Como reconhecer um tratamento fisioterapêutico diferenciado na cirurgias plásticas

Está planejando realizar uma cirurgia plástica?

Realizar a tão sonhada cirurgia plástica, para muitos, é um processo que dura alguns meses ou até anos. Envolve planejamento financeiro, escolha do cirurgião plástico, realização de exames, organização para o período de afastamento do trabalho, cuidados com os filhos, e etc.

Com tantas etapas a serem cumpridas até a cirurgia, muitas vezes o pós-operatório passa despercebido na fase do planejamento cirúrgico. No entanto, é uma etapa tão importante quanto a própria cirurgia. É durante o pós-operatório que o resultado final da cirurgia será alcançado.

Vale lembrar que realizar um tratamento pós-operatório não é sinônimo de realizar drenagem linfática manual ou ainda associar o uso do ultrassom.

O tratamento preconizado por profissionais fisioterapeutas é a reabilitação, ou seja, contribuir com a recuperação de todos os tecidos envolvidos no procedimento cirúrgico e também as estruturas que consequentemente serão acometidas durante o pós-operatório, promovendo a reabilitação após a intervenção cirúrgica.

A condução dessa importante fase realizada pelo fisioterapeuta deve abranger a associação de recursos fisioterapêuticos em prol na melhor qualidade de vida, condução do processo de cicatrização, controle da dor, manutenção dos movimentos, prevenção e tratamento de fibrose, deiscência de suturas e outras intercorrências e complicações que podem ser controladas, bem como realizar as orientações que venham contribuir com a recuperação funcional e com o resultado estético almejado com a cirurgia.

Por tudo isso, vincular o tratamento a uma única técnica é oferecer ao paciente um tratamento incompleto que na maioria das vezes não atenderá à todas necessidades do pós-operatório. Nos últimos anos, a própria Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) tem orientado que o pós-operatório de cirurgia plástica seja realizado por um fisioterapeuta.

Para auxiliar os pacientes na escolha do profissional que realizará o tratamento pós-cirúrgico, segue abaixo algumas dicas de como reconhecer um tratamento fisioterapêutico diferenciado:

  • Consulta fisioterapêutica;
  • Avaliação personalizada à necessidade de cada paciente;
  • Prontuário fotográfico;
  • Discussão das opções de tratamento (pré-operatório, intraoperatório e pós-operatório) e os seus benefícios para ao sucesso da cirurgia;
  • Orientações sobre os cuidados pós-operatórios;

Essas e muitas outras dicas podem ser informadas e executadas pelo fisioterapeuta preparado para atuar no processo de reabilitação pós-cirúrgica.

Investir no pós-operatório pode ser decisivo no sucesso da qualidade de vida durante o pós-operatório e também resultado final da cirurgia.

Invista no pós-operatório!

Consulte um fisioterapeuta!

Faça fisioterapia!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Tratamento especializado em pós-operatório de cirurgias plásticas em Curitiba/PR

NOTA DE ESCLARECIMENTO AOS COLEGAS FISIOTERAPEUTAS

Aqueles que verdadeiramente me conhecem sabem que minha vida é norteada pelos bons costumes e fortes princípios, assim como minha carreira profissional está alicerçada na transparência e na ética profissional.

Diante os últimos acontecimentos e em respeito aos colegas fisioterapeutas, faz-se necessário publicar esta nota de esclarecimento se posicionando sobre os burburinhos nas redes sociais, as “fakes news”, a fim de liquidar eventuais dúvidas.

Desde a conclusão da graduação acadêmica tenho me dedicado a especialidade da Fisioterapia Dermatofuncional aplicada ao pós-operatório, lendo artigos, participando de cursos, congressos, workshop, incluindo o curso de LTF ®.

Participei várias vezes do curso de formação de LTF ® e passei a atuar e divulgar a marca LTF ® – Liberação Tecidual Funcional e o conceito que embasa o tratamento, em uma relação de parceria, contribuindo para o fortalecimento da necessária atuação fisioterapêutica no tratamento de pós-operatório.

Entretanto, em maio de 2018, fui advertida quanto ao uso da referida marca em minhas publicações. Na ocasião fui orientada pela proprietária e detentora dos direitos que, então, passasse a utilizar o termo “TERAPIA MANUAL” ou ainda “FISIOTERAPIA MANUAL” no lugar de “Liberação Tecidual Funcional” – LTF ® .

Assim, desde então, atendi a solicitação e imediatamente me desvinculei da marca LTF ® . Passei a adotar simplesmente o termo “Fisioterapia Manual no Tratamento de Fibrose”, para referenciar o conceito aplicado no tratamento de fibrose. Ressalto que as alterações adotadas foram tomadas em reunião com a detentora da marca LTF ® .

Tanto é verdade, que nesse sentido tenho registrado em minhas mensagens inbox do facebook, a seguinte orientação:

Fonte: Messenger da FanPage do Facebook – Dra. Marcieli Martins facebook/marcielimartinsfisioterapia – 29/05/2018

 

Anteriormente a orientação e alinhamento das informações em reunião, e ainda ao lembrete recebido, constava em meu site profissional o seguinte material de divulgação:

Fonte: Site Profissional – www.marcielimartins.com.br em 28/05/2018

A orientação foi atendida. No dia 29/05/2018 solicitei ao responsável pelo gerenciamento de todo material digital do consultório a substituição da sigla LTF ® para FMTF, indicando assim a abreviatura de Fisioterapia Manual no Tratamento de Fibrose.

Imediatamente o gestor do material digital promoveu as alterações em todos os meios de divulgação, atendendo assim a orientação da proprietária da marca já citada.

