Fibroses e aderências nas cirurgias de varizes

aderência de cicatriz cirurgia de varizes

É possível tratar fibroses e aderências após cirurgias de varizes?

👉🏻 As fibroses e aderências nas cirurgias de varizes, embora sejam frequentes muitas vezes são “ignoradas”no pós-operatório.

A fibrose acontece como resultado de um intenso processo de cicatrização desencadeado para cicatriz a lesão causada pela cirurgia.


☝🏻Após a remoção de veias, principalmente, veias calibrosas, é possível palpar um tecido endurecido em toda região onde foi realizada a cirurgia.


☝🏻Outra condição comum após a cirurgia de varizes são as aderências das incisões feitas para remover as veias.


👉🏻Embora sejam microincisões, muitas se retraem e aderem do plano mais profundo e após isso são facilmente visualizadas e acabam resultando em dores e desconfortos. As aderências nas cirurgias de varizes precisam ser tratadas para não comprometer o resultado estético e também não resultar em desconfortos.

Como tratar fibroses e aderências?


🙌🏻Importante, as fibroses e as aderências podem ser tratadas pela fisioterapia através de tratamentos manuais.

O tratamento fisioterapêutico no intraoperatório e pós-operatório controlam a formação da fibrose e minimizam as intercorrências e complicações cirúrgicas.

Evitar tratamentos agressivos, aparelhos que estimulam colágeno ou que resultam em “trauma” ou agressão ao tecido faz parte da estratégia para um tratamento mais rápido, efetivo e com menor número de atendimentos.

O tratamento deve ser personalizado a necessidade de cada paciente e desenvolvido pelo fisioterapia dermatofuncional.


👉🏻Invista na sua cirurgia!
🙌🏻Faça fisioterapia!


Dra. Marcieli Martins
Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional.
Tratamento especializado em pós-operatório, fibroses e aderências cicatriciais.
CREFITO 8 – 135395/F

Fisioterapia no pós-operatório de Varizes

Pós-operatório de Cirurgia de Varizes

Certamente você conhece alguém que realizou cirurgia de varizes há alguns anos e precisou se afastar de suas atividades habituais e fazer repouso absoluto por 20 ou 30 dias. Também já deve ter ouvido dizer que o pós-operatório foi difícil, doloroso e que os hematomas eram grandes e demoraram muito para desaparecer. Pior, que o curativo era incômodo, quente e não permitia um banho adequado.

Felizmente tanto as técnicas cirúrgicas quanto os tratamentos pós-operatórios evoluíram muito na última década e hoje o paciente já pode receber alta no mesmo dia em que foi operado e pode retornar as suas atividades, inclusive as esportivas, num prazo muito curto.

As técnicas cirúrgicas mais modernas reduziram as incisões (cortes) e permitem que o tratamento das safenas doentes seja feito através de punções ou pequenos cortes quando utilizamos a termoablação como opção terapêutica (radiofrequência ou laser endovenoso). Para tratar aqueles ramos aparentes (as varizes propriamente ditas) utilizamos microincisões que não necessitam nem pontos para seu fechamento. Isso permite que o trauma cirúrgico, ou seja, o “dano” que o procedimento cirúrgico gera nos tecidos seja muito menor, já contribuindo para que a recuperação seja mais rápida e indolor.

Aquele curativo antigo que consistia no enfaixamento das pernas em várias camadas de atadura e algodão, tornando difícil a higiene e a mobilização, foi substituído por meias específicas para a recuperação da cirurgia de varizes. Essas meias são colocadas ainda no centro cirúrgico com calçadores especiais e têm a vantagem de manter o curativo protegido e facilitar o dia a dia do paciente logo após a cirurgia.

A meia em questão mantém uma compressão adequada necessária a recuperação ao mesmo tempo que permite o banho normalmente pois é feita de tecido impermeável, podendo ser mantida durante a higiene habitual. Ainda tem a vantagem de ter uma camada única, não retendo calor como as faixas que utilizávamos anteriormente para fazer o curativo.

Fisioterapia no Pós-operatório de Cirurgia de Varizes

Paralelamente a essa modernização, contamos também com a evolução constante da fisioterapia no pós-operatório. As técnicas recentes permitem menos edema (inchaço), dor e formação de hematomas e equimoses (manchas roxas).

A fisioterapia também permite o tratamento das fibroses, alteração comum e normal no processo de cicatrização dos tecidos mas que pode causar dor e irregularidades na pele, comprometendo inclusive o resultado estético da cirurgia.

Anteriormente, dispúnhamos somente da drenagem linfática como opção terapêutica nesta fase após a cirurgia de varizes. Assim como em outras áreas cirúrgicas, mais comumente na cirurgia plástica, os pacientes da cirurgia vascular têm se beneficiado com a evolução da fisioterapia. Os pacientes apresentam uma melhora mais precoce e raramente se incomodam com dor ou inchaço. Este benefício acaba se traduzindo em ganho de tempo e qualidade de vida, questões muito importantes no dia a dia da vida moderna.

