeiro, escolha do cirurgião plástico, realização de exames, organização para o período de afastamento do trabalho, cuidados com os filhos, e etc.

Com tantas etapas a serem cumpridas até a cirurgia, muitas vezes o pós-operatório passa despercebido na fase do planejamento cirúrgico. No entanto, é uma etapa tão importante quanto a própria cirurgia. É durante o pós-operatório que o resultado final da cirurgia será alcançado.

Vale lembrar que realizar um tratamento pós-operatório não é sinônimo de realizar drenagem linfática manual ou ainda associar o uso do ultrassom.

O tratamento preconizado por profissionais fisioterapeutas é a reabilitação, ou seja, contribuir com a recuperação de todos os tecidos envolvidos no procedimento cirúrgico e também as estruturas que consequentemente serão acometidas durante o pós-operatório, promovendo a reabilitação após a intervenção cirúrgica.

A condução dessa importante fase realizada pelo fisioterapeuta deve abranger a associação de recursos fisioterapêuticos em prol na melhor qualidade de vida, condução do processo de cicatrização, controle da dor, manutenção dos movimentos, prevenção e tratamento de fibrose, deiscência de suturas e outras intercorrências e complicações que podem ser controladas, bem como realizar as orientações que venham contribuir com a recuperação funcional e com o resultado estético almejado com a cirurgia.

Por tudo isso, vincular o tratamento a uma única técnica é oferecer ao paciente um tratamento incompleto que na maioria das vezes não atenderá à todas necessidades do pós-operatório. Nos últimos anos, a própria Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) tem orientado que o pós-operatório de cirurgia plástica seja realizado por um fisioterapeuta.

Para auxiliar os pacientes na escolha do profissional que realizará o tratamento pós-cirúrgico, segue abaixo algumas dicas de como reconhecer um tratamento fisioterapêutico diferenciado:

  • Consulta fisioterapêutica;
  • Avaliação personalizada à necessidade de cada paciente;
  • Prontuário fotográfico;
  • Discussão das opções de tratamento (pré-operatório, intraoperatório e pós-operatório) e os seus benefícios para ao sucesso da cirurgia;
  • Orientações sobre os cuidados pós-operatórios;

Essas e muitas outras dicas podem ser informadas e executadas pelo fisioterapeuta preparado para atuar no processo de reabilitação pós-cirúrgica.

Investir no pós-operatório pode ser decisivo no sucesso da qualidade de vida durante o pós-operatório e também resultado final da cirurgia.

Invista no pós-operatório!

Consulte um fisioterapeuta!

Faça fisioterapia!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Tratamento especializado em pós-operatório de cirurgias plásticas em Curitiba/PR

Fibrose? Nem tudo que parece é!

Tenho fibrose? Fibrose tem tratamento?

Tenho recebido com muita frequência no consultório pacientes em busca de tratamento para fibrose após procedimento de lipoaspiração.

Os paciente recorrem à fisioterapia manual para tratar a “fibrose” pois compromete o resultado da cirurgia e relatam que o aspecto da região submetida à cirurgia plástica resultou em frustração/decepção com o procedimento cirúrgico. Também mencionam o descrédito com os tratamentos pós-operatórios realizados sem sucesso.

Tem sido comum, após a avaliação constatar que, embora esse paciente venha de sucessivos tratamentos, o tecido (região operada) não apresenta diminuição da mobilidade tecidual, não há limitação dos movimentos da área operada e das regiões adjacentes. Entretanto, é visível um aspecto de irregularidades que pode ser comumente confundidas com fibrose.

Vale lembrar que a lipoaspiração é uma cirurgia realizada com objetivo de remover parte do tecido adiposo para melhorar o contorno corporal e possibilitar um corpo mais harmônico pela remoção da gordura localizada presente.

Já é sabido que o trauma gerado pela cânula resulta em uma resposta fisiológica de cicatrização chamada de fibrose. Por outro lado, a sensibilidade, habilidade e técnica utilizada pelo cirurgião podem ser determinantes para que a remoção da gordura seja feita de forma uniforme.

Ao receber pacientes com a queixa mencionada, cada caso deve ser avaliado de forma individualizada, sempre levando em consideração a condição do paciente antes da cirurgia. Cirurgias realizadas anteriormente e tratamentos pós-operatório malsucedidos podem contribuir com a realidade atual do paciente.

Identificar se há ou não presença da fibrose é essencial para o sucesso do tratamento, por isso a avaliação fisioterapêutica é de suma importância. Só é possível desenvolver um bom tratamento com a realização de uma completa avaliação.

O compromisso da fisioterapia no tratamento de intercorrências e complicações pós-operatórias é oferecer possibilidades de solucionar ou minimizar o problema instalado. Porém, nos casos onde há alteração estética (irregularidades) e não há limitação da mobilidade tecidual no plano superficial e profundo, bem como a redução da mobilidade muscular e articular não estejam presente, o tratamento fisioterapêutico apresenta resultados limitados na melhora do aspecto estético da região.

A Fisioterapia Dermatofuncional pode através de recursos não invasivos melhorar o aspecto estético, tratando a irregularidade gordurosa e a flacidez! Entretanto, há situações em que os tratamentos estéticos para melhorar a regularidade do tecido subcutâneo também não atingem a expectativa do paciente.

Por isso é imprescindível a avaliação fisioterapêutica, bem como a avaliação médica.

Há casos, em que o cirurgião opta por realizar um “retoque” da região operada para uniformizar as irregularidades presentes no tecido de subcutâneo e consequentemente buscar um maior grau de regularidade. É fundamental salientar que em casos de uma nova intervenção a reabilitação fisioterapêutica é indispensável.

O diálogo entre paciente, médico e o fisioterapeuta é fundamental e de forma conjunta alinhar as expectativas do paciente com o que realmente pode ser alcançado, seja optando pelo tratamento conservador ou cirúrgico, sempre com muita responsabilidade e ética com o que está sendo proposto.

Consulte um fisioterapeuta!
Conheça sobre a atuação fisioterapêutica no pós-operatório imediato e tardio.
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Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

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Tenho fibrose! Realizar uma nova cirurgia pode solucioná-las?

Uma nova cirurgia trata fibrose?

A fibrose pós-lipoaspiração, é sem dúvida, uma das maiores causas de insatisfação com a cirurgia. Mas afinal, uma nova cirurgia trata fibrose?

Após muitos tratamentos malsucedidos e a manutenção da fibrose na região operada, motiva o paciente a recorrer à um novo procedimento cirúrgico, com a finalidade de solucionar as fibroses presentes.

Por isso, é fundamental esclarecer o mecanismo de formação da fibrose e informar que, a fisioterapia pós-operatória tem evoluído muito nos últimos anos e já existe a possibilidade de tratar a fibrose de forma efetiva, com um número de atendimentos reduzidos e sem a necessidade do paciente ser submetido novamente à uma nova cirurgia.

Os estudos mostram que quando há um trauma/dano tecidual, a formação de um novo tecido surgirá para que a região agredida tenha suas funções restabelecidas. A formação desse novo tecido é proporcional ao trauma gerado, ou seja, quando maior a retirada de gordura e a intensidade do trauma gerado pela cânula, podem contribuir para que esse tecido seja depositado no local de forma desorganizada e excessiva, consequentemente gerando um comprometimento estético da região operada.

Diante desse cenário, os pacientes iniciam uma incansável busca para resolução das fibroses. Muitos pacientes, passam meses ou até mesmo anos recorrendo a tratamentos sem sucesso. Por conta disso, um novo procedimento se torna uma alternativa na busca para solucionar as fibroses.

Entretanto, as fibroses podem ser solucionadas apenas com o desenvolvimento de um tratamento específico. A fisioterapia manual, tem sido considerada padrão ouro de tratamento para fibrose. Com o tratamento fisioterapêutico manual é possível tratar fibroses recentes e tardias com muito sucesso.

Se faz necessário frisar que, realizar um novo procedimento em uma região com excesso de tecido cicatricial e com redução da mobilidade tecidual (fibrose), há grandes chances desse tecido embora o médico consiga “romper” os pontos de fibroses e aderências, após essa nova lesão um novo processo de cicatrização será desencadeado e uma nova fibrose será instalada.

Por conta disso, a atuação do fisioterapeuta é imprescindível tanto em uma primeira cirurgia (buscando minimizar essa intercorrência), quanto após a realização de uma nova cirurgia.

É importante que o cirurgião e o fisioterapeuta discutam juntos os benefícios de um novo procedimento cirúrgico e dessa forma oferecer ao paciente a melhor alternativa para resolução das fibroses.

Invista no pós-operatório!

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

10 motivos para que o pós-operatório de cirurgia plástica seja conduzido pelo fisioterapeuta.

A cada dia a importância do pós-operatório em cirurgia plástica é mais difundida e discutida. Cada vez mais os cirurgiões mostram aos pacientes que a cirurgia é o primeiro passo para alcançar um corpo mais harmônico, no entanto, não ser assistido por um profissional capacitado no pós-operatório pode comprometer o resultado da cirurgia realizada. Para esclarecer e informar a importância da participação do fisioterapeuta nesse processo, destaco 10 motivos que apontam o quão relevante é a atuação fisioterapêutica.

1. O fisioterapeuta é o profissional recomendado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica a conduzir o pós-operatório. Isso devido a formação desse profissional que vai muito além da realização de tratamento que visa apenas resultados estéticos. O objetivo é promover a reabilitação completa do paciente, conduzindo o processo de cicatrização, minimizando as intercorrências, complicações e favorecendo o resultado final da cirurgia.

2. A formação básica do aluno de fisioterapia se dá após 4 ou 5 anos de faculdade, sendo que após a conclusão do curso, o profissional já formado continua em constante aprimoramento. Os que desejam atuar em pós-operatório de cirurgia plástica, geralmente realizam a especialização em Fisioterapia Dermatofuncional com duração média de 1 ano e meio. Concomitantemente, o fisioterapeuta participa de cursos de aprimoramento profissional específicos para o pós-operatório. Esse processo de estudo e especialização nunca termina pois os estudos e pesquisas avançam e com isso se faz necessário a constante atualização. O caminho percorrido pelo fisioterapeuta dermatofuncional é longo e intenso, o que indica uma diferenciação no mercado de trabalho.

3. A cirurgia plástica, embora em muitos casos por fins estéticos, lesiona tecidos que necessitará do processo de reabilitação para que suas funções sejam restabelecidas. Diante disso, o profissional habilitado para promover reabilitação é o fisioterapeuta.

4. O edema (inchaço) é uma das intercorrências presentes no pós-operatório, pois é resultado do processo de cicatrização. Entretanto, outras alterações como fibrose, pode atrapalhar a resolução do edema. Por isso, faz-se necessário uma associação de técnicas para atender todas as necessidades presentes no pós-operatório e não apenas drenagem linfática manual.

5. A formação da fibrose é inerente ao procedimento, porém ela pode ter a sua formação conduzida, resultando em uma cicatrização mais organizada e favorecendo o resultado estético desejado. Por outro lado, alguns recursos podem contribuir para que o pós-operatório se arraste por muitos atendimentos e em alguns casos, contribuir com a não resolução da fibrose.

6. Durante o pós-operatório os pacientes passam a adotar posturas não funcionais instintivamente, visando a preservação da região operada. Entretanto, esse processo deve ser orientado pelo fisioterapeuta pois alguns movimentos podem ser realizados para manutenção da mobilidade global e consequentemente não evoluir para perda da funcionalidade. O profissional zela ainda pelo bem estar do paciente, bem como minimizar a dor e restrições de movimentos que geralmente são desencadeados pela ausência do movimento.

7. O fisioterapeuta irá orientar quanto ao uso e ajustes da cinta pós-cirúrgica, uso das placas, retorno às atividades de vida diária, retorno ao trabalho e será o profissional que determinará qual o tratamento mais adequado para cada fase do processo de reabilitação.

8. O fisioterapeuta que atua dentro dos princípios da fisioterapia manual, preconiza sempre a qualidade do tratamento oferecido e não a quantidade de atendimentos que serão realizados. Dentro desse conceito, o tratamento é realizado com um número reduzido de atendimentos, fugindo dos pacotes de 10, 20 e 30 sessões. O tratamento é desenvolvido de forma personalizada para cada paciente, atendendo as necessidades que irão surgir no decorrer do processo de reabilitação.

9. Em casos de deiscência de cicatrizes (abertura dos pontos), o fisioterapeuta está preparado para atuar estimulando a região mitigando a evolução do processo. Com isso, preserva-se a cicatriz e evita o aumento da área exposta, reduz risco de contaminação e consequentemente ocorra o comprometimento da qualidade estética da cicatriz.

10. É importante compreender que a prevenção no processo de pós-operatório é o melhor caminho para uma cirurgia de sucesso. A escolha do cirurgião e do profissional que conduzirá o pós-operatório pode ser determinante para o sucesso da intervenção plástica. Prevenir sempre será mais barato e menos incômodo do que buscar um tratamento especializado somente após o problema instalado.

São muitos benefícios da atuação fisioterapêutica no pós-operatório de cirurgia plástica.

Invista no pós-operatório!

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Tratamento especializado em Pós-operatório de Cirurgia Plástica, Cirurgia Vascular e Cirurgias Reconstrutoras.

Curitiba-PR

A Importância da Fisioterapia Respiratória nas Cirurgias Abdominais

A fisioterapia respiratória é uma importante etapa nas cirurgias abdominais

Dentre as principais cirurgias plásticas abdominais podemos citar a abdominoplastia ou dermolipectomia e a lipoaspiração, indicadas principalmente para correção estética e funcional do abdômen.

A abdominoplastia consiste na remoção de gordura localizada no abdômen inferior e retirada do excesso de pele da mesma região, e em alguns casos, a lipoaspiração pode ser associada. Porém, mesmo com o avanço das técnicas cirúrgicas os pacientes podem apresentar complicações intraoperatórias e pós-operatórias.

No período pós-operatório, uma das possíveis complicações observadas é a alteração da função pulmonar. Fatores como tempo de anestesia, medicações utilizadas durante o procedimento cirúrgico, incisão da parede abdominal, imobilização no leito após a cirurgia, distensão abdominal e dor estão entre os fatores determinantes para as complicações pulmonares.

A principal alteração da função pulmonar é a redução dos volumes e capacidades pulmonares, redução que pode chegar a 50% quando comparado aos valores pré-operatórios. A normalização dos volumes e capacidades pulmonares pode variar entre 14 a 30 dias após a cirurgia. Outro fator associado a complicações respiratórias é a redução do esforço de tosse, o que pode levar ao acúmulo de secreções nas vias aéreas prejudicando a troca gasosa e aumentando o esforço respiratório.

A presença de complicações pulmonares como atelectasias, pneumonia, derrame pleural e tromboembolismo pulmonar (TEP), estão associadas ao aumento da morbimortalidade no pós-operatório, tempo prolongado de internação e custos relacionados ao tratamento elevados.

Para prevenir essas alterações e possíveis complicações no pós-operatório a fisioterapia respiratória deve ser empregada no período que antecede a cirurgia. Nesse período, o fisioterapeuta deverá realizar a avaliação da mecânica pulmonar e avaliação da capacidade funcional com testes simples e de baixo custo. Como parte da intervenção pré-operatória, os exercícios respiratórios e treino da musculatura respiratória, quando indicada, devem ser aplicados, além dos exercícios globais para melhora da capacidade física. A prática dos exercícios respiratórios no período pré-operatório diminui o risco de complicações no pós-operatório.

No período pós-operatório a fisioterapia deverá ser iniciada precocemente, exercícios e manobras de reexpansão pulmonar durante a hospitalização melhoram a mecânica respiratória, a oxigenação e auxiliam no mecanismo de tosse, promovendo a higiene brônquica e prevenindo o aparecimento de complicações pulmonares.

A cinesioterapia no pós-operatório é essencial, pois trata o paciente de forma global, estimulando a movimentação ativa, melhorando a capacidade física e pulmonar. A orientação quanto à manutenção dos exercícios após alta hospitalar é de suma importância para a recuperação e prevenção de complicações respiratórias e musculoesqueléticas, principalmente por posturas que deverão ser mantidas no período pós-operatório de abdominoplastia.

A frequência e duração da fisioterapia respiratória são avaliados caso a caso, de acordo com a necessidade de cada paciente e avaliação pré-operatória. Na literatura encontramos vários estudos que mostram que a intervenção fisioterapêutica precoce, tanto no período pré quanto pós-operatório, minimiza as alterações da função pulmonar, reduz as complicações respiratórias e melhora a capacidade física no pós-operatório.


Dra. Marina Lazzari Nicola
Especialização em Clínica Médica pela UNIFESP
Mestre em Ciências pela FMUSP
Fisioterapeuta no Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fibroses e retrações nas cirurgias de blefaroplastia

Cirurgia de blefaroplastia pode desenvolver fibrose?

Antes de responder essa pergunta, é importante esclarecer o que é blefaroplastia.

Blefaroplastia é a cirurgia destinada à correção da flacidez palpebral, sendo que em alguns casos pode ser associada a retirada das bolsas de gordura da região.

É uma cirurgia que normalmente evolui sem intercorrências ou complicações, não sendo comum os cirurgiões indicarem a atuação fisioterapêutica no pós-operatório desse tipo de cirurgia.

Entretanto, como qualquer procedimento cirúrgico, está suscetível a evoluções com edema (inchaço), equimoses (roxos), fibroses e retrações de cicatriz, cicatrizes hipertróficas, etc.

Tenho recebido com uma certa frequência pacientes com retrações palpebrais e aderências de cicatrizes decorrentes de cirurgias de blefaroplastias, na qual as complicações que apresentam poderiam ter sido evitadas com a atuação fisioterapêutica precoce.

Infelizmente, é frequente o paciente mencionar que não recebeu indicação de tratamento pós-operatório e somente recorreu a um profissional após perceber que com o passar dos dias a região endurecida ou a dificuldade para fechar os olhos não apresentava melhora.

Diante disso, faz-se necessário que a atuação no pós-operatório de blefaroplastias seja amplamente difundida, haja visto que muitos pacientes podem ser beneficiados do tratamento. Ainda assim, o próprio cirurgião tem o benefício de seu paciente ser acompanhado no pós-operatório por um profissional que conduzirá a evolução do quadro a fim de minimizar ou evitar que situações indesejadas aconteçam.

Uma vez que ocorre algum tipo de complicação nesse tipo de procedimento, é fundamental que o fisioterapeuta esteja apto a tratar e consequentemente auxiliar o paciente, minimizando resultados indesejados ou até sequelas, promovendo uma reabilitação adequada.

Retração palpebral e aderências cicatriciais pós-blefaroplastias têm tratamento e deve ser desenvolvido pelo fisioterapeuta.

A terapia manual é sem dúvida um diferencial para os fisioterapeutas que a utilizam no pós-operatório. Com esse tipo de abordagem terapêutica é possível tratar a região devolvendo mobilidade tecidual e consequentemente restauração da funcionalidade.

Investir no tratamento pós-operatório pode fazer a diferença no resultado final da cirurgia.

Faça fisioterapia pós-operatório.


Dra. Marcieli Martins
Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Tratamentos estéticos pós-cirurgias plásticas: quais, quando e como fazer?

Tratamentos estéticos pós-cirurgias plásticas

O bom resultado de uma cirurgia plástica não depende exclusivamente da boa técnica do cirurgião. Os tratamentos pós-cirúrgicos também são fundamentais para atingir o resultado desejado, conforme informações muito bem relatadas pelo conhecimento e experiência prática da Dra. Marcieli Martins.

Porém, muitas vezes, pequenos detalhes podem ser trabalhados após alguns meses da cirurgia, para a plena satisfação dos resultados finais estéticos.

Esses detalhes podem ser, por exemplo, flacidez de pele, pequenas “sobras” de gordura localizada, estrias e cicatrizes.

Para tanto, precisamos respeitar o tempo de recuperação dos tecidos, para que uma proposta terapêutica possa ser feita de forma personalizada a necessidade do paciente.

Recomenda-se aguardar, em média, 3-6 meses pós cirurgia, para então optarmos por algum tratamento estético.

O mercado tecnológico nos oferece equipamentos excelentes, proporcionando assim resultados efetivos e rápidos.

Todavia, a importância de um profissional fisioterapeuta capacitado, bem como a realização da avaliação fisioterapêutica, é primordial para garantir resultados satisfatórios.

Tratamentos estéticos desenvolvidos pelo fisioterapeuta dermatofuncional

Para aquela sobra de pele (flacidez) que não foi possível ser removida com a cirurgia (bastante comum na região acima do umbigo), a radiofrequência e a criofrequência são excelentes opções de tratamento.

São técnicas não invasivas que estimulam a formação de um novo colágeno local, obtendo resultados surpreendentes na flacidez da pele. O objetivo de cada aplicação é elevar a temperatura da pele, fazendo com que ocorra a contração imediata do colágeno e remodelação das fibras de colágeno e elastina já existentes.

Além disso, observa-se o estímulo dos fibroblastos (células responsáveis pela produção do colágeno), ao longo do tratamento. O número de aplicações dependerá da resposta individual e dos objetivos a serem alcançados.

Para as “sobrinhas” de gordura, sejam elas na região de flancos (cintura), costas ou abdômen, região interna da coxa e até mesmo nos braços, a criolipólise pode ser uma excelente alternativa, bem como o Ultrassom Cavitacionário, Ultrassom Focalizado, Geradores de Ondas de Choque e a Eletrolipólise. Como relatado anteriormente, tudo dependerá de uma criteriosa avaliação para determinar o tratamento adequado e a quantidade média de aplicações.

Em alguns casos de abdominoplastia (remoção cirúrgica da pele do abdômen), as estrias existentes não conseguem ser totalmente removidas. Para tanto, a uniformidade da pele pode ser conquistada com alguns tratamentos que melhoram consideravelmente a profundidade e o tamanho das estrias. Da mesma forma, as estrias que, em alguns poucos casos, podem surgir após mamoplastia de aumento.

É importante lembrar que a genética do paciente, a raça, a idade e a produção de colágeno individual são fatores que também influenciam no sucesso do tratamento.

Há vários tipos de tratamentos para estrias, porém, vale ressaltar, os realmente eficazes são aqueles que provocam um processo inflamatório importante sobre a estria, para que, posteriormente, ocorra a produção de colágeno que irá preencher o espaço onde as fibras foram destruídas. Alguns exemplos de tratamento sāo: Laser Fracionado, Carboxiterapia, Jato de Plasma, etc.

Opções de tratamento não faltam, entretanto, é fundamental que o fisioterapeuta utilize o “arsenal” de tratamentos de forma séria e responsável.

Avaliando caso a caso de forma personalizada.

O comprometimento do profissional bem como a adesão do paciente ao tratamento é imprescindível para o sucesso da Fisioterapia Dermatofuncional aplicada à Estética.


Dra. Luana Caloy

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Mestre Gerontologia Biomédica- PUCRS

Atua como Fisioterapeuta Dermatofuncional em Porto Alegre-RS.

Por que não realizar apenas drenagem linfática manual no pós-operatório?

Drenagem linfática manual no pós-operatório é a conduta ideal?

Provavelmente você já passou por uma cirurgia ou conhece alguém que fez drenagem linfática manual no pós-operatório. Essa é a técnica mais conhecida e mais indicada por cirurgiões ou pessoas envolvidas no pós-operatório.

Entretanto, toda cirurgia, plástica ou vascular, gera um “dano” tecidual que necessita de ser restaurado para que haja a manutenção da mobilidade da pele e subcutâneo, bem como a mobilidade articular e muscular. Consequentemente, se faz necessário a restauração da funcionalidade da área submetida à cirurgia e das áreas adjacentes.

A drenagem linfática é indicada para auxiliar na redução do edema (inchaço) e auxiliar no alívio da dor.

No entanto, tratamentos em que esse procedimento é utilizado de forma isolada, os atendimentos se arrastam por muitas sessões pois o foco do tratamento é o edema e não todas as alterações que necessitam ser tratadas.

É importante lembrar que a fisioterapia no pós-operatório tem avançado muito, aumentando a efetividade dos tratamentos propostos e reduzindo o número de atendimentos. Dessa forma, contribuindo assim para o sucesso da reabilitação pós-cirúrgica e apresentando um excelente resultado estético.

A fisioterapia desenvolvida de forma personalizada às necessidades do paciente auxilia na redução do quadro álgico (dor), resolução do edema, prevenção do seroma, redução da incidência de deiscências de suturas (abertura das cicatrizes), minimização da formação da fibrose (cicatrização excessiva) e consequentemente contribui com o retorno às atividades de vida diária e laborais e ainda favorece resultado estético almejado.

A fisioterapia pode fazer a diferença no resultado e no processo de reabilitação.

Vale ressaltar que drenagem linfática não é sinônimo de fisioterapia. A fisioterapia envolve um conjunto de técnicas e recursos para que o processo de reabilitação aconteça.

Embora, a cirurgia plástica estética tenha fins estéticos, a cânula e o bisturi geram lesões teciduais que necessitam ser restauradas para que a região opera tenha suas funções restabelecidas.

Consulte sempre um fisioterapeuta! Esse é o profissional habilitado para desenvolver um procedimento para atuação pós-operatória de forma segura e efetiva.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Fisioterapia no Pré-operatório de Cirurgia Plástica

“Organize sua Cirurgia Plástica: Entenda as etapas, e evite surpresas, inicie pelo pré-operatório”

A atuação do fisioterapeuta no pré-operatório embora seja pouco explorada, pode ser um enorme diferencial da atuação fisioterapêutica em Cirurgias Plásticas.

O conhecimento sobre as consequências de um procedimento cirúrgico, nos permite minimizar ou neutralizar o risco, possibilita ao paciente melhora na consciência sobre o processo cirúrgico e a reabilitação.

A Fisioterapia Dermatofuncional fundamentada em conceitos científicos sólidos muito tem contribuído tanto no pré quanto no pós-operatório, prevenindo e/ou tratando as respostas advindas das intervenções cirúrgicas, possibilitando ainda a diminuição da ansiedade pós-operatória, edemas recorrentes do trauma cirúrgico, fibroses e cicatrizes.

Entretanto, a eficiência de uma cirurgia não depende somente do seu planejamento cirúrgico, mas também da intervenção e cuidados pré, intra e pós operatórios, o que tem demonstrado fator preventivo de possíveis complicações e promoção de um resultado satisfatório, fomentando o envolvimento e atuação interdisciplinar.  O ato cirúrgico constitui uma agressão tecidual que, mesmo bem direcionado, pode prejudicar a funcionalidade destes tecidos.

O atendimento fisioterapêutico pré-operatório da cirurgia plástica possibilita ao profissional o acesso prévio a este paciente podendo desta forma detectar possíveis disfunções de caráter físico funcional que poderiam acarretar em atraso na reabilitação do mesmo, ou ainda permite que neste momento o fisioterapeuta encoraje o paciente ao retorno as suas atividades de vida diária de maneira orientada e segura.

Sabe-se que a cinesiofobia não é incomum, assim como a mobilidade músculo esquelética se faz importante no processo de reparo, portanto as teorias de imobilidade no pós-operatório não se fazem atuais e precisam ser esclarecidas ao paciente.

A consulta pré-operatória pode ser um veículo importante para que se oportunize ao paciente possíveis abordagens prévias a cirurgia, a exemplo do preparo da pele e ou higienização profunda antecedente a uma rinoplastia. Cirurgia esta que dificulta a mobilização e ou extração de comedões nos próximos 60 a 90 dias.

Da mesma forma a abordagem cardiopulmonar a pacientes com história pregressa de doenças pulmonares e ou restritivas se faz importante também neste momento prévio.

Porém se você não tem historia pregressa, na consulta pré operatória seu fisioterapeuta pode traçar objetivos importantes a exemplo de prevenir quadro de atelectasia e embolia pulmonar, além de diminuir o uso de musculatura acessória contribuindo para uma melhora na postura cifótica e cansaço associado ao pós-operatório.

Por fim, percebe-se que quanto mais orientado e seguro o paciente estiver sobre o processo cirúrgico e pós-cirúrgico, melhor será a condução do mesmo pelos profissionais da equipe.

Vai operar?

Decidiu a data?

  • Agende sua consulta pré-operatória com o FISIOTERAPEUTA, dessa forma, você terá um planejamento seguro de todas as etapas que envolvem sua cirurgia.

SEJA FELIZ COM SUA CIRURGIA E OS RESULTADOS QUE ELA LHE TRARÁ!


Drª Karina Ferreira

Crefito 59413

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Mestre em Ciências da Saúde

 

Qual o melhor tratamento pós-operatório de cirurgia plástica?

“O melhor tratamento pós-operatório de cirurgia plástica é aquele que atende às necessidades do paciente e do procedimento realizado”.

Entender que o paciente submetido à cirurgia plástica não apresenta apenas o edema para ser tratado é um fato importante para compreender a importância da atuação fisioterapêutica e um ponto crucial para tentarmos definir o que pode ser considerado o melhor tratamento fisioterapêutico para o pós-operatório de Cirurgia Plástica.

A cirurgia plástica, embora seja um procedimento estético, é um procedimento cirúrgico, cuidados e precauções são necessárias para minimizar as chances de intercorrências e complicações.

É fato que o edema (inchaço), estará quase sempre presente e a indicação de pós-operatório, na maioria das vezes, é a drenagem linfática manual.

Por outro lado, basear todo o tratamento pós-operatório em apenas uma técnica é oferecer muito pouco ao paciente.

Atualmente, um dos melhores conceitos para desenvolver um tratamento específico no pós-cirúrgico é o tratamento baseado em terapia manual.

Uma das melhores técnicas disponíveis é a liberação tecidual funcional (LTF). Tratamento desenvolvido com os princípios preconizados pelo LTF tem por objetivo conduzir o processo de cicatrização sem gerar estímulo de síntese de colágeno. Ao associar outras técnicas de terapia manual é possível tratar todas as estruturas envolvidas, como pele, subcutâneo, músculo e articulações.

Atuar nesse contexto, permite que o pós-operatório tenha maiores chances de ser concluído com poucos atendimentos e o resultado desejado com a cirurgia alcançado de forma precoce.

Quando o paciente é acompanhado por um fisioterapeuta que desenvolve o tratamento baseado nos princípios da Fisioterapia Manual,  o processo de cicatrização pode ser controlado para que as tão temidas fibroses não gerem dor, limitação de movimento articular, limitação de movimento tecidual e comprometimento estético.

fisioterapeuta deve estar preparado para orientar o paciente sobre tudo que envolve o processo de reabilitação e levar aos cirurgiões tudo que há de mais novo e efetivo no que tange a reabilitação após a cirurgia plástica.

Sendo assim, os tratamentos baseados somente em drenagem linfática e ultrassom, de fato, são opções para o tratamento pós-operatório, porém pode contribuir para que o pós-operatório se “arraste” e em muitos casos, os pacientes submetidos a 20-30 atendimentos ainda estejam com fibroses.

Nos casos de deiscência de sutura (abertura dos pontos), necroses ou cicatrização deficiente, o fisioterapeuta deve estar apto a utilizar de recursos eletroterapêuticos e manuais para atuar dentro da necessidade apresentada.

Com os avanços dos estudos na área de cicatrização, é imprescindível que os cirurgiões e fisioterapeutas busquem informações sobre o pós-operatório. Orientar sobre a importância de realizar a fisioterapia pós-operatória e esclarecer que o tratamento desenvolvido pelo fisioterapeuta não é apenas a drenagem linfática manual será essencial o pós-operatório seja bem-sucedido.

Dessa forma, o paciente será beneficiado de um tratamento efetivo, economizando tempo e dinheiro.

Realizar a fisioterapia pós-operatória com um profissional habilitado, é imprescindível para sucesso da cirurgia.

Invista no pós-operatório.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

 

A importância da fisioterapia para um excelente resultado em cirurgias plásticas

Atuação fisioterapêutica adequada contribui para o resultado da cirurgia plástica.

Na maioria das vezes em que as pacientes pensam em se submeter a uma cirurgia plástica, primeiramente vem uma preocupação em relação ao profissional que vai realizar a cirurgia, se é experiente, se alguém conhecido já operou com ele, se o valor é justo e aonde opera.

É claro que tudo isto é importante, mas um detalhe pode passar despercebido que por mais que a cirurgia seja bem feita, se a paciente não tiver um acompanhamento com uma profissional experiente na área de fisioterapia, muito do resultado acabará sendo prejudicado por ocorrência de fibroses, retrações de pele, formação de seromas ou até uma detecção precoce de um hematoma ou infecção na área operada.

Isto porque a fisioterapeuta acompanha muito de perto as pacientes, logo no período pós-operatório, iniciando o tratamento em princípio 48 horas após o término da cirurgia, o que influencia em muito o resultado final do procedimento.

Nos últimos anos tenho notado uma evolução nas técnicas fisioterapêuticas, principalmente com utilização de bandagens que são colocadas nas áreas operadas, muitas vezes no próprio centro cirúrgico, o que diminui muito a ocorrência de edemas e diminuindo a necessidade de serem feitas muitas sessões de fisioterapia neste período pós-operatório.

Fica a dica então, escolham um bom cirurgião e uma ótima fisioterapeuta para que  a realização da tão sonhada cirurgia plástica transcorra de uma maneira tranquila e sem sustos.

Espero que este pequeno texto tenha sido útil para vocês.

 

Um abraço.

Dr Ronald Rippel

Cirurgião Plástico

Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica;

Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Paraná – UFPR ;

Pós-graduação em cirurgia geral pelo Hospital de Clínicas de Curitiba-PR;

Pós-graduação em Cirurgia Plástica Hospital da Real Sociedade Beneficência Portuguesa-SP e Hospital Universitário Evangélico de Curitiba-PR;

Fellowship em Cirurgia Plástica na South-Western University em Dallas-Texas;

Salt Lake University Utah;

Emory University em Atlanta-GA;

Jonhs Hopkins University em Baltimore-MD;

Mestrado em cirurgia pela Universidade Evangélica de Curitiba-PR.

www.rippel.com.br

Pós-operatório deve ser sinônimo de drenagem linfática e ultrassom?

Drenagem Linfática X Ultrassom: é o melhor tratamento pós-operatório?

Por muitos anos, realizar pós-operatório de Cirurgia Plástica era sinônimo de contratar, no mínimo, 10 sessões de drenagem linfática manual (DLM) e algumas sessões de ultrassom (US).

Embora, muitos médicos ainda indiquem realizar DLM e utilizar  US, a realidade é que a atuação fisioterapêutica no pós-operatório tem evoluído muito e novas abordagens surgiram para otimizar a recuperação e favorecer os resultados das cirurgias plásticas.

Conduzir o processo de cicatrização, prevenir intercorrências,  favorecer a manutenção da mobilidade e contribuir para o sucesso da cirurgia, devem ser os principais objetivos da atuação fisioterapêutica.

A drenagem linfática é uma técnica manual, conceituada e muito bem descrita, apresenta excelentes resultados na redução do edema (inchaço), porém apresenta resultados limitados quando se trata de pós-operatório de cirurgia plástica, principalmente nas lipoaspirações de grande volume.

Já o uso do ultrassom terapêutico é indicado para acelerar a cicatrização bem como para tratar as fibroses. Por outro lado, já se sabe que após a lipoaspiração o trauma gerado é tão intenso que a cicatrização precisa ser “freada” e não acelerada.

Estimular esse processo pode contribuir com o aumento de síntese de colágeno e consequentemente aumento da fibrose.

Embora a drenagem linfática e o ultrassom sejam indicados por muitos profissionais (médicos e fisioterapeutas), o uso desses recursos de forma isolada pode contribuir para que o resultado da cirurgia plástica seja alcançado mais lentamente, arrastando o pós-operatório por meses e obrigando o paciente a realizar vários “pacotes” de tratamento.

A cirurgia plástica, seja ela lipoaspiração, prótese de mama, abdominoplastia, ritidoplastia, entre outras cirurgias, resultam em uma lesão/dano tecidual, resposta fisiológica ao procedimento realizado.

Algumas cirurgias geram maior trauma que outras, mas é fato que a lesão tecidual estará presente e inevitavelmente o edema (inchaço), as equimoses (roxos) e um intenso processo de cicatrização para “reparar” os danos causados pelo bisturi ou pela cânula contribuirá com a presença da fibrose.

A fisioterapia pós-operatória (de verdade) desenvolvida na sua essência, deve abranger a manutenção e restauração de todas as estruturas envolvidas no procedimento cirúrgico e nas estruturas adjacentes.

Ao utilizar apenas a drenagem linfática e o ultrassom no pós-operatório, o fisioterapeuta estará deixando de oferecer uma reabilitação completa que contemple a estética e a funcionalidade.

O tratamento fisioterapêutico baseado em terapia manual é uma excelente opção aos pacientes e cirurgiões que desejam alcançar o resultado estético sem perder a funcionalidade, resultados rápidos e efetivos.

Dentro dessa proposta de tratamento, é importante a associação de técnicas e recursos que possibilite ao profissional fisioterapeuta desenvolver um novo conceito de tratamento no pós-operatório.

Liberação Tecidual Funcional (LTF)

Umas das técnicas mais conceituadas para atuação fisioterapêutica em Cirurgias Plásticas é Liberação Tecidual Funcional (LTF).

A liberação tecidual funcional (LTF) é uma técnica de terapia manual, desenvolvida a partir de conceitos embasados por pesquisas científicas na área de tensão mecânica x reparo tecidual. É uma adaptação de técnicas existentes, porém, respeita parâmetros específicos para que tenha efetividade em tecidos cicatriciais.

Tem por objetivo principal reorganizar as estruturas dos tecidos, devolvendo funcionalidade e flexibilidade, favorecendo o metabolismo normal (Fonte: www.marianealtomare.com.br)

Dizer que o pós-operatório é sinônimo de realizar somente drenagem linfática e ultrassom é um MITO que deve ser desmistificado. Com a fisioterapia manual o sucesso do tratamento pode ser alcançado em poucos atendimentos, buscando sempre qualidade e não quantidade.

Invista na sua cirurgia, invista no pós-operatório!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Fisioterapia no pós-operatório de Varizes

Pós-operatório de Cirurgia de Varizes

Certamente você conhece alguém que realizou cirurgia de varizes há alguns anos e precisou se afastar de suas atividades habituais e fazer repouso absoluto por 20 ou 30 dias. Também já deve ter ouvido dizer que o pós-operatório foi difícil, doloroso e que os hematomas eram grandes e demoraram muito para desaparecer. Pior, que o curativo era incômodo, quente e não permitia um banho adequado.

Felizmente tanto as técnicas cirúrgicas quanto os tratamentos pós-operatórios evoluíram muito na última década e hoje o paciente já pode receber alta no mesmo dia em que foi operado e pode retornar as suas atividades, inclusive as esportivas, num prazo muito curto.

As técnicas cirúrgicas mais modernas reduziram as incisões (cortes) e permitem que o tratamento das safenas doentes seja feito através de punções ou pequenos cortes quando utilizamos a termoablação como opção terapêutica (radiofrequência ou laser endovenoso). Para tratar aqueles ramos aparentes (as varizes propriamente ditas) utilizamos microincisões que não necessitam nem pontos para seu fechamento. Isso permite que o trauma cirúrgico, ou seja, o “dano” que o procedimento cirúrgico gera nos tecidos seja muito menor, já contribuindo para que a recuperação seja mais rápida e indolor.

Aquele curativo antigo que consistia no enfaixamento das pernas em várias camadas de atadura e algodão, tornando difícil a higiene e a mobilização, foi substituído por meias específicas para a recuperação da cirurgia de varizes. Essas meias são colocadas ainda no centro cirúrgico com calçadores especiais e têm a vantagem de manter o curativo protegido e facilitar o dia a dia do paciente logo após a cirurgia.

A meia em questão mantém uma compressão adequada necessária a recuperação ao mesmo tempo que permite o banho normalmente pois é feita de tecido impermeável, podendo ser mantida durante a higiene habitual. Ainda tem a vantagem de ter uma camada única, não retendo calor como as faixas que utilizávamos anteriormente para fazer o curativo.

Fisioterapia no Pós-operatório de Cirurgia de Varizes

Paralelamente a essa modernização, contamos também com a evolução constante da fisioterapia no pós-operatório. As técnicas recentes permitem menos edema (inchaço), dor e formação de hematomas e equimoses (manchas roxas).

A fisioterapia também permite o tratamento das fibroses, alteração comum e normal no processo de cicatrização dos tecidos mas que pode causar dor e irregularidades na pele, comprometendo inclusive o resultado estético da cirurgia.

Anteriormente, dispúnhamos somente da drenagem linfática como opção terapêutica nesta fase após a cirurgia de varizes. Assim como em outras áreas cirúrgicas, mais comumente na cirurgia plástica, os pacientes da cirurgia vascular têm se beneficiado com a evolução da fisioterapia. Os pacientes apresentam uma melhora mais precoce e raramente se incomodam com dor ou inchaço. Este benefício acaba se traduzindo em ganho de tempo e qualidade de vida, questões muito importantes no dia a dia da vida moderna.

Atualmente, o retorno ao trabalho ocorre de 3 a 7 dias após o procedimento e a retomada das atividades físicas numa média de 2 semanas. A evolução e o tempo de melhora também dependem da condição clínica pré-operatória do paciente, ou seja, pacientes que possuem uma maior quantidade e um volume/calibre maior de varizes poderão necessitar de um tempo maior de recuperação.

Nossa equipe conta com o trabalho especializado da Dra. Marcieli Martins, que em alguns casos já se inicia no pós-operatório imediato, ainda no centro cirúrgico. A técnica utilizada não só alivia os sintomas comuns a essa fase (dor, inchaço e hematomas) como também previne a formação das fibroses, permitindo um pós-operatório mais indolor, com melhor resultado e devolvendo o paciente mais precocemente as suas atividades.


Dra. Denise Xavier

Cirurgiã Vascular

Ecografista Vascular

A presença de fibrose dificulta a resolução do inchaço pós cirurgia.

 A fibrose pode comprometer o resolução do inchaço no pós-operatório.

A fibrose é resultado do processo de cicatrização, ou seja, uma resposta fisiológica para reparar os danos causados pela cânula em cirurgias de lipoaspiração ou pelo fleboextrator em cirurgias para tratamento de varizes.

Após o procedimento cirúrgico é normal que haja presença de edema. Tem sido uma preocupação frequente dos cirurgiões indicarem a realização de drenagem linfática para minimizar o inchaço e aliviar a dor no pós-operatório.

Drenagem linfática manual

Os benefícios da drenagem linfática na redução do edema (inchaço) são incontestáveis, porém, quando se trata de uma cirurgia extensa como é o caso das lipoaspirações ou abdominoplastias por exemplo, o sistema linfático na região operada fica comprometido.

O processo de linfoangiogênese, ou seja, formação dos novos vasos linfáticos, pode durar algumas semanas, resultando em um funcionamento inadequado do sistema pelo comprometido da região e consequentemente contribuir com o aumento do inchaço.

Frequentemente o paciente relata melhoras dos sintomas (dor e inchaço) após a realização de drenagem linfática, entretanto, algumas horas após o procedimento o inchaço volta a incomodar.

É comum recebermos no consultório pacientes que se queixam que embora tenham realizado um altíssimo número de sessões de drenagem linfática manual  ainda apresentam fibrose e edema.

Fibrose e edema: como solucionar?

Na presença de fibrose, a drenagem apresenta resultados mais limitados ainda, tanto para redução do inchaço como para resolução da fibrose.

Isso ocorre devido a presença da fibrose gerar comprometimento da linfoangiogênese, ou seja, comprometer a formação dos novos vasos linfáticos que auxiliarão na melhora do edema. Esse processo é uma das principais causas do edema não ser solucionado.

É importante ressaltar que, a presença da fibrose gera alteração da funcionalidade local e das estruturas adjacentes, resultado em limitação da mobilidade tecidual, dor, comprometimento estético e edema persistente.

A resolução do edema só é possível quando há restauração e reorganização dos tecidos lesionados, consequentemente o tratamento pós-operatório deve auxiliar o processo de cicatrização para que todas as etapas do reparo tecidual sejam cumpridas no seu devido tempo.

Dessa forma, a cicatrização acontecerá organizada e a formação da fibrose será menos intensa, não resultando em comprometimento funcional e estético.

Para isso, a fisioterapia tem se apresentado como um grande aliado para alcançar o resultado estético o mais precoce possível.

Sendo assim, para que o pós-operatório seja bem conduzido e alcance o sucesso após a cirurgia, é fundamental a realização do tratamento fisioterapêutico afim de favorecer a reabilitação/recuperação.

Através de técnicas e recursos exclusivos como a liberação tecidual funcional (LTF), cinesioterapia e outras técnicas de Fisioterapia Manual, é possível a reorganização da fibrose que consequentemente favorecerá o reestabelecimento do sistema linfático e possibilitando uma atuação resolutiva no edema (inchaço).

Vale lembrar que o tratamento desenvolvido com os princípios preconizados pela LTF e pela Fisioterapia Manual são realizados em poucos atendimentos.

Dessa forma, a FISIOTERAPIA pode ser o grande diferencial no sucesso de uma cirurgia, seja ela plástica ou vascular.

*****Atenção!*****

Se você tem um inchaço que não está melhorando, procure um fisioterapeuta que utilize os tratamentos mencionados neste post, sem dúvida, você terá o seu caso solucionado e alcançará os resultados desejados com a cirurgia realizada.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

 

Honorários – Consulta e Atendimentos Fisioterapêuticos

Honorários fisioterapêutico versus valorização profissional

A fisioterapia é uma profissão regulamentada desde 13 de outubro de 1969, através do DECRETO-LEI Nº 938. O Art. 3° rege: _“É atividade privativa do fisioterapeuta executar métodos e técnicas fisioterápicos com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do ciente”_.

Para que um tratamento fisioterapêutico seja desenvolvido de forma correta e eficaz, o profissional deve realizar uma avaliação prévia no paciente para desenvolvimento do plano de tratamento fisioterapêutico, onde esse deve constar objetivo, prognóstico e conduta.

Segundo o Ministério da Educação – Conselho Nacional de Educação, para que um profissional tenha capacitação e habilitação de realizar um diagnóstico cinesiológico funcional, é necessário que o mesmo tenha formação em Fisioterapia, em um estabelecimento devidamente credenciado e habilitado para tal, sendo necessário a aplicação de no mínimo 3.200 horas/aulas.

Após a conclusão do curso de formação, é importante que o profissional mantenha-se em constante atualização. Para isso, há cursos livres de aperfeiçoamento, cursos de pós-graduação, especialização em diversas áreas, mestrados e diversas outras linhas de estudo disponíveis.

O profissional que mantem-se atualizado, acompanhando as novidades de mercado e desenvolvimento de novas metodologias da Fisioterapia, deve dispor de tempo e investimento financeiro para obtenção de tais formações.

Para tanto, é fundamental que a consulta, a avaliação prévia e também o tratamento fisioterapêutico remunere o profissional de forma adequada, de acordo com seu nível de conhecimento.

Portanto, é importante que o profissional valorize os anos de experiência que possui e os investimentos realizados com seus estudos e atualizações, cobrando um valor justo para o serviço prestado.

Independentemente da atuação, sendo consulta, parecer ou tratamento completo, o profissional deve ser remunerado adequadamente por todo o período que se dedicou ao paciente.

Vale lembrar que o Conselho Federal possui um Referencial de Honorários Fisioterapêuticos – RHF, o qual pode ser utilizado como parâmetro mínimo econômico e deontológico, entretanto por trata-se de um referencial genérico e amplo, não reflete a realidade de todos os profissionais.

O RHF instrui ainda: _“Os procedimentos fisioterapêuticos terão precificação acrescida de 20% (vinte por cento) nos atendimentos realizados por especialistas profissionais na área de atuação, com certificação chancelada pela associação científica respectiva e registrada pelo COFFITO”_.

Realizar uma precificação coerente com a formação, serviço prestado e respeitando o referencial faz parte da valorização da profissão do fisioterapeuta.

Os profissionais que trabalham com valores abaixo do referencial de honorários geram concorrência desleal e desvalorização da profissão, prejudicando a todos os demais.

Valorize-se.


Dra. Marcieli Martins – Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

André Xavier – Engenheiro.

Cirurgia Plástica perfeita: é possível alcançar?

Cirurgia Plástica perfeita é o desejo de todos os pacientes. Mas, afinal é possível?

A cirurgia plástica embora, na maioria dos casos, seja um procedimento para fins estéticos, é um procedimento sujeito aos riscos cirúrgicos.

A medicina tem avançado muito, sendo que exames, medicações, meias e modeladores são utilizados com o objetivo de evitar algumas complicações que podem comprometer o procedimento cirúrgico.

A fisioterapia se apresenta com uma alternativa aos colegas médicos que se preocupam com o resultado final da cirurgia e não com procedimento cirúrgico apenas.

O pós-operatório deve ser acompanhado pelo Cirurgião Plástico e desenvolvido pelo profissional responsável pelo processo de reabilitação: o fisioterapeuta. Esse deve estar preparado para conduzir a reabilitação e favorecer que o resultado almejado com a Cirurgia Plástica seja alcançado.

A fisioterapia pode contribuir para o sucesso da Cirurgia Plástica?

Sim, a fisioterapia pode minimizar intercorrências e complicações como o edema (inchaço), seroma, hematoma, fibrose, aderências, deiscência de sutura, restrição ao leito, redução da amplitude de movimento, e ainda favorecer o retorno ao trabalho e/ou as atividades diárias sem prejuízo ao procedimento realizado.

Cirurgia Plástica Perfeita inclui uma série de etapas que deve ser cumpridas com sucesso e envolve desde o pré-operatório, escolha do cirurgião, realização de exames, aquisição de medicamentos, meias e modeladores, bem como a escolha do local para realização do procedimento, cuidados pós-operatórios e estabelecer alguns critérios para a escolha do fisioterapeuta.

A atuação no pós-operatório tem sido aprimorada por um grupo de profissionais fisioterapeutas dedicados a desenvolver a fisioterapia em cirurgia plástica na sua essência e a cada vez mais desenvolvida com mais especificidade.

Investir em bom pós-operatório deve ser uma preocupação dos pacientes e também do cirurgião que almejam umacirurgia bem sucedida.

A fisioterapia pode estar presente no pré-operatório, intraoperatório e no pós-operatório imediato e tardio. Ao contribuir para que intercorrências e complicações seja cada vez menos recorrente, ela é uma grande aliada para alcançar a Cirurgia Plástica Perfeita.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Meia elástica no pós-operatório previne trombose?

A meia elástica tem sido frequentemente indicada no pós-operatório. Afinal ela pode ajudar na prevenção da trombose?

A trombose venosa é produzida pela formação de coágulos na corrente sanguínea e pode ocorrer como complicação após qualquer procedimento cirúrgico.

Um dos fatores de risco para formação destes coágulos é a lentificação do fluxo venoso, o que pode decorrer de repousos prolongados, cirurgias longas que demandam muitas horas na mesma posição e até mesmo imobilizações por curativos, talas ou gessos.

Medidas preventivas de trombose venosa são indispensáveis no período de recuperação pós-operatória principalmente por ser uma complicação evitável na maioria das vezes.

A prevenção da trombose deve fazer parte do planejamento cirúrgico do paciente.

Uma das medidas mais utilizadas nesta fase de recuperação é a meia elástica. As meias elásticas produzem uma compressão graduada desde o tornozelo até a altura do joelho ou da coxa (conforme a escolha pela meia ¾ ou 7/8) o que produz uma “massagem” na musculatura e nas veias das pernas, facilitando o fluxo venoso.

Ao favorecer a circulação do sangue pelas veias, a meia elástica evita a estase sanguínea, ou seja, evita que o sangue tenha um fluxo muito lentificado naquele trajeto, o que facilita a formação de coágulos, produzindo assim a trombose.

Uma vez formados coágulos dentro das veias, esses podem deslocar-se para a circulação pulmonar produzindo uma situação muitas vezes grave ou até fatal conhecida como embolia pulmonar.

Todo procedimento cirúrgico gera algum risco de trombose que deve ser avaliado pelo médico para cada paciente em particular e decidido então quais medidas preventivas deverão ser adotadas.

O uso da meia elástica deve ser indicado por um especialista em circulação sanguínea pois existem algumas condições clínicas que proíbem seu uso.

Para o uso ser efetivo também existem algumas considerações e recomendações a serem feitas pelo angiologista portanto, a meia elástica deve ser receitada de forma adequada por um especialista.

É importante que cada paciente passe por uma avaliação com um angiologista ou cirurgião vascular antes de submeter-se a um procedimento cirúrgico para que seu risco seja avaliado e a prevenção seja estabelecida.


Dra. Denise Xavier

Especialista em Cirurgia Vascular e Ecografia Vascular.

Atividade física, estética e alimentação: qual é o segredo do sucesso?

Hoje em dia, a busca pelo corpo perfeito tornou-se algo muito maior, mídias, redes sociais, blogueiras fitness, todos estes canais trazendo até nós, treinos milagrosos, dietas mirabolantes e tratamentos estéticos mágicos. Mas a realidade é bem diferente do que estamos acostumados a ver por aí.

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Para usufruirmos da vida precisamos estar em estado de relaxamento. Relaxamento mental, sair do estado de estresse, de alerta, abandonar a ideia de querer resultados rápidos e consistentes, infelizmente não é assim.

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O sucesso de todo o processo está em uma vida com a estética em dia sem loucuras, em uma alimentação regrada e em um ritmo saudável de atividade física. Ou seja, a palavra chave de todo o processo é o EQUILÍBRIO.

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Ninguém escolhe conscientemente adoecer, envelhecer, engordar. Mas isso pode e vai acontecer com todas as pessoas.

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Faça o que estiver a seu alcance para superar e sair dessa “maré de azar”, mas não se desespere. Usufrua da situação para aprender, crescer e amadurecer.

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Separe-se da situação como se não fosse você o envolvido, analise racionalmente, tome decisões como se estivesse aconselhando um amigo.

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Quando aprendemos a aceitar-nos e apreciar-nos sem egoísmo, sem ficarmos agarrados ao ego, em vez de nos afogarmos na negatividade e na autocondenação, começamos a criar qualidades positivas – força, confiança, e sensações de leveza interior.

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Ao passar por todo esse processo ninguém poderá tirar-lhe a autoconfiança, você saberá dar-se o devido valor e encontrará a paz interior mesmo nos momentos de turbulência.

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Ter o equilíbrio emocional forte, implica em diversas questões benéficas para o dia a dia. Normalmente, ter o equilíbrio emocional abalado, por exemplo, em uma discussão, faz com que tomemos decisões menos acertadas e o resultado acaba por não ser satisfatório.