Fonte: Site Profissional – www.marcielimartins.com.br em 07/06//2018

 

Inobstante, está sendo divulgado em alguns meios de comunicação, tais como o aplicativo de mensagens WhatsApp, que a Dra. Marcieli Martins é responsável pela criação de uma nova técnica, sendo essa uma cópia de técnicas já existentes. Ressalto, aqui, que trata-se de um grande equívoco, ocasionado pelo desconhecimento e desinformação dos profissionais que publicaram tal informação.

Destaca-se que a Fisioterapia Dermatofuncional é uma especialidade estudada a mais de 20 anos, sendo reconhecido pelo COFFITO desde 2009. O trabalho que desenvolvo reúne todo o conhecimento adquirido em prol da melhoria do tratamento pós-operatório, desenvolvendo, também, um estudo aplicado no pós-operatório de varizes.

Minha intervenção fisioterapêutica no pós-operatório de cirurgias plásticas continuará sendo realizada com a mesma qualidade e afinco de sempre, e meus pacientes podem ter a certeza da minha dedicação e permanente processo de aprimoramento para melhores resultados.

Aos meus alunos quero dizer que a aprendizagem é um processo que muda o estado do conhecimento de um indivíduo, capacitando-o para uma ação de maior responsabilidade tanto para com a ciência quanto com a aplicação prática do conhecimento, promovendo ganho social e qualidade de saúde no trato clínico dos pacientes pós-operatórios com reconhecimento imediato da importância do fisioterapeuta no pós-cirúrgicos.

Por derradeiro, aproveito o ensejo para declarar a minha eterna gratidão por toda troca e aprendizado que obtive com todos os mestres ao longo dessa caminhada, incluindo aqui a Dra. Mariane Altomare.

Desejo a todos profissionais da área, especialmente aos Fisioterapeutas Dermatofuncionais, sucesso na atividade que exercem com tanta dedicação. Que nossa luta seja constante pela maior valorização da nossa profissão e o reconhecimento que almejamos seja alcançado com o sério, ético e transparente conduta.

Muito obrigada!

Curitiba, 20 de agosto de 2018.

Dra. Marcieli Martins.

Fibrose? Nem tudo que parece é!

Tenho fibrose? Fibrose tem tratamento?

Tenho recebido com muita frequência no consultório pacientes em busca de tratamento para fibrose após procedimento de lipoaspiração.

Os paciente recorrem à fisioterapia manual para tratar a “fibrose” pois compromete o resultado da cirurgia e relatam que o aspecto da região submetida à cirurgia plástica resultou em frustração/decepção com o procedimento cirúrgico. Também mencionam o descrédito com os tratamentos pós-operatórios realizados sem sucesso.

Tem sido comum, após a avaliação constatar que, embora esse paciente venha de sucessivos tratamentos, o tecido (região operada) não apresenta diminuição da mobilidade tecidual, não há limitação dos movimentos da área operada e das regiões adjacentes. Entretanto, é visível um aspecto de irregularidades que pode ser comumente confundidas com fibrose.

Vale lembrar que a lipoaspiração é uma cirurgia realizada com objetivo de remover parte do tecido adiposo para melhorar o contorno corporal e possibilitar um corpo mais harmônico pela remoção da gordura localizada presente.

Já é sabido que o trauma gerado pela cânula resulta em uma resposta fisiológica de cicatrização chamada de fibrose. Por outro lado, a sensibilidade, habilidade e técnica utilizada pelo cirurgião podem ser determinantes para que a remoção da gordura seja feita de forma uniforme.

Ao receber pacientes com a queixa mencionada, cada caso deve ser avaliado de forma individualizada, sempre levando em consideração a condição do paciente antes da cirurgia. Cirurgias realizadas anteriormente e tratamentos pós-operatório malsucedidos podem contribuir com a realidade atual do paciente.

Identificar se há ou não presença da fibrose é essencial para o sucesso do tratamento, por isso a avaliação fisioterapêutica é de suma importância. Só é possível desenvolver um bom tratamento com a realização de uma completa avaliação.

O compromisso da fisioterapia no tratamento de intercorrências e complicações pós-operatórias é oferecer possibilidades de solucionar ou minimizar o problema instalado. Porém, nos casos onde há alteração estética (irregularidades) e não há limitação da mobilidade tecidual no plano superficial e profundo, bem como a redução da mobilidade muscular e articular não estejam presente, o tratamento fisioterapêutico apresenta resultados limitados na melhora do aspecto estético da região.

A Fisioterapia Dermatofuncional pode através de recursos não invasivos melhorar o aspecto estético, tratando a irregularidade gordurosa e a flacidez! Entretanto, há situações em que os tratamentos estéticos para melhorar a regularidade do tecido subcutâneo também não atingem a expectativa do paciente.

Por isso é imprescindível a avaliação fisioterapêutica, bem como a avaliação médica.

Há casos, em que o cirurgião opta por realizar um “retoque” da região operada para uniformizar as irregularidades presentes no tecido de subcutâneo e consequentemente buscar um maior grau de regularidade. É fundamental salientar que em casos de uma nova intervenção a reabilitação fisioterapêutica é indispensável.

O diálogo entre paciente, médico e o fisioterapeuta é fundamental e de forma conjunta alinhar as expectativas do paciente com o que realmente pode ser alcançado, seja optando pelo tratamento conservador ou cirúrgico, sempre com muita responsabilidade e ética com o que está sendo proposto.

Consulte um fisioterapeuta!
Conheça sobre a atuação fisioterapêutica no pós-operatório imediato e tardio.
Fibrose tem tratamento! Faça Fisioterapia!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Rua Nunes Machado, 472, sala 801. Curitiba/PR

contato@marcielimartins.com.br