Atualmente, o retorno ao trabalho ocorre de 3 a 7 dias após o procedimento e a retomada das atividades físicas numa média de 2 semanas. A evolução e o tempo de melhora também dependem da condição clínica pré-operatória do paciente, ou seja, pacientes que possuem uma maior quantidade e um volume/calibre maior de varizes poderão necessitar de um tempo maior de recuperação.

Nossa equipe conta com o trabalho especializado da Dra. Marcieli Martins, que em alguns casos já se inicia no pós-operatório imediato, ainda no centro cirúrgico. A técnica utilizada não só alivia os sintomas comuns a essa fase (dor, inchaço e hematomas) como também previne a formação das fibroses, permitindo um pós-operatório mais indolor, com melhor resultado e devolvendo o paciente mais precocemente as suas atividades.


Dra. Denise Xavier

Cirurgiã Vascular

Ecografista Vascular

A presença de fibrose dificulta a resolução do inchaço pós cirurgia.

 A fibrose pode comprometer o resolução do inchaço no pós-operatório.

A fibrose é resultado do processo de cicatrização, ou seja, uma resposta fisiológica para reparar os danos causados pela cânula em cirurgias de lipoaspiração ou pelo fleboextrator em cirurgias para tratamento de varizes.

Após o procedimento cirúrgico é normal que haja presença de edema. Tem sido uma preocupação frequente dos cirurgiões indicarem a realização de drenagem linfática para minimizar o inchaço e aliviar a dor no pós-operatório.

Drenagem linfática manual

Os benefícios da drenagem linfática na redução do edema (inchaço) são incontestáveis, porém, quando se trata de uma cirurgia extensa como é o caso das lipoaspirações ou abdominoplastias por exemplo, o sistema linfático na região operada fica comprometido.

O processo de linfoangiogênese, ou seja, formação dos novos vasos linfáticos, pode durar algumas semanas, resultando em um funcionamento inadequado do sistema pelo comprometido da região e consequentemente contribuir com o aumento do inchaço.

Frequentemente o paciente relata melhoras dos sintomas (dor e inchaço) após a realização de drenagem linfática, entretanto, algumas horas após o procedimento o inchaço volta a incomodar.

É comum recebermos no consultório pacientes que se queixam que embora tenham realizado um altíssimo número de sessões de drenagem linfática manual  ainda apresentam fibrose e edema.

Fibrose e edema: como solucionar?

Na presença de fibrose, a drenagem apresenta resultados mais limitados ainda, tanto para redução do inchaço como para resolução da fibrose.

Isso ocorre devido a presença da fibrose gerar comprometimento da linfoangiogênese, ou seja, comprometer a formação dos novos vasos linfáticos que auxiliarão na melhora do edema. Esse processo é uma das principais causas do edema não ser solucionado.

É importante ressaltar que, a presença da fibrose gera alteração da funcionalidade local e das estruturas adjacentes, resultado em limitação da mobilidade tecidual, dor, comprometimento estético e edema persistente.

A resolução do edema só é possível quando há restauração e reorganização dos tecidos lesionados, consequentemente o tratamento pós-operatório deve auxiliar o processo de cicatrização para que todas as etapas do reparo tecidual sejam cumpridas no seu devido tempo.

Dessa forma, a cicatrização acontecerá organizada e a formação da fibrose será menos intensa, não resultando em comprometimento funcional e estético.

Para isso, a fisioterapia tem se apresentado como um grande aliado para alcançar o resultado estético o mais precoce possível.

Sendo assim, para que o pós-operatório seja bem conduzido e alcance o sucesso após a cirurgia, é fundamental a realização do tratamento fisioterapêutico afim de favorecer a reabilitação/recuperação.

Através de técnicas e recursos exclusivos como a liberação tecidual funcional (LTF), cinesioterapia e outras técnicas de Fisioterapia Manual, é possível a reorganização da fibrose que consequentemente favorecerá o reestabelecimento do sistema linfático e possibilitando uma atuação resolutiva no edema (inchaço).

Vale lembrar que o tratamento desenvolvido com os princípios preconizados pela LTF e pela Fisioterapia Manual são realizados em poucos atendimentos.

Dessa forma, a FISIOTERAPIA pode ser o grande diferencial no sucesso de uma cirurgia, seja ela plástica ou vascular.

*****Atenção!*****

Se você tem um inchaço que não está melhorando, procure um fisioterapeuta que utilize os tratamentos mencionados neste post, sem dúvida, você terá o seu caso solucionado e alcançará os resultados desejados com a cirurgia realizada.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional