Toda lipoaspiração faz fibrose?

Fibrose pós-lipoaspiração sempre estará presente?

Eis aqui uma dúvida bastante frequente: toda lipoaspiração faz fibrose?

A lipoaspiração é o procedimento que objetiva remoção de acúmulos de gordura visando sempre uma melhora do contorno corporal.

A incisão utilizada nesse procedimento para inserção da cânula é pequena e pontual.

Já o processo de aspiração é intenso, gerando trauma no tecido adiposo. Em decorrência da intervenção, a região operada inicia o processo de cicatrização para que essas “lesões” sejam reparadas.

Para recuperação do tecido afetado, o organismo inicia um processo de reparo diretamente proporcional ao trauma gerado pelo movimento da cânula e pela quantidade de gordura aspirada.

Ou seja, quanto maior o volume de gordura removido, mais traumática a cirurgia é e consequentemente maior será a deposição de tecido cicatricial.

Caso a deposição de tecido cicatricial ocorra de forma uniforme e organizada, a fibrose não será instalada.

Entretanto, se houver uma deposição excessiva e desorganizada de tecido cicatricial, resultarão em uma região com presença de irregularidades, endurecimento de tecido e regiões da pele, aderências indesejadas, diminuição da mobilidade tecidual e comprometimento do resultado estético.

Com isso, não é verdade dizer que toda lipoaspiração ocasionará fibroses no paciente operado. Pode-se sim afirmar que toda lipoaspiração terá deposição de tecido cicatricial, entretanto essa deposição poderá ser de forma gradual, controlada, uniforme e organizada.

Percebe-se então que é imprescindível o trabalho conjunto do cirurgião e o fisioterapeuta.

Afinal, essa união pode determinar o comportamento desse tecido que está buscando se recuperar.

Fez lipoaspiração e tem sentido desconfortos, limitações, com o sem comprometimento estético?

Consulte o fisioterapeuta Dermatofuncional que desenvolva um tratamento especializado em pós-operatório.

Invista na sua cirurgia!
Faça fisioterapia.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Estou com fibrose! Por onde devo começar?

VOCÊ pode estar com fibrose e não sabe!

Estou com fibrose! A realidade tem sido essa, muitos pacientes apresentam um quadro de fibrose porém não sabem identificar.

A fibrose é facilmente percebida quando ela compromete o resultado estético da cirurgia ou ainda quando há  presença de nodulações, cordões, áreas endurecidas e sensação de que a área operada está “presa”.

Por outro lado, os pacientes que não conseguem detectar a presença da fibrose relatam desconforto, dificuldade ou dor ao se movimentar, se sentem “amarradas”” e o mais importante, mesmo estando em tratamento pós-operatório não observam melhora do quando mencionado acima.

Se VOCÊ se identificou com alguns dos sintomas supracitados, é hora de buscar por tratamento especializado em fibrose para recuperar a qualidade de vida e otimizar o resultado estético da sua cirurgia.

A fibrose tem tratamento!

Com tratamento fisioterapêutico especializado o quadro fibrótico pode ser solucionado. 

A fisioterapia dispõe de uma série de recursos que podem ser  associados, ou seja, tratamentos baseados somente em uma técnica isolada, podem não apresentar resultados satisfatórios.

Drenagem linfática manual pós-cirúrgica, frequentemente utilizada de forma isolada no pós-operatório de cirurgias plásticas, não apresentam resultados duradouros e infelizmente não trata a fibrose.

O melhor tratamento para fibrose tem sido os tratamentos que utilizam como base a terapia manual.

Com as mãos, através de estímulos específicos, conseguimos influenciar a reorganização da fibrose, favorecendo a devolução da mobilidade do tecido que estava preso, reduzindo as dores e as áreas endurecidas e com isso o resultado estético tão desejado pode ser enfim alcançado.

É importante lembrar que, o uso inadequado de aparelhos que estimulam a síntese de colágeno, podem resultar na manutenção da fibrose e em alguns casos (dependendo da dose utilizada) até contribuem para a piora do quadro.

Já realizou 10? 20? 30 atendimentos? Apresenta pouca ou nenhuma melhora?

Procure por um profissional especializado.

A especialidade da fisioterapia que contempla a atuação em pós-operatório de cirurgias plásticas é a fisioterapia dermatofuncional.

Consulte um fisioterapeuta especialista em fisioterapia dermatofuncional com experiência em pós-operatório. 

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Invista na sua cirurgia!

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Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Fibrose desaparece?

Como tratar fibrose? Fibrose tem tratamento? Fibrose desaparece??

Você já deve ter ouvido falar que a fibrose desaparece com tempo, mas afinal, isso é verdade?

O processo de cicatrização é a resposta desejada após a ocorrência de uma lesão, seja por cirurgia ou qualquer outro trauma. Quanto maior o comprometimento ou o trauma gerado na região afetada, maior a resposta cicatricial estimulada pelo organismo, potencializando a formação de tecidos de reparo de forma desorganizada.

Durante o período de reparo da lesão, ocorrerá vários processos divididos nas seguintes etapas: homeostasia, inflamatória, proliferativa e remodelamento.

O que são essas fases?

Na fase de homeostasia o organismo se concentra em interromper o sangramento. Esta etapa é fundamental para que as próximas fases do processo cicatricial aconteçam.

Após cessar o sangramento, o que ocorre em aproximadamente 2 horas após a cirurgia/trauma, inicia-se a fase inflamatória. O corpo dará início a um intenso processo celular para cicatrizar a lesão. Em geral essa fase pode durar 4 dias aproximadamente. É caracterizada pelo edema (inchaço), presença de dor, equimoses (áreas roxas) e calor (áreas operadas com aumento de temperatura). É importante enfatizar que quanto maior for a resposta inflamatória maior será a próxima fase, conhecida por proliferativa.

A fase proliferativa atinge o seu pico entre 12 ao 15 dia. Entretanto, havendo estímulo ela pode se estender por meses. É nesse período que a fibrose é instalada. Uma vez que se deseja prevenir o surgimento de regiões com tecidos desorganizados, é fundamental o controle da fase inflamatória.

Por outro lado, se todo processo de cicatrização for conduzido por um profissional qualificado para tal, a proliferação tecidual acontece de forma adequada e gradual. A fibrose gerada será controlada, sem comprometer a estética e a funcionalidade.

Na sequência os tecidos irão se reordenar, atingindo a última fase do processo de cicatrização, conhecida como remodelação. Nesse período o tecido cicatricial progride com a recuperação da região traumatizada.

Estou com 6 meses de pós-operatório, minhas fibroses irão desaparecer?

Alguns profissionais acreditam que com aproximadamente 6 meses a fibrose irá melhorar ou até mesmo desaparecer. Infelizmente não é verdade. Se este tecido estiver muito desorganizado, preso, repuxando, com o passar dos meses ele não apresentará melhora. Uma vez constituída e instaurada, a fibrose não sofrerá alteração, ou seja, a fibrose não desaparece.

O tratamento adequado proporciona uma reorganização na região que apresenta fibrose, corrigindo o resultado estético e funcional da área afetada. Histologicamente (dentro do tecido) ele continuará a ter características fibróticas embora o paciente não apresente comprometimento estético.

O que devo fazer para não minha cirurgia comprometida?

É fundamental investir em um tratamento fisioterapêutico especializado, sendo a melhor alternativa para se alcançar resultados estéticos e funcionais.

Quanto mais precoce a fibrose for tratada, melhor será o resultado final da cirurgia e o paciente será exposto a menor sofrimento.

 

Invista na sua cirurgia!

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Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Crefito 8 – 135395/F

Tratamento especializado em pós-operatório e tratamento de fibroses e aderências cicatriciais.

Estou com fibrose! Por onde devo começar?

Calma! Fibrose tem tratamento. Vem comigo que eu irei lhe orientar.

O primeiro passo após o paciente ou cirurgião detectar a fibrose é buscar por um tratamento especializado, sendo esse tratamento inevitavelmente personalizado. Tratar fibrose não é realizar sessões diárias, acrescido de uma variedade de equipamentos ou realizar automassagem. Também é importante lembrar que drenagem linfática não trata fibrose.

A fibrose é uma resposta fisiológica do processo de cicatrização e é caracterizada pelo excesso de tecido de cicatricial, principalmente colágeno.

Devido a presença do trauma cirúrgico, a cicatrização é exacerbada e desorganizada e sim, precisa ser tratada.

O tratamento ideal para essa intercorrência deve contemplar a reorganização e a redução do excesso desse tecido. Dessa forma, os resultados normalmente já aparecem a partir do primeiro atendimento.

Para isso, a fisioterapia dispõe de técnicas que possibilitam controlar, reorganizar e reduzir o excesso de tecido cicatricial formado. Isso é possível através da associação de técnicas fisioterapêuticas e recursos como bandagens, placas, cintas compressivas e espumas.

É importante frisar que para elaboração de um bom tratamento é fundamental uma avaliação criteriosa desse paciente. Entender o que já foi realizado bem como identificar e diagnosticar as limitações funcionais e estéticas que a fibrose tem gerado será peça chave do tratamento fisioterapêutico.

Investir em um tratamento especializado, sem dúvida, possibilitará a resolução de forma mais rápida e efetiva.

Não se desespere! Fibrose tem tratamento! O tratamento adequado favorecerá a resolução do quadro fibrótico.

 

Invista no seu pós-operatório!

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Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

CREFITO 8 – 135395/F

06 erros comuns ao tratar fibrose pós lipoaspiração

Está com fibrose? já realizou inúmeros atendimentos? Como tratar?

Muita calma! Fibrose tem tratamento.

Tratamento de fibrose é possível, entretanto, é fundamental nesse momento identificar os possíveis erros que estão sendo cometidos e buscar tratamento especializado. Para isso, elabore 6 erros comuns ao tratar fibrose pós lipoaspiração.

1 – Realizar apenas drenagem linfática manual

A drenagem linfática é a técnica mais conhecida e utilizada no pós-operatório. No entanto, isso não significa que a mesma seja opção terapêutica. Tratamentos baseados apenas em drenagem linfática manual são ineficazes pois somente o inchaço estará sendo tratado e alterações como fibroses e aderências que podem comprometer o resultado final da cirurgia são ignorados.

2 – Realizar atendimentos diários

O tratamento fisioterapêutico pode ser conduzido com 1 ou 2 atendimentos por semana. Dependerá muito das técnicas que serão associadas. A fisioterapia especializada preconiza qualidade e não quantidade.

3- Associar o uso de equipamentos que estimulam colágeno

Fibrose é sem dúvida a maior causa de insatisfação e comprometimento do resultado cirúrgico. Vale lembrar que é resultado do excesso na deposição do colágeno. Utilizar equipamentos que geram síntese (estímulo de colágeno) só potencializará a formação da fibrose ou até mesmo favorecerá que o pós-operatório seja “arrastado” por 20-30-40 atendimentos, onde na maioria das vezes persistindo as fibroses.

4- Realizar técnicas de massagens vigorosas durante o tratamento de fibrose

Já foi o tempo que tratar fibrose precisava de força. Com os estudos mais recentes já sabemos que tratar fibrose exige técnica e sensibilidade do profissional. Fuja de tratamentos e profissionais que querem “tirar” a fibrose na força.

5Acreditar que quanto maior o número de atendimentos melhor será o tratamento de fibrose

Qualidade não significa quantidade. Tratamentos de qualidade e específico pode ser desenvolvido em poucos atendimentos. Para obtermos o resultado esperado, com a total satisfação do paciente, é necessário um plano de atendimento entre 5 e 8 sessões.

6 Realizar protocolos de tratamentos pré-estabelecidos

Cada atendimento deve atender às necessidades do procedimento realizado. Assim como a cada paciente é realizado um procedimento personalizado com a fisioterapia não deve ser diferente. Fuja de vendas de técnicas e equipamentos. Realize reabilitação fisioterapêutica pois felizmente a reabilitação envolve muito mais do que uma técnica e sim uma associação de recursos para alcançar a completa recuperação e o resultado cirúrgico.

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Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Rua Nunes Machado, 472, sala 801.

Centro – Curitiba/PR.

Cel: (41) 9 9999-8278.

Fibrose? Nem tudo que parece é!

Tenho fibrose? Fibrose tem tratamento?

Tenho recebido com muita frequência no consultório pacientes em busca de tratamento para fibrose após procedimento de lipoaspiração.

Os paciente recorrem à fisioterapia manual para tratar a “fibrose” pois compromete o resultado da cirurgia e relatam que o aspecto da região submetida à cirurgia plástica resultou em frustração/decepção com o procedimento cirúrgico. Também mencionam o descrédito com os tratamentos pós-operatórios realizados sem sucesso.

Tem sido comum, após a avaliação constatar que, embora esse paciente venha de sucessivos tratamentos, o tecido (região operada) não apresenta diminuição da mobilidade tecidual, não há limitação dos movimentos da área operada e das regiões adjacentes. Entretanto, é visível um aspecto de irregularidades que pode ser comumente confundidas com fibrose.

Vale lembrar que a lipoaspiração é uma cirurgia realizada com objetivo de remover parte do tecido adiposo para melhorar o contorno corporal e possibilitar um corpo mais harmônico pela remoção da gordura localizada presente.

Já é sabido que o trauma gerado pela cânula resulta em uma resposta fisiológica de cicatrização chamada de fibrose. Por outro lado, a sensibilidade, habilidade e técnica utilizada pelo cirurgião podem ser determinantes para que a remoção da gordura seja feita de forma uniforme.

Ao receber pacientes com a queixa mencionada, cada caso deve ser avaliado de forma individualizada, sempre levando em consideração a condição do paciente antes da cirurgia. Cirurgias realizadas anteriormente e tratamentos pós-operatório malsucedidos podem contribuir com a realidade atual do paciente.

Identificar se há ou não presença da fibrose é essencial para o sucesso do tratamento, por isso a avaliação fisioterapêutica é de suma importância. Só é possível desenvolver um bom tratamento com a realização de uma completa avaliação.

O compromisso da fisioterapia no tratamento de intercorrências e complicações pós-operatórias é oferecer possibilidades de solucionar ou minimizar o problema instalado. Porém, nos casos onde há alteração estética (irregularidades) e não há limitação da mobilidade tecidual no plano superficial e profundo, bem como a redução da mobilidade muscular e articular não estejam presente, o tratamento fisioterapêutico apresenta resultados limitados na melhora do aspecto estético da região.

A Fisioterapia Dermatofuncional pode através de recursos não invasivos melhorar o aspecto estético, tratando a irregularidade gordurosa e a flacidez! Entretanto, há situações em que os tratamentos estéticos para melhorar a regularidade do tecido subcutâneo também não atingem a expectativa do paciente.

Por isso é imprescindível a avaliação fisioterapêutica, bem como a avaliação médica.

Há casos, em que o cirurgião opta por realizar um “retoque” da região operada para uniformizar as irregularidades presentes no tecido de subcutâneo e consequentemente buscar um maior grau de regularidade. É fundamental salientar que em casos de uma nova intervenção a reabilitação fisioterapêutica é indispensável.

O diálogo entre paciente, médico e o fisioterapeuta é fundamental e de forma conjunta alinhar as expectativas do paciente com o que realmente pode ser alcançado, seja optando pelo tratamento conservador ou cirúrgico, sempre com muita responsabilidade e ética com o que está sendo proposto.

Consulte um fisioterapeuta!
Conheça sobre a atuação fisioterapêutica no pós-operatório imediato e tardio.
Fibrose tem tratamento! Faça Fisioterapia!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

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Tenho fibrose! Realizar uma nova cirurgia pode solucioná-las?

Uma nova cirurgia trata fibrose?

A fibrose pós-lipoaspiração, é sem dúvida, uma das maiores causas de insatisfação com a cirurgia. Mas afinal, uma nova cirurgia trata fibrose?

Após muitos tratamentos malsucedidos e a manutenção da fibrose na região operada, motiva o paciente a recorrer à um novo procedimento cirúrgico, com a finalidade de solucionar as fibroses presentes.

Por isso, é fundamental esclarecer o mecanismo de formação da fibrose e informar que, a fisioterapia pós-operatória tem evoluído muito nos últimos anos e já existe a possibilidade de tratar a fibrose de forma efetiva, com um número de atendimentos reduzidos e sem a necessidade do paciente ser submetido novamente à uma nova cirurgia.

Os estudos mostram que quando há um trauma/dano tecidual, a formação de um novo tecido surgirá para que a região agredida tenha suas funções restabelecidas. A formação desse novo tecido é proporcional ao trauma gerado, ou seja, quando maior a retirada de gordura e a intensidade do trauma gerado pela cânula, podem contribuir para que esse tecido seja depositado no local de forma desorganizada e excessiva, consequentemente gerando um comprometimento estético da região operada.

Diante desse cenário, os pacientes iniciam uma incansável busca para resolução das fibroses. Muitos pacientes, passam meses ou até mesmo anos recorrendo a tratamentos sem sucesso. Por conta disso, um novo procedimento se torna uma alternativa na busca para solucionar as fibroses.

Entretanto, as fibroses podem ser solucionadas apenas com o desenvolvimento de um tratamento específico. A fisioterapia manual, tem sido considerada padrão ouro de tratamento para fibrose. Com o tratamento fisioterapêutico manual é possível tratar fibroses recentes e tardias com muito sucesso.

Se faz necessário frisar que, realizar um novo procedimento em uma região com excesso de tecido cicatricial e com redução da mobilidade tecidual (fibrose), há grandes chances desse tecido embora o médico consiga “romper” os pontos de fibroses e aderências, após essa nova lesão um novo processo de cicatrização será desencadeado e uma nova fibrose será instalada.

Por conta disso, a atuação do fisioterapeuta é imprescindível tanto em uma primeira cirurgia (buscando minimizar essa intercorrência), quanto após a realização de uma nova cirurgia.

É importante que o cirurgião e o fisioterapeuta discutam juntos os benefícios de um novo procedimento cirúrgico e dessa forma oferecer ao paciente a melhor alternativa para resolução das fibroses.

Invista no pós-operatório!

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Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

Pós-operatório deve ser sinônimo de drenagem linfática e ultrassom?

Drenagem Linfática X Ultrassom: é o melhor tratamento pós-operatório?

Por muitos anos, realizar pós-operatório de Cirurgia Plástica era sinônimo de contratar, no mínimo, 10 sessões de drenagem linfática manual (DLM) e algumas sessões de ultrassom (US).

Embora, muitos médicos ainda indiquem realizar DLM e utilizar  US, a realidade é que a atuação fisioterapêutica no pós-operatório tem evoluído muito e novas abordagens surgiram para otimizar a recuperação e favorecer os resultados das cirurgias plásticas.

Conduzir o processo de cicatrização, prevenir intercorrências,  favorecer a manutenção da mobilidade e contribuir para o sucesso da cirurgia, devem ser os principais objetivos da atuação fisioterapêutica.

A drenagem linfática é uma técnica manual, conceituada e muito bem descrita, apresenta excelentes resultados na redução do edema (inchaço), porém apresenta resultados limitados quando se trata de pós-operatório de cirurgia plástica, principalmente nas lipoaspirações de grande volume.

Já o uso do ultrassom terapêutico é indicado para acelerar a cicatrização bem como para tratar as fibroses. Por outro lado, já se sabe que após a lipoaspiração o trauma gerado é tão intenso que a cicatrização precisa ser “freada” e não acelerada.

Estimular esse processo pode contribuir com o aumento de síntese de colágeno e consequentemente aumento da fibrose.

Embora a drenagem linfática e o ultrassom sejam indicados por muitos profissionais (médicos e fisioterapeutas), o uso desses recursos de forma isolada pode contribuir para que o resultado da cirurgia plástica seja alcançado mais lentamente, arrastando o pós-operatório por meses e obrigando o paciente a realizar vários “pacotes” de tratamento.

A cirurgia plástica, seja ela lipoaspiração, prótese de mama, abdominoplastia, ritidoplastia, entre outras cirurgias, resultam em uma lesão/dano tecidual, resposta fisiológica ao procedimento realizado.

Algumas cirurgias geram maior trauma que outras, mas é fato que a lesão tecidual estará presente e inevitavelmente o edema (inchaço), as equimoses (roxos) e um intenso processo de cicatrização para “reparar” os danos causados pelo bisturi ou pela cânula contribuirá com a presença da fibrose.

A fisioterapia pós-operatória (de verdade) desenvolvida na sua essência, deve abranger a manutenção e restauração de todas as estruturas envolvidas no procedimento cirúrgico e nas estruturas adjacentes.

Ao utilizar apenas a drenagem linfática e o ultrassom no pós-operatório, o fisioterapeuta estará deixando de oferecer uma reabilitação completa que contemple a estética e a funcionalidade.

O tratamento fisioterapêutico baseado em terapia manual é uma excelente opção aos pacientes e cirurgiões que desejam alcançar o resultado estético sem perder a funcionalidade, resultados rápidos e efetivos.

Dentro dessa proposta de tratamento, é importante a associação de técnicas e recursos que possibilite ao profissional fisioterapeuta desenvolver um novo conceito de tratamento no pós-operatório.

Liberação Tecidual Funcional (LTF)

Umas das técnicas mais conceituadas para atuação fisioterapêutica em Cirurgias Plásticas é Liberação Tecidual Funcional (LTF).

A liberação tecidual funcional (LTF) é uma técnica de terapia manual, desenvolvida a partir de conceitos embasados por pesquisas científicas na área de tensão mecânica x reparo tecidual. É uma adaptação de técnicas existentes, porém, respeita parâmetros específicos para que tenha efetividade em tecidos cicatriciais.

Tem por objetivo principal reorganizar as estruturas dos tecidos, devolvendo funcionalidade e flexibilidade, favorecendo o metabolismo normal (Fonte: www.marianealtomare.com.br)

Dizer que o pós-operatório é sinônimo de realizar somente drenagem linfática e ultrassom é um MITO que deve ser desmistificado. Com a fisioterapia manual o sucesso do tratamento pode ser alcançado em poucos atendimentos, buscando sempre qualidade e não quantidade.

Invista na sua cirurgia, invista no pós-operatório!


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

A presença de fibrose dificulta a resolução do inchaço pós cirurgia.

 A fibrose pode comprometer o resolução do inchaço no pós-operatório.

A fibrose é resultado do processo de cicatrização, ou seja, uma resposta fisiológica para reparar os danos causados pela cânula em cirurgias de lipoaspiração ou pelo fleboextrator em cirurgias para tratamento de varizes.

Após o procedimento cirúrgico é normal que haja presença de edema. Tem sido uma preocupação frequente dos cirurgiões indicarem a realização de drenagem linfática para minimizar o inchaço e aliviar a dor no pós-operatório.

Drenagem linfática manual

Os benefícios da drenagem linfática na redução do edema (inchaço) são incontestáveis, porém, quando se trata de uma cirurgia extensa como é o caso das lipoaspirações ou abdominoplastias por exemplo, o sistema linfático na região operada fica comprometido.

O processo de linfoangiogênese, ou seja, formação dos novos vasos linfáticos, pode durar algumas semanas, resultando em um funcionamento inadequado do sistema pelo comprometido da região e consequentemente contribuir com o aumento do inchaço.

Frequentemente o paciente relata melhoras dos sintomas (dor e inchaço) após a realização de drenagem linfática, entretanto, algumas horas após o procedimento o inchaço volta a incomodar.

É comum recebermos no consultório pacientes que se queixam que embora tenham realizado um altíssimo número de sessões de drenagem linfática manual  ainda apresentam fibrose e edema.

Fibrose e edema: como solucionar?

Na presença de fibrose, a drenagem apresenta resultados mais limitados ainda, tanto para redução do inchaço como para resolução da fibrose.

Isso ocorre devido a presença da fibrose gerar comprometimento da linfoangiogênese, ou seja, comprometer a formação dos novos vasos linfáticos que auxiliarão na melhora do edema. Esse processo é uma das principais causas do edema não ser solucionado.

É importante ressaltar que, a presença da fibrose gera alteração da funcionalidade local e das estruturas adjacentes, resultado em limitação da mobilidade tecidual, dor, comprometimento estético e edema persistente.

A resolução do edema só é possível quando há restauração e reorganização dos tecidos lesionados, consequentemente o tratamento pós-operatório deve auxiliar o processo de cicatrização para que todas as etapas do reparo tecidual sejam cumpridas no seu devido tempo.

Dessa forma, a cicatrização acontecerá organizada e a formação da fibrose será menos intensa, não resultando em comprometimento funcional e estético.

Para isso, a fisioterapia tem se apresentado como um grande aliado para alcançar o resultado estético o mais precoce possível.

Sendo assim, para que o pós-operatório seja bem conduzido e alcance o sucesso após a cirurgia, é fundamental a realização do tratamento fisioterapêutico afim de favorecer a reabilitação/recuperação.

Através de técnicas e recursos exclusivos como a liberação tecidual funcional (LTF), cinesioterapia e outras técnicas de Fisioterapia Manual, é possível a reorganização da fibrose que consequentemente favorecerá o reestabelecimento do sistema linfático e possibilitando uma atuação resolutiva no edema (inchaço).

Vale lembrar que o tratamento desenvolvido com os princípios preconizados pela LTF e pela Fisioterapia Manual são realizados em poucos atendimentos.

Dessa forma, a FISIOTERAPIA pode ser o grande diferencial no sucesso de uma cirurgia, seja ela plástica ou vascular.

*****Atenção!*****

Se você tem um inchaço que não está melhorando, procure um fisioterapeuta que utilize os tratamentos mencionados neste post, sem dúvida, você terá o seu caso solucionado e alcançará os resultados desejados com a cirurgia realizada.


Dra. Marcieli Martins

Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

 

Fibrose pós-lipo: é possível evitá-la?

A fibrose pós-lipo é uma das intercorrências mais temidas no pós-operatório e sem dúvida, a maior causa de insatisfação com o procedimento realizado.

A fibrose é resultado da “agressão” gerado pela cânula, ou seja, é uma resposta fisiológica que ocorre para cicatrizar a região submetida à cirurgia.

Na lipoaspiração, o trauma é muito intenso e o processo de cicatrização é proporcional, ou seja, quanto maior o trauma, maior será a formação de tecido de cicatrização podemos resultar em excesso de tecido cicatricial caracterizado como fibrose.

Por se tratar de um processo de cicatrização, a deposição do tecido cicatricial precisa acontecer para reparar a lesão deixada pela cânula.

Entretanto, com avanço da atuação do fisioterapeuta no pós-operatório de cirurgia plástica, é possível conduzir o processo de cicatrização para que a cicatrização aconteça sem excessos e de forma organizada, não resultando em irregularidades, “nodulações” e áreas enrijecidas que podem causar dor, limitação dos movimentos e comprometer a tão sonhada lipoaspiração.

LTF® – Liberação Tecidual Funcional

O grande diferencial do fisioterapeuta que atua com terapia manual, mais especificamente com a técnica LTF ® (Liberação tecidual funcional), é permitir que o tecido cicatricial se instale respeitando as fases de cicatrização, e o mais importante, sem jamais estimulá-la. Para assim evitar o excesso de tecido de cicatrização (fibrose). Leia mais sobre LTF.

Utilização de aparelhos no pós-operatório

O uso de alguns recursos eletroterapêuticos (como ultra-som, radiofrequência, etc.) podem aumentar a síntese de colágeno e a resolução da fibrose demora acontecer e em muitos casos ela não acontece.

Evitar ou minimizar a formação de fibrose?

A atuação do fisioterapeuta pode ser iniciada ainda no centro cirúrgico (CC), com o objetivo de controlar o mais precoce possível a região operada.

Quando o tratamento não é iniciado em CC, o ideal é que em no máximo 48 horas o tratamento fisioterapêutico seja iniciado.

Com 48 horas ainda é possível reduzir a fase inflamatória, ou seja, com a fase inflamatória acontecendo de forma menos intensa a fase proliferativa (fase da formação da fibrose propriamente dita) acontecerá de forma mais branda e a reorganização do tecido de cicatrização acontecerá mais facilmente.

A fase proliferativa acontece, em média, entre o 7º e o 15º dia. Tratamentos iniciados após este período, terão uma resolução mais demorada, por outro lado, se o tratamento for feito de forma adequada a fibrose será reorganizada e não comprometerá a cirurgia.

Conduzir o processo de cicatrização, significa evitar o excesso mas o tecido cicatricial precisar estar presente para que a evolução do pós-operatório aconteça e o paciente retorne a sua vida normal.

Fibrose pós-lipo: é possível evitá-las?

Não…não é possível evitar “fibrose fisiológica” (cicatrização da região operada), o que é possível de ser evitado são as fibroses em excesso, desorganizadas e irregulares.

Por outro lado, é totalmente plausível através de tratamentos adequados permitir que o tecido de cicatrização seja depositado apenas para cumprir seu importante papel na cicatrização dos tecidos lesionados. Dessa forma, a “fibrose” acontecerá de forma controlada, menos intensa e mais organizada.

Com o tratamento adequando, o fisioterapeuta consegue minimizar/controlar a formação de tecido de cicatrização (fibrose) em causar prejuízos para o resultado final da Lipoaspiração.

Toda fibrose tem tratamento!

Procure um fisioterapeuta para realizar o tratamento pós-operatório.

É importante frisar que, tratamento pós-operatório NÃO é sinônimo de drenagem linfática manual ou drenagem linfática manual e ultra-som (em breve, este assunto será abordado por aqui).

A fisioterapia pode oferecer muito mais aos pacientes no pós-operatório de Lipoaspiração.

Valorize e invista no pós-operatório! Sua cirurgia merece esse cuidado!

Tem dúvidas? Deixe seu comentário abaixo. Terei o maior prazer em levar informação para que o seu pós-operatório seja um sucesso.


Dra. Marcieli Martins
Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional

06 Mitos sobre Drenagem Linfática Manual no Pós-operatório de Cirurgia Plástica

O pós-operatório x Sucesso da Cirurgia Plástica

Planejar a realização de uma cirurgia plástica envolvem várias etapas. Quando se fala em pós-operatório de Cirurgia Plástica a drenagem linfática pós-operatória é normalmente a técnica mais lembrada.

Para desmistificar essa ideia abaixo está listado 06 mitos sobre drenagem linfática no pós-operatório. Entender alguns conceitos será fundamental para que o paciente possa ser mais crítico ao escolher um profissional para realizar o tratamento pós-operatório de Cirurgia Plástica.

1. Drenagem linfática trata fibrose;
2. Drenagem linfática evita fibrose;
3. Drenagem linfática é imprescindível para o tratamento do pós-operatório;
4. Drenagem linfática deve ser feita todos os dias;
5. Drenagem linfática dói;
6. Drenagem linfática deve ser feita por no mínimo 10 atendimentos;

Muitos dos 06 mitos listados acima ainda são critérios que alguns Cirurgiões e Fisioterapeutas utilizam para recomendar a drenagem linfática no pós-operatório.

A drenagem linfática manual é uma técnica excelente para redução do edema (inchaço), entretanto, atendimentos pós-operatórios desenvolvidos apenas com Drenagem linfática são ineficientes pois, quando é realizado uma Cirurgia Plástica o edema é apenas uma das características que o paciente apresentará no pós-operatório.

Para potencializar os resultados e minimizar intercorrências como fibroses, deiscências, edema persistente, dor, restrição de movimentos articulares, etc, é necessário um tratamento de reabilitação pós-cirúrgica desenvolvido por um fisioterapeuta. Diante do exposto, com a terapia manual adaptada à atuação pós cirúrgica, todo processo de cicatrização pode ser conduzido para que o pós-operatório evolua com o menor índice de intercorrências e dessa forma, o resultado estético proposto pelo cirurgião seja atingido. Nesse conceito, todas as alterações presentes são tratadas, promovendo um pós-operatório menos doloroso e uma reabilitação mais efetiva.

LTF é um conceito de tratamento manual específico para fibroses e aderências que respeita os princípios da mecanobiologia e neurofisiologia dos tecidos cicatriciais. O conceito pode ser aplicado para prevenir fibroses (pós-operatório imediato) e para tratar fibroses (pós-operatório tardio). Atualmente é considerada pelos especialistas no assunto como o melhor tratamento para fibroses e aderências.

O pós-operatório conduzido pelo fisioterapeuta utilizando técnicas e conceitos manuais é mais rápido e efetivo. Em média 08 atendimentos o paciente está reabilitado e pronto para retornar às suas atividades. A frequência dos atendimentos é determinada pelas condições clínicas que o paciente se encontra. Em condições habituais, o paciente é atendido no máximo 02 vezes durante primeira semana de pós-operatório. Nas semanas subsequentes o número de atendimentos é reduzido e o intervalo entre os atendimentos é aumentado conforme a evolução de cada paciente.
Os profissionais que atuam com o conceito defendido pela técnica de Liberação tecidual funcional contraindicam o uso de equipamentos de eletroterapia como Ultra-som, Radiofrequência, Carboxiterapia, entre outros no pós-operatório imediato e tardio.

O sucesso da cirurgia plástica depende de um pós-operatório bem desenvolvido.