Intercorrências e complicações em bichectomia: como resolver?

Intercorrências e complicações em bichectomia: como resolver?

Realizada há muitos anos, a bichectomia consiste na remoção da uma bola de gordura bucal, chamada bola de bichat. Intercorrências e complicações em bichectomia podem acontecer, entretanto, a fisioterapia pode ajudar na prevenção e no tratamento.

Muitos homens e mulheres tem recorrido a essa cirurgia para melhorar o contorno facial. 

Embora seja um procedimento rápido e tranquilo, do ponto de vista técnico, NÃO está isento de intercorrências e complicações.

Diante disso, é fundamental que os pacientes conheçam que existe tratamento fisioterapêutico especializado para esse tipo de cirurgia.

A fisioterapia pode prevenir e tratar intercorrências e complicações após bichectomia.

Frequentemente, os cirurgiões indicam a realização de drenagem linfática manual, entretando, com os avanços da fisioterapia já é sabido que o uso da drenagem linfática isolada não é o melhor tratamento a ser realizado no pós-operatório.

O tratamento fisioterapêutico evoluiu muito e atualmente é possível prevenir e tratar o inchaço (edema), favorecer a manutenção dos movimentos da boca  (amplitude de movimento da articulação temporomandibular – ATM), reduzir e tratar a presença dos roxos (equimoses) e ainda prevenir e tratar as fibroses e aderências cicatriciais.

VOCÊ sabe por que a fibrose acontece na bichectomia?

Com o objetivo de cicatrizar (fechar) o espaço gerado pela remoção da gordura, o organismo busca intensamente cicatrizar o mais rápido possível o local da lesão.

Durante esse processo, uma quantidade excessiva e desorganizada de tecido de cicatrização é “jogado” pelo organismo na área onde a bola de bichat foi removida.

De acordo com a intensidade do trauma gerado pelo cirurgião e a rapidez que o corpo buscará cicatrizar a região, a fibrose poderá aparecer.

Como a fibrose pode ser identificada?

Nas bichectomias, geralmente é possível palpar um caroço no local da cirurgia ou ainda sentir que o local está endurecido.

A presença da fibrose pode comprometer o resultado cirúrgico, gerar dor e a ainda contribuir com a limitação dos movimentos da boca.

Você sabe o que é o trismo?

O trismo, dificuldade de abrir a boca, pode surgir após a cirurgia.

A fisioterapia dispõe de técnicas intra-orais e extra-orais que propicia o relaxamento da musculatura facial e com isso a restauração dos movimentos da boca.

É importante enfatizar que o pós-operatório trata-se de um processo de recuperação/reabilitação e o fisioterapeuta é o profissional com formação para esse importante momento.

Conheça outra intercorrências e complicações!

Seroma (formação de bolsa de líquido), hematoma (presença de acúmulo de sangue), lesões nervosas (alteração de sensibilidade ou perda transitória de movimentos da face), lesão de ducto salivar, estão entre as complicações que raramente acontecem na bichectomia, mas não estão isentas de sobrevir.

Por isso, é essencial que o paciente seja assistido por um fisioterapeuta especializado pois caso algumas dessas intercorrências surjam,  identificá-las o mais breve possível pode ser determinante para o sucesso da cirurgia.

Fisioterapia pós-operatória

Outro ponto crucial que vale a pena relembrar é que no processo de pós-operatório o paciente estar ciente de que a fisioterapia aqui descrita não consiste na realização exclusivamente da drenagem linfática manual e sim a proposta de tratamento fisioterapêutico através da associação de várias técnicas que possibilitarão tratar o paciente de uma forma completa.

O tratamento fisioterapêutico  especializado em bichectomias é realizado, em média, entre 3-5 atendimentos.

Irá realizar bichectomia?

Consulte o fisioterapeuta especialista em fisioterapia dermatofuncional.

Invista na sua cirurgia!

Faça fisioterapia.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Tratamento especializado em pós-operatório, intraoperatório e tratamento de fibroses e aderências.