10 erros ao escolher e cuidar da cinta modeladora

Como escolher e cuidar da cinta modeladora? Este post irá ajudá-la (o) com algumas dicas.

Vale lembrar que o uso e a qualidade da cinta modeladora, também conhecido de modelador pós-cirúrgico, pode influenciar diretamente o resultado da sua cirurgia.

Para lhe ajudar na escolha e no cuidado da cinta modeladora, elegi 10 erros que você não deve cometer.

Se liga nessas 10 dicas!!!

1. Fazer uso de cintas que já foram utilizadas por outras pessoas.
Embora essa prática seja frequente, não recomenda-se que produtos já utilizados sejam reutilizados.

O modelador se “molda” ao corpo do paciente de acordo com o tempo de uso e os ajustes realizados. Portanto, com o passar dos meses a cinta irá perder sua eficácia e qualidade. Investir em produtos de qualidade influenciará na redução do inchaço e na formação da fibrose.

2. Não adquirir produtos de qualidade.
O famosa “barato que saiu caro”!!! Investir um uma cirurgia e economizar na cinta modeladora não é uma escolha inteligente. Busque por um produto de qualidade para que a força compressiva desempenhe seus benefícios.

3. Não utilizar a cinta pelo pelo período recomendado pelo fisioterapeuta e cirurgião plástico.
O tempo de uso é determinado de acordo com a cirurgia e com o processo de cicatrização. A retirada precoce pode comprometer o resultado final e o uso prolongado pode gerar perda de força da musculatura abdominal e lombosacra. Respeite o tempo sugerido pelo fisioterapeuta e cirurgião plástico.

4. Não realizar os ajustes conforme o inchaço é eliminado.
Ajustar a cinta é fundamental para que ela desempenhe seu papel de comprimir toda extensão cirúrgica. Não ajustar pode resultar em prolongamento da recuperação, manutenção do inchaço e aumento da formação de fibrose.

5. Utilizar sabão em pó para fazer a lavagem do produto.
O uso de sabão em pó pode resultar em alergias. Os pacientes devem optar por sabão líquido e neutro.

6. e 7. Lavar em máquina de lavar roupas e Fazer uso de secadora para secá-las.
O uso da máquina de lavar e da secadora podem contribuir com redução da compressão, por isso deve ser evitado.

8. Após lavagem e secagem não colocar a cinta por 30 minutos no congelador.
Colocar a cinta por 30 minutos no congelador auxilias as fibras se recuperarem e dessa forma possam manter a compressão efetiva.

9. Utilizar a cinta sem o uso da placa de contenção.
Utilizar a cinta sem a placa abaixo pode resultar em garrotes, desconfortos, marcações de pele e concentração do edema na região infraabdominal. A escolha por produtos que mantenham a pele contida de uma forma uniforme deve ser sempre a primeira escolha.

10. Não escolher o modelo adequado para a sua cirurgia.
Os fabricantes disponibilizam uma variedade de modelos para contemplar todos os procedimentos. Adquirir produtos de acordo com os procedimentos que serão realizados é essencial para o sucesso do procedimento.

O fisioterapeuta pode ajudar nessa etapa do pré-operatório pois a compressão gerada pela cinta influenciará na redução do edema e na formação de fibrose.

Invista na sua cirurgia!
Consulte o fisioterapeuta!

Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Desmistificando o uso da cinta (modelador) no pós-operatório de Cirurgias Plásticas

O uso da cinta pós-cirúrgica, conhecida também por cinta modeladora, é fundamental e imprescindível no pós-operatório. Ela é responsável por evitar várias intercorrências e ainda permite que o resultado obtido com a cirurgia seja alcançado mais rápido.

A cinta tem como função aproximar o tecido lesionado, reduzindo o “espaço” deixado pela remoção da gordura. Dessa forma, auxilia na redução do edema (inchaço) e controla a formação da fibrose.

O uso da cinta pós-cirúrgica e das placas de contensão é indispensável durante o período de reabilitação. Deve ser ajustada sempre que ficar frouxa, garantindo assim a compressão necessária na região operada. Vale lembrar que conforme os ajustes serão feitos, a cinta irá perder qualidade de compressão. Quando essa perder a capacidade significativamente, deverá ser substituída por uma cinta nova.

Dessa forma, é possível obter os benefícios que esse método oferece minimizando as chances de intercorrências e complicações pós-cirúrgicas.

Ressalto aqui a importância do profissional que auxilia o processo de reabilitação do paciente. Isso porque a cinta deve ser justa o suficiente para gerar compressão, entretanto de forma controlada. Caso ocorra uma compressão excessiva, os tecidos que estão diretamente comprimidos serão marcados. Infelizmente, essas marcas podem ser definitivas. 

Por outro lado, a cinta larga não gera compressão e os benefícios como redução do edema e menor formação de fibrose não acontecem. Por isso, é fundamental o acompanhamento de um fisioterapeuta habilitado, treinado e capacitado durante todo esse processo.

Recomenda-se que cada paciente adquira a sua cinta, pois ela faz parte do processo para alcançar o sucesso desejado. Não orientamos que o paciente compre cintas já usadas por outros pacientes, devido aos motivos expostos de perda de capacidade das cintas que já foram utilizadas.

Diante de tudo que foi mencionado, a dica é “a cinta pós-cirúrgica é uma peça-chave do processo de reabilitação, não utilizar ou utiliza-la de forma inadequada ou ainda adquirir um produto de má qualidade, infelizmente pode trazer danos irreparáveis ao seu corpo.

Invista na sua cirurgia!

Invista no pós-operatório! 


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Você sabia? A cinta modeladora pode auxiliar ou atrapalhar o resultado final da cirurgia plástica?

A cinta modeladora/modelador é essencial no pós-operatório de Cirurgia Plástica.

Entre os benefícios podemos listar:

– Auxilia na redução do edema;

– Permite que o paciente fique mais seguro ao se movimentar;

– Reduz a formação de fibrose;

– Diminui a formação e coleção de líquido abaixo da pele (seroma);

– Auxilia o paciente a alcançar os resultados obtidos com o procedimento de lipoaspiração.

Entretanto, para cada cirurgia existe uma cinta modeladora mais indicada e os ajustes devem ser feitos sob orientação de profissional habilitado.

A cinta quando é mal indicada pode atrapalhar o resultado final da cirurgia pois a força compressiva que o modelador gera no corpo recém-operado pode causar marcas definitivas que infelizmente não há tratamento pós-operatório que melhore.

Para potencializar os efeitos do uso da cinta, o ideal é que cada paciente tenha uma cinta nova (que não tenha sido utilizada por outros pacientes).

Cintas/modeladores que já foram utilizados NÃO tem o mesmo efeito compressivo que um produto NOVO.

Adquirir um produto de qualidade faz parte do pós-operatório e pode colaborar com o resultado final da cirurgia.

Ao escolher um produto busque orientação de profissionais para verificar qual o modelo, o tecido e o tamanho ideal para você e para a sua cirurgia! Alguns detalhes podem fazer a diferença no pós-operatório!

Para saber mais sobre o uso de modelador leia os 05 motivos para usar “cinta modeladora” no pós-operatório de lipoaspiração.

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