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Logo, conseguir controlar nosso equilíbrio emocional, faz com que possamos manter o foco com mais eficiência, aumentando a chance de tomar decisões certas.

Trago para vocês 4 dicas para começar a mudar sua vida.

1 – Não se apoie em expectativas
Segundo o dicionário, expectativa é “Esperança baseada em supostos direitos, probabilidades, pressupostos ou promessas”.
Você pode ter suas expectativas, mas nunca se apoie a elas. Apoie-se aos planos, metas, objetivos etc. Em grande parte do tempo, as coisas não saem como o planejado, por isso, se seu emocional estiver apoiado em expectativa, ele ficará comprometido, abalado.

2 – Busque soluções
Você já ouviu o termo “pensar fora da caixa”? Isso se aplica a tudo, inclusive em “agir fora da caixa”. Saia de sua zona de conforto.
Procure ser um “solucionador” de problemas. Quando tudo começa a dar errado, não foque no problema, foque nas causas dele, na solução e busque agir na raiz.

3 – Fonte de inspiração
Após ter a capacidade de manter seu equilíbrio emocional, é preciso mantê-lo assim, mas não é uma tarefa simples. O que irá ajudar, e muito, é ter sempre uma razão clara para cada ação que irá fazer. Um objetivo bem específico.
Busque se perguntar “por que estou fazendo isso”. Se a resposta não for favorável, muitas vezes seguidas, algo está errado.

4 – Saiba seguir em frente
Mesmo que o seu lado emocional seja equilibrado, e tenha grande parte de suas escolhas sob controle, é importante saber que a qualquer momento, tudo pode dar errado. Você pode fracassar.
Segundo o dr. Sean Richardson, em uma palestra no TEDx em 2011, “aceitar o fracasso, ficar bem em não conseguir exatamente o que quer neste momento, é a melhor estratégia para o sucesso. Mas é preciso força emocional”.
Logo, conseguir e manter fortificado o seu equilíbrio emocional, é importante, não apenas para conseguir algo, mas também deixar algo para trás, mesmo que por algum momento.
Então acredito que já ficou claro que antes de qualquer tipo de escolha, de pensamento, ou ação, você precisa estar com sua cabeça em equilíbrio, tenha isso em mente e tenho certeza absoluta que os resultados vão te surpreender.

“Viver é isso mesmo, ficar se equilibrando entre escolhas e consequências”
Paulo Coelho


Leonardo Dambiski

Mito ou Verdade: Repouso evita fibrose no pós-operatório de lipoaspiração?

Evitar movimentar-se durante o processo de cicatrização e pós-operatório de lipoaspiração auxilia na prevenção da fibroses?

É muito frequente ouvir no consultório que durante o pré-operatório, os pacientes recebem a orientação para realizar repouso e não movimentar as regiões operadas durante o pós-operatório de lipoaspiração. O intuito do repouso e da inatividade segundo orientações recebidas por eles é EVITAR a formação da fibrose.

Alguns pontos precisam ser esclarecidos para não gerar confusão e induzir o paciente ao erro, afinal orientações pode interferir diretamente no resultado da cirurgia.

A lipoaspiração é a cirurgia destinada a correção de gordura localizada, permitindo melhora do contorno corporal. Entretanto, cuidados no pós-operatório são fundamentais para alcançar o sucesso desejado.

Para levar informação aos pacientes, elaborei abaixo alguns itens que que são fundamentais que sejam compreendidos e executados durante o pós-operatório.

05 dicas sobre repouso e movimento no pós-operatório de lipoaspiração

1. Embora seja uma cirurgia com pequenas incisões na pele, a remoção da gordura através dos movimentos contínuos de inserção da cânula geram um trauma tecidual que desencadeará um processo intenso de cicatrização. Para controlar a intensidade desse processo de cicatrização, ou seja, permitir que ele cumpra seu papel de cicatrizar a lesão criada, é fundamental a atuação do fisioterapeuta no pós-operatório imediato.

2. Vale ressaltar que quanto menos intenso for o processo de cicatrização, menos fibrose  acontecerá.

3. Com a intervenção para retirada de gordura, as regiões que foram submetidas ao processo cirúrgico de aspiração estarão parcialmente “descoladas”. Com o avanço do processo fisiológico de cicatrização, os tecidos nas áreas afetadas pela cirurgia iniciam um processo de aderência. Entretanto, para permitir uma aderência fisiológica controlada, ou seja, cicatrização efetiva e regular, é necessário que o fisioterapeuta através de técnicas específicas conduza esse processo. Caso contrário, é comum o organismo entrar em um processo descontrolado de produção de tecido cicatricial na tentativa de reparar os danos e restabelecer a função do tecido lesado.

4. Para controlar o processo de cicatrização, minimizar a formação de fibrose, evitar aderências cicatriciais, reduzir a dor e manter a mobilidade global, é fundamental que o paciente se movimente. O movimento deve ser orientado, realizado de forma gradual sob orientação de um fisioterapeuta.

5. Deve ser objetivo do tratamento fisioterapêutico: controlar a dor, reduzir o edema, controlar o processo de cicatrização, manter mobilidade global, evitar fibroses e aderências cicatriciais e contribuir com o resultado estético após a lipoaspiração.

Dessa forma, respondendo ao questionamento inicial do post: Repouso evita fibrose no pós-operatório de lipoaspiração?
A resposta é NÃO. Trata-se de um mito criado por alguns profissionais ou até mesmo pelos próprios pacientes.

Repouso não evita a formação da fibrose, pelo contrário! A redução da mobilidade causada pelo repouso pode contribuir com a formação da fibrose e com a limitação de movimento nas regiões lipoaspiradas.

O que deve ser evitado são os movimentos excessivos, intensos e realizados sem orientação do fisioterapeuta.

Quer ter um pós-operatório de qualidade?

Faça fisioterapia!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

CREFITO 8 – 13535-F

Você sabia: A fisioterapia manual pode prevenir cicatriz hipertrófica!

O que é cicatriz hipertrófica?

A cicatriz hipertrófica é definida como uma lesão elevada que não ultrapassa os limites da ferida inicial, ou seja, respeita a extensão original da lesão e apresenta tendência à regressão. É uma resposta exacerbada do tecido conjuntivo cutâneo a ferimentos, intervenções cirúrgicas, queimaduras ou quadros inflamatórios (Hochman, et al.)

A cicatriz hipertrófica é frequentemente confundida com queloide. Contudo, essas são diferenciadas por alguns critérios: cicatriz hipertrófica não ultrapassa a direção da ferida inicial, apresenta tendência a regressão e tem melhor prognóstico após a ressecção (Rev Bras Cir Plást. 2012;27(2):185-9).

A hipertrofia na cicatriz normalmente ocorre região da superfície corporal que está mais suscetível às tensões geradas pelo movimento natural do corpo e pela localização da incisão.

Para favorecer o resultado estético das cicatrizes, alguns autores sugerem que as incisões sejam feitas nas dobras naturais da pele e nem sempre com as clássicas linhas de Langer.

Entretanto, outros fatores podem contribuir com a evolução de uma cicatriz hipertrófica, como: cicatrizes infectadas, sangramentos (hematomas), cicatrizes que abriram (deiscência de sutura), lesões extensas, manipulação excessiva do tecido, queimaduras, técnica inadequada, fototipo, raça, entre outros fatores, podem colaborar com a formação de uma cicatriz excessiva.

Tratamento para cicatriz hipertrófica

O melhor tratamento para cicatriz hipertrófica é a prevenção. Evitar o aparecimento desse tipo de cicatriz é a melhor alternativa para que não haja comprometimento estético e funcional.

Para isso, a indicação é que o fechamento das incisões seja feito por planos, de forma precisa. Além disso, o tipo de fio, precisão da técnica, habilidade do cirurgião e os cuidados no pós-operatório podem auxiliar na prevenção do aparecimento da cicatriz hipertrófica.

Muitos profissionais, utilizam com muito sucesso, a imobilização da região da cicatriz através de bandagens ou “micropores” para evitar a mobilização excessiva da cicatriz e consequentemente a evitar a cicatriz hipertrófica.

A intervenção fisioterapêutica contribui com a prevenção da ocorrência e também com o tratamento da cicatriz hipertrófica.

O tratamento manual tem como objetivo equilibrar todas as estruturas envolvidas diretamente e indiretamente na cicatriz. Através técnicas específicas é possível restaurar a mobilidade tecidual e diminuir as tensões ao redor da cicatriz e dessa forma contribuir para que a cicatriz hipertrófica não ocorra.

O tratamento e as orientações devem fazer parte do plano de tratamento do fisioterapeuta.

Infelizmente, muitos profissionais não se preocupam com a cicatriz e ao terceiro mês o paciente retorna à sua vida com bastante normalidade. Entretanto, a cicatriz ainda não está madura o suficiente para “sofrer” as tensões que os movimentos gerarão.

Para um resultado efetivo, tratamentos com bandagens, micropores, terapia compressiva e pomadas são indicados por seis a doze meses, dependendo assim da reação de cada organismo.

 Sendo assim, é importante evitar que a cicatriz seja colocada sob tensão até que ela esteja clara (“branquinha”), pois a coloração da cicatriz nos indica o processo de cicatrização já foi finalizado ou não.

Cicatrizes vermelhas que começam a se elevar, indicam que o processo de cicatrização não está concluído, estando mais vulneráveis para formação de cicatriz hipertrófica, comprometendo o resultado estético desejado.

Nos casos de cicatrizes que já estão elevadas, ou seja, hipertróficas, é importante consultar o cirurgião plástico ou o dermatologista. Sem dúvida, eles indicarão o tratamento mais adequado para auxiliar na redução da mesma.

Dentre os tratamentos realizados pelos médicos estão: indicação de compressão da cicatriz, placa de silicone, corticoide intralesional, criocirurgia, beta-terapia, laser, ressecção cirúrgica, entre outras.

É importante frisar que, antes da indicação de um tratamento mais invasivo, é de suma importância que o cirurgião converse com o fisioterapeuta.

Há muitos casos que a fisioterapia pode auxiliar diminuição da tensão local e utilizar-se de recursos para gerar compressão direcionada e efetiva sobre a cicatriz excessiva.

Dessa forma, há casos em que apenas o tratamento conservador e orientações precisas são suficiente para promover o resultado estético e funcional ao paciente.

 Vale ressaltar que o tratamento baseado em fisioterapia manual para cicatriz hipertrófica pode ser feito em qualquer tipo de cirurgia, sejam elas cirurgias ortopédicas, neurológicas, cesáreas, laparotomias, cardíacas, vasculares, plásticas, entre outras.

Cuide da sua cicatriz!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Fonte:

http://www.queloide.com.br/images/pesquisas4disfuncoes.pdf

http://www.scielo.br/pdf/rbcp/v27n2/03.pdf

http://www.rbcp.org.br/details/123/cicatrizes-hipertroficas-e-queloides

Orientações para um bom pós-operatório

25 orientações para um bom pós-operatório

Se você está estudando sobre pós-operatório, provavelmente já leu bastante sobre todo universo da Cirurgia Plástica (Leia sobre o Check list do Pré-operatório). Portanto, já sabe que a realização de pós-operatório com excelência é de suma importância para que o procedimento cirúrgico seja um sucesso.

Entretanto, muitos pacientes possuem dúvidas quanto aos procedimentos do pós-operatório e, quando essas não são esclarecidas, podem comprometer o resultado final de uma intervenção cirúrgica por falta de informação.

Objetivando o auxilio desses e, mais uma vez, difundindo os conhecimentos da Fisioterapia Dermatofuncional, neste post você encontrará 25 orientações que auxiliará para que você tenha um excelente pós-operatório. Vale ainda ressaltar que os itens são complementares, ou seja, o ideal é sempre seguir as orientações dos profissionais que estão acompanhando o pós-operatório.

1- Alimentação: manter a alimentação equilibrada evitará desconfortos desnecessários no pós-operatório como constipação intestinal, fraqueza, náuseas, etc;

2- Orientações pós-operatórias: seguir as orientações da equipe (médico, fisioterapeuta, enfermeiros, nutrição, etc.) é fundamental para o sucesso do pós-operatório;

3- Bebida alcoólica: deve-se evitar o consumo de bebida alcoólica enquanto estiver fazendo uso da medicação prescrita pelo cirurgião. Na dúvida, pergunte ao seu médico antes de retornar o consumo;

4- Cigarro: o consumo de cigarro no pós-operatório pode comprometer a cicatrização e favorecer a ocorrência de deiscência de sutura (abertura dos pontos), recorrência de seroma (acúmulo de líquido), entre outros problemas que o cigarro pode ocasionar;

5- Cinta modeladora: realizar os ajustes da cinta modeladora ou modelador pós-cirúrgico é importante para alcançar o resultado almejado com a cirurgia;

6- Não interromper o uso da cinta ou das placas sem autorização do fisioterapeuta. O modelador auxilia na redução do edema (inchaço), auxilia no controle da formação da fibrose e consequentemente contribuir para alcançar o sucesso da cirurgia plástica;

7- Meia anti-trombo: adquirir a meia anti-trombro e usa-la conforme orientação médica. É comum, a indicação da meia por 2 a 3 semanas;

8- Banhos: nos primeiros 15 dias é importante que o paciente não se exponha a banhos longos e com altas temperaturas. A água quente pode contribuir com o aumento do edema (inchaço);

9- Posicionamento no leito: encontrar uma posição que seja, dentro das limitações imposta pela cirurgia, confortável é um grande desafio. Por isso, utilize travesseiros, cunhas, rolos para que o paciente possa descansar enquanto se recupera;

10- Deambulação: muitos pacientes acreditam que por terem operado devem ficar restritos ao leito e levar somente para ir ao banheiro e ainda há aqueles que se quer levantam para realizar as necessidades básicas. É fundamental evitar a permanência no leito e o paciente deve ser orientado a deambular (caminhar), no mínimo a cada 2 horas, sempre respeitando as orientações para levantar e a posição para caminhar;

11- Retorno com o cirurgião: o paciente deve comparecer nos retornos agendados pelo cirurgião pois é essencial que o haja acompanhamento da evolução referente ao procedimento realizado;

12- Curativos: realizar a troca de curativos conforme orientação prévia auxilia na evolução das cicatrizes;

13- Remoção dos pontos: o paciente deverá comparecer no prazo solicitado pelo cirurgião para a remoção dos pontos (se houver). Não remover no tempo sugerido pode contribuir com um processo inflamatório e comprometer o resultado final da cicatriz;

14- Fisioterapia: a fisioterapia é uma das etapas mais importantes do pós-operatório. Realiza-la com um profissional habilitado poderá garantir o sucesso da cirurgia. Um bom fisioterapeuta conduzirá o pós-operatório unindo a reabilitação funcional (melhora global) e reabilitação estética, ou seja, a fisioterapia pode auxiliar desde o alivio da dor, melhora da postura, evitar fibroses e aderências cicatriciais, reduzir o edema e favorecer o resultado final da cirurgia;

15- Seguir as orientações da fisioterapeuta que está acompanhando e conduzindo o pós-operatório;

16- Cuidados com os cabelos: evite lavar e secar os cabelos sem ajuda após cirurgias de mama ou cirurgias faciais. Algumas cicatrizes precisam de cuidados especiais e há cirurgias que não permitem que o paciente eleve os braços para lavar e secar os cabelos;

17- Hidratação: mantenha a pele sempre hidratada;

18- Depilação: a depilação no pós-operatório pode ser realizada se a cicatriz estiver íntegra e a tolerância a dor estiver melhor. Caso contrário, realize quando se sentir mais confiante;

19- Exposição solar: proteger do sol é um dever dos pacientes no pós-operatório. A exposição solar pode colaborar com hiperpigmentação de determinadas regiões e as cicatrizes também podem escurecer se forem expostas ao sol. Na dúvida, proteja-se sempre. Abuse do filtro-solar, chapéus, óculos, roupas com proteção UV, etc;

20- Relação sexual: orienta-se aos pacientes que aguardem liberação médica para retorno da prática sexual. Recomenda-se em média 30 dias de abstenção em cirurgias de mama e abdominoplastia;

21- Dirigir: tudo dependerá da cirurgia que foi realizada. Nos casos de lipoaspirações por exemplo, não há restrição para dirigir. Já em cirurgias de mama e abdominoplastia, recomenda-se em média 15 a 21 dias para retornar;

22- Retorno ao trabalho: está é uma dúvida bastante comum entre os pacientes. Tudo dependerá da cirurgia que foi realizada e da necessidade do paciente retornar ao trabalho. Há pacientes que conseguem retornar ao trabalho com 2 dias e há casos de pacientes com 30 dias e ainda não se senti seguro. É importante, conversar com o cirurgião e com o fisioterapeuta para que juntos possam encontrar a melhor forma de retorno ao trabalho sem prejudicar o sucesso da cirurgia;

23- Atividade física: a prática de uma atividade física normalmente é suspensa para realização de um procedimento cirúrgico. O retorno dependerá da cirurgia que foi realizada, das condições clínicas e funcionais em que o paciente se encontra. A volta às atividades físicas normalmente deve ser feita de forma gradual, de acordo com as orientações do cirurgião, do fisioterapeuta e do educador físico;

24- Resultado final: o resultado final de uma cirurgia plástica é alcançado em média 06 meses após o procedimento. Siga todas as orientações dos profissionais que estão acompanhando. Sem dúvida, todos estão trabalhando para que o sucesso da cirurgia seja alcançado o mais breve possível. Entretanto, é necessário aguardar que o processo de cicatrização evolua para que o resultado final da cirurgia seja atingido;

25- Fotografia: a realização de fotos no pós-operatório é interessante para que o paciente consiga observar a evolução. Muitas vezes, por estar submerso nas emoções do pós-cirúrgico, os pacientes não conseguem perceber evoluções claras. Outro fato importante, esquecemos muito rápido de como éramos e nos acostumamos com muita facilidade com a nova realidade. Por isso, bom senso, expectativas reais e paciência permitirão que o pós-operatório seja mais tranquilo e menos traumático.

Ficou com alguma dúvida que não tenha sido contemplada no post acima?

Escreva pra mim!

Será um prazer poder colaborar com o seu pós-operatório.

obs: este post  tem caráter informativo e não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou autotratamento. Em caso de dúvidas, consulte o seu fisioterapeuta ou o seu cirugião.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Conselho x Associação x Sindicato: você sabe qual a atribuição de cada orgão?

Qual a função de conselho? Qual a função de uma associação? Qual a função de um sindicato?

É comum encontrarmos muitos colegas reclamando que o conselho não faz nada pela profissão ou ainda cobrando da sua associação que alguma técnica não tenha sido “legalizada”.

Antes de cobrarmos dos respectivos conselhos, associações e dos sindicatos, é fundamental entendermos qual é a atribuição de cada órgão.

Infelizmente, facilmente encontramos profissionais “cobrando” e/ou reclamando do órgão errado.

Cada órgão tem suas limitações (inclusive juridicamente). Para auxiliar os colegas, resolvi escrever este post.

O Conselho de Classe, é o órgão representativo da classe profissional atuante no Estado e tem por finalidade fiscalizar o exercício da profissão e entre outras atividades, auxilia na promoção/ divulgação da profissão.

Já a Associação é pessoa jurídica de direito privado, responsável por congregar os profissionais de determinada área, visando atualização e aprimoramento profissional, através da promoção de eventos, cursos, vendas de publicações da área, criação de grupos de trabalho por áreas, etc. A Associação também ajuda a divulgar a profissão, visando abrir vagas no mercado de trabalho, podendo disponibilizar bancos de currículos e divulgar vagas.

O Sindicato é pessoa jurídica de direito privado, que tem sua ação voltada para as questões referentes às relações de trabalho, tais como salário, horas extras, insalubridade, acordos e dissídios coletivos, etc. (Freitas, 2002). Também é uma entidade constituída para fins de proteção, estudo e defesa de interesses comuns. Fonte: CRB10.

Embora, muitas vezes, tenham mais similaridades que diferenças, principalmente quando nos referimos aos seus objetivos e finalidades, as Associações Profissionais e os Sindicatos encontram suas fronteiras propriamente definidas — ou seus limites, no segundo caso — na própria Constituição Federal e em outras leis (inclusive no Código Civil). E as distinções entre essas duas entidades precisam ser compreendidas e difundidas para evitar qualquer distorção, principalmente entre os representados.

Não há dúvidas de que ambas as entidades são extremamente importantes para a sociedade como um todo, assumindo papeis vitais tanto no exercício da democracia quanto no exercício da cidadania. Cabe aos representantes dessas instituições, no entanto, entender suas limitações e transmiti-las aos seus associados. Fonte:  SINDICALIZI. 

Você conhece o COFFITO?

O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO é uma Autarquia Federal criada pela Lei nº 6316, de 17 de dezembro de 1975; com objetivos constitucionais de normatizar e exercer o controle ético, científico e social das profissões de Fisioterapeuta e de Terapeuta Ocupacional.

Desde 1995 o Conselho Federal desvinculou-se do Ministério do Trabalho, por meio da Lei nº 9098, tornando-se então, órgão de última instância recursal.

Enquanto Autarquia Federal são competências do COFFITO:

Exercer função normativa e o controle ético, científico e social do exercício da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional em todo território nacional;

Fazer cumprir todos os atos normativos necessários à correta interpretação e execução da Lei nº 6.316/1975;

III. Supervisionar a Fiscalização do exercício profissional em todo o território nacional, estimulando e zelando pelo prestígio e bom nome daqueles que a exercem, através do estabelecimento de princípios de controle, capazes de fundamentar a promoção de uma assistência profissional independente, científica, ética e resolutiva;

Funcionar como Tribunal Superior de Ética nas demandas que envolvam profissionais Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais.

O órgão possui um rico histórico de luta em prol dos interesses da saúde e do bem estar do povo brasileiro. Desde a criação das profissões, observamos um crescente reconhecimento da população e das políticas de saúde pública e privada de nosso país.

Atualmente o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional busca defender os interesses corporativos das profissões, dedicando-se em defender a inserção profissional nos diversos ambientes no mundo do trabalho, bem como, fomentar a boa formação técnica e humanista dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais, para que a sociedade possa receber serviços resolutivos e de excelência. Além de zelar pelo cumprimento ético das profissões, o COFFITO atua em uma série de frentes estratégicas em prol dos serviços de Fisioterapia e Terapia Ocupacional na sociedade.

Fonte: COFFITO.

Você conhece os CREFITOS?

Um Crefito é um Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional responsável por uma circunscrição (Região). É o representante da sociedade,  fomentando o exercício profissional através do cumprimento dos profissionais da legislação em vigor através da fiscalização do exercício profissional dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais. Fonte: COFFITO.

Você sabia que a Fisioterapia Dermatofuncional têm uma associação?

A Associação Brasileira de Fisioterapia Dermatofuncional (ABRAFIDEF) trata-se de uma associação civil, sem fins lucrativos, representativa dos Fisioterapeutas que atuam na área em todo território nacional.

Sua atuação está voltada para promover a prova de títulos (necessária para o reconhecimento do profissional como especialista), divulgação e defesa de assuntos científicos, organização de eventos científicos e de integração, atuar como órgão consultivo no estudo e solução de problemas relacionadas a categoria profissional.

Inicialmente a área era designada de “Fisioterapia Estética”, mas o termo não contemplava todo o espectro de atuação da área, a qual envolve todas as disfunções do tegumento, e muitas outras endócrino-metabólicas, além de alterações não estritamente estéticas.

Diante desta nova realidade e de uma reflexão por parte de profissionais que atuam na área, optou-se pela designação “Fisioterapia Dermatofuncional.”

A Fisioterapia Dermatofuncional contempla 07 sub-áreas, são elas: pré e pós-operatório de cirurgia plástica, pré e pós-operatório de cirurgia bariátrica, angiologia e linfologia, dermatologia, estética e cosmetologia, endocrinologia e queimados.

A Fisioterapia Dermatofuncional atua em disfunções que afetam direta ou indiretamente a pele, visando fundamentalmente atuar diretamente na capacidade funcional do indivíduo.

Após muitos anos de luta foi reconhecida como especialidade do profissional fisioterapeuta pela Resolução COFFITO nº. 362, de 20 de maio de 2009. Fonte: ABRAFIDEF.

A participação dos profissionais é de suma importância para o desenvolvimento e valorização de uma profissão.

Participe “politicamente” da sua profissão!

Se todos “batalhássemos” pelos mesmo ideais, não há dúvidas, que o crescimento da profissão e da especialidade seria cada vez maior.

Tudo isso só é possível se os profissionais mantiverem os pagamentos das anuidades do conselho em dia e se associassem a uma associação representativa da sua especialidade.

Convido a todos os profissionais fisioterapeutas que busquem entender como funciona o “sistema”. Posso garantir que é muito mais complexo do que muitos imaginam, por isso, participe e contribua com o avanço, valorização e crescimento da sua profissão e da sua especialidade.

Juntos somos mais fortes.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

O tratamento fisioterapêutico no pós-operatório de Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular pode ser iniciado ainda no Centro Cirúrgico?

O tratamento fisioterapêutico evoluiu muito nos últimos anos. A drenagem linfática manual deixou de ser “soberana” e passou a ser questionada em muitas situações no pós-operatório, assim como o uso de ultra-som.

Com o avanço das pesquisas em cicatrização, novas abordagens surgiram como alternativas para a realização de tratamentos efetivos e com número reduzido de atendimentos.

Com isso, viabilizou aos profissionais que atuam no pós-operatório de cirurgia plástica e cirurgia vascular, um processo de recuperação funcional para obtenção de um resultado estético, desmistificando as indicações de 10-20 atendimentos de drenagem linfática e/ou drenagem linfática associada ao ultra-som.

A maior novidade, sem dúvida, é a opção de iniciar com o tratamento ainda em centro cirúrgico. Os benefícios desta abordagem é gerar uma contenção específica com maior efetividade para cada local submetido ao procedimento cirúrgico.
A abordagem fisioterapêutica intraoperatória é feita com a aplicação de bandagem elástica compressiva. A aplicação deve ser feita por um fisioterapeuta que domine a técnica pois a aplicação inadequada pode comprometer o resultado da cirurgia.

O objetivo do tratamento com bandagem elástica compressiva é aproximar os tecidos lesionados controlando todo processo de cicatrização.
É importante frisar que o tratamento proposto pelos profissionais que utilizam bandagem elástica compressiva é diferente de outras técnicas que também utilizam a bandagem elástica, porém com outro foco. Exemplo disso é o taping neuro muscular, linfotaping, kinesiotaping, etc.

A utilização das bandagens logo após o término da cirurgia possibilita um pós-operatório menos doloroso e com menos intercorrências e complicações, pois há uma contenção maior da região operada e assim todo o processo de cicatrização pode ser controlado. Sendo assim é possível minimizar o edema, as equimoses e a formação de cicatrizes excessivas como a fibrose.

O tratamento em centro cirúrgico é uma opção para os cirurgiões e pacientes que desejam otimizar o pós-operatório e o resultado da cirurgia realizada.

Vale lembrar que o tratamento fisioterapêutico intraoperatório é o início de uma conduta baseada na ação das forças mecânicas no tecido cicatricial que será desenvolvida em todo processo de reabilitação fisioterapêutica no pós-operatório.

Informe-se! O pós-operatório evoluiu. A realização de tratamento baseado em drenagem linfática manual e ultra-som não é a melhor conduta a ser adotada por fisioterapeutas que desejam tratar o paciente na sua integralidade, auxiliando na recuperação funcional e no resultado estético almejado.

Invista no pós-operatório. Procure um profissional habilitado.

 


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Crefito 8-135395/F


Consultório

Rua Nunes Machado, 472, sala 801.

Centro – Curitiba – PR.

Equipe Multidisciplinar e Cirurgia Plástica

A importância da equipe multidisciplinar no sucesso da Cirurgia Plástica e na expectativa do resultado cirúrgico.

A cirurgia plástica é uma operação para modificar o corpo, por razão estética ou reparadora, intervenção esta, por natureza, invasiva, mas efetiva.

As razões ditas “reparadoras” são de fácil aceitação para o público leigo, uma vez que trata de restituir a alguém forma e funções perdidas por razões alheias à sua vontade: acidentes com queimaduras, por exemplo. Contudo, além e até mais que o corpo a identidade da pessoa encontra-se ferida, tanto quanto suas funções sociais, por conta das físicas.

Já as “razões estéticas” são mais complexas para serem aceitas embora elas também sejam “reparadoras”. Imaginar que alguém ao estar descontente com sua forma também estará com suas funções sociais, uma vez que se dispõe a se submeter a incisões, a dores e, portanto, a drogas medicamentosas como os anestésicos. Então ela não o faz atoa.

Normalmente, algo aconteceu internamente com esta pessoa e ela não se reconhece como seu “Eu”. Deseja a mudança, mas resta saber para quem a deseja, para si, para melhor conviver consigo mesmo ou para o outro, por pressão da cultura?

A cirurgia, desta forma, deveria acontecer sob a orientação de uma equipe de saúde completa, interdisciplinar: cirurgião plástico, enfermagem, anestesista, técnicos e médicos de análise clínica, cardiologista. Mas deveria contar também com fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, etc. Infelizmente são poucas as clínicas, em Curitiba, a contarem com tal quadro, antes, durante e depois do ato cirúrgico.

Desta forma, aqueles que irão sofrer a ação cirúrgica deveriam passar, além de todas as outras, já de praxe, por avaliação psicológica e por intervenção fisioterápica antes e após a cirurgia.

A pele, o maior órgão do corpo humano, representa 12% do corpo todo e interconecta, interna e externamente, todo nosso organismo, tendo entre as suas múltiplas funções alertar e proteger de perigos, além de propiciar a afirmação de nossa percepção do mundo e de nós mesmos, desta forma ela é um importante elemento na construção e reconstrução do “Eu”.

Um “Eu” que se cria desde a gestação no contato íntimo e calmante da pele com a “água uterina”. Mais tarde é via pele que nos relacionamos com as pessoas que exercem função “materna”. E, é também a pele que, ao se conectar com músculos, se conecta com ossos, também com o sistema neurológico e vascular.

Imagine-se o grau de alerta geral a ser disparado no ato cirúrgico, por mais que se esteja anestesiado, até mesmo por estar anestesiado, “desligando-se” voluntariamente nosso controle protetivo?

Antes de ocorrer a cirurgia, há que se investigar o porquê psicológico da mudança e orientar sobre como vir a lidar bem com tal mudança.

E a fisioterapia, antes da cirurgia, tem esta dupla missão: preparar o corpo, indicando com o toque do profissional o “caminho” da mudança e orientando a psique da possibilidade de mudança.  Após o ato estas missões continuam e são acrescidas de mais: facilitar as fibras a assumirem sua nova forma e a psique a se auto aceitar, do mesmo modo que quando bebês as pessoas que nos cuidaram fizeram ao acarinhar, massagear ou simplesmente tocar, informações essenciais ocorriam.

Pessoas que contam com a equipe completa tendem a ter mais satisfação com as mudanças.


Dra. Marilza Mestre

Psicóloga

www.marilzamestre.com

http://lattes.cnpq.br/7649301314157346

Você, fisioterapeuta, conhece o Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos?

O COFFITO lançou uma atualização em junho de 2017 da tabela de referencial nacional de procedimentos fisioterapêuticos. (Resolução -COFFITO Nº482/2017).

O Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos – RNPF, tem como finalidade orientar o profissional em relação ao parâmetro mínimo econômico e deontológico para remuneração de serviços prestados. O material utiliza, ainda, a mesma linguagem da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde – CIF, buscando, assim, aumentar a compatibilidade das nomenclaturas dos procedimentos com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde.

Os valores poderão ser negociados dentro de uma margem de até 20% para menos, considerando-se as características regionais.

Ainda, os fisioterapeutas poderão acrescentar 50% nos procedimentos fisioterapêuticos de urgência e emergência realizados no período das 19h às 7h do dia seguinte, e 100% em qualquer horário de domingos e feriados, conforme previsto na legislação trabalhista e nos Acordos Coletivos de Trabalho.

Os procedimentos fisioterapêuticos terão precificação acrescida de 20% (vinte por cento) nos atendimentos realizados por especialistas profissionais na área de atuação, com certificação chancelada pela associação científica respectiva e registrada pelo COFFITO. (Fonte: COFFITO)

Valorize a fisioterapia!

É possível acessar o RNPF (Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos) pelo site do  COFFITO.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Crefito 8-135395/F


Consultório

Rua Nunes Machado, 472, sala 801.

Centro – Curitiba – PR.

Drenagem linfática manual de forma isolada não é a melhor conduta terapêutica para o Pós-operatório de Cirurgia Plástica?

Drenagem linfática manual no pós-operatório. É o tratamento adequado?

A drenagem linfática manual, sem dúvida, é a técnica mais conhecida e indicada quando se trata de pós-operatório.

Entretanto, já se sabe que realizar drenagem linfática manual no pós-operatório não é o tratamento mais adequado para tratar tudo que está comprometido após a lesão tecidual causada pela cânula ou pelo bisturi.

Embora a drenagem linfática seja uma técnica consagrada, o uso isolado no pós-operatório faz com que o tratamento se arraste com números altíssimos de atendimentos e se apresenta de forma pouca efetiva para tratar tecidos cicatriciais e fibrose.

É importante frisar que, quando o tratamento é feito de forma holística, todas as alterações são tratadas concomitantemente. Ou seja, ao conduzir o processo de cicatrização (reparo tecidual) de forma correta, o edema é reduzido, a deiscência e a fibrose podem ser evitadas, a dor reduzida e os movimentos funcionais são mantidos ou restaurados em equidade ao pré-operatório.

Apenas a drenagem linfática manual no pós-operatório pode auxiliar na redução do edema, entretanto não trata todas as intercorrências geradas pela intervenção, como por exemplo as alterações de cicatrização. Os profissionais que utilizam deste recurso como forma exclusiva de tratamento estão oferecendo aos seus pacientes um tratamento incompleto.

Reabilitar um paciente após um procedimento cirúrgico é ofício do fisioterapeuta. Quando se trata de Cirurgia Plástica isso não será diferente.

O fisioterapeuta deve fazer uso de todos os recursos fisioterapêuticos necessários para promover a reabilitação e a inserção do paciente novamente à sua rotina sem sequelas e limitações e contribuir com o sucesso (estético) da cirurgia realizada.

Para realizar um tratamento completo o profissional deve atentar-se a conduzir o pós-operatório minimizando as intercorrências e complicações e favorecendo um processo de reabilitação efetivo com o menor número de atendimentos possíveis.

Vale lembrar que não é a quantidade de atendimentos que permite o sucesso do tratamento e sim a qualidade do que está sendo feito.

Atualmente, o tratamento mais completo e efetivo para o pós-operatório são os tratamentos baseados em terapia manual. Entre as técnicas podemos destacar a Liberação tecidual funcional- LTF®(leia mais sobre LTF).

Através da terapia manual podemos tratar desde os tecidos lesionados diretamente (epiderme, derme e tecido subcutâneo) bem como os tecidos adjacentes como fáscias, músculos e articulações.

Dessa forma, torna-se possível tratar o edema (inchaço), as “fibroses”, equimoses (áreas roxas), dores musculares e articulares e restabelecer toda a funcionalidade.

O paciente obtém um resultado estético almejado com todo o processo, pois o período de recuperação é muito mais efetivo.

Quanto aos cirurgiões, esses devem certificar-se da formação e dos recursos utilizados pelo profissional que realizará o pós-operatório.

O fisioterapeuta é o profissional habilitado para conduzir o pós-operatório, fazendo uso de todos os recursos necessários para o processo de reabilitação.

O uso exclusivo de uma técnica não pode definir o tratamento pós-cirúrgico.

O bom resultado de uma intervenção plástica e a satisfação do paciente com o desejo alcançado está diretamente ligado ao profissional que atua no pós-operatório.

Pós-operatório é Reabilitação.

Reabilitação é com Fisioterapeuta.

Fisioterapia é com Fisioterapeuta.

Valorize o pós-operatório, será ele que permitirá o sucesso da Cirurgia!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Crefito 8-135395/F


Consultório

Rua Nunes Machado, 472, sala 801.

Centro – Curitiba – PR.

A divulgação de quadros comparativos (antes e depois) de tratamento é proibido!

É proibido aos fisioterapeutas divulgarem fotos ou ilustrações que comparam quadros anteriores e posteriores ao tratamento realizado.

O Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia trata dos deveres do fisioterapeuta no que tange ao controle ético do exercício de sua profissão, sem prejuízo de todos os direitos e prerrogativas assegurados pelo ordenamento jurídico.

No Capítulo III, Artigo 15, parágrafo V do Código diz: “É proibido ao fisioterapeuta: inserir em anúncio ou divulgação profissional, bem como expor em seu local de atendimento/trabalho, nome, iniciais de nomes, endereço, fotografia, inclusive aquelas que comparam quadros anteriores e posteriores ao tratamento realizado, ou qualquer outra referência que possibilite a identificação de cliente/paciente/usuário, salvo para divulgação em comunicações e eventos de cunho acadêmico científico, com a autorização formal prévia do cliente/paciente/usuário ou do responsável legal.”

Sendo assim, os colegas que assim o fazem estão infringindo o código de ética profissional, atuando dessa forma com deslealdade com os demais colegas que cumprem o código de ética e zelam pela profissão.

Aos pacientes que sempre me questionam o porquê eu não realizo postagens dessa forma, ou seja, demonstrando os bons resultados que temos com os diversos tratamentos propostos através de registros fotográficos, a justificativa é: o Código de Ética do Fisioterapeuta PROÍBE tal prática.

É fundamental para o bom andamento e valorização da nossa profissão que o código seja cumprido.

Valorize seu trabalho!
Valorize sua profissão!
Respeite os colegas e a fisioterapia!

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Fibroses e Tecidos Cicatriciais: é tudo a mesma coisa?

Definir e diferenciar fibroses de tecidos cicatriciais é essencial para realização da intervenção fisioterapêutica.

Não…

Segundo a literatura atualizada, fibroses são tecidos cicatriciais excessivos, formados por uma quantidade exacerbada de proteínas da matriz extracelular*, principalmente colágeno”.

Fibroses e aderências são características frequentemente presentes em pós-operatórios de diversas cirurgias. Elas são “normais” durante o período de reparo, fazem parte da cicatrização, porém, não devem ser consideradas parte do resultado da final da cirurgia. Podem gerar alterações funcionais, sendo portanto, cabíveis de tratamento fisioterápico.

O que é fibrose?

As fibroses caracterizam-se pela presença de tecido cicatricial excessivo, com conteúdo rico em colágeno (por isso são tão resistentes). Aparecem devido ao processo de cicatrização, levam frequentemente à formação de retrações nos tecidos conjuntivos que poderão limitar a função do indivíduo, pois podem afetar nervos, músculos e até articulações. Por isso é tão importante o tratamento fisioterapêutico preventivo.

Quanto mais longa a presença de fibrose, maior as chances de disfunções neuromioarticulares. A prevenção deve ser o objetivo primário da fisioterapia. A aplicação da Liberação Tecidual Funcional® nos tecidos em cicatrização é utilizada como forma de prevenção, controle da formação de fibroses e também para o tratamento específico. Independente do tempo de instalação do quadro.

No caso específico das cirurgias estéticas, podem impedir os resultados esperados da cirurgia e frustrar tanto o cirurgião como o paciente, principalmente quando o tratamento proposto é baseado em protocolos de uso de equipamentos de estética, onde a síntese de colágeno é provocada pelo estímulo produzido pelos aparelhos. É preciso ter em mente que fibrose é excesso de colágeno, e nenhum tratamento que estimule colágeno é o mais indicado, pois pode retardar e até dificultar sua resolução.

Para o tratamento efetivo, é preciso respeitar as características do tecido cicatricial. A terapia manual atuará modificando a estrutura do colágeno cicatricial, afetando diretamente a orientação e o metabolismo da matriz extracelular. É preciso controlar o ambiente mecanobiológico do tecido para evitar excesso cargas mecânicas intrínsecas* – que ativam um processo chamado de fibrinogênese*, onde o quadro se retroalimenta. Com o tratamento específico, é possível normalizar as cargas mecânicas intrínsecas dos tecidos e com isso, retomar o metabolismo normal e eliminar os excessos – as fibroses.

O que é tecido cicatricial?

Já o tecido cicatricial é um tipo de tecido alterado estruturalmente, que não tem as mesmas características do tecido normal: elasticidade por exemplo…

Diferente da fibrose, ele não é excessivo. É simplesmente um tecido alterado. Este, será sempre diferente, por isso se recomenda evitar cirurgias estéticas diversas, pois por mais que se trate a fibrose, o tecido cicatricial permanecerá. Podemos usar como exemplo, as cicatrizes da pele, que estão perceptíveis aos nossos olhos…Elas podem ser fininhas ou volumosas…Assim é a diferença que ocorre por baixo da pele.

Fibroses – como as cicatrizes volumosas e tecidos cicatriciais – como as cicatrizes fininhas. Estão ali, mas não são excessivos, mas também não são como os tecidos normais.

No dia a dia, a denominação se confunde, muita gente chama o tecido cicatricial de fibrose…

Mas fibrose tem tratamento, podemos tanto prevenir como tratar com manobras manuais específicas, como a LTF® – Liberação Tecidual Funcional.

Já os tecidos cicatriciais…serão para sempre tecidos cicatriciais.

Sempre alterados em sua estrutura.

Por isso não é recomendado que um paciente se submeta a diversas ciurgias plásticas estéticas.

Em cada cirurgia, haverá formação de tecidos cicatriciais…

Portanto: Fibrose tem tratamento!

Com abordagem adequada a fibrose é facilmente reduzida ao tecido cicatricial “normal”.

Você paciente, não arrisque seus resultados com tratamentos inadequados, cuide-se!

Você fisioterapeuta, estude profundamente o processo de reparo tecidual para entender o que são as fibroses e assim poder ofertar aos seus pacientes tratamentos realmente efetivos.

Não é preciso ficar meses tratando pós-operatório. Procure saber! 😉

Um abraço.

Dra Mariane Altomare

Fisioterapeuta


Legenda:

  • Matriz extracelular: Parte dos nossos tecidos, que são compostos por células e uma diversidade de estruturas (entre elas colágeno) denominada matriz extracelular;
  • Forças instrínsecas: São forças mecânicas dos tecidos que participam ativamente nos processos metabólicos por provocarem estímulos nas células;
  • Ambiente mecanobiológico tecidual: é o somatório de forças físicas que estão presentes nos tecidos controlando processos metabólicos;
  • Fibrinogênese: processo de formação de novas fibras, incluindo colágeno.

Você sabia? A cinta modeladora pode auxiliar ou atrapalhar o resultado final da cirurgia plástica?

A cinta modeladora/modelador é essencial no pós-operatório de Cirurgia Plástica.

Entre os benefícios podemos listar:

– Auxilia na redução do edema;

– Permite que o paciente fique mais seguro ao se movimentar;

– Reduz a formação de fibrose;

– Diminui a formação e coleção de líquido abaixo da pele (seroma);

– Auxilia o paciente a alcançar os resultados obtidos com o procedimento de lipoaspiração.

Entretanto, para cada cirurgia existe uma cinta modeladora mais indicada e os ajustes devem ser feitos sob orientação de profissional habilitado.

A cinta quando é mal indicada pode atrapalhar o resultado final da cirurgia pois a força compressiva que o modelador gera no corpo recém-operado pode causar marcas definitivas que infelizmente não há tratamento pós-operatório que melhore.

Para potencializar os efeitos do uso da cinta, o ideal é que cada paciente tenha uma cinta nova (que não tenha sido utilizada por outros pacientes).

Cintas/modeladores que já foram utilizados NÃO tem o mesmo efeito compressivo que um produto NOVO.

Adquirir um produto de qualidade faz parte do pós-operatório e pode colaborar com o resultado final da cirurgia.

Ao escolher um produto busque orientação de profissionais para verificar qual o modelo, o tecido e o tamanho ideal para você e para a sua cirurgia! Alguns detalhes podem fazer a diferença no pós-operatório!

Para saber mais sobre o uso de modelador leia os 05 motivos para usar “cinta modeladora” no pós-operatório de lipoaspiração.

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Fibrose pós-lipo: é possível evitá-la?

A fibrose pós-lipo é uma das intercorrências mais temidas no pós-operatório e sem dúvida, a maior causa de insatisfação com o procedimento realizado.

A fibrose é resultado da “agressão” gerado pela cânula, ou seja, é uma resposta fisiológica que ocorre para cicatrizar a região submetida à cirurgia.

Na lipoaspiração, o trauma é muito intenso e o processo de cicatrização é proporcional, ou seja, quanto maior o trauma, maior será a formação de tecido de cicatrização podemos resultar em excesso de tecido cicatricial caracterizado como fibrose.

Por se tratar de um processo de cicatrização, a deposição do tecido cicatricial precisa acontecer para reparar a lesão deixada pela cânula.

Entretanto, com avanço da atuação do fisioterapeuta no pós-operatório de cirurgia plástica, é possível conduzir o processo de cicatrização para que a cicatrização aconteça sem excessos e de forma organizada, não resultando em irregularidades, “nodulações” e áreas enrijecidas que podem causar dor, limitação dos movimentos e comprometer a tão sonhada lipoaspiração.

LTF® – Liberação Tecidual Funcional

O grande diferencial do fisioterapeuta que atua com terapia manual, mais especificamente com a técnica LTF ® (Liberação tecidual funcional), é permitir que o tecido cicatricial se instale respeitando as fases de cicatrização, e o mais importante, sem jamais estimulá-la. Para assim evitar o excesso de tecido de cicatrização (fibrose). Leia mais sobre LTF.

Utilização de aparelhos no pós-operatório

O uso de alguns recursos eletroterapêuticos (como ultra-som, radiofrequência, etc.) podem aumentar a síntese de colágeno e a resolução da fibrose demora acontecer e em muitos casos ela não acontece.

Evitar ou minimizar a formação de fibrose?

A atuação do fisioterapeuta pode ser iniciada ainda no centro cirúrgico (CC), com o objetivo de controlar o mais precoce possível a região operada.

Quando o tratamento não é iniciado em CC, o ideal é que em no máximo 48 horas o tratamento fisioterapêutico seja iniciado.

Com 48 horas ainda é possível reduzir a fase inflamatória, ou seja, com a fase inflamatória acontecendo de forma menos intensa a fase proliferativa (fase da formação da fibrose propriamente dita) acontecerá de forma mais branda e a reorganização do tecido de cicatrização acontecerá mais facilmente.

A fase proliferativa acontece, em média, entre o 7º e o 15º dia. Tratamentos iniciados após este período, terão uma resolução mais demorada, por outro lado, se o tratamento for feito de forma adequada a fibrose será reorganizada e não comprometerá a cirurgia.

Conduzir o processo de cicatrização, significa evitar o excesso mas o tecido cicatricial precisar estar presente para que a evolução do pós-operatório aconteça e o paciente retorne a sua vida normal.

Fibrose pós-lipo: é possível evitá-las?

Não…não é possível evitar “fibrose fisiológica” (cicatrização da região operada), o que é possível de ser evitado são as fibroses em excesso, desorganizadas e irregulares.

Por outro lado, é totalmente plausível através de tratamentos adequados permitir que o tecido de cicatrização seja depositado apenas para cumprir seu importante papel na cicatrização dos tecidos lesionados. Dessa forma, a “fibrose” acontecerá de forma controlada, menos intensa e mais organizada.

Com o tratamento adequando, o fisioterapeuta consegue minimizar/controlar a formação de tecido de cicatrização (fibrose) em causar prejuízos para o resultado final da Lipoaspiração.

Toda fibrose tem tratamento!

Procure um fisioterapeuta para realizar o tratamento pós-operatório.

É importante frisar que, tratamento pós-operatório NÃO é sinônimo de drenagem linfática manual ou drenagem linfática manual e ultra-som (em breve, este assunto será abordado por aqui).

A fisioterapia pode oferecer muito mais aos pacientes no pós-operatório de Lipoaspiração.

Valorize e invista no pós-operatório! Sua cirurgia merece esse cuidado!

Tem dúvidas? Deixe seu comentário abaixo. Terei o maior prazer em levar informação para que o seu pós-operatório seja um sucesso.


Dra. Marcieli Martins
Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Atendimento fisioterapêutico no pós-operatório: quanto mais melhor?

Há alguns anos quando se falava de tratamento fisioterapêutico, a conduta médica e fisioterapêutica normalmente era a indicação de, no mínimo, 10 atendimentos.

Com isso, criou-se  uma espécie de protocolo que indicação de fisioterapia significa um mínimo de 10 atendimentos.

Na fisioterapia pós-operatória de Cirurgia Plástica acabou não sendo diferente da Fisioterapia Ortopédica.

Pós-operatório de Cirurgia Plástica era sinônimo de 10 sessões de Drenagem Linfática.

Mas, afinal, sempre são necessários 10 atendimentos?

A resposta correta é NÃO.

Realizar muitos atendimentos não é a garantia do sucesso do tratamento!

Tudo isso tem sido combatido por profissionais que prezam por respeitar o código de ética e o juramento feito ao concluir a Faculdade de Fisioterapia. Por 03 motivos:

1- O fisioterapeuta é : Profissional de Saúde, com formação acadêmica Superior, habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Fisioterapêutico), a prescrição das condutas fisioterapêuticas, a sua ordenação e indução no paciente bem como, o acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional e as condições para alta do serviço (Atividade de saúde, regulamentada pelo Decreto-Lei 938/69, Lei 6.316/75, Resoluções do COFFITO, Decreto 9.640/84, Lei 8.856/94). Ou seja, profissional autônomo, com poder de avaliar e definir o melhor tratamento para o paciente.

2- A evolução, bem como, alteração da conduta fisioterapêutica deve ser feita a cada atendimento e não ao término de 10 atendimentos (quando indicado).

3- Os profissionais que se dedicam a desenvolver um tratamento com responsabilidade e ética, não aceitam a imposição da realização de “no mínimo 10 atendimentos”. Cada caso é um caso e deve ser tratado de forma individualizada. O tratamento e a frequência devem ser definidos ou redefinidos a cada atendimento pelo fisioterapeuta.

Diante disso, é importante frisar que, os protocolos pré-estabelecidos têm grandes chances de serem mal sucedidos, pois alterações na conduta são fundamentais para garantir a evolução do paciente.

O profissional após avaliação irá prescrever a melhor conduta e a frequência do tratamento. Essa conduta pode e deve ser alterada de acordo com a evolução/resposta de cada paciente.

Sendo inadmissível que, um tratamento com pouco ou nenhum resultado seja mantido apenas para cumprir com um protocolo e/ou prescrição.

Diante do exposto, é de suma importância que os pacientes entendam que o fisioterapeuta é o profissional responsável pela condução do tratamento pós-operatório.

A conduta pode ser discutida com a equipe multidisciplinar para que juntos trabalhem a favor do processo de reabilitação mas não pode ser definida por outros profissionais e somente executada pelo fisioterapeuta.

Os fisioterapeutas tem autonomia para realizar prescrição e execução do tratamento e isso deve ser respeitado, tendo em vista que é o profissional habilitado para condução do tratamento pós-operatório.

A ciência está em constantes mudanças, a fisioterapia evoluiu. Os fisioterapeutas precisam evoluir.

Não é possível ter resultados diferentes fazendo a mesma coisa.

Atualização.

Conhecimento.

Ética.

Humanização.

Respeito.

É o que todos os profissionais envolvidos no processo-doença precisam ter para trabalhar na promoção de saúde a estes pacientes, independente da área de atuação.

O pós-operatório de Cirurgia Plástica realizado por fisioterapeutas deve ir muito além de uma drenagem linfática e ultra-som.

O fisioterapeuta pode favorecer a recuperação funcional, o controle da dor e contribuir com o resultado estético.

Aos profissionais, fica o meu apelo:­ vendam tratamento e NÃO técnicas. A técnica é um meio de promover um resultado mas nem toda técnica pode ser aplicada ou indicada a todos pacientes.

O tratamento deve ser individualizado sempre!

Paciente valorize o seu Fisioterapeuta!

Fisioterapeuta valorize a Fisioterapia!

Sejam Fisioterapeutas!


Dra. Marcieli Martins

Fisioterapia Dermatofuncional

Pós-operatório: a importância de escolher o profissional que dará continuidade após a cirurgia.

A escolha do profissional que realizará o pós-operatório é tão importante quanto a escolha do cirurgião?

A maioria dos pacientes quando decidem realizar um procedimento cirúrgico, iniciam por escolher o médico que realizará o procedimento.

Muitos consultam um, dois, três…..alguns procuram muitos profissionais antes da escolha final. É fundamental que o paciente tenha empatia e confie no profissional que realizará cirurgia.

Após a definição do médico, inicia-se a preparação para o “grande dia”.  Exames, consulta pré-anestésica, medicamentos, cintas modeladoras, meia anti-trombo, placas, etc.

O check list pré-operatório é longo e muito importante.

Por outro lado, muitos pacientes não se atentam sobre a necessidade e a importância do pós-operatório.

O pós-operatório é a continuidade do procedimento cirúrgico, é no pós-operatório que teremos o sucesso da cirurgia ou não.

Alguns cuidados e condutas pós cirúrgica podem ser essenciais para o resultado almejado com o procedimento.

Os pacientes devem se preocupar ao escolher o profissional que realizará o pós-operatório, assim como,  ocorreu ao definir o cirurgião.

Um pós-operatório bem sucedido possibilita uma recuperação com menos intercorrências, bem como o retorno às AVD’s (atividades de vida diária) e à atividade laboral.

O cirurgião pode ter a técnica perfeita mas se o paciente não tiver um tratamento pós-operatório de qualidade, sem dúvida, a cirurgia poderá ser comprometida.

Por isso, não busquem apenas preço, escolham um profissional capacitado que tenha conhecimento para conduzir o tratamento minimizando as intercorrências e complicações ou tratando-as caso elas aconteçam.

Fisioterapia no pós-operatório

O fisioterapeuta é o profissional capacitado para realizar a Reabilitação. Reabilitar/ recuperar faz parte do exercício profissional do fisioterapeuta. A preocupação desse profissional não deve ser apenas com o resultado estético, mas também com a restauração do paciente como um todo.

Aliviar a dor, minimizar a formação de fibrose, reduzir o edema (inchaço) e as equimoses (áreas roxas), restabelecer os movimentos que estão comprometidos com a cirurgia e permitir que esse paciente retorne à sua vida normal após a realização do procedimento cirúrgico.

Muitas vezes, por se tratar de uma cirurgia “estética”, os pacientes não se atentam que embora os riscos sejam pequenos, eles existem! A maioria das intercorrências  podem ser evitados quando o paciente está sob os cuidados de um médico e um fisioterapeuta preparado para atuar em todas as circunstâncias.

O fisioterapeuta deve trabalhar como parceiro do médico, cada um respeitando os limites de cada profissão, ambos atuando para um bem maior que é a recuperação e o sucesso da cirurgia.

Pense na sua saúde, pense na funcionalidade, pense no resultado estético!

Ninguém pode ter um pós-operatório bem sucedido, tendo um abdômen “chapado” ou uma mama maior /menor mas não conseguir realizar um movimento ou ainda ficar com sequelas estéticas e funcionais.

Invista no tratamento pós-operatório.

Pesquise.

Busque referências.

Escolha um fisioterapeuta habilitado.

Procure qualidade.

Sua cirurgia merece esse cuidado.

A escolha do profissional que realizará o pós-operatório é tão importante quanto a escolha do cirurgião.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

 

 

Massagem modeladora é indicada para tratamento de fibrose?

Massagem modeladora é uma opção para tratamento de Fibrose?

Embora a massagem modeladora seja indicada e utilizada por muitos profissionais, vários estudos mostram os malefícios de realizar tratamentos agressivos em tecidos cicatriciais (fibrose).

A fibrose é uma alteração mecanobiológica no tecido, que por sua vez gera um comportamento metabólico crônico resultando em produção excessiva de tecido de cicatrização.

A fibrose é resultado de uma agressão tecidual, isto é, uma resposta fisiológica ao trauma.

Esse trauma é resultado de uma agressão mecânica, ou seja, a técnica cirúrgica, volume de gordura lipoaspirado ou tratamentos agressivos no pós-operatório podem ser responsáveis por essa alteração mecanobiológica.

Sendo assim, o fisioterapeuta deve se preocupar em minimizar a formação desse tecido de cicatrização através do controle do ambiente mecanobiológico.

Controlar esse ambiente significa controlar as respostas biológicas do tecido diante da agressão, ou seja, favorecer o equilíbrio do metabolismo local, diminuir o excesso de formação de tecido de cicatrização e consequentemente ocorrerá a melhora/ reorganização da fibrose.

Uso de aparelhos em tratamento de fibrose

Infelizmente, se o profissional utiliza aparelhos como US, Radiofrequência, Carboxiterapia, ou até mesmo massagens vigoras que resultam em estimulo do processo de cicatrização e dor, não será possível controlar as respostas teciduais desencadeadas por esses aparelhos ou técnicas manuais e a fibrose apresentará pouca ou nenhuma melhora e ainda, em muitos casos o quadro de fibrose piora.

Geralmente, pacientes submetidos aos tratamento citados acima, acabam realizando muitos atendimentos e mesmo após muitas sessões (30-40-50 e pasmem já atendi pacientes com 80 sessões) e ainda tinha fibrose, dor e alteração estética e funcional presente.

Alguns estudos mostram que, quando a região com fibrose é submetida à uma massagem mais vigorosa, como é o caso da massagem modeladora, o profissional está impedindo o organismo de evoluir com as fases de cicatrização (resposta fisiológica para cicatrizar a região operada).

As fases de cicatrização são basicamente divididas em fase inflamatória, proliferativa e remodelamento. Cada fase tem suas característica e deve ser conduzida de uma forma diferente.

Quando a massagem modeladora é aplicada em um tecido fibrótico, o estímulo intenso causado pela massagem favorece o aumento da rigidez tecidual e o aparecimento de áreas endurecidas e sem mobilidade.

Por isso, a massagem modeladora deve ser contra-indicada no pós-operatório de lipoaspiração e no tratamento de fibrose.

Para tratar fibrose de forma efetiva e com poucos atendimentos, o melhor tratamento disponível, atualmente, é a técnica de liberação tecidual funcional (LTF®).

LTF® – Liberação Tecidual Funcional

Com a LTF® é possível equilibrar o ambiente mecânico e favorecer a reorganização tecidual, ou seja, melhorar o aspecto estético e a restabelecer a mobilidade das áreas acometidas e consequentemente resolver as tão temidas fibroses.

Com a fisioterapia adequada a fibrose pode ser resolvida em poucos atendimentos.

Sendo assim, é fundamental que os pacientes e os médicos sejam criteriosos na hora de indicar um tratamento pós-operatório inicial e tardio.

Nota: A Liberação Tecidual Funcional é marca registrada de propriedade da Dra. Mariane Altomare e não pode ser utilizada por profissionais que jamais fizeram a formação ou estão desatualizados. O conceito é ensinado somente a fisioterapeutas em cursos de formação oferecidos pela idealizadora.  Ninguém tem autorização para ensinar sobre a LTF. Para usar a marca o fisioterapeuta deve participar do curso e se manter atualizado (fonte: Dra. Mariane Altomare).

Fibrose tem tratamento, mas não é com técnicas agressivas que se consegue um resultado efetivo e satisfatório no tratamento de fibrose.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

10 Sinais que podem indicar que o pós-operatório não está evoluindo como o esperado

 Alguns sinais e sintomas podem ser determinantes para o diagnóstico precoce de intercorrências e/ou complicações.

O paciente, o médico e o fisioterapeuta devem estar atentos a toda evolução do tratamento pós-operatório.

Questionar e buscar informações com profissionais qualificados pode evitar que uma intercorrência evolua e resulte em sequela, comprometendo o resultado estético desejado.

10 sinais e sintomas que paciente precisa estar atento no pós-operatório de cirurgia plástica

1. Edema (inchaço) persistente;

2. Dor persistente;

3. Limitação dos movimentos (Dificuldade para se movimentar);

4. Aumento repentino do volume de líquido em uma determinada região;

5. Áreas endurecidas e/ou regulares, com pouco ou nenhuma melhora;

6. Variedade de tratamentos sendo feito ao mesmo tempo;

7. Muitos atendimentos pós-operatórios;

8. Febre;

9. Dor intensa em uma ou nas duas pernas;

10. Falta de ar.

Confira abaixo tudo sobre os 10 sinais (por Dra. Marcieli Martins)

1. Edema (inchaço) persistente: o edema está presente em praticamente 100% das cirurgias plásticas. Com o avanço do processo de cicatrização, uso de cinta modeladora, uso de placas e tratamento fisioterapêutico adequado, a melhora do edema passa a ser percebido.  Por outro lado, se o paciente apresenta fibrose, provavelmente o edema persistirá sendo necessário tratar a fibrose para o edema ser resolvido completamente.

2. Dor persistente: com o passar dos dias a dor irá diminuir:  a fisioterapia pós-operatória deverá contribuir para a melhora da dor. Se o paciente está em tratamento  e não está obtendo melhora do quadro, provavelmente o tratamento não está atendendo à todas as necessidades do pós-operatório.

3. Limitação dos movimentos (Dificuldade para se movimentar): restabelecer a mobilidade do paciente deve ser uma preocupação do profissional que está realizando o pós-operatório. O fisioterapeuta que se dispõe a realizar pós-operatório de Cirurgia Plástica deve exercer a profissão na sua plenitude e utilizar todos os recursos disponíveis para reabilitar o paciente. Fique atendo!

4. Aumento repentino do volume de líquido em uma determinada região: o paciente deve estar atento e na presença de algum aumento excessivo de volume (na região operada), o cirurgião plástico deve ser informado para determinar posteriores condutas.

5. Áreas endurecidas e/ou regulares, com pouco ou nenhuma melhora: a presença de áreas endurecidas faz parte do processo de cicatrização  e  é uma resposta fisiológica de cada paciente. É possível sim com o tratamento fisioterapêutico adequado minimizar a formação do tecido de cicatrização (fibrose), entretanto, tratamentos que prometem o “milagre”da não formação de fibrose são divulgados como no intuito de angariar clientes. A fibrose é o processo de cicatrização da área operada (traumatizada pela cirurgia) e não deve ser considerada uma complicação.  É uma intercorrência totalmente tratável. O profissional habilitado saberá tratar de forma rápida e efetiva as fibroses presentes. A terapia manual (LTF – Liberação tecidual funcional) é hoje o melhor tratamento para fibrose. O uso de aparelhos como ultra-som, radiofrequência, carboxiterapia, endermologia, e outros indicados por alguns profissionais para o tratamento de fibrose promovem uma recuperação com resultados limitados  e pouco efetivos. A fibrose pode ser tratada com terapia manual em poucos atendimentos.

6. Variedade de tratamentos sendo feito ao mesmo tempo: muitos profissionais que estão no mercado oferecendo tratamentos pós-operatório infelizmente vendem pacotes, aparelhos, tratamentos mas não vendem resultados. Muitas sessões são realizadas e ao término de cada pacote um novo tratamento é indicado. Os pacientes devem estar atentos com a variedade de tratamentos que está sendo proposto. Bons profissionais, permitem uma evolução de pós-operatória rápida e com poucos atendimentos.

7. Muitos atendimentos pós-operatórios: mais qualidade e menos quantidade, esse deveria ser o lema dos profissionais que atendem pós-operatório. Lamentavelmente muitos buscam inicialmente por preços atrativos. Após um período, com o insucesso do tratamento, resolvem pesquisar e buscar informações sobre pós-operatório. Somente após o problema instalado se atentam que deveriam ter investido em mais qualidade e menos quantidade. O barato sai caro. Pense nisso!

8. Febre: o aumento de temperatura corpórea pode indicar um processo infeccioso. Por isso, o médico deve ser informado assim que constado a presença da febre.

 9 e 10. Dor intensa em uma das pernas e falta de ar: a presença de dor repentina e intensa em uma das pernas pode sugerir a presença de trombose. Se associada a falta de ar, pode indicar um tromboembolismo pulmonar. O cirurgião deve ser comunicado imediatamente, caso o paciente não consiga contato, deve recorrer ao pronto-socorro mais próximo.

Estar atento aos sinais e sintomas e seguir todas as orientações dos profissionais que estão acompanhando o pós-operatório é essencial para o sucesso da Cirurgia Plástica.

Ótima recuperação!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Observação: este material tem caráter informativo e não deve ser realizado para realizar auto diagnóstico.

Prevenção de Trombose Venosa Profunda no pós-operatório

Cuidados pré e pós-operatório podem evitar trombose

A trombose venosa profunda (TVP) consiste na formação de coágulos que impedem total ou parcialmente a passagem do sangue pelas veias profundas, ocorrendo com maior frequência nos membros inferiores.

A embolia ocorre quando parte deste coágulo se desprende e, ao percorrer o sistema circulatório, pode chegar aos vasos pulmonares, dificultando ou impedindo a respiração, podendo ser fatal.

Esses eventos são conhecidos como tromboembolismo venoso (TEV) e são uma das mais temidas complicações em pacientes que se submetem a procedimentos cirúrgicos.

O período pós-operatório, que são os dias subsequentes a um procedimento cirúrgico, é fator de risco conhecido para a ocorrência de TVP.

Isso se deve principalmente a diminuição de mobilidade do paciente (repouso prolongado, dor pós-operatória, uso de talas ou gessos etc.). Alguns cuidados são necessários para se evitar esse desfecho indesejável.

Como prevenir TVP e TEV?

Antes de realizar uma cirurgia é importante estabelecer se o paciente é um candidato de alto, moderado ou baixo risco para trombose.

São consideradas aqui informações tais como idade, doenças pré-existentes (principalmente se já teve algum evento trombótico) e também o porte da cirurgia que se realizará (cirurgias que exigem repouso prolongado ou imobilizações aumentam exponencialmente o risco).

Em alguns casos é recomendada a realização de exame de Ecodoppler, uma ecografia do sistema circulatório, para melhor avaliação de risco. Para os candidatos à cirurgia plástica é recomendado uma avaliação com o Angiologista ou Cirurgião Vascular.

Após essas considerações, seu cirurgião definirá uma conduta de prevenção, com o objetivo de evitar a trombose. Estão disponíveis métodos físicos, como as meias elásticas de compressão, ou ainda a quimioprofilaxia, em que são usadas medicações anticoagulantes. A profilaxia adequada, somada às orientações médicas preventivas com certeza reduzirão significativamente o risco trombótico.

A prevenção do tromboembolismo, com as suas consequências tão indesejáveis, é tão importante quanto a boa técnica cirúrgica para um resultado estético favorável.

A Dra. Denise Xavier é médica formada pela Universidade Federal do Paraná, especialista em Cirurgia Vascular e Ecografia Vascular.


Consultório

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Tel: (41) 3076-7431 / 99814-2666

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Atividade Física x Cirurgia Plástica

A atividade física é essencial para a manutenção dos resultados obtidos com a Cirurgia Plástica.

Com certeza o maior desejo de quem realiza uma cirurgia plástica, é olhar no espelho e se sentir linda, poder vestir aquelas roupas que estavam guardadas e que um dia lá atrás elas ainda serviam, mas que no momento eram impensáveis.

Porém, como todos sabem, todos os direitos estão associados a alguns deveres, se sentir bem depois de um procedimento cirúrgico e manter os velhos e “maus” hábitos farão com que os seus resultados sejam apagados em poucos meses.

Por isso, essa mudança de hábito é essencial, e digo mais, essa mudança será ainda melhor se já acontecer antes do procedimento cirúrgico.

Quando é realizada uma lipoaspiração ou uma abdominoplastia, as células de gordura são removidas do corpo, e adivinhem o que tem por baixo dessas células? Sim, os músculos, e músculos tonificados mesmo antes da cirurgia já trazem um resultado visual muito mais impactante do que aquela musculatura flácida.

Obviamente que todo o resultado vem de um conjunto de fatores interligados, como alimentação também, ou seja, mesmo que você tenha passado por uma cirurgia que remove as células do tecido adiposo e que dificulte a formação de novas células de gordura, a ingestão excessiva de alimentos gordurosos é suficiente para adicionar alguns quilinhos.

É essencial vigiar a alimentação após a remoção de gordura, pois há uma reação natural do organismo de repor a gordura eliminada, aumentando o apetite.

Mas ok, vamos pensar que você não teve esse preparo pré procedimento, então isso significa que eu não consigo esculpir meu corpo Coach?

Negativo, como já comentamos, é de suma importância que nestes novos hábitos, um deles seja a atividade física regular, quando você realiza uma atividade física o corpo libera alguns hormônios como as endorfinas, que são analgésicos naturais e um potente regulador de humor, o GH (hormônio do crescimento) um potente agente anabólico, que estimula o crescimento tecidual, cartilaginoso e ósseo e também as Catecolaminas (Adrenalina e Noradrenalina) que fazem com que haja um aumento na taxa metabólica e consequentemente aumento no gasto energético do corpo, ótimo para quem quer perder uns quilinhos.

 Entretanto, durante o pós-operatório é preciso respeitar o período de repouso indicado pelo médico cirurgião, de forma que os exercícios não interfiram negativamente nos resultados. Assim, evita-se o rompimento de pontos, deslocamento de próteses, sangramentos e até mesmo a necessidade de uma nova intervenção.

Após a retirada dos pontos, que costuma ocorrer entre uma e duas semanas, o paciente pode dar início as atividades físicas leves, como andar de bicicleta ou fazer caminhadas. A volta as práticas esportivas devem ser feitas gradualmente, sempre seguindo a recomendação médica e segundo a supervisão de um profissional de educação física.

Por fim, lembre-se que a prática de atividades físicas somente poderá potencializar o resultado de uma cirurgia plástica, caso as orientações do seu médico sejam respeitadas. É muito importante ficar atenta aos prazos estabelecidos para não comprometer o procedimento e retornar à rotina de exercícios “antes da hora”.


Leonardo Dambiscki

Fitness and Life Coach

CREF 013649 – G/PR

Uso de modelador no pós-operatório de lipoaspiração

Modelador pós-cirúrgico

O modelador pós-cirúrgico é indicado na maioria das Cirurgias Plásticas Faciais e Corporais. Trata-se de um acessório que auxilia a recuperação do paciente e contribui para alcançar o resultado desejado.

Nas cirurgias de Lipoaspiração, devido ao trauma tecidual causado pela cânula, a cinta é fundamental para controlar o edema e o processo de cicatrização, ou seja, controlar a formação de fibrose.

O bom resultado da cirurgia pode ser alcançado mais precocemente nos pacientes que respeitam o período de uso indicado pelo fisioterapeuta.

Outro ponto importante a ser considerado é a qualidade do modelador que será adquirido.  Investir em um produto de qualidade pode ser determinante para que o mesmo cumpra a sua função.

05 Motivos para usar “cinta modeladora” no pós-operatório de lipoaspiração:

1. Auxilia na redução do edema;

2. Permite que o paciente fique mais seguro ao se movimentar;

3. Reduz a formação de fibrose;

4. Diminui a formação e coleção de líquido abaixo da pele (seroma);

5. Auxilia o paciente a alcançar os resultados obtidos com o procedimento de lipoaspiração.

Como escolher o melhor modelador pós-cirúrgico?

É importante salientar que nem sempre o modelador considerado mais confortável é o mais efetivo. Para produzir o efeito desejado é necessário que o mesmo gere compressão. Produtos com tecidos maleáveis, embora aparentemente mais confortáveis na utilização, infelizmente não exercem a compressão necessária para controlar o processo de cicatrização.

Utilizar modelador de baixa qualidade influenciar no resultado da cirurgia. Os pacientes devem atentar-se para os valores de mercado pois produtos considerados de qualidade nem sempre custarão barato.

Há uma grande variedade de marcas e modelos, sendo que para cada região lipoaspirada há um modelador que atenderá melhor a necessidade do paciente. Para adquirir o modelo correto o paciente deve seguir as orientações do fisioterapeuta.

Erros mais comuns ao usar cinta pós-cirúrgica

          Modelador muito justo

O modelador deve ser justo o suficiente para gerar compressão, ou seja, não deve “garrotear”. Caso isso ocorra, há grandes chances de gerar “marcas” na pele. Infelizmente, na maioria dos casos, essas “marcas” são definitivas. Por isso é essencial o acompanhamento do profissional fisioterapeuta.

            Usar modelador largo

Modelador largo não gera compressão e os benefícios, como redução do edema e menor formação de fibrose, não ocorrem. Desta maneira, a cinta precisa estar justa. Quando a cinta modeladora fica larga, o paciente tem a possibilidade de fazer ajustes e continuar utilizando a mesma  comprada inicialmente. À medida que os ajustes são feitos, ela perde qualidade de compressão. Portanto, com o tempo, é necessário substituir o produto por um novo.

Leia mais sobre pós-operatório e o uso de modelador pós-cirúrgico em https://marcielimartins.com.br/tratamentos/fisioterapia-no-pos-operatorio-de-cirurgia-plastica/

Quer saber mais sobre o uso de modelador no pós-operatório de Lipoaspiração ou qualquer outra Cirurgia Plástica?

Deixe seu comentário será um prazer te auxiliar!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Pós-operatório de prótese mamária

Prótese mamária: a fisioterapia pode fazer a diferença no pós-operatório

Após inclusão de prótese mamária alguns cuidados podem influenciar na evolução do pós-operatório. Abaixo você confere dicas para contribuir com sucesso da cirurgia.

15 dicas para o cuidado do paciente submetido a cirurgia de prótese mamária

  1. Evitar banho quente por, pelo menos, 15 dias. O calor faz vasodilatação e pode contribuir com o aumento do edema;
  2. Não se expor ao sol por, no mínimo, 30 dias ou enquanto houver áreas roxas e/ou amareladas;
  3. Não exceder a amplitude de movimento orientada pelo fisioterapeuta;
  4. Não realizar atividade física sem liberação. Em média, 30 dias para retornar às atividades físicas de MMII (pernas);
  5. Evitar movimentos bruscos e pesos;
  6. Dormir com a barriga para cima, em média, por 21 dias (caso tenha ocorrido alguma intercorrência, aguardar liberação);
  7. O uso do sutiã pós-cirúrgico é utilizado, em média, por 30 dias. Após esse período, o paciente deve evitar sutiãs com aros (nos casos de incisões no sulco);
  8. Usar hidrantes específicos melhora a qualidade da pele e ameniza o surgimento de estrias. O ideal é iniciar com o tratamento no pré-operatório;
  9. Procure um fisioterapeuta que trate não apenas do inchaço, mas de todas as estruturas envolvidas no processo cirúrgico como pele, subcutâneo, músculos e articulações;
  10. Em casos de associação de lipoaspiração da região axilar, deve ser tratado todo o excesso de cicatrização (fibrose);
  11. Fibrose não tratada gera dor, diminuição dos movimentos e comprometimento do resultado estético.
  12. Usar pomadas*, fitas de silicone*, bandagem elástica, entre outros, podem ser utilizados para evitar/tratar cicatriz hipertrófica. *o uso de pomadas e fita de silicone, normalmente, é prescrito pelo cirurgião plástico. Siga as orientações do seu médico e do seu fisioterapeuta.
  13. O uso da faixa pós-cirúrgica não indicada para todos os pacientes. Siga as orientações dos profissionais envolvidos;
  14. Na cirurgia de inclusão de prótese mamária submuscular, é mais comum, maior comprometimento dos músculos peitoral maior e menor, bem como o aumento de tensão do músculo ECOM (esternocleidomastóideo). Tratar todas essas estruturas minimizará a dor e a limitação de movimento, consequentemente, um pós-operatório menos traumático.
  15. A fisioterapia é fundamental para condução do pós-operatório e sucesso da cirurgia. Seja criterioso ao escolher o profissional que fará a reabilitação. Realize tratamento fisioterapêutico pós-operatório de Cirurgia Plástica e não drenagem linfática manual. Profissionais que realizam apenas drenagem linfática manual após prótese de mama oferecem um tratamento incompleto. A fisioterapia tem muito mais a contribuir no processo de recuperação.

Ótima recuperação!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Conheça sobre Fisioterapia Manual em Cirurgia Vascular / Varizes

Cirurgia de Varizes x Tratamento Fisioterapêutico

A atuação no pós-operatório de cirurgia vascular, mais especificamente nas cirurgias de varizes, ainda é pouco explorada pelo fisioterapeuta.

As varizes são veias superficiais anormais, dilatadas, cilíndricas ou saculares, tortuosas e alongadas, caracterizando uma alteração funcional da circulação venosa do organismo, com maior incidência no sexo feminino (SBCV).

As varizes resultam em alterações funcionais importantes como o edema (inchaço) dos membros inferiores (pernas e pés), sensação de peso, dor do tipo “queimação” etc.

Além das alterações mencionadas, quanto maior a gravidade das varizes, maior o comprometimento estético presente.

Dessa forma, o paciente submetido à cirurgia vascular almeja que as alterações funcionais sejam solucionadas e a estética das pernas restabelecida.

Fisioterapia Manual x Pós-operatório de Cirurgia Vascular

Com o tratamento fisioterapêutico manual é possível facilitar todo processo de pós-operatório em cirurgia vascular, otimizando os resultados e minimizando intercorrências e complicações.

O fisioterapeuta que atende à demanda de pós-operatório de cirurgia vascular, deverá atuar de forma global.

Avaliar todas as estruturas que possam estar comprometidas com a intervenção cirúrgica será fundamental para o sucesso do tratamento fisioterapêutico.

Quando o foco do tratamento é o paciente e não a intercorrência apenas (por exemplo: tratar somente o edema presente), a fisioterapia passa a cumprir o seu papel de atuar na promoção de saúde, no diagnóstico precoce e tratamento adequado e por fim, por meio da reabilitação e da redução de incapacidades.

Além disso, atualmente, é uma preocupação do cirurgião vascular proporcionar resultado estético satisfatório com a cirurgia, seja ela menos invasiva ou não, e promover o retorno às atividades diárias o mais breve possível.

A fisioterapia, com sua essência de reabilitação, pode beneficiar o paciente de cirurgia vascular e ajudá-lo a alcançar os objetivos estabelecidos ao ser submetido ao procedimento cirúrgico.

Sendo assim, o tratamento fisioterapêutico torna-se indispensável para aqueles pacientes que desejam uma recuperação efetiva com redução das intercorrências pós-cirúrgicas (edema, equimoses, hematoma, fibrose, retração de cicatriz, dor etc.) e por fim, alcançar o resultado estético idealizado inicialmente.

A atuação fisioterapêutica em cirurgia vascular pode ser iniciada na fase pré-operatória (antes da cirurgia), intraoperatória (durante a cirurgia) e pós-operatória.

A grande maioria dos cirurgiões acabam indicando o tratamento fisioterapêutico somente no pós-operatório, muitas vezes por não conhecer as demais atuações.

A fisioterapia no pós-operatório de cirurgia de varizes precisa ser divulgada e mais explorada pelos fisioterapeutas.

Quanto mais precoce o tratamento é iniciado, mais as intercorrências pós-cirúrgicas podem ser evitadas e/ou controladas e o paciente desfrutará de um pós-operatório menos traumático e mais rápido o resultado estético poderá ser percebido.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Pós-operatório de Bichectomia sob a visão do fisioterapeuta

Aspectos importantes sobre o pós-operatório de bichectomia
A bichectomia é uma das cirurgias mais procuradas no momento. Conhecida como um procedimento estético para afinar o rosto, a cirurgia consiste na retirada da bola de Bichat* (parcial ou total) para melhorar o contorno da face, reduzindo o volume da bochecha.

Embora seja uma cirurgia rápida e com evolução pós-operatória eficaz, os profissionais que realizam este procedimento não devem excluir a possibilidade de intercorrências.

Para minimizar as chances de intercorrência, a fisioterapia dermatofuncional pode atuar no pós-operatório imediato e favorecer o processo de recuperação.

No pós-operatório de bichectomia, o paciente pode apresentar:

– Edema

O inchaço da face é comum no pós-operatório, podendo ser uni ou bilateral. É resultado de um processo inflamatório após a cirurgia. Em média, com uma semana de pós-cirúrgico, o edema já estará resolvido.

Para minimizá-lo, deve-se usar gelo no local, ingerir produtos gelados como o sorvete e fazer drenagem linfática facial.

– Trismo

É o nome dado para a dificuldade de abrir a boca. Geralmente, ocorre por contratura da musculatura responsável pela mastigação, principalmente, do músculo masseter.

– Fibrose

A fibrose após bichectomia caracteriza-se pelo endurecimento da região da cicatriz. Apresenta-se em formato de um caroço e compromete o resultado da cirurgia.

A fibrose contribui para que o trismo se perdure por mais tempo e pela presença de dor na região. Entretanto, ela é minimizada se o paciente faz fisioterapia no pós-operatório imediato.

Se ele já estiver com a fibrose instalada, a fisioterapia pode também tratá-la, juntamente com o trismo, melhorando a qualidade de vida e auxiliando no resultado estético.

– Dor

A dor é comum no pós-operatório imediato devido ao procedimento cirúrgico. O fisioterapeuta deve estar atento ao relato de dor do paciente, pois a fisioterapia tem a responsabilidade de conduzir o tratamento pós-operatório para proporcionar uma recuperação menos dolorosa.

– Dificuldade para se alimentar

A recomendação inicial é o paciente seguir, nos primeiros dias de pós-operatório, dieta líquida ou pastosa. Cumpra as orientações do cirurgião.

– Ausência de sensibilidade e/ou movimento na região operada

Embora sejam raras, complicações como sangramentos, infecções e até mesmo lesão de nervo ou ducto, assimetria facial, podem surgir. Toda a equipe deve estar ligada a todos os sinais e sintomas para agir caso algo indesejado aconteça.

O objetivo deste post é alertar o paciente de que a bichectomia, embora seja considerado um procedimento simples, exige um acompanhamento pós-operatório adequado.

Procure um fisioterapeuta!

O que é bola de Bichat?

A bola de Bichat é um acúmulo de gordura na face, tem forma piramidal e seu tamanho varia de acordo com a idade. Nas crianças, ela é maior e, à medida que o indivíduo envelhece, diminui de tamanho.

Acredita-se que a bola de Bichat tenha algumas funções. A primeira é auxiliar na sucção durante a amamentação. O problema impede que a mucosa da boca encoste uma do lado da outra.

Isso explica o fato de as lactentes terem as bochechas maiores que as crianças mais velhas. Outra função importante da bola de Bichat é de proteção. Esse acúmulo de gordura serve como um coxim protetor de estruturas neurovasculares da face. (Fonte: https://goo.gl/MZXDEj)


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Liberação tecidual

Você conhece a técnica de liberação tecidual?

Liberação tecidual é considerado o melhor tratamento de fibrose e aderência de cicatriz

A liberação tecidual consiste na utilização da terapia  manual respeitando os princípios da mecanobiologia e neurofisiologia dos tecidos cicatriciais para prevenir fibroses (pós-operatório imediato) e tratar fibroses (pós-operatório tardio).

Atualmente é considerada pelos especialistas no assunto como o melhor tratamento para fibroses e aderências.

Para se alcançar os resultados da reorganização do tecido jamais devemos estimular o processo de cicatrização, ou seja, evitar tratamentos que sejam agressivos já será um excelente começo.

Seguindo esse raciocínio, o fisioterapeuta pode associar muitas outras técnicas manuais para favorecer a reorganização tecidual, recuperação funcional e estética do paciente.

Por outro lado, tratamentos que geram dor, realizado de forma intensa/agressiva e repetido em um curto intervalo (a cada 02 dias, por exemplo), estimulam ainda mais o processo de cicatrização.

Infelizmente, os tratamentos desenvolvidos com associação de ultra-som, radiofrequência, carboxiterapia, bambuterapia, massagem modeladora e muitos outros tratamentos que aumentam a resposta cicatricial, prolongam o tratamento pós-operatório.

Muito profissionais ainda acreditam que tratar fibrose significa “quebrar”.

É importante ressaltar que, qualquer tratamento manual que cogite “romper” a fibrose ou até mesmo utilizar aparelhos para “quebrar” ou “amolecer” a região que está endurecida e/ou irregular, sem dúvida esse tratamento está fadado ao fracasso.

Para ter sucesso no tratamento de fibrose é necessário aprofundar na fisiologia da cicatrização normal e da cicatrização excessiva.

Entender esse processo e conhecer como funciona as células envolvidas no reparo tecidual, possibilitará ao profissional elaborar um programa de tratamento resolutivo com poucos atendimentos.

O tratamento fisioterapêutico por liberação tecidual não deve ser associado a aparelhos ou técnicas agressivas.

Cuidado!  Apenas fisioterapeutas podem atuar com este conceito pois trata-se de recursos ensinados somente a fisioterapeutas.

Os pacientes devem se informar sobre a capacitação técnica do profissional que realizará o tratamento, esse cuidado pode garantir o sucesso do tratamento.

Fibrose tem tratamento e é sem equipamento!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

07 Motivos para se investir no pós-operatório de cirurgia plástica

Cirurgia Plástica Curitiba

O pós-operatório de cirurgia plástica envolve desde a aquisição da cinta e do uso dos remédios prescritos pelo cirurgião plástico até a escolha do profissional fisioterapeuta que realizará os atendimentos.

Seguir rigorosamente as orientações de todos os profissionais envolvidos contribui para o sucesso do procedimento.

Infelizmente, a maioria dos pacientes se preocupam apenas em escolher “o melhor cirurgião plástico” e no pós-operatório o objetivo é economizar. Assim, o único critério utilizado para escolher o profissional que realizará os atendimentos pós-cirúrgicos é o valor do tratamento.

Todo profissional, que estuda e busca constante aprendizado e atualização para oferecer o que há de melhor no tratamento pós-operatório, sem dúvida, agregará valor ao tratamento oferecido.

É importante ressaltar, que há diferenças significativas entre os tratamentos pós-operatórios baseados somente em drenagem linfática manual e os tratamentos fisioterapêuticos com associação de recursos que possibilitam uma recuperação global, reorganização tecidual e equilíbrio entre todas as estruturas envolvidas (pele, subcutâneo, músculo, articulações, nervos, etc.), bem como, minimização e tratamento de intercorrências e complicações (leia mais sobre Pós-operatório de cirurgia plástica). Para facilitar a compreensão do assunto em questão, elaborei 07 motivos para se investir no pós-operatório.

1. Os pacientes, ao agendar a cirurgia, não se atentam ao tempo que terão para se recuperar. Algumas cirurgias exigem poucos dias para que o paciente retorne ao trabalho. Entretanto, há procedimentos mais demorados e que vão demandar mais dias para a completa alta. Ter uma pessoa para auxiliar nas atividades domésticas, higiene pessoal, colocação de cinta é fundamental para uma boa recuperação.

2. A cinta modeladora auxiliará na evolução do pós-operatório e no resultado da cirurgia plástica. Querer economizar na compra dela não é uma escolha inteligente. Tendo em vista que o paciente usará a cinta, em média, por 03 meses, adquirir um produto de qualidade possibilitará que ela dure por esse período e que os objetivos almejados com o uso aconteçam.

3. É bastante comum o paciente não se preparar financeiramente para todos os gastos do pós-operatório. Só que intercorrências acontecem e é preciso entrar com medicações específicas. Não comprar os remédios prescritos pelo cirurgião pode comprometer todo o sucesso da cirurgia e a saúde do paciente.

4. A fisioterapia pós-operatória de cirurgia plástica tem como objetivo restabelecer as funcionalidades do indivíduo e permitir que o resultado almejado com o procedimento cirúrgico seja alcançado. Durante o processo de cicatrização, intercorrências serão inerentes ao procedimento. Assim, tudo deve ser conduzido para que os problemas sejam contornados e o resultado não seja comprometido.

5. Drenagem linfática é a técnica mais conhecida e indicada pelos cirurgiões plásticos já que ajudará na redução do edema e melhora do quadro doloroso. Porém, as desordens de cicatrização não respondem bem ao tratamento baseado somente em drenagem linfática. O uso de técnicas que possibilitam uma reorganização do tecido em cicatrização é imprescindível para o sucesso da cirurgia e minimização dessas intercorrências que são aguardadas após o trauma cirúrgico.

6. Os critérios para se escolher o profissional que realizará o pós-operatório é tão importante quanto os critérios utilizados para definir o cirurgião que realizará a cirurgia. O fisioterapeuta é único profissional habilitado para reabilitar e conduzir o tratamento após o procedimento cirúrgico.

7. O sucesso da tão sonhada cirurgia depende do pós-operatório. Seguir todas as recomendações do fisioterapeuta e do cirurgião plástico, sem dúvida, permitirá que o paciente saia satisfeito com o resultado.

Ótima recuperação!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Rippling: tratamento fisioterapêutico ou tratamento médico?

Presença de dobras após colocação de prótese mamária: tratamento médico

O que é rippling?

Rippling é o nome dado para presença de dobras na prótese mamária que acabam sendo percebidas como um enrugamento na pele na região das mamas.

Normalmente, ocorre após a colocação de prótese mamária no plano subglandular (acima do músculo e abaixo da glândula mamária).

Entretanto, não se pode descartar que não aconteça nas próteses inseridas no plano submuscular (abaixo do músculo).

Há relatos de mulheres que apresentaram o rippling somente após a gestação/amamentação.

Provavelmente, isso está relacionado ao fato de durante a gestação e amamentação ocorrer um aumento do volume das mamas e após o desmame os seios reduzem de tamanho, favorecendo o aparecimento de dobras e/ou áreas “enrugadas” nas mamas.

Algumas mulheres relatam a presença dessas dobras somente ao se abaixarem.

Fisioterapia pode tratar o rippling?

Pacientes recorrem ao profissional que realizou o pós-operatório para saber se a fisioterapia pode tratar a presença de dobras/enrugamento nas mamas.

Infelizmente, a fisioterapia não proporciona melhora estética do rippling.

Por se tratar de uma alteração da prótese mamária, somente o tratamento médico com enxertia de gordura ou até mesmo uma nova cirurgia darão um visual mais satisfatório.

É de suma importância que o paciente discuta com o cirurgião todas as possibilidades de tratamento, buscando uma forma de solucionar essa alteração.

O fisioterapeuta deve reconhecer os limites da atuação fisioterapêutica e atuar somente dentro das competências e da ética profissional.

Como tratar o rippling?

Como mencionado acima, o tratamento é realizado pelo cirurgião plástico.

A conduta adotada poderá depender do tempo de cirurgia, do plano de inserção da prótese (abaixo ou acima do músculo), volume da prótese, entre outros critérios poderão ser considerados.

O médico poderá optar por enxertia de gordura ou optar por realizar uma nova cirurgia para aumentar o volume da prótese e/ou alterar o plano de inserção.

A paciente deverá realizar uma consulta com o cirurgião de sua confiança e de acordo com a avaliação optar pela conduta que melhor atenderá as expectativas e particularidades de cada caso.

Tem  alguma dúvida? Deixe o seu comentário.